quarta-feira, janeiro 9

Novas regras nas reformas




As grandes mudanças nas reformas começam no início deste ano e não vêm para melhor, na perspectiva de quem desconta. As pensões passam a ser calculadas tendo em conta a esperança média de vida.
De acordo com a nova lei da Segurança Social, os trabalhadores terão que prolongar a vida activa ou a aumentar as suas contribuições para assegurarem as pensões esperadas. As novas regras determinam ainda um agravamento da penalização das reformas antecipadas: de 4,5% para 6% por ano, incentivando a permanência dos trabalhadores no activo.
Estas mudanças vão ajudar a garantir a sustentabilidade do sistema, mas beneficiarão, de facto, os trabalhadores?

25 comentários:

A VERDADE ACIMA DE TUDO disse...
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A VERDADE ACIMA DE TUDO disse...

Infelizmente a política actual é enganosa tentando a todo custo e a todas as horas ludibriar os portugueses com demagogias.Se estiver presente algum político no programa penso que vou ouvir mais uma vez Desculpas que a legislação muda para o bem dos portugueses e da sustentabilidade do sistema.Mas porque têm que ser sempre os mesmos a pagar a factura?
Verdadinha ou
Teresa Silva de:
www.averdadeacimadetudo.blogspot.com

deta disse...

Mais um debate para que? tudo ficara na mesma. Sera que vai funcionar como o de 19 de Novembro? esperemos que os convidados saibam o que vao para la dizer.Voltem p.f. a falar nas Aposentações por Invalidez, continuamos na mesma, as Juntas continuam a fazer o que querem, continuam a nem olhar para nos, 2/3 minutos chegam para nos considerar Aptos a trabalhar.. ainda agora aconteceu comigo. Porque sera que existe o decreto 173/2001 de 31 de Maio, se os SRS das Juntas medicas consideram-nos todos aptos a trabalhar. Tenho a certeza que, se eles tivessem uma doença de foro oncologico ja la nao estavam...

Sociedade Civil disse...

Por mail:

tenho 60 anos; 46 de descontos. quando posso pedir a reforma sem penalizações?
Obrigado
Anibal- Porto

Unknown disse...

Boa tarde Fernanda.
Gostava de perguntar a esses senhores que são seus convidados, e a outros mais velhos que eles, quem vai pagar as reformas dos mais novos pois nem sequer existe dinheiro para pagar reformas dignas dos que já recebem.
Não se envergonham esses senhores do país que construiram? Deixem de vez os cargos e passem a "pasta" aos jovens. Andam a enganar-nos e fiquem sabendo que não lhes passamos um papel em branco para tomarem decisões pelas gerações futuras.

Filipe Teixeira disse...

Comecei há pouco tempo um negócio por conta própria e ainda não tenho grandes lucros. Porque devo declarar os meus poucos lucros à Segurança social (SS) que não me garante nenhum benefício?
Prefiro investir nos bancos e seguradoras, que ao menos reconhecem que o dinheiro que lhes dou é meu, e não do estado.
Que garantias tenho na Segurança social? Não tenho subsidio de desemprego se fechar o negócio, dificilmente terei cobertura por doença e nem a reforma é garantida (ainda por cima contando os anos iniciais, com poucos rendimentos, no cálculo.
Com esta política, não vale mais a pena fugir aos pagamentos?

Banha disse...

Sou aluno do Professor Cesar das Neves no 1º ano da UCP e nao podia deixar de perguntar, na opinião do mesmo, se, agora que estou prestes a entrar no mercado de trabalho, quais as hipoteses de daqui a 45 anos poder receber o meu dinheiro correspondente às minhas contribuiçoes.
Apesar de todas estas medidas, é com grande receio que a minha geraçao enfrenta o facto de quando chegar a nossa vez ja nao existir capital suficiente para nos pagar..
Muito Obrigado

Unknown disse...

Fernanda, gostava de dizer também que é indigno pessoas receberem pensões de 7, 8 , 10 e 15 mil euros quer sejam pagas pela Segurança Social ou por outra entidade (fundos de empresas, etc) enquanto que outros recebem 300 ou 400 euros, por mais descontos que tenham feito devido a "tachos" que tenham tido e outros não, façe ao aumento do custo de vida que actualmente se verifica.
Portugal não pode continuar a ser só de alguns.

Fernando Castro disse...

Aceitemos toda a argumentação sobre as novas regras nas reformas...
Agora expliquem-nos como vai o governo "convencer" o patronato a manter os trabalhadores até aos 65 anos ou além disso. No meu caso, aos 62 a entidade patronal propôs-me (exigiu) que me reformasse. Tendo respondido que podia e queria trabalhar até aos 70, pura e simplesmente "eliminaram" (ardilosamente) o meu posto de trabalho (era director comercial).

Leonel disse...

O conceito da “Reforma” não é claro. Para uns é um “prémio” para outros é um apoio social.

Por isso é vergonhoso que haja quem acumule vários “prémios”, tendo o desplante de ainda ocuparem o mercado laboral desempenhando funções.

O problema da segurança social será drasticamente resolvido quando houver a coragem de adicionar 100 mil empregos, impedindo os funcionários públicos de acumular funções privadas e os “pseudo-reformados” de continuarem a trabalhar. (Basta ver quantos oficiais na reserva, estão a acumular boas reformas, com lugares de quadro.)

Aí, teríamos 100 mil novos contribuintes á segurança social.

Por causa de uma minoria privilegiada, estes intocáveis levam o bolo da maioria que se debate com reformas de algumas centenas de euros.

Leonel Graça
Tomar

Unknown disse...

Caro Doutor João das Neves, não se deve de facto acreditar nos políticos, mas diga-me o senhor se se deve acreditar nos bancos ou seguradores e nos organismos de supervisão bancária.

Maria do Consultório disse...

E quem recebe 500 euros a recibo verde? Paga a SS, para assegurar uma reforma, mas não come?

Unknown disse...

Concordo que haja ajustes para resolver o problema do país! Não concordo que se altere as regras do jogo a quem já acabou de o jogar. Tenho 60 anos, comecei a contribuir em 1965 há 43 anos.Em 2005 cumpri a primeira regra 40 anos contributivos. Trabalhei +2 anos por prazer de trabalhar.Os meus colegas que se reformaram até Maio 2006, atingiram o cálculo anterior ou seja cerca de 80% do salário. O meu posto de trabalho foi eliminado. Se me reformar segundo a nova lei vou receber menos 45 ‰. Não é justo, nem lógico! Casos como este deveriam ser tratados de acordo com as regras vigentes durante o jogo.

Schlorpsie disse...

Bom dia a todos.Quem trabalha com recibos verdes perde a vontade de pagar SS,porque não recebe subsídio de doença e desemprego
Obrigado

Unknown disse...

Caro Fernando, de forma educada, sugiro-lhe que vá fazer voluntariado para se ocupar, não acho correcto o senhor querer trabalhar até aos 70 anos, acho que já trabalhou muito até aos 62 anos, deve gozar a reforma agora, ao querer continuar está a tirar o lugar a outro mais novo, deve haver bom senso.
É por estas e outras que se dizem que os mais novos andam a malandrar e não querem trabalhar.

Unknown disse...

Boa Tarde a todos os presentes:

Tenho uma pergunta muito simples e importante a fazer: Porque tenho de ser obrigada a contribuir para a Segurança Social, em vez de fazer o meu próprio PPR e o meu Seguro de Saúde? Não me agrada de todo esta falta de liberdade de escolha, pois acho que estaria muito mais satisfeita caso pudesse optar pela 2ª hipótese. Cumprimentos a todos os presentes.
NOTA - Fernanda: gosto muito do seu programa e acho os temas debatidos muito interessantes.

Schlorpsie disse...

Pagar o min 150 euros por mes fica-se com quanto?

Maria do Consultório disse...

Sou professora a recibo verde. Não consigo pagar à SS.
Não gosto de ser imcumpridora por impossibilidade.

A. SILVA disse...

boas tarde

Schlorpsie disse...

Já fiz o mesmo tipo de trabalho em frança e todos os descontos são feitos pela entidade que nos paga só recebemos o que temos que receber ,assim não há fugas.

A. SILVA disse...

Dª. FERNANDA, A SRª. OU ALGUM DOS SEUS EXº. CONVIDADOS SABERA DIZER-ME ACERCA DA TÃO PROPALADA ESPERANÇA DE VIDA, QUANTOS DOS REFORMADOS ACTUAIS, AINDA RESPIRAM GRAÇAS AOS AVANÇOS DA MEDICINA?
POR OUTRO LADO JÁ VIU UM TRABALHADOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL, MINEIRO OU OUTRA PROFISSÃO FISICAMENTE EXIGENTE, COM 65 ANOS A TRABALHAR?
JÁ VI EU...

maria disse...

Felicitações pelas explicações claras e objectivas que os convidados disponibilizaram. Infelizmente, continuo a achar que o principal problema de Portugal está na ignorância do povo e consequente falta de cidadania...
Quando referem sondagens fico sempre a pensar quem teriam sido os inquiridos e o que sabiam eles do tema abordado.

Unknown disse...

Muito obrigada pela resposta à minha questão. Mas acho que o professor não respondeu à minha questão... Não falo em terminar com a Segurança Social, falo de opção de escolha entre ela e um PPR e Seguro de Saúde. A justificação que ele deu de as pessoas não pouparem e virarem-se no futuro para o Estado não tem lógica, dado que, ao fazer um PPR estou a poupar para o futuro e a responsabilizar-me pela minha própria reforma.
Sou trabalhador independente, não tenho remuneração fixa, e como tal seria incomportável pagar todos os meses Seg. Social, PPR e Seg. Saúde. Queria poder ESCOLHER!
O presidente do ISS disse que os trabalhadores a recibo verde, como eu, têm direito a subsídio de doença, mas isso é só para os casos de contribuições alargadas (mais percentagem sobre o vencimento) e não as obrigatórias!

lady_blogger disse...

Não é justificável que os professores se reformem cada vez mais tarde. Se estes se reformassem mais cedo haveria menos professores no desemprego.

CC

Maria Mendes

lady_blogger disse...

Quanto às pensões de muitos idosos, gostaria de ver os nossos governantes a viverem com elas. Eu já testemunhei bem de perto o que é depender de míseras pensões de reforma, e acreditem que não é nada fácil.
É um insulto que em algumas profissões os salários sejam 100 ou 200 vezes superiores ao comum dos funcionários de uma mesma empresa, quando todas as profissões exercidas nela são tão necessárias umas quanto as outras.
Por que é que alguém tem de receber salários tão elevados a ponto de poder desperdiçar, enquanto outros funcionários vivem contando os tostões?!
E assim os ricos continuarão cada vez mais ricos, e os pobres cada vez mais pobres...

CC

Maria Mendes