Recomeçar a vida após uma separação

A separação de duas pessoas casadas, em união de facto, ou mesmo após um namoro prolongado, é sempre dolorosa. Mesmo quando é de comum acordo, recomeçar a vida sem o parceiro ou parceira pode ser um desafio. A mudança de casa, a divisão de bens, a partilha da guarda dos filhos, e até as relações com amigos em comum podem ser fatores de novas divergências e até discussões. Por isso é importante que o ex-casal consiga manter uma relação cordial, por forma a resolver tudo o que os une. Ter um forte apoio familiar e também dos amigos é fundamental para que esta etapa seja vivida de forma saudável. Falamos de tudo isto no Sociedade Civil de hoje.

Aumento da idade da reforma

2014 começou como o ano em que os portugueses em idade ativa passaram a poder reformar-se apenas aos 67 anos. A alteração do cálculo do fator de sustentabilidade foi o argumento do Governo para esta alteração. O aumento da esperança média de vida dos portugueses, que atualmente ultrapassa os 82 anos, faz com que tenha de ser ponderado o tempo de trabalho e o tempo em que os cidadãos beneficiam da reforma. A tendência de aumento deverá continuar, embora de forma progressiva a partir de 2016, devendo atingir os 67 anos, em 2029. Importa analisar de que forma este novo decreto-lei irá alterar a sociedade portuguesa, em particular o mercado de trabalho.

Doenças genéticas

Os genes são a informação química que herdamos dos nossos pais, e determinam a nossa constituição biológica. São os genes que definem se teremos os olhos castanhos como o pai, ou o cabelo encaracolado como a mãe. Mas além da nossa aparência, os genes definem ainda a resistência ou a predisposição a determinadas doenças. Estima-se que existam mais de 500 mil portugueses portadores de uma doença genética. Devido à sua raridade, gravidade e diversidade, as doenças genéticas constituem um importante problema de saúde pública. Durante a emissão de hoje vamos dar-lhe a conhecer quais as doenças genéticas mais comuns, como fazer o diagnóstico, e onde pode procurar mais informação sobre estas doenças.

Acolhimento de Imigrantes

Segundo dados oficiais, em 2012, viviam em Portugal mais de 417 mil imigrantes. Relatórios internacionais classificam o nosso país como o segundo melhor da União Europeia no que diz respeito a políticas de acolhimento a imigrantes. A atribuição de direitos e serviços, o apoio na reunificação familiar, e o acesso à nacionalidade são algumas das áreas onde Portugal tem sido destacado pelo trabalho realizado. Apesar dos resultados positivos o país continua a investir nas poliíticas de integração de imigrantes. No Sociedade Civil de hoje procuraremos mostrar-lhe o trabalho que tem vindo a ser realizado, que entidades são responsáveis por ele, mas também debater quais as lacunas ainda persistentes.

Preparar Portugal para uma população envelhecida

Portugal tem cerca de dois milhões de habitantes com mais de 65 anos, número que representa 19% da população do país. Esta é uma tendência que se irá manter. Um estudo da Universidade de Oxford prevê que no ano 2050 80% da população portuguesa será dependente e envelhecida. Já para 2100 o mesmo estudo indica que apenas 15% dos portugueses terá entre cinco e 14 anos. Todos estes factos fazem com que seja premente a importância de debater se o país está preparado para responder às necessidades de uma população mais envelhecida. Que apoios existem? Quais são necessários criar? Qual o impacto que isto terá na sociedade portuguesa?

Viver com dor

De acordo com a Associação Internacional para o Estudo da Dor, esta é uma experiência multidimensional desagradável e que envolve, além de uma componente sensorial, a componente emocional. Em Portugal, um estudo da Universidade do Porto revela que mais de 30% da população adulta sofre de dor crónica. As principais doenças causadoras de dor são a osteoartrose e outras doenças ortopédicas, e é mais frequente em mulheres em idades avançadas. Mas como se convive diariamente com a dor? Como pode afetar o dia-a-dia? Saiba tudo no Sociedade Civil.

Arrendamento a crescer em Portugal

Já passou quase um ano desde que a nova lei do arrendamento entrou em vigor. E o aumento da procura por casas para arrendar tem vindo aumentar. No entanto, isto não se deve em grande parte à legislação, mas antes à dificuldade de acesso ao crédito bancário das famílias. Especialistas na área defendem que as próximas gerações, em particular na próxima década, vão procurar sobretudo o arrendamento. Contudo, há ainda muito trabalho pela frente, como criar um equilíbrio entre a oferta e a procura, permitindo a diminuição de preços. Para o debate de hoje propomos perceber como se processou esta mudança nos hábitos de vida dos portugueses, quais as repercussões que tem e terá na economia nacional, e qual papel do setor da construção civil.

Plástico - como diminuir a sua utilização?

Por norma, a degradação de um saco de plástico no ambiente demora cerca de 100 anos. E em média, cada português utiliza 466 sacos de plástico por ano. Já se olharmos para a média europeia, são 198 sacos per capita, segundo estimativas da Comissão Europeia. Para contrariar esta utilização em massa o executivo europeu adotou no passado dia 4 de novembro uma proposta que obriga os Estados-Membros a reduzirem a utilização de sacos de plástico leves raramente reutilizados. Além disto o plástico está presente em muitas outras situações como em embalagens de alimentos já confeccionados. Que impacto tem isto no ambiente? Como podemos diminuir a sua utilização, e que outras opções existem? Não perca as respostas, no Sociedade Civil desta tarde.