É uma das armadilhas da vida quotidiana. A qualidade alimentar baixa e o sedentarismo aumenta, o absentismo por norma também. São os portugueses naturalmente preguiçosos? Qual a nossa produtividade?
2 comentários:
Anónimo
disse...
Antes de mais, parabéns pelo programa. Não acredito que o português seja naturalmente preguiçoso, mas vários factores podem contribuir para que tal aconteça, ou pelo menos pareça. A periferia de Portugal na UE também não ajuda muito. Estamos à margem dos países ricos e do seu desenvolvimento em muitas áreas, mas exigimos ter a qualidade de vida igual a estes, o que é incompatível com a nossa riqueza. Os portugueses no geral, não sabem gerir as suas economias, fazem investimentos que a médio prazo revelam-se inúteis ou quase impossíveis de concluir, endividando-se até aos cabelos. Esta insatisfação de não ver realizados projectos ou sonhos, a médio prazo traduz-se numa certa “preguiça” em voltar à luta após uma derrota. Mas as estatísticas referem que Portugal apresenta cargas horárias semanais idênticas, e em algumas áreas, superiores à média europeia. Quanto à qualidade alimentar, esta baixa em ambos os extremos: quando o sedentarismo é regra, e também quando o trabalho “aperta” e não há tempo para uma refeição mais cuidada.
Ouvi apenas a parte final do programa, pelo que o comentário fica sujeito a falta de conhecimento.
Desenvolvo o meu trabalho e estudo na área do Exercício. Depois de viver e analisar a situação portuguesa, confrontá-la com a realidade europeia e americanas podemos detectar e perceber qual o caminho que traça e para onde se desloca. Vejo dois grandes problemas base, que podem ser tratados a nivel legislativo e não são ainda devidamente valorizados. Primeiro - sabemos que o caminho do exercício (vulgo, mas erradamente chamado de actividade fisica) caminha para a união com a Medicina de caracter preventivo. Enquanto esta união não for efectiva, contiamos com a falta de conhecimento e credibilização da população em relação à actividade física regular. Não é apenas andar a pé e passear que diminuirá os indices de obesidade, de morte por doenças cardiovasculares, os diabéticos, etc. Segundo - a falta de uma entidade que regule os profissionais que trabalham na área do Exercício. Quando vamos a um ginásio, health-club ou outra instalação desportiva, não sabemos que tipo de profissional lidamos. São instrutores? monitores? formadores? professores? Sabem o que fazem?
Parabéns pelo programa na valorizãção da importancia da actividade física.
Espero que nos próximos anos estes problemas sejam resolvidos, promovendo o desenvolvimento sustentado deste sector, credibilizando-o e fazendo com que cada vez mais fazer Exercício faça parte da vida de todos.
2 comentários:
Antes de mais, parabéns pelo programa.
Não acredito que o português seja naturalmente preguiçoso, mas vários factores podem contribuir para que tal aconteça, ou pelo menos pareça. A periferia de Portugal na UE também não ajuda muito. Estamos à margem dos países ricos e do seu desenvolvimento em muitas áreas, mas exigimos ter a qualidade de vida igual a estes, o que é incompatível com a nossa riqueza. Os portugueses no geral, não sabem gerir as suas economias, fazem investimentos que a médio prazo revelam-se inúteis ou quase impossíveis de concluir, endividando-se até aos cabelos. Esta insatisfação de não ver realizados projectos ou sonhos, a médio prazo traduz-se numa certa “preguiça” em voltar à luta após uma derrota. Mas as estatísticas referem que Portugal apresenta cargas horárias semanais idênticas, e em algumas áreas, superiores à média europeia. Quanto à qualidade alimentar, esta baixa em ambos os extremos: quando o sedentarismo é regra, e também quando o trabalho “aperta” e não há tempo para uma refeição mais cuidada.
Ouvi apenas a parte final do programa, pelo que o comentário fica sujeito a falta de conhecimento.
Desenvolvo o meu trabalho e estudo na área do Exercício.
Depois de viver e analisar a situação portuguesa, confrontá-la com a realidade europeia e americanas podemos detectar e perceber qual o caminho que traça e para onde se desloca.
Vejo dois grandes problemas base, que podem ser tratados a nivel legislativo e não são ainda devidamente valorizados.
Primeiro - sabemos que o caminho do exercício (vulgo, mas erradamente chamado de actividade fisica) caminha para a união com a Medicina de caracter preventivo. Enquanto esta união não for efectiva, contiamos com a falta de conhecimento e credibilização da população em relação à actividade física regular. Não é apenas andar a pé e passear que diminuirá os indices de obesidade, de morte por doenças cardiovasculares, os diabéticos, etc.
Segundo - a falta de uma entidade que regule os profissionais que trabalham na área do Exercício.
Quando vamos a um ginásio, health-club ou outra instalação desportiva, não sabemos que tipo de profissional lidamos. São instrutores? monitores? formadores? professores? Sabem o que fazem?
Parabéns pelo programa na valorizãção da importancia da actividade física.
Espero que nos próximos anos estes problemas sejam resolvidos, promovendo o desenvolvimento sustentado deste sector, credibilizando-o e fazendo com que cada vez mais fazer Exercício faça parte da vida de todos.
André Silva
anndresilva@gmail.com
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