quarta-feira, novembro 21

DIVÓRCIOS E PARTILHAS

Portugal foi o país da Europa dos 15 onde o número de divórcios mais aumentou entre 1995 e 2004. Passou de 12.322 para 23.348, ou seja, mais 89,4% - dados que não contam com os “separados de facto”. Face a esta nova realidade, importa saber a quem recorrer na hora do divórcio? Há aspectos a ter em conta mesmo antes do casamento, nomeadamente a escolha do regime de casamento ou o simples facto de o casal poder vir a ter contas conjuntas ou separadas, que poderão facilitar o processo de partilha de bens, caso a relação termine.
O que fazer para gerir o orçamento depois do divórcio, sobretudo quando se tem filhos?
Numa altura da vida em que as pessoas ficam mais vulneráveis, vamos também fazer a leitura de eventuais danos psicológicos provocados por esta ruptura, sobretudo quando os menores são usados com “arma de arremesso”.

41 comentários:

Anónimo disse...

Em relação à lei e a direitos, que diferenças existem entre casais casados pelo papel, e casais em união de facto?

lady_blogger disse...
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lady_blogger disse...

Muitos divórcios resultam de chatices ocasionais, e muitos são aqueles que devido ao orgulho não conseguem dizer que se arrependem de terem proposto o divórcio e acabam por fazê-lo mesmo não querendo efectivamente.
Mas muitas casamentos começam mal logo de raiz, isto porque alguns também são fruto de paixões fundamentadas somente em atracções física, esquecendo-se que os conjuges são muito mais do que a aparência exterior. Convenhamos que o invólucro se pretende agradável, porém é o conteúdo que ditará o sucesso de uma relação.
Acho que o maior problema em casos de divórcio, não será tanto a partilha de bens, mas sim dos filhos. Quanto aos bens cada qual que se precavenha e case em separação de bens.

Um conselho para quem se queira divorciar: "a galinha da vizinha nem sempre é melhor que a minha" - tente perceber a razão deste ditado popular!

CC

Maria Mendes

Anónimo disse...

E as separações quando não ha divorcio? Tive na familia um caso em que duas pessoas viviam juntas, sem casamento, e que ao se separarem, uma delas teve direito a metade do que o outro tinha!! A justificação dada foi que apos 5 anos a viverem na mesma casa, a relacao passou a ser considerada como uma uniao de facto! Entao temos que nos casar com separacao de bens para não haver problemas numa eventual separação??

lady_blogger disse...
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lady_blogger disse...

Se em 2003 foram feitos 20000 divórcio através da Internet, é caso para dizer que o divórcio está à distância dum click.
É triste que um casamento se desfaça mais facilmente do que se fez...

CC

Maria Mendes

Anónimo disse...

Não é Verdade que as Senhoras sejam tão boas a matematica como os Homems...e isto é um facto cientifico !

Anónimo disse...

Gostava de perceber porque é que o marketing e a publicidade direccionam 90% da sua actividade para o mercado femenino,
é que isto tambem é causa de divorcio...

Sociedade Civil disse...
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Anónimo disse...

BOA TARDE

lady_blogger disse...
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Anónimo disse...

NÃO SE ESQUEÇAM, DAQUELES CÔNJUGES, QUE TAMBÉM QUEREM TAMBÉM HERDAR, AQUILO QUE O OUTRO HERDOU, COMO SE TAL FOSSE UM BEM ADQUIRIDO POR AMBOS.

Anónimo disse...

Passo a explicar melhor o que queria perguntar a pouco.
A minha tia e tio viveram 15 anos juntos, sem casamento, apos esse tempo o meu tio quis separar-se, a casa, carros etc.. foram comprados pelo meu tio pois so ele e que trabalhava (a minha tia era domestica). Na separacao a minha tio recorreu a um advogado que disse que existe uma nova lei a qual estipula que apos 5 anos a viverem juntos um casal e considerado como se fosse casado e a minha tia tem direito a metade dos bens que foram comprados enquanto eles viviam juntos. Sera isto possivel? Afinal não eram casados no papel, ``apenas´´ viviam juntos.

lady_blogger disse...

Não tendo nada contra nem a favor da Sra. Susana Albuquerque, quero perguntar ao SC o porquê da insistência nesta convidada, será que não teriam conseguido melhor para o tema de hoje... Nota-se que ela tem lugar cativo como vossa convidada.
Hoje como convidados interessaria sobretudo a presença de advogados especializados, de alguém divorciado, e de um representante do INE.

CC

Maria Mendes

Anónimo disse...

no caso de um divorcio amigavel e que se queira fazer a partilha de uma casa , sendo que esta fica para uso da mae e filhos até se pensar da sua venda , pergunto como fazer com o banco?

Anónimo disse...

TUDO SE COMPLICA, QUANDO AMBOS TRAZEM FILHOS DE CASAMENTOS ANTERIORES, AI É QUE TUDO SE COMPLICA, QUANDO EXISTEM PARTILHAS A FAZER DAQUILO QUE DOS CÔNJUGE HERDOU, OU PENSÕES A PAGAR, PARA FILHOS MENORES.

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Nos casamentos em comunhão de adquiridos quando não há filhos, se um dos cônjuges tiver adquirido bens antes do casamento, em caso de divórcio, o outro tem direito a parte desses bens? E em caso de falecimento?

Anónimo disse...

Boa Tarde:
Estou a ver o vosso excelente programa e acerca do assunto União de facto gostaria de ver esclarecida a seguinte situação:
No caso de uma União de facto (efectivada ou não juridicamente) entre uma pessoa divorciada com filhos e outra solteira, em caso de uma dissolução dessa união de facto os bens adquiridos em conjunto poderão ser alvo de usufruto dos filhos provenientes do anterior casamento? E o que acontece, também neste caso, ao ex-cônjuge, irá este usufruir desses bens provenientes da União de facto?
Obrigada

Anónimo disse...

Boa Tarde:
A minha questão passa por saber se é possivel, á semelhança do que actualmente acontece com acordos pré nupciais, efectuar acordos pré união de facto?

Sociedade Civil disse...

cara maria mendes,

nâo discutimos na praça publica as decisões editoriais nem os convites endereçados.
mas já que tem tanta noção diga-nos:

um advogado especializado ( conhece o Joao perry da camara? é especializado em direito de familia)

um representante do INE? para quê? para falar de numeros de divorcio? já os dissemos- o que acrescentaria?

um divorciado? - litigioso? amigavel? de uma união de facto? com filhos, sem filhos? um de cada? uma plateia de divorciados?

a sinopse fala de regimes de casamento, fala de gestao de orçamento e fala de danos emocionais.

advogado; especialista em consumo ; mediadora familiar.
saudações civis

Sociedade Civil disse...

resumidamente:
Em uniões de facto não há obrigações a cumprir em caso de separação - excepto se houver filhos em comum.

SCivis

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Acho mais útil e interessante que o SC responda a perguntas que aqui foram colocadas pelas pessoas, que não foram respondidas durante o programa, do que responderem e darem explicações a uma dada Maria..

Percebe-se que é dificil responder todas as questões que as pessoas põem no recorrer do programa, porque o programa também tem a sua linha de assuntos já pré-definida, mas deviam alguem do SC ou pós termino do programa, expor algumas das questoes aos convidados e vocês ou eles possam responder a algumas das perguntas que ficaram no ar..

Anónimo disse...

..senão as pessoas começam a mostrar desinteresse em colocar questões porque nunca são respondidas!
E claro, depois começam os protestos, os insultos, o desagrado...

E dizer que ha falta de tempo para tratar de falar e responder a assuntos ou a todas as questoes levantadas pelas pessoas, é entao começar a ter temas mais especificos para que se possa falar melhor e esclarecer duvidas e n tratar de temas em modo abrangente, trivial e de coisas que ja é sabido..

Anónimo disse...

apenas vivi junto, tive uma filha com a minha ex-companheira e depois deixamos de viver juntos. Por isso a Lei penaliza-me na relação com a minha filha. Por isso, os valores dominantes passam a mensagem de que o homem pouco interessa, que é desprovido de sentimentos e de afectos e que por um direito natural qualquer a mulher é a guardiã da infância. .. .. por isso tudo perdi o contacto afectivo da minha filha...

lady_blogger disse...
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lady_blogger disse...
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lady_blogger disse...
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Anónimo disse...
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lady_blogger disse...
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Anónimo disse...

Fizeram muito bem em convidar a Dra. Susana Albuquerque! Só lamento que não a convidem mais vezes, pois brinda-nos sempre com dicas muito úteis quando se fala de finanças e de uma forma muito transversal. Além de que tem uma postura muitíssimo objectiva, lúcida e ao mesmo tempo, suave. Bem haja! Quando ela participa, não perco o programa. Continuem a "apostar" nela como convidada. Obrigada.

Anónimo disse...

O mesmo se aplica à Dra. Helena Águeda Marujo! A participação dela na rubrica "bem-estar", sabe a muito pouco. Seria óptimo que sempre que os temas o justifiquem ela estivesse presente.

Na minha opinião, as duas pessoas que mais têm enriquecido as emissões do SC são de facto a Dra. Helena Águeda Marujo e a Dra. Susana Albuquerque.

Continuem o excelente trabalho! Têm melhorado imenso: já possibilitaram as emissões por multimédia, já colocam sempre os temas para os 5 dias seguintes, colocam igualmente a bibliografia diária... muito bem!

Já só falta uma coisa: alguém que realmente responda às questões colocadas no Blog...

Acredito que também isso mudará!

Cumprimentos.

Sociedade Civil disse...

Caros espectadores,
o SC está a articular uma fórmula para responder (em breve) às vossas questões - sobretudo em matérias legais e de saúde, desde que colocadas EM TEMPO UTIL. Para isso será necessária a colaboração de todos, enviando questões breves e relacionadas EXCLUSIVAMENTE COM O TEMA.
Como compreenderão, não podemos solicitar aos convidados a permanência por mais algum tempo em estúdio para responder ao blog; nem os podemos "obrigar" a vir ao blog depois do programa. sugerimos SEMPRE que o façam e até já aconteceu; mas nem sempre...
Decerto tambem perceberão que, em alguns periodos, damos primazia a questões colocadas via telefone, já que nem todos têm acesso a internet- alternando assim os meios usados para entrar em contacto connosco.

Saudações civis

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Sociedade Civil disse...

bom dia

as "dicas" aqui deixadas depois do programa serão tomadas em consideração;

o blog fecha na manhã seguinte ao programa para evitar a proliferação de dialogos pouco construtivos; lamentamos de facto que a discussão - tantas vezes interessantes - fique interrompida, mas não podemos correr o risco de as paginas anteriores ficarem abertas à mercê de pessoas que não têm esse mesmo propósito. Para evitar situações de ofensas pessoais entre bloggers que em nada dignificam este local, a unica solução encontrada foi esta.

o programa sobre OGM está a ser estruturado com as diversas parcerias do programa.

Saudações civis