quarta-feira, abril 26

Civismo Rodoviário


Discutir uma questão sensível da sociedade portuguesa do ponto de vista do civismo, não dos aspectos legais. Procurar falar deste assunto fugindo ao óbvio e procurando abordagens como a perspectiva que os media dão deste tema, a publicidade, e acima de tudo a importância de «saber estar ao volante». Olhar para as estatísticas que fizeram de Portugal um país moderno e relacioná-las com o aumento exponencial de quilómetros de estrada, de condutores... e de acidentes.

4 comentários:

Anónimo disse...

A cada dia que passa aumenta o número de condutores na estrada, o número de automóveis parados em filas intermináveis de trânsito, o número de homens e mulheres que se esquecem das primeiras regras de trânsito. É importante que a DGV mude a forma de leccionar o código e a condução para que não haja tantos condutores inexperientes – possíveis vítimas de acidente.

Anónimo disse...

Com tanta publicidade para evitar o álcool, o excesso de velocidade, o uso do telemóvel durante a condução, as manobras perigosas, continua a haver um gigantesco número de acidentes. Será que as campanhas de sensibilização não chegam ao público? Acho que chegam! O defeito é dos portugueses. Penso que as multas deviam ser maiores, e deviam de existir não uma operação Páscoa, nem uma operação Natal, mas sim uma diária – Operação Vida.

Anónimo disse...

Peço encarecidamente que este que foi o melhor e mais agradável programa jamais feito sobre o tema em questão, seja repetido EM HORÁRIO "NOBRE" na RTP1 (sem ofensa para a 2) de preferência substituindo uma telenovela, pois deixamos de promover a idiotice e passamos a divulgar a extraordinária categoria de como assuntos importantíssimos podem ser abordados em Televisão. Há anos que não ía para o ar um conjunto de intervenientes de tal qualidade e com opiniões tão fundamentadas, apoiados por uma moderadora tão culta e auto-segura que não se sente na necessidade de interromper os convidados (decididamente um exemplo a seguir em Televisão). Proponho que com caracter de urgência seja criado um programa na RTP1 só sobre este tema (em todas as suas vertentes),com a mesma moderadora (senão lá vamos estragar a agradabilidade do mesmo)e com a presença de convidados com tanta fluência e agradável presença como estes (talvez até com especialistas e juristas da área), e virado para o esclarecimento de reais situações do dia-a-dia que todos erram por pura ignorância. Bem Hajam.

Anónimo disse...

Conduzo há 45 anos. Todo este tempo na estrada, deu-me a oportunidade de ir observando o comportamento de quem comigo se cruza.
Sobressai que é mesmo verdade que enfermamos realmente de uma terrível falta de civismo rodoviário! Mas todos mesmo!!! A começar por quem deve dar o exemplo. Porque será que não evidenciamos todos, duma forma concreta e incisiva, todos os dias, todos os minutos da nossa vida, a vergonha que invade o nosso lado sensato, ao darmos conta da existencia de um "deputado voador" a quem nada acontece; do "motorista do ministro" que conduzia o carro do ministro a muitos, muitos á hora, com o ministro lá dentro a dar-lhe cobertura e a dizer ao agente da autoridade que realmente tinha de estar em Lisboa para uma reunião ás tantas horas; de nós próprios, convencidos de que a polícia não vai aparecer nequele mesmo momento, quando conduzimos e falamos ao telemóvel ao mesmo tempo, enquanto inconscientemente provocamos filas intermináveis e a ira de quem, de uma forma cívica, pretende utilizar o espaço onde estamos; Das escolas de condução que vão ensinar os alunos em hora de ponta para os locais de mais movimento, conduzindo a dez á hora, esquecendo que dentro das localidades, ao menos podemos conduzir a cinquenta, etc. etc. etc.
Mas se o "voador" anda a duzentos á hora, porque é que eu não posso andar á mesma velocidade, já que os meus problemas são mais urgentes que os do "voador"? Por que é que eu não posso andar a muitos e muitos á hora, quando as minhas reuniões são muito mais urgentes que as do ministro que dá cobertura ao seu motorista? Porque é que eu não posso conduzir e falar ao telemóvel ao mesmo tempo, se aquela "pindérica" que precisaria de quatro mãos para conseguir parar o carro nos duzentos metros livres á sua frente, o faz em plena hora de ponta e dentro da cidade onde todas as mãos são poucas para se conseguir saír ileso da multidão de "folhetas" que nos barram a passagem em todo o sítio?
Será porque só eu é que sou, ou só eu devo ser cívico?
Na minha opinião é uma questão de cultura e nós... somos o que sabemos...