sexta-feira, fevereiro 6

Saúde Infantil – guia para pais e educadores

Em casa ou na escola, tudo pode acontecer a uma criança: quedas, gripes, indisposições, alergias, alterações no sono, intoxicações alimentares, acidentes fatais ou apenas birras.
No Sociedade Civil de hoje vamos elaborar uma lista de conselhos práticos para pais e professores de forma a poderem lidar o melhor possível com os imprevistos, numa emissao onde ainda discutiremos a "saúde dos afetos".
As respostas serão dadas, como sempre, pelos especialistas mais indicados de cada área.

Convidados:
Paulo Oom, Médico Pediatra
Sandra Nascimento, Presidente da Associação para a Promoção da Segurança Infantil
Vasco Pedro, Pai de 4 crianças e Gestor de Agência de Comunicação e marketing
Ana Paula Reis, Psicóloga

14 comentários:

Unknown disse...

Olá Boa tarde

Eu pergunto:
E o "xixi na cama", é normal, deve-se voltar ás fraldas? O que fazer?

Anónimo disse...

Eu penso que não devemos reduzir o bem-estar das crianças à Escola, com mais Escola. Quando ouvi há pouco que há pais a "pedirem" para a Escola estar aberta 24 horas/dias, fiquei completamente aterrorizada, porque todos sabemos que há pessoas que se demitem completamente do papel e das responsabilidades que têm e estas pessoas se tivessem a Escola aberta 24 horas/dia as crianças passariam lá as 24 horas ou quase isso.
Por um lado, não nos podemos esquecer dos papéis da Escola - que remetem para a educação formal, com reflexos, obviamente, na formação pessoal, mas esta depende da educação informal e não-formal, cujo papel dos pais e da família são fundamentais. Por outro lado, penso que cada adulto deve ter consciência da sua implicação e responsabilidade na educação do "outro". Não nos demitamos dos nossos papéis e responsabilidades enquanto adultos, enquanto cidadãos, enquanto partes integrantes de uma comunidade.

Acima de tudo, as pessoas têm de manter um equilíbrio saudável entre as emoções e os afectos e que o dia-a-dia dos adultos/pais seja um bom exemplo para qualquer criança e, sobretudo, para os filhos.

Cada criança de "hoje" será um adulto de "amanhã", pelo que é fundamental formar bem as crianças, para um bem-estar comum, a curto e a longo prazo. Um bem-estar para a vida e não para o momento.

Os meus cumprimentos, Rosa Branca.

Sónia Meira disse...

Olá eu tenho 33 anos e um filhote de 6 anos, que como qq criança tem energia de sobra!
Nos fins-de-semana, arranjo sempre tempo para ele, normalmente dou-lhe opção de escolha, entre irmos á piscina municipal,fazer puzzles, trabalhos com material reciclado ou até brincar aos professores.
Quando está bom tempo vamos passear ou andar de bicicleta, agora que ele já se mostra interessado iniciámo-nos nas visitas de museus, o ultimo que visitámos foi o Aquário Vasco da Gama, que ele adorou!
Creio que são algumas ideias que não são dispendiosas e que para o meu filho se tornam numa festa!
Cumprimentos,
Sónia Meira

Familia de Pinho Marques disse...

Bem, na verdade eu deixei de trabalhar p poder educar os meus filhos à minha maneira. Mas, agora q o mais velho fez 3 anos, chega a altura de ir p o infantário, pois eu já não consigo satisfazer todas as necessidades dele enquanto criança, mas deparo-me com uma total falta de regras, de profissionalismo, de educação e afins por parte das escolas! Desde de Setembro q ando a visitar os infantários da minha área de residencia e ainda n encontrei um em plenas condições! Ou estão em falta na segurança, ou estão em falta em termos de actividades pedagógicas, mas principalmente em quase todos em falta na alimentação, bem como em falta nas informações dadas aos pais...

Na verdade a única coisa q vejo são pais q só querem "despejar" os miudos! Quando vêm para casacom os pais, continuam sem receber atenção... É um DVD, uma montanha de brinquedos e estão arrumados!!

Como é que é possível! As crianças têm falta de atenção, e deixam cada vez mais cedo de serem crianças... Este tema é extremamente importante e deveria ser abordado mais vezes!

Sérgio Barbosa disse...

Olá Boa tarde.
Sou pai, de uma manina de 14 meses, cuja educação tem sido realizada pelos pais e parcialmente pela avó materna que, nos tempos que correm consideramos uma sorte poder dispôr dessa disponibilidade. No entanto me questiono pelo papel dos avós, que tudo permitem, e que "orgulhosamente" se definem: Pais são para educar, avós são para estragar. Como controlar essa desresponsabilização? Ponho a questão do real papel dos avós na caminhada educativa.
Obrigado

Sérgio Barbosa

Mulher disse...

Boa tarde,
Tenho duas filhas: 1 de 2 anos e outra de 5 anos.

O tema que se ouve sobre disbponibilizarmo-nos para os filhos é sempre o mesmo: estar disponível mais e mais.

Não nos podemos esquecer que além de pais somos pessoa individual, marido ou mulher e profissionais. Temos que acima de tudo equilibrar todas estas facetas e dar o melhor que sabemos.

Parece-me que agora nos exigem muito por todos estes lados e a sensação que fica é que não conseguimos fazer bem nenhuma!

Mais importante do que "muito tempo" é o tempo de qualidade.

Obrigada

Sónia Meira disse...

Boa tarde,
Tenho um filho de 6 anos, que até aos 4 anos ficou com as avós, hoje está na primeira classe.
Como mãe acredito que a escola é apenas o prolongamento da educação que é dada em casa.
Tenho 33 anos e há dois anos mudei de emprego porque percebi que o meu filho precisava muito de mim, não porque não estivesse a ser bem tratado, muito pelo contrário, mas porque ele com 4 anos ditava as regras com as avós!
Isso assustou-me, e tive de optar...Hoje, é um menino (embora pequenino) com noção de respeito pelos outros e sabe que enquanto está na escola tem de cumprir as regras e essencialmente no fim de cada dia de aulas preocupo-me em saber "ao pormenor" das suas aventuras diárias para o aconselhar e orientar nos seus comportamentos.
Como já referi, quanto a mim, a escola é apenas o prolongamento e o complemento do que se ensina em casa, e não podemos delegar nos outros o que depende de nós pais.
Sei que não sou uma mãe perfeita, mas tento acompanhar o meu filho da melhor forma.

Cumprimentos
Sónia Meira

Anónimo disse...

A distância entre os estilo de vida dos decisores políticos e o da média da populção é já por si um factor que constribui para a piorar a gestão do sistema escolar. Haverá poucos Deputados, presidentes de Câmara, Vereadores, Directores de Serviço, etc que tenham os filhos em escolas públicas. Os encarregados de gerir o sistema não o usam. Veja-se mais especificamente a situação da vigilância das escolas. As escolas públicas por norma não têm sequer um porteiro. Ainda mais em pormenor, o exemplo do Núcleo Escolar do Bom Sucesso, no Porto, que inclusive integra alunos autistas. Nesta escola, os porteiros são pago pela respectiva Associação de Pais que vai gerindo com grandes dificudades um donativo da Junta de Freguesia que cobre 45% do custo dos porteiros e os donativos dos pais que terão de financiar o resto. E os porteiros são necessários, não são nenhum luxo; servem por exemplo para impedir a fuga de um aluno autista, como já aconteceu; e isto é só um pormenor das funções essenciais que desempenham para garantir a tranquilidade de todo uma população escolar.

Céline Costa disse...

Boa tarde,

Acho essa questão dos pais serem actores e não espectadores nas escolas muito interessante. De facto, acho essencial os pais se preocuparem e não delegarem tudo nos professores. No entanto, é preciso existir receptividade por parte das escolas.
Com efeito, nem todas aceitam que os pais "ponham o nariz na escola" para fazer críticas construtivas e, por exemplo, indicar melhorias que possam permitir criar um ambiente mais seguro.

Arquitecturar disse...

ainda em relação as condições de segurança que os estabelecimentos escolares devem apresentar, nas diferenças entre o ensino privado e o público: é importante salientar que o regime juridico aplicável entre estes dois tipos de estabelecimentos nao é o mesmo, ou seja todas as edificações do estado gozam de um regime especial (regulamente juridico das edificações em vigor)

Mãe Sisa disse...

Boa tarde,
Como mãe de um menino especial (porque tem Paralisia Cerebral, epilepsia e uma doença pulmonar crónica que o torna mais incapacitante que a própria PC), a minha maior preocupação é, sem dúvida, a questão dos Afectos.
Coloco a sua estabilidade emocional acima de tudo e esta preocupação está presente em qualquer escolha que façamos.
Noto admiração por parte dos nossos interlocutores quando são confrontados com esta situação... Acho que a população, em geral, esquece-se da importância que os sentimentos têm...

Relativamente à APSI deixo uma sugestão: visitem unidades pediátricas hospitalares e deixem umas dicas!
Como o meu filho é internado com frequência (e sempre em unidades de cuidadosintensivos), já diversas vezes alertei os serviços hospitalares para algumas lacunas existentes e ainda "gozavam" comigo por eu ser "chatinha"... até ao dia de 1 criança ficar entalada na cama!

Bom trabalho!

Familia de Pinho Marques disse...

Inacreditavelmente acabei de receber a notícia de que o meu sobrinho de 8 anos, está no hospital, devido a uma queda que deu quando foi almoçar ao ATL do infantário que frequenta.

Sempre alertei a minha irmã para o facto daquele infantário não ter protecções... Mas por incrível que pareça, todos me acham meio "maluca" por ser "exigente"!

Anónimo disse...

ainda existe muito falta de acompanhamento ao pai nesta caso que foi obrigado a entregar a tutela do filho aos avos maternos e os mesmos fumentarem o afastamento de pai e fiho sem qq razao apenas por cisma sem se preocuparem com a saude emocional da criança, os tribunais dão a ordem. e depois a preversão dos avos é imenssa. e um pai fica sem apoio frustrado e o tribunal só daqui a meses 1 ano. que sociedade é esta

Martinha disse...

Olá

Tomei a decisão de sair do Porto e vir viver para o interior, pela simples razão de poder dar ao meu filho mais afectos familiares, mais espaço para brincar, correr, saltar, pular, jogar à bola com amigos improvisados na hora, mas que são seguros, porque são filhos de amigos nossos, que moram perto de nós... enfim, à partida não haverá tantos perigos como nas grandes cidades.
O viver claustrofóbico dos apartamentos nas grandes cidades, não é para mim... depois também há a questão do imenso trânsito...

Continuação de bons programas