sexta-feira, março 27

Efe-erre-à

Ao longo dos séculos as universidades formaram gerações de estudantes que levam o nome das suas faculdades a todo o lado. Há nestes grupos de antigos estudantes um orgulho nas cores dos seus cursos e na universidade que os formou. Há redes organizadas, como é o caso da Rede UCoimbra: uma iniciativa que reúne 14.000 pessoas e promove o contacto entre a UC e todos os que por ela passaram, proporcionando encontros com diversas entidades externas, ao nível académico, profissional e social. Será que os jovens recém formados nutrem e nutrirão igual sentimento de orgulho pelas suas universidades? Que mais valias apresentam estas redes de antigos alunos? Com um EFE-ERRE-Á, o Sociedade Civil junta-se ao orgulho académico nacional.

Convidados:
Vasconcelos Tavares
, Pró-reitor da Universidade de Lisboa
Pedro Saraiva, Vice-Reitor da Univ. de Coimbra e fundador da Rede de Antigos Estudantes da Universidade de Coimbra
Nuno Pinto Bastos, Administrador de Spin-off da Universidade do Minho
Filipe Almeida, Presidente da Federação Académica do Porto

11 comentários:

Castelhano disse...

Acabei o curso de Eng. Biomedica em Setembro último na FCTUC.
É certo que as melhores recordações são, diagamos que, 'extra aulas'.
Mas não é esse o ponto aqui.
Estamos talvez a ver este tema no lado do estudante que se orgulha da universidade.
Mas é também importante ver o outro lado - a universidade também se orgulha dos seus alunos!
Apesar de poder ter perdido um pouco do seu impacto no mundo, a verdade é que ainda 'sabe bem'
aos alunos dizer - 'estudei na universidade de coimbra'. É uma universidade do ontém, que eu frequento hoje mas
acima de tudo que consegue estar no rumo do 'amanhã'. É ver os vários sucessos de tantos grupos que trabalham
nesta universidade.
Lembro também, que hoje em dia todo o sucesso de universidades e alunos está muitas vezes dependente da colaboraçao entre
diferentes universidades. Isto faz com que os antigos alunos possam orgulhar-se em particular da universidade que lhe
ministrou o curso e em geral do que é a rede de ensino superior português.

Saudações Académicas

Daniela disse...

no que consiste o tratado bolonha?
peço que me mandem resposta pelo blog porque não tenho televisão comigo.

agradecia resposta porque este ano entro para a universidade

atentamente Daniela

parabens ao programa

Ana disse...

Acho que para se ter orgulho pela Faculdade é necessário que a mesma tenha desempenhado um bom papel quer a nível de aprendizagem quer de inserção no mercado de trabalho. Falo com a experiência de "antes" de Bolonha e "actual" Bolonha e que poucas vantagens vejo nestas alterações. Devemos preocupar-nos com cursos com saída profissional, com remodelar os cursos, com actualizar e inovar.
Ana Santos

Admnistrador disse...

AAUALGDesporto@Twitter
Consulta em http://twitter.com/aaualgdesporto toda a informação desportiva da tua academia

O Serviço Social de Desporto da Associação Académica da Universidade do Algarve iniciou hoje, quinta-feira, 26 de Março, a sua presença oficial na rede social Twitter.
Através da mesma irá ser possível uma nova forma de acompanhamento da actualidade do Serviço Social de Desporto da Associação Académica da Universidade do Algarve, a sua agenda de eventos, competições, resultados entre outras informações.
O desenvolvimento desta rede social tem vindo a ser observado pela Associação Académica da Universidade do Algarve, sendo considerada importante uma presença num espaço de partilha de informação com crescente utilização por parte dos utilizadores da comunidade académica.
Pode acompanhar a Serviço Social de Desporto da Associação Académica da Universidade do Algarve no Twitter através do endereço http://twitter.com/aaualgdesporto
Toda a informação desportiva da tua Associação em 140 caracteres.

Roberto disse...

Boa tarde,
Sou estudante de Coimbra, e na minha opinião qualquer aluno tem orgulho no seu curso, e na sua instituição; ainda esta semana decorreu a FENGE, feira de engenharia de Coimbra, uma iniciativa da Associação de Estudantes do ISEC (AEISEC), para a concretização deste invento único, inovador, empreendedor e ambicioso um factor que ajudou foi a ajuda de alunos já formados, na minha opinião uma grande prova de orgulho no instituto superior de engenharia de Coimbra!

Naná disse...

Boa tarde,
Fui estudante em Coimbra 1996-2001, na Fac. Economia onde tirei Relações Internacionais.
Não exerci até à data e agora sinceramente já não pretendo fazê-lo, porque fui obrigada a requalificar-me profissionalmente.
Teria sido mais benéfico para mim fazer um estágio em vez de uma tese de licenciatura. E acho que é isso que falta nas universidades: uma estreita ligação entre a academia e o mercado de trabalho. Na universidade alimentam-nos de ilusões sobre o mercado de trabalho que não correspondem à realidade actual.
No entanto, deixem-me ressalvar que a academia coimbrã fez por mim algo que nunca encontraria noutro lugar: crescimento como ser humano e 7 amigos para o resto da minha vida com os quais contacto regularmente através de e-mails colectivos!
H á pouco tempo regressei a Coimbra e senti um arrepiozinho quando revisitei especialmente o Penedo da Saudade.
Cumps.

MyShoes disse...

Boa tarde

Como antiga aluna do ensino superior, terminei a licenciatura em 2006 penso que ainda existe um fosso enorme entre a faculdade e o mercado de trabalho. A faculdade permitiu-me desenvolver o raciocinio, adquirir conhecimento, ambição, vontade de aprender e fazer sempre mais, mas deparei-me que o mercado de trabalho muitas vezes não valoriza estas competências. Neste momento não tenho trabalho e posso dizer que todos os trabalhos que desenvolvi até agora nunca me preencheram... deixando-me sempre frustrada, não existindo espaço para aplicar os conhecimentos adquiridos na faculdade. Penso que isto se passará com muitas pessoas, o que leva muitas a que se trabalhe numa área diferente da área de formação. Espero que bolonha permita uma melhor adequação do ensino às necessidades do mercado. Uma das coisas com que me deparei e deparo é que são raros os meus professores que conhecem a realidade do mercado de trabalho da minha área... A realidade é que a grande maioria deles nunca exerceu funções fora das universidades.

Cumprimentos

Roberto disse...

Boa tarde,
Sou estudante de Coimbra, e na minha opinião qualquer aluno tem orgulho no seu curso, e na sua instituição; ainda esta semana decorreu a FENGE, feira de engenharia de Coimbra, uma iniciativa da Associação de Estudantes do ISEC (AEISEC), para a concretização deste invento único, inovador, empreendedor e ambicioso um factor que ajudou foi a ajuda de alunos já formados, na minha opinião uma grande prova de orgulho no instituto superior de engenharia de Coimbra!

Anónimo disse...

As Universidades é um local de ensino, e deveria ser todas locais de igualdade, contudo existem muitas universidades que tem muito pouca sensibilidade para a questão das acessibilidades.

Pedro Monteiro

Cristina Rocha disse...

Boa tarde!
Ainda estudo na Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão que pertence ao Instituto Politécnico do Porto.

Iniciei o meu curso sem problemas físicos, mas em 2003 tive um acidente que me deixou tetraplégica.

Apenas quero chamar a atenção para alunos que com deficiências não têm direito a bolsas (pelo menos no meu caso não tive).
Por dois anos consecutivos não tive direito a bolsa por €8 e €12.

Obrigada
Cristina Rocha

andrelima disse...

sem duvida que estas organizações são de elevada importância e estimulam um bom espírito académico.. no entanto penso que em geral o ensino superior tem vindo a perder a credibilidade de outrora, devido à confusão geral que se instalou..Temos politécnicos e universidades públicas vizinhas que em teoria têm as mesmas ofertas de cursos, foram criadas novas universidades privadas que fazem do ensino um simples negocio onde em alguns casos criam verdadeiros ignorantes com o orgulho de serem doutores.

e claro todos achamos o programa Erasmus muito bom, mas se por algum motivo alguém se transferir de uma universidade portuguesa para outra não terá a mesma facilidade em lhe serem dadas equivalências curriculares..