Quase 90% dos cancros da mama, cólon e próstata são curáveis, se forem detectados a tempo
e tratados correctamente. A palavra de ordem nos serviços de saúde e nas ONG de combate ao cancro é agora “rastreio”. A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) lançou o rastreio digital do cancro da mama, mais rápido, que pretende aumentar a adesão das mulheres a este meio de diagnóstico. Segundo a LPCC, cerca de 40% das mulheres falta à convocatória para a realização do rastreio analógico, que é o mais comum.
Que cancros são tratáveis quando detectados a tempo? Como e onde fazer o rastreio? Com que frequência? Propomos um Sociedade Civil de esclarecimento à população portuguesa.
14 comentários:
Boa tarde!
mais um tema actual e de crucial importãncia para todos.
Informar é importante e rastrear deve ser uma atitude individual de iniciativa própria.É caso para dizer: "se eu não gostar de mim, quem gostará?"
Viver um dia de cada vez, implica aprender-se que cada dia deve ser vivido em pleno.logo, devo olhar por mim...
Muitos parabéns pelo programa.Corroboro a opinião de muitos,de que o seu programa deveria ser repetido não ás 3h00, mas talvez no horário nobre. Ganhariamos todos muito mais.
Luísa, Fafe
Boa tarde e parabéns pelo excelente programa.
Venho partilhar o meu caso e espero que sirva de exemplo. Aos 25anos e sem sintomas aparentes consultei um dermatologista para remoção de uma verruga. Nessa consulta foi detectado um sinal cutâneo que veio a verificar tratar-se de melanoma. Tive muita sorte pois foi detectado ainda na fase inicial mas foi um choque e é ainda algo que me assusta pois já tive de fazer várias cirurgias preventivas. A falta de informação sobre o cancro de pele, a falta de consciencialização da população para os cuidados e os sinais de alerta preocupa-me pois eu verifico esse desconhecimento entre os meus amigos.
Pedro Castro, 28 anos, Lisboa
não devemos esquecer que a principal causa para o cancro de pele são os famosos escaldões, e eu assumo a minha irresponsabilidade por ter apanhado a minha quota parte. A verdade é que nunca pensamos que nos vai acontecer a nós até que nos dizem que temos cancro.
Quais medos!?
Pela experiência que tenho é que o estado faz o restreio, para continuar de olhos fechados.
Não avança mais para não gastar mais.
E obrigar uma pessoa a ir ao particular.
Maria
Andei um ano no restreio do colon do utero, nada me fizeram, embora tenha sido detectado algo, arrastaram a situação.
Queixava-me e nada.
Só depois de tomar a atitude de ir a um particular é que me foi detectado uma ferida e hpv. E sofri imenso no tratamento, que se tivesse sido no inicio, não tinha chegado a tal estado.
Maria
O cancro surge ainda como um tema tabu entre familía e amigos. Quando se sabe que alguém tem cancro a reacção é sempre a de dar um tom superficial à conversa embora esteja presente o peso da situação. O apoio passa sempre por dizerem "Vai correr tudo bem". Por vezes o apoio que se pretende passa por ter alguém que ouça os receios e medos com total disponibilidade, ter alguém com disponibilidade para ouvir. O canco existe e não há que ter vergonha ou medo, o importante é vencê-lo e ultrapassá-lo.
O meu avô morreu de cancro da próstata aos 68
A avó de cancro do estomago aos 68
Tio do estomago aos 37
Todos da parte da minha mãe
Posso ter prédisposição genética.
Maria
fiz o exame de rastrei ao cancro do colon do utero em abril e continuo a aguardar os resultados.
qual a eficácia deste rastreio com uma demora tão prolongada entre a data de realização do exame e a altura em que recebo os resultados?
Foi realizado no Centro de Saúde da minha localidade (onde me informaram que não era caso unico)
Sempre que vejo o Ruca, faz-me lembrar as criancinhas que fazem quimioterapia. O IPO e os pais das crianças com crancro poderiam sugerir aos seus filhos doentes que o Ruca também tem cancro mas que mesmo assim é uma criança feliz, que brinca com os amigos e que tem uma família que o ama.
As crianças costumam identificar-se com personagens de desenhos animados e facilmente o Ruca pode passar a mensagem que acima referi.
CC
Maria Mendes
gostava de colocar uma dúvida sobre o cancro da mama:
embora predominante na mulher pode também acontecer no homeme? quais os factores de risco?
obrigado
Tive uma familiar que uns tempos antes de falecer lhe diagnosticaram um quisto benigno próximo do olho esquerdo, porém algum tempo após a morte o médico oftalmologista que a chegara a operar comentou com outra minha familiar que a que falecera tinha já um cancro maligno que se alastrara para outras partes da cabeça.
Pergunto até que ponto poderia eu ter responsabilizado esse médico, e se ele não seria obrigado a dizer a verdade à sua paciente?
CC
Maria Mendes
Cumprimentos à E. H., que por vezes comenta neste blog, e que é um exemplo das pessoas que venceram o cancro.
CC
Maria Mendes
Graças a Deus identifiquei, agi e pedi intervenção. Tudo correu pelo melhor e nunca tive medo. Agarrei o touro pelos cornos. Pena nao ter podidoacompanhar o programa pois deixaria o meu testemunho. Para ajudar.
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