quinta-feira, setembro 28

A MODA DO FILHO ÚNICO


A tendência é, cada vez mais, para os casais terem apenas um filho. Seja porque consideram que a paternidade é um obstáculo à carreira, ou porque pretendem ter mais dinheiro para um úncio filho.

12 comentários:

Anónimo disse...

olá o meu nome é susana e sou filha unica, tenho uma filha (Neide) que também é filha única e vai continuar a ser, não pelas condições financeiras, que pesam muito hoje em dia , mas pelo facto de eu não me sentir á vontade para ter outro filho, isto porque fiquei muito traumatrizada no parto, e outra porque tenho várias crianças deficientes na familia, o que a mim me provoca muito medo, mas além disto tudo, gostaria de ter mais um filho ou filha, por isso, pensei adoptar uma criança, não por ser moda, mas por gostar de ter mais um filho e por achar que há tantas crianças abandonadas e que precisam do nosso apoio, e se nós podemos dar tudo a essas crianças porque não??
pensem nisso......

Anónimo disse...

As classes médias não têm mais filhos, porque sofrem mais em termos financeiros e de gestão de tempo

Francisca disse...

Hoje tive a sorte de acompanhar o vosso programa. É um tema que me interessa bastante e sobre o qual reflicto e discuto muito já que, com 4 filhos, já somos considerados família-multidão. ("tantos!")

Parabéns à mãe Alexandra!
Também eu estou encantada e quase a repensar na decisão (adiada) do quinto! :D

Continuação de bons programas!

Anónimo disse...

Apráz-me muito ouvir comentários realmente interessantes de pessoas experimentadas sobre assuntos como os de hoje e tão bem dirigidos como é o caso deste programa.

Mas durante o debate não deixei de ficar surpreendido, quando ouvi dizer que a questão monetária não é factor que inibe as familias de poderem ter um maior numero de filhos que o habitual ! Será que os filhos não terão de frequentar os infantários, será que o pacote de fraldas não custa dinheiro ! ? Ou será que todas a s familias terão familiares próximos que os poderão substituir !? Ou algum dos agregados poderá deixar de trabalhar para os poder acompanhar sem os entregar a quem de direito !? Isto de dizermos á boca cheia que não é uma questão monetaria é uma afirmação que a meu ver é muito subjectiva, visto que falamos num País em que o ordenado minimo é o que todos sabemos !

Luis Cardoso

Anónimo disse...

Ter mais do que um filho é um luxo para a maioria da população. Cada vez há menos tempo e dinheiro.

Anónimo disse...

Lembro-me perfeitamente, e tenho agora 36 anos de ser miúdo com 7 anos e já ter a responsabilidade de ir para a fila para comprar o leite com a minha Mãe, pois apenas se podia trazer um litro por pessoa.

Brincar, brincava na rua com os meus amigos, ao ferro, pião, apanhada, escondidas, corríamos pelos montes, chegava a casa esfolado, mas nem por isso tinha que passar a vida a ir para os hospitais e a encher o meu corpo de antibióticos, ao contrário das crianças de hoje que nem defesas criam.

A minha irmã, que quando eu tinha 9 anos, tinha ela 3, já lhe mudava a fralda, fralda de pano, pois não havia descartáveis, mais tarde ia busca-la à escola, e nem por isso queria ter benefícios especiais por parte dos meus pais.

Hoje em dia eu acho que as pessoas complicam muito, pois para ser Mãe e Pai não é necessário tirar nenhum curso, apenas seguir os seus instintos básicos.

Algo que nunca tive foi brinquedos em, pois não havia hipóteses para isso, claro está que hoje em dia as crianças os tem em demasia, ficam sentadas em frente a um computador, nãos e mexem, o seu conceito de brincadeira é outro.

Parece que os valores se perderam, e apenas ficaram os maus hábitos.

Anónimo disse...

Tenho pena de não ter apanhado o programa de inicio. Sou filha unica, desde miuda que quis ter irmãos, nunca os tive e tive que aprender a brincar sozinha. Hoje penso em constituir familia e começo a perceber o porquê de não ter tido irmãos. Uma das convidadas dizia há pouco que não sabe porque é que hoje em dia as familias não têm 3 ou 4 filhos. Ora na minha opinião, e tendo em conta que as avós hoje em dia trabalham, ao contrário daquilo que se passava há alguns anos, já não há hipotese de de a mãe prescindir de trabalhar para ficar com as crianças a tempo inteiro, isto porque hoje um ordenado normal de um só membro de um casal jovem, não chega, logo os dois têm q trabalhar. Assim, e como já não temos as hipoteses das avós, há que recorrer aos infantários... e dificilmente se encontra um infantário mediano que não cobre cerca de 250 a 300€... Daí que considero que, sim, o dinheiro, ou a falta dele também é um problema.

Sílvio Mendes disse...

O que se ganha em material, perde-se (na minha opinião) em maturidade.
O próprio sentimento de laços de irmandade (talvez o Amor mais intenso logo a seguir ao de pai/mãe) é fundamental para o crescimento afectivo de cada.
Viver sem saber o que é um irmão é, salve-se o exagero da comparação, como crescer sem uma perna.

E acho que os pais deviam pensar nisso também.
Eu terei dois filhos. ;)

Sílvio M

Anónimo disse...

O que o filho único pode ganha "materialmente", perde-se (na minha opinião) em maturidade.
O próprio sentimento de laços de irmandade (talvez o Amor mais intenso logo a seguir ao de pai/mãe) é fundamental para o crescimento afectivo de cada.
Viver sem saber o que é um irmão é, salve-se o exagero da comparação, como crescer sem uma perna.

E acho que os pais deviam pensar nisso também. Mas primeiro têm que arranjar algum tempo para pensar, que tanto lhes falta hoje em dia.

Anónimo disse...

E porque não respeitarmo-nos uns aos outros como civilizados que somos!
Se somos felizes só com um filho, não precisarmos de nos desculpar com modas ou razões económico-financeiras.
Se pelo contrário necessitarmos de muitos, não o querermos impingir a toda a sociedade.

Anónimo disse...

Sou mãe de duas meninas, uma de quase quatro anos e outra de dois meses, e estou a gostar muito do vosso programa (só o posso ver agora porque estou de licença de maternidade).

Tenho um trabalho a tempo inteiro do qual gosto - embora gostasse de poder sair mais cedo - e adoro as minhas filhas com paixão. No entanto, confesso ser um pouco egoísta pois às vezes sinto saudades de de um tempo só para mim...

Gostaria de saber, nas famílias numerosas, como conseguem arranjar tempo para o casal, pois acho extremamente importante termos tempo para o nosso parceiro e para a relação.

Anónimo disse...

Ter apenas um filho pode não ser uma questão de se querer, mas de não se poder ter mais.

Cada vez mais estudamos até mais tarde para podermos conseguir um emprego melhor e proporcionarmos um futuro melhor à nossa família. E, ainda assim, corremos o risco de acabarmos os estudos e ficarmos no desemprego…

Uma pessoa depois de acabar o curso, tenta arranjar emprego, ter uma vida económica minimamente estável para poder comprar casa, casar e ter filhos…resumindo, quando chega esse momento, muitas vezes já é tarde demais para ter filhos, ou pode arriscar-se a ter gravidezes de risco…

A vida não está fácil e os apoios do estado não são nenhuns…