quinta-feira, junho 29

De que é feita a auto-estima nacional?


A auto-estima nacional não se constrói só com o futebol. Em quase todos os sectores há casos de sucesso. Queremos saber como se chega ao sucesso em português, na vertente académica, empreendedora, cultural ou outra. Mas também que hábitos nos impedem de ir mais além.

6 comentários:

Anónimo disse...

Telegrafico. Ao longo séculos tivemos poucos bons dirigentes. Vivemos com dificuldades. Isso cria tristeza. Os últimos governos criaram expectativas do que resultou desilusão. Fazedores de opinião dirigem mal as "ideologias"; falam de futebol mas não de Saramago, cientistas, engenheiros,etc.Falam em futebol, expo, mundial futebol para autoestima. Só teremos auto-estima com desenvolvimento; quando soubermos fazer bem mercadorias e ciência e os outros por isso nos respeitarem.

Anónimo disse...

Está na moda copiar as soluções dos outros (Itália - Mira Amaral/Cavaco, Irlanda-Durão Barroso, Finlândia-Socrates). Ser bons no futebol e na expo divulga o país mas não o promove. Conheço Grécia e Egipto mas não quero comprar nada deles. Estamos isolados e ficamos deprimidos e desconfiantes. Mas virá o dia em que as coisas se vão alterar.Baptista Soares

Anónimo disse...

Vosso programa cai no mesmo. Justificar com o desporto. Há paises africanos (Quénia,etc)que ganham muitas medalhas no desporto mas deles só quero o artesanato. Falem de cientistas de craveira, etc. Falar deles é sempre pouco comparando com futebol e outras ninharias. Quando tivermos formação profissional e cultura seremos bons e teremos auto-estima. João Soares

Anónimo disse...

Antes de mais gostaria de referir que não sou uma nacionalista exacerbada mas amo o meu país e orgulho-me de todos aqueles que o dignificam nas diversas áreas...
No entanto, não posso deixar de dizer que é uma pena o 'orgulho nacional' acompanhar os mundiais e os europeus de futebol...
Sou professora de Filosofia e deparo-me todos os dias com uma indiferença relativamente ao 'estado da nação' assustadora, por parte das gerações do futuro... alguém há-de vir, tal D. Sebastião, salvar a pátria e poupar-nos do esforço de pensar e fazer alguma coisa.
Nasci depois do 25 de Abril mas penso que a revolução está por fazer ao nível das mentalidades: formação, inovação e empenho deveriam ser os motivos do nosso orgulho nacional, independentemente da área a que cada um pertence.

Elisa

Nuno Guronsan disse...

Sou uma pessoa optimista por natureza. São raras as vezes em que me deixo enredar em tristezas e amarguras relacionadas com o nosso país, e mesmo quando critico aquilo que vejo de mal, normalmente faço-o com um sorriso nos lábios. E não sou só eu, todos os dias entro em contacto com outras pessoas assim, que mesmo perante o actual panorama de desânimo que é viver em Portugal, enfrentam o dia-a-dia com um sorriso. Talvez seja esta a característica que mais admiro nos portugueses, pelo menos nos portugueses que eu conheço.

Anónimo disse...

Na area da música não é só o fado que é um motivo de orgulho nacional. Não nos podemos esquecer dos Moonspell que dentro do género musical que praticam são uma mais reconhecidas bandas na Europa e no Mundo.