quinta-feira, março 25

Celibato dos padres: acaba com Bento XVI?

A discussão foi colocada, pela primeira vez, ao nível mais elevado: o cardeal Christoph Schonborn, próximo do Papa Bento XVI, defendeu a necessidade de voltar a discutir a questão do celibato.
A razão da discussão vem na sequência dos recentes casos de pedofilia revelados na Alemanha, Irlanda e Holanda. Além da discussão do celibato, o cardeal aponta para a urgência de mudar a educação dos padres e o seu desenvolvimento pessoal. Por cá, são conhecidos os casos de padres que desistem do seu caminho e são obrigados a optar por uma vida fora da Igreja para poderem casar.

Convidados:
Vítor Feytor Pinto
, Padre
Pedro Picoito, Historiador e colaborador do Centro Cultural de Lisboa Pedro Hispano
António Marújo, Jornalista do Público
Maria João Sande Lemos, Movimento Nós Somos Igreja

36 comentários:

1 Espectador "Sociedade Civil" disse...

Leia crónica completa em: http://umespectador.blogspot.com/

(…) Por que será que o Vaticano continua a impor esta lei impopular, muito embora isto pareça ser contrário a seus próprios interesses?
(…) se o celibato obrigatório dos sacerdotes não se origina nem de Cristo, nem de seus apóstolos, de onde proveio?
(…) Por que será que, imitando as antigas religiões pagãs, a Igreja Católica adoptou este requisito de um clero celibatário?

Leia crónica completa em: http://umespectador.blogspot.com/

Lady-blogger disse...

Olá Fernandinha!

Hoje vim aqui por acaso...

Vi esta temática e decidi deixar o meu parecer.

Padre que não respeite o celibato pode ser um pedófilo em potência? Pergunto: Que tem a ver o cu com as calças?
O facto dos padres abusarem sexualmente de crianças não revela interesse em casar, mas sim a falta de escrupulos e os seus pensamentos pecaminosos e próprios de tarados e dementes.

Quem não quer ser celibatário é porque se interessa em envolver e casar com alguém do sexo oposto ou do mesmo sexo.
Uma questão pertinente: a ser levantado o celibato, será permitido que os padres casem com homens e de certa forma apoiem a homossexualidade?

Tenho a acrescentar que tive na faculdade uma colega filha de um ex-padre que depois se tornou professor de Português. Não o censuro pela sua opção.

Eu entendo que o facto de um padre poder casar implica o disperçar dos seus interesses e este deixe de ter como prioridade os seus fiéis para se dedicar à sua família, e não poder fazer tantas missões distante do seu lar. E até certo ponto, um padre casar pode representar poligamia, porque deixa de estar casado somente com a Igreja para estar casado com a sua esposa.

E que tal bifurcarem em categorias diferentes o clero: por um lado os celibatários, e por outro os não celibatários? Teriam funções diferentes na Igreja, para assim estarem mais de acordo com os preceitos da nossa religião.


P.S. Já que falais de Igreja, quero deixar a sugestão de mudarem a altura de se fazer a Primeira Comunhão, da 3.º ano para o 1.º ou 2.º, isto porque as crianças ficam desmotivadas por esperarem tanto tempo. Também já fui catequista e falo com conhecimento de causa.

Um beijinho à Fernandinha

Cumprimentos Civis

Maria Mendes

Raquel disse...

Bom dia a todos!
Em minha opinião o Papa Bento XVI devia estar mais atento à actualidade, reflectir muito, para permitir o fim do celibato obrigatório nos padres. Se eles têm como missão principal espalhar a "palavra" de Jesus Cristo e seguir os seus ensinamentos, não vejo porque não os deixam fazer o seu trabalho como padres podendo ter a opção de casar respeitosamente e ter filhos. Os padres são seres humanos, não são "super-homens".
Não sei porque se interrogam se o celibato dos padres poderá acabar com Bento XVI...será tão difícil para ele aceitar uma decisão óbvia? E se for para lutar contra a lamentável e repugnante pedofilia, então sim, que se faça algo de urgente para acabar com essa degradação humana.
Há um assunto que há muito me incomoda e é uma das razões pelas quais me afastei de frequentar a Igreja, e gostava que os senhores convidados deste programa Sociedade Civil, me respondessem: porque é que as mulheres não podem celebrar a Missa?
Sendo eu mulher e um pouco inclinada para o feminismo, não aceito que me discriminem por ser do sexo feminino. As freiras são muito submissas e conformistas, ou acreditam cegamente que o ser masculino é um ser superior?! Eu sou a favor da igualdade...respeitando as diferenças de cada um...

Um grande Bem haja a todos e tudo de bom!

Martinha disse...

Sou contra o celibato dos padres.

O padre deve ser uma pessoa humanamente feliz, para assim transmitir essa felicidade, essa harmonia aos outros. Se haverá padres que não se importarão com o celibato, a grande maioria e porque são seres humanos com necessidades biológicas, importar-se-ão com certeza. Não acredito que a privação destas necessidades faça os padres mais entregues aos valores religiosos ou mais puros, antes pelo contrário. Penso que a frustração deve fazer parte dos sentimentos de muitos padres em não poder conciliar uma família com a vida religiosa.

Paulo Santos disse...

Boa tarde
Já agora parabéns, pelo programa,

Tratar destas problemáticas relacionadas com a Igreja católica romana, e tentar analisar um tema que ao longo da história é discutido.
Em primeiro lugar devemos sublinhar que celibato e atitudes pedófilas de determinados membros do clero são bem diferentes.
O celibato tem sido muita das vezes o grande arauto que define o sacerdócio seguindo a tradição de Melquisedeque, raiz donde derivam as estruturas sacerdotais das duas grandes religiões, a católica e a muçulmana.
Se o celibato é justificado pela Imitação de Cristo, ou a imitação de Cristo, do meu ponto de vista devemos por em causa. O servir mesmo em exclusividade não quer dizer que se tenha de abedicar a ter filhos, o que não implica que os sacerdotes não tenham filhos, são bem conhecidas histórias da criada do pároco ou as relações que andando de boca em boca quase se tornam oficial, mas nunca assumidas. Neste sentido é mais vergonhoso, pois todo o homem do meu ponto de vista é chamado ou existe para uma existência onde deve ter a liberdade de escolha.
Serem tomadas decisões não em função do que sentimos mas de uma supra hierarquia põem em causa a proporia noção de liberdade de existir, transformando-nos no exemplo mais tipo de uma experiencia Pavloviana, onde devido a formação e ao seu acto iniciático o individuo em vez de fazer as suas escolhas de livre vontade é induzido. Se repararmos a sexualidade faz parte tanto da existência como dos modos de vida. Se hoje em dia Freud é posto em causa e a meu ver até com certo sentido, por outros ainda é bem contemporâneo e parafraseando o Freud “estranho é aquele que não pratica ou abdica da sua sexualidade”, reparem que sexualidade sempre foi um tema aflitivo para determinadas religiões, o próprio catolicismo põe ate determinadas descobertas solitárias de determinadas fases da descoberta da sexualidade. Se repararmos e segundo a espécie humana a sexualidade é uma das bases da formação do indivíduo, o conhece-te a ti mesmo passa pela descoberta do corpo e o corpo tem o órgão sexual que faz parte do ser. Se formos de outra espécie de certeza que sendo essa outra espécie tem mecanismos reprodutores que levarão essa espécie a noção de prezes, mas como parece que somos humanos a sexualidade que temos e a que desde bebes começamos a descobrir já no amamentar.
Acho e segundo o meu ponto de vista o celibato deveria ser uma opção individual de cada sacerdote e aqui haveria a liberdade de escolha, mas o padre com vida matrimonial põe em causa o posicionamento do pároco, e de como aquela estrutura familiar se posiciona perante a comunidade, nesse sentido de certeza que a vida do típico pároco seria diferente, ou tentara-se por em pratica um sistema parecido com o anglicano.

Paulo Santos disse...

continuação
Mas este ponto levanta outras questões bem mais problemáticas, a do Cristo. Reparem para haver Cristo forçosamente este mesmo que queira ter uma vida com alguém não pode, pois so poderá se o Cristo se não tiver associado a ele a consumação do casamento.
Do meu ponto de vista as bodas de casa o esposo foi o Cristo que não concretizou em acto o casamento, ou se calhar nem tinha noção do que se passava.
Mas defendo que acima de tudo devia haver uma liberdade em se ter a vida que se deseja tendo o sacerdócio como modo de vida.
A própria igreja tem a experiencia do diácono, onde pais e mães são chamados para exercer o diaconado. Tendo esta experiência como exemplo que tem sido positivo pois existe todo um trabalho onde o sacerdócio devido há falta dele não pode chegar, tanto na celebração da palavra como na acção social.
Acho que a nossa sociedade necessita mais de sacerdotes activos sendo eles casados ou não, mas que se sintam realizados na sua vocação da ajuda ao próximo. E ai deve residir o verdadeiro católico.
Quanto ao Cristo serve de exemplo ao lado iniciático a que pertence qualquer religião dentro das suas simbologias.
Que a meu ver deveria preocupar-se mais pela dignidade, eu acho por ex o sentido de sofrimento, na semana santa pode ser comparada quase com o sadismo, por vezes acho que um traumatizado de violência crista volta e meia pode sentir-se revoltado com a noção de sofrimento.
Mas uma coisa não implica que por ser-se sacerdote não se deva ter uma vida normal e uma família de certeza que haveria uma nova postura tanto da igreja como dos seus serviços perante a comunidade e a crise vocacional, acho que muitos que se desvincularam para fazer família de certeza que voltariam. Alem disso íntegra o sacerdote num sistema de vida, igual ao da maioria da comunidade, pois estaria a sentir e vivenciar os próprios problemas que implicam ter-se família.

Quanto a pedofilia acho que nem dignifica a igreja e põem em causa os próprios evangelhos. E se os evangelhos canónicos como eu os interpretam o Cristo defende os direitos da criança e não os abusos na criança.
Mas não se deve confundir pedofilia e Homossexualidade, e o ser-se homossexual não quer dizer pedófilo.
E há muitos homossexuais católicos com vida conjugal que na sua clandestinidade não tem nada com pedofilia e devido aos escândalos para alem de homossexuais agora tem de carregar mais com adjectivos de pedofilia, todos levam a sua cruz, mas cada cruz deve somente ter o peso a vida de cada um, este é outro ponto do catolicismo o gostar de por pesos na cruz individual de cada um pelo prazer sádico de tentar saber se as costas são largas e nelas cabem o máximo de peso mesmo que não tenha nada a haver e ver com quem carrega a cruz, já não é a noção pena castigo, mas o castigo pelo prazer ao ver fazer sofrer.
Eu quando leio as notícias de clero pedófilos a mim fas-me muita confusão. Mas reconheço que pessoas violadas e sujeitas a actos pedófilos canalizem a sua orientação sexual, de acordo com a iniciação sexual, a que foram iniciados, ou fiquem traumatizados e desenvolvem esquemas homofóbicos.
Mas como se diz na praça agora o violado de pedófilo vira pedófilo não é bem assim, pode ate ser homossexual ou não mas cada caso deve ser entendido na particularidade e não na generalidade. E a pedofilia não se inscreve so a rapazes, as raparigas também são abusadas, o problema é que só se falem dos pequenos cantores dos coros da eclesi.

sonharamar disse...

* com o celibato os sacerdotes entregam-se de modo mais excelente a Cristo, unindo-se a Ele com o coração indiviso;
* o conteúdo e a grandeza da sua vocação levam o sacerdote a abraçar na vida essa perfeita continência, que tem como exemplo a virgindade de Cristo;
* o celibato facilita ao sacerdote a participação no amor de Cristo pela humanidade uma que vez que Ele não teve outro vínculo nupcial a não ser o que contraiu com a sua Igreja;
* com o celibato os clérigos dedicam-se com maior disponibilidade ao serviço dos outros homens;
* a pessoa e a vida do sacerdote são possessão da Igreja, que faz as vezes de Cristo, seu esposo;
* o celibato dispõe o sacerdote pare receber e exercer com generosidade a paternidade que pertence a Cristo.


Papa João Paulo II
(Carta Novo incipiente a todos os sacerdotes da Igreja na Quinta-feira Santa -8 de abril de 1979): Fruto de equívoco — se não mesmo de má fé — é a opinião, com frequência difundida, de que o celibato sacerdotal na Igreja Católica é apenas uma instituição imposta por lei àqueles que recebem o sacramento da Ordem. Ora todos sabemos que não é assim. Todo o cristão que recebe o sacramento da Ordem compromete-se ao celibato com plena consciência e liberdade , depois de preparação de vários anos, profunda reflexão e assídua oração. Toma essa decisão de vida em celibato, só depois de ter chegado à firme convicção de que Cristo lhe concede esse «dom», para bem da Igreja e para serviço dos outros. Só então se compromete a observá-lo por toda a vida.

Maria disse...

Confunde-me o texto " Crimen sollicitations", considerado um documento secreto, criado pelo actual Papa, em 1962. Posteriorm/ terá sido "revogado" e acções de pedofilia passaram a ser reportadas ao Vaticano, mas já na perspectiva de os casos de miudos/as violados, puderem ser julgados em tribunal Cívil. A m/ duvida abrange estas duas leituras...ex: Padres Joseph Henn e/ou Rick Romley se num erro...

Usualm/, gosto da convicção e fé, com q o Padre Feytor Pinto, se exprime, e esta pergunta ser-lhe-á dirigida, caso permitam.

Mais sobre este tema, e não só gostaria de expor, contudo fico-me por aqui.
Cump

Maria Ramalho

sonharamar disse...

"Celibato dos padres: acaba com Bento XVI?" que tema ridículo. "acabar com Bento XVI"? antes se discutisse o celibato.

Bento XVI, recentemente, em Mariazell, disse: Para comprender bem o que significa a castidade devemos partir do seu conteúdo positivo, explicando que a missão de Cristo o levava a um dedicação pura e total para com os seres humanos. Nas Sagradas Escrituras não há nenhum momento de sua existência donde em seu comportamento com as pessoas se vislumbre pegadas de interesse pessoal. (...) Os sacerdotes, religiosos e religiosas, (...) com o voto de castidade no celibato, não se consagram ao individualismo ou a uma vida isolada, mas sim prometem solemente por totalmente e sem reservas ao serviço do Reino de Deus as relações intensas das quais são capazes. (Da homilia na Basílica de Mariazell, Áustria, 8 de setembro de 2007).

BB disse...

Gostava apenas de salientar um ponto de vista que é o seguinte.
Considero-me um Cristão (Alguem que crê em Cristo)e não um Católico.
Passei por um processo de dissolução com a igreja após conhecer os inúmeraveis casos escandalosos não apenas recentes mas tb Históricos que a Igreja Católica praticou tem vindo a praticar.
Deixo uma pergunta no ar.
A igreja Católica está acima da lei ?

Pedro_D disse...

Acho que deviam de manter o celibato, pois as tarefas da fé, não coadunam com a vida de casado. Podemos ver o celibato em várias religiões. Mas se querem ambos, os "pastores" podem fazê-lo. Por norma os pastores, dão missas e são casados. Mas agora perderem o celibato, para poderem "brincar com as crianças", isso não. E a igreja devia ter mão pesada nesses casos, em vez de fechar os olhos. Para não falar da hipocrisia, que são contra a homosexualidade, mas de depois tem comportamentos homosexuais.

Maria disse...

No meu último comentário, sei q me desviei do tema especifico da "discussão" na mesa.

E pretendo deixar claro que PEDOFILIA é um acto desviante, homosexualidade tb/ já foi considerada a nivel de psiquiatria com o mesmo rotulo de comportamento desviante. Posto isto, de facto hje em dia não sei se o celibato não será na realidade, MESMO uma opção de fé, pese embora ter a noção q qquer ser humano se realiza em plenitude em todos as áreas, logo a inexistencia do celibato, permitiria alcançar essa realização do ser humano.. Não consigo hje em dia ter opinião especifica sobre o tema, terei de reflectir mto mais

Maria Ramalho

BarbaraGizela disse...

Quando se proíbe algo tão natural como a sexualidade humana, origina-se este tipo de desvio de conduta grave que é a pedofilia. O desejo não deixa de existir só porque se decide dedicar a vida a Deus. Por mais que tentem controlar a mente, o corpo reage a estímulos, a sinais, a imagens. Proibe-se, e com isso força-se o... aparecimento de comportamentos grotescos.

Repressão nunca foi solução. E um padre não será menos padre por ter relações sexuais ou por amar alguém ou por ter uma família. Muito pelo contrário, ganhará paz que lhe permitirá encaminhar melhor os outros.

Uma coisa é haver opção e até aconselhamento do celibato dentro da Igreja, quem quer praticá-lo e se sente bem e fortalecido com isso, ok. Outra bem diferente, e causadora destes desvios de conduta, é forçar o celibato, impor isso como condição obrigatória. Aí é que está o problema. Alguns homens são assexuados, nunca sentem qualquer tipo de desejo sexual. Outros, conseguem facilmente calar os desejos, mas a maioria não é assim!

Claro que há uma relação causal! Alguém que reprime algo que tem vontade de fazer, não vai obrigatoriamente explodir da pior forma, mas aumenta sim a hipótese de o fazer! Isso é óbvio.

Bárbara Magalhães
Vila Praia de Âncora

Unknown disse...

Já que referiram a notícia do New York Times, deveriam também mencionar que o Vaticano já emitiu hoje uma comunicação em que explica o que se passou no caso em questao (ver p.ex. http://www.zenit.org/article-21866?l=italian).

Joaquim

Unknown disse...

Boa tarde Fernanda

Em primeiro lugar, parabens pelo programa.

Eu gostaria de perguntar ao padre vitor, se a igreja ainda esta contra o uso do preservativo e se sim porque.

Sera que esta nao reconhece doencas como a hepatite e a sida?

obrigado

miguel moreira

Unknown disse...

E já que falaram na ordenação de mulheres, convinha esclarecer, porque muito poucos, mesmo entre os católicos, o sabem, que, na Ordinatio Sacerdotalis (salvo erro de 1994), o Papa João Paulo II, já disse, sem margem para dúvidas, que a proibição da ordenação de mulheres faz parte das doutrinas definitivas, irreformáveis. Ou seja, esta doutrina não mudará, porque a Igreja não tem o poder de o fazer.
Quem estiver interessado, leia o documento acima mencionado. São apenas 4 páginas!

Joaquim

Raquel disse...

Vou-vos contar uma história verídica acerca deste tema, que um professor meu contou na sala de aula, perante todos, no meu 12º ano:
Quando o meu professor tinha 14 ou 15 anos, frequentava um Seminário, também por vontade dos seus pais e porque era muito crente e religioso.
Estava tudo muito bem, até que um dia ele testemunhou algo grave estranho, e então soube que havia lá um padre professor nesse seminário que andava a abusar sexualmente de 2 ou 3 de seus amigos colegas. Revoltados e com receio que o padre lhes fosse fazer o mesmo acto horrendo, decidiram juntarem-se, uniram-se e combinaram todos ao mesmo tempo e à mesma hora saltar em cima das camas, energicamente, ferozmente, aos gritos até surgir o director e eles se explicarem. No dia a seguir, nunca mais se ouviu falar daquele padre violador. Mas o meu professor saiu daquele seminário e tornou-se ateu. Apesar do mau episódio no seu passado, tornou-se um excelente professor.

A união faz a força, a vítima de pedofilia não pode isolar-se.
Haver casos destes e tantos ainda piores na própria religião é uma aberração e faz com que se entenda porque estão os valores morais tão em decadência na sociedade.
Curiosamente tive um outro professor que era padre, mas renunciou, porque apaixonou-se e teve de pedir licença para casar. Era bem humorado, uma excelente pessoa, um bom professor e continuava religioso. Teve 2 filhos com a sua esposa e foi um pai exemplar! Os seus filhos já são maiores e bem sucedidos.
Mesmo assim, acho que ele teria sido mais feliz e também útil à sociedade se pudesse ter continuado padre, mesmo casado.
Mas isto é só uma opinião...

BB disse...

Uma vez mais e peço desculpa por me estar a repetir, gostaria que alguém me desse uma opinião.
Um sim ou não bastam.
A IGREJA CATÓLICA ESTÁ ACIMA DA LEI ?

sonharamar disse...

existem demasiados preconceitos. a igreja não é contra o preservativo. a igreja defende a vida desde a sua concepção até à morte. o preservativo é um atentado contra a concepção, deste modo, como outros métodos anticoncepcionais nunca poderá ser aceite.
No entanto, em situações limites como e assiste hoje em dia em África e afins, em que existem padres católicos que distribuem preservativos. É um mal menor distribuir preservativos do que deixar que a Sida e afins se continue a propagar. E isto sem nunca sendo a favor do uso de preservativos.

Outro preconceito que existe é de que os homossexuais podem ser ordenados padres. Isto é falso, o homossexual católico é convidado a uma vida de abstenção sexual e nunca poderá ser padre. A excepção confirma essa regra.

Movimento Deus Diz Basta! Fim do Celibato Já! - Campos de Sousa disse...

Boa Tarde,
Como cristão, filosofo e teólogo, pergunto:
Se o próprio Cristo nunca impôs aos apóstolos o celibato ( Mateus 19.12 ), porque o clero romano o faz ?

Pode alguma autoridade humana retirar ao homem o direito de usufruir de um dom que o próprio Deus o concedeu: o dom da sexualidade ? Não, não se pode retirar do homem este dom..., por isto, o desvio da pedofilia entre os padres.
Deus está a dizer BASTA ! SEJA DECRETADO O FIM DO CELIBATO OBRIGATÓRIO!

Prof. Campos de Sousa

sonharamar disse...

Para quem é católico a Lei de Deus está acima da lei dos homens.
A Igreja fundada por Jesus Cristo à 2000 anos atrás está acima da lei instituída por qualquer país seja democrático ou não. Não quer isto dizer que os católicos não aceitem e respeitem os princípios da laicidade, até porque não aceitar isso, seria negar a própria lei da Igreja.

BB disse...

Sr. Padre Feytor Pinto, a violação de um menor não é um erro ocasional de uma igreja imperfeita.
É sim um crime vil,pútrido e bárbaro.

aquilino disse...

bem...imagine-se os padres a casar ..a ter filhos...e filhas..e depois estas não serem exemplares nas suas idas sociais..e darem em prostitutas..oferecidas..e assim..como é que os padres poderiam ter moral pra falar dos outros..se nas suas casas, não havia exemplos!...
quanto à pedofilia nas igrejas..mudavam-nos apenas de freguesias e de paroquias..continuando os abusos noutras paragens..como se não houvesse amanhã..e como se nada passá-se!

aquilino disse...

bem...imagine-se os padres a casar ..a ter filhos...e filhas..e depois estas não serem exemplares nas suas idas sociais..e darem em prostitutas..oferecidas..e assim..como é que os padres poderiam ter moral pra falar dos outros..se nas suas casas, não havia exemplos!...
quanto à pedofilia nas igrejas..mudavam-nos apenas de freguesias e de paroquias..continuando os abusos noutras paragens..como se não houvesse amanhã..e como se nada passá-se!

Dustspell disse...

Depois de evidentes broncas que já não se conseguem ocultar , vêm com com discussões sobre Celibato..Tem piada..Quando ao longo da história e mesmo pela a mais recente , se cometeram crimes e que dos muitos se permitiram como fossem um facto inevitávél/natural e quando as vitimas na sua maioria vuneráveis e claro miseráveis...Poupem-me a hipocrisia..Facto: Pedofilia é crime!Excumungem os criminosos e os condenem na justiça...E é assim que se pede desculpa ás milhares de vitimas...

Raquel disse...

Vou tentar responder ao senhor "Bonequinho da bic". Por acaso sou de sua opinião quanto ao ser Cristão, também me considero Cristã, e não católica e muito menos romana.
Desde há séculos que a Igreja anda no topo das hierarquias, lembram-se: havia o Clero, a Nobreza, a Burguesia e o resto era "paisagem". Já repararam como são arquitectónicamente as antigas catedrais, Sés e Igrejas em geral?
À excepção das construções religiosas modernas, as antigas eram: escuras, quase sem janelas, ou janelas muito pequenas, tecto muito alto, paredes adornadas com imagens sangrentas ou medonhas, cheias de ostentação e luxo (talha dourada), mas no fundo, intimidantes.
Ás vezes, os Bispos e Cardeais, mais se assemelham a reis num trono com os seus palácios...que isto tem de semelhante com a simplicidade de Jesus?
Ainda hoje, acho que a religião, por vezes, mistura-se com política. E gostava mais do Papa João Paulo II, apesar de tudo o que não concordo na religião.
Os Padres Franciscanos e sacerdotes semelhantes que fazem voto de pobreza e praticam solidariedade, são humildes, dão bons concelhos aos que precisam e ajudam os desfavorecidos, estão mais próximos do verdadeiro cristianismo.
Muitos casos de pedofilia envolvendo padres e afins são "religiosamente" escondidos, abafados ou desmentidos. E não me lembro de nenhum caso concreto em que um sacerdote tenha sido preso publicamente por actos de pedofilia e ido directamente para a cadeia em Portugal.
Se calhar a Igreja católica tem mais poderes que julgávamos. Se está acima da lei? Não sei.

Tenho a acrescentar que, se as mulheres pudessem exercer o sacerdócio e ter tantos "poderes" como o homem, talvez a religião não estivesse tão decadente e não haveria tanta pedofilia. Não sei se concordam...

Martinha disse...

A Fernanda Freitas diz a certa altura do programa "nunca casei não é isso que me torna melhor ou pior jornalista", mas tem como opção poder fazê-lo sem precisar de abdicar da sua vocação. Ora não me parece que seja isto que acontece com os padres!

É sim senhora uma excelente jornalista, exemplar, parabéns.

Maria disse...

FONSECA:

Só um reparo, em Portugal q me lembre houve dois padres condenados, um) das Ilhas, pisgou-se para o Brasil..se alguem ou ajudou nessa "viagem" é q num sei..o outro a bem dizer , rebusco na memoria e num consigo "encontrar" :-(

Maria disse...

Sim FONSECA, tb/ os Padres Jesuítas,q renunciam até aos seus bens pessoais por herança, por ex....mas ao longo da historia, em nome do "espalhar a Fé" qtos crimes foram por estes tb/ cometidos? America do Sul..por ex.. fé e caminhos da mesma, trouxeram grandes violações de direitos humanos e falta de respeito a costumes de outras culturas..contudo deixaram rasto e algum no bom sentido mas julgo q não será apanagio apenas da Igreja Catolica...

Raquel disse...

Obrigada a "Maria", por me ter lembrado dos dois casos, afinal há justiça! Lembro-me do tal polémico padre, mas mesmo assim, o criminoso fugiu para o Brasil, foi pena.
Já ouvi enormes aberrações acerca de crimes envolvendo gente da religião, muitos fazem o oposto do que deviam e do que apregoam. Há um dito popular que ilustra isso: "Olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço", isto não resulta.
Li acerca de padres missionários que violavam pobres africanas, primeiro certificando-se que não tinham Sida, os bestas!
Quantas guerras em nome da religião já se fizeram e ainda fazem pelo mundo? Apetece dizer aos religiosos: Daahhh! Acordem! Religião é o oposto de guerra e violência!!!
Como é que as entidades supremas da Igreja querem conquistar "clientela", fiéis ou o que lhes quiserem chamar e "fabricar" mais padres, com tanta proibição descabida e tão dogmáticos em assuntos actuais? Assim é muita hipocrisia...
E o senhor "Aquilino Martins" tão indignado, tão receoso com o fim do celibato dos padres. Dizer que, se por ventura eles casassem e tivessem filhos (quantos nas aldeias fizeram filhos às escondidas, alguns ficaram com a alcunha: lá vai o "filho do Padre".), então os filhos ou filhas poderiam não ter um conduta sexual adequada? Que eu saiba os padres são pessoas bem formadas e conjuntamente com as esposas e outros familiares, não saberiam bem educar uma criança? Se em adulto tivesse comportamentos desviantes, os pais não a/o trariam de novo para o bom caminho? Não lhe dariam absolvição dos pecados? Parece-me muito remota a hipótese!
Que raio de ideias machistas.

Surgiu-me esta questão: se os padres são tão bem formados eticamente e culturalmente bem instruídos, então se eles têm desvios estranhos, tipo a asquerosa pedofilia e há tempos um padre foi detido por tráfico de armas em Trás-os-montes, então o defeito maior está na educação deles e em quem os Formou...lá está a sociedade precisa de ser "curada" de raíz!
Essa história de muitos religiosos acharem que podem pecar, que depois confessam-se e ficam absolvidos, não tem lógica. Ninguém se engana a si próprio.

Se todos os religiosos dessem só bons exemplos, já era bom, meio caminho para a almejada Paz Mundial. Acham que é utopia?

Dustspell disse...

"Tenho a acrescentar que, se as mulheres pudessem exercer o sacerdócio e ter tantos "poderes" como o homem, talvez a religião não estivesse tão decadente e não haveria tanta pedofilia. Não sei se concordam..."
Minha cara Fonseca não se iluda e estude alguns documentos sobre factos sobre pedófilia cometida pela a igreja para concluir que não é uma exclusividade masculina...Algures por aqui se interrogaram sobre se a Igreja mantêm poderes de influência sobre os governos e porconsequentemente suas politicas..Ainda duvidam? rsrs Porque o New York Times publicou o envolvimento/cumplicidade do Papa com casos de pedófilia? Sendo o New York Times..Pensem e analisem o desenrolar das politicas e seus conflitos nos ultimos anos e nos quais a Igreja se envolveu...Os casos de pedófilia há anos que são um mudo problema e não se fala de dezenas ou centenas mas sim de milhares de casos que são abafados em nome de uma instituição e seus membros...Não não sou ateu...Somente de equacionar invés de aceitar uma prédefenida solução/razão ou seja pensar por mim próprio e claro quando com bases para o fazer..Obrigado

Maria disse...

SIM Fonseca, acertamos as ideias
:-))

Precisamente, por isso qdo intervi aqui questionei, o doc. "Crimen sollicitations" ..no meu comentário dirigido ao Pdre Feytor Pintor..contudo ñ houve tempo de responder, devido à cena do PEC
Vejo nas News ag,uma "alegada" conspiração/perseguição ao Papa..mas enqto Cardeal , criou esse Doc, redigido em Latim e mais tarde q os "casos" fossem reportados directam/ ao Vaticano..

Acredito plenam/ na convicção deste Padre , dos poucos q respeito...mas ñ me posso esquecer aquando da visita deste Padre a Africa, apelando à absenção aos jovens africanos, e as consequencias q essas "palavras" ocasionaram: tanto trabalho de ONgs para a sensibilização do uso de preservativo nas relações sexuais ,e tratamento do HIV/SIDA, foi de calhostras... um continente devastado por este sindroma ,( entre outras, perfeitam/ evitaveis por politicas de vacinação..) ligada a crenças e religião. Estas cenas tiram-me tb/ do sério, em pleno sec XXI. Alias houve um programa sobre Moçambique na SIC se bem me recordo..sobre este tema.. meninos orfãos.. Agora invocarem perseguição a este Papa, qdo finalm/ os medias revelam os casos de pedofilia, apenas sufocados durante anos, e em tantos Países, Irlanda, America, Brasil..apenas pq a politica assentava em enviar esses Padres a mudanças de Paroquia, como mtos de Dublin q foram pros States e dos States pro Brasil?? E com conhecimento pleno dos respectivos Bispos!!! Directrizes deste Papa, enquanto Cardeal , logo Perseguição à sua figura??? Bahhhhh dá-me espasmos. Por cá os jornalistas, tv pque os proprios dizem q não tem meios de investigação (leia-se falta de verba ...) muito haveria, julgo eu, a ser investigado e do conhecimento publico.. pra nos dar a leitura do n/ País, nessa área especifica.
Os filhos "bastardos" dos padres já vem contados por escritores,Eça por ex,e interessante "ver" como a população o aceitava na "boa", fazia parte de.. a qtade de afilhados/as q por Portugal abundavam..Onde estarão? seria interessante que opinassem sobre a sua ascendencia.. e em simultaneo o "drama" terrivel de se ter sido abusado/a, que se impõe aos visados ser "falado" de forma a ñ sentirem esse peso terrivel da culpa e pecado e continuarem a sua vida num percurso normal, como pessoas plenas, eu acho assim..

Raquel disse...

Quanto ao comentário de Dustspell, tenho a dizer que estar a proibir uma mulher de exercer o sacerdócio como um homem, é o mesmo que proibir, por exemplo, uma mulher de ser Presidente da República somente por ser mulher. Ela não tem cérebro, mãos, pés, olhos, nariz, ouvidos, capacidade de falar, etc como um homem? Até dizem que nós, as mulheres temos um sexto sentido...o que será exagero, mas somos mais pacíficas, organizadas e sensíveis em geral. Já leu o livro do filósofo Francisco Domingues "Um Mundo liderado por Mulheres"? O que acho incrível é este livro não ter sido escrito por uma mulher...mas ainda bem que há homens que nos valorizam, respeitam e compreendem.
Infelizmente muitas mulheres "masculinizam-se" no pior sentido, umas para competir e ganhar Poder junto do homem macho, outras ficam muito perturbadas por traumas e constante mau ambiente onde crescem, em suma, têm uma péssima educação e tornam-se numas víboras, criminosas decadentes.
Mas atenção: os homens estão muito à frente nas violências, guerras e afins, são muito piores! Naquele livro que aqui supra citei, que ainda não li, mas sei o resumo, fala disso tudo ao pormenor.
Voltando à religião, acho que esta tem de evoluir positivamente, em conjunto com o progresso nas mentalidades. A Bíblia tem cerca de 2000 mil anos, e já passou por imensas traduções, cópias etc, eu já disse isto noutro tema aqui. Porque é que se baseiam tão "à letra", nela? E ainda não percebi bem qual é a parte que proíbe as mulheres de celebrar a Missa entre outros ofícios religiosos e os sacerdotes de casar respeitosamente. Há muitas tradições que têm de ser reformuladas, pois não estão eticamente correctas.
Tecnologicamente já estamos suficientemente bons, temos de fazer progredir a mente humana, no bom sentido.
E a "Maria" pergunta bem: onde estão os filhos "bastardos" dos padres? Nenhum opina acerca destas coisas? Escondidos e envergonhados? Acho que não deviam, se alguém cometeu algum erro com ele/a, foram o pai ou mãe ou ambos, não é o filho que deve carregar a culpa.
Num caso que contei, mais lá acima nesta página, lembram-se? Do meu professor do 12º ano, que quase foi violado, mas ele e os colegas seminaristas juntaram-se e revoltaram-se para pôr fim aquela aberração e felizmente o padre dos abusos a menores desapareceu (terá sido transferido? Má sorte para os seus novos pupilos...), mas infelizmente não foi preso. Isto terá se passado nos anos 60. A Ditadura em vigor na época, não deixava vir nada de alarmante ou perturbador para os jornais. A Igreja sabia bem se proteger e a censura também a protegia. Este meu professor foi, e é, bem sucedido na vida, não vou dizer as outras áreas por onde esteve, para não o identificarem, toda a gente tem direito à privacidade, casou uma só vez e por acaso, teve filhos. No entanto, tornou-se ateu e revoltado contra violência em crianças, mas confessou aos alunos que, no fundo, secretamente, tem lá a sua fé em Deus.
Só um aparte: não associo obrigatoriamente, o casar a ter filhos. O que está em causa é o respeito dos direitos humanos, o direito da livre escolha, do livre arbítrio, cumprindo a ética.
Fiquei contente por saber que recentemente, algures, num país árabe que não me lembro o nome, um grande números de mulheres vestidas de burka vieram para as ruas da Capital do seu país com o Corão aberto na mão protestarem contra a "lei" que as obrigava a serem entregues a homens para casar a partir dos 10 anos. Exigem que tenham de casar só após os 17 anos de idade.
Onde está a O.N.U. e as associações mundiais que protegem os direitos das crianças? Na Índia é outra aberração. Mas há também cenas bizarramente injustas e desumanas em África e noutros países. Que elas se agrupem e tenham força para se imporem e acabar com essa maldição!
As mulheres são em maior número no mundo e não há nenhuma sociedade ou país em que elas ditem este tipo de leis repugnantes. São sempre os machos a inferiorizarem quem sofre para os dar à luz...é, no mínimo, paradoxal.

Maria disse...

Fonseca
Na Realidade não consigo ter 1 opinião cabal sobre a mulher exercer o sacerdocio nem sobre as irmãs enclausuradas em mosteiros.. São situações de opção de vida q me ultrapassam e pque nada escrito existe sobre essas passsagens que me leve a ter uma minima reflexão..Ok, sp o paradigma da fé q se sobrepõe e nada mais. Qto às mulheres terem outras, vá lá, competencias relativamente aos homens, é cientifico, mas não invalida q sejam crueis ( a historia conta-nos q- aprendemos devido à submissão de Sécs a uma educação, onde a figura masculina era ( é infelizm/ ainda) prioritária nos s/ mandamentos educativos etc....) ,e logo desenvolvemos a pericia na arte do "disfarce" p/ obter o q nos vai no "querer" e assim sendo, somos, inevitavelm/ um "produto" dessa forma de educação até no confronto meramente social..
Qto ao q refiro como crueldade, esta manifesta-se em actos "simples" no dia-a-dia, ex: bullying nos locais de trabalho entre seus pares na sociedade ocidental..e já ag, como é ´tão recente, q dizer das duas jovens q se fizeram explodir (17 e 20 anos) na Russia, causando tanta mortandade? Tb/ em nome de uma religião?? Ou antes apenas e só q a violencia do passado paga-se com a violencia do presente?

Há dois livros fabulosos sérios, de Sherin Ebadi, premio nobel, advg iraniana, que nos ajuda , como outros, a entender mta coisa das religiões/papel da mulher, esta, especificamente a religião islamica.

Já agora, por mto q se queira empunhar a bandeira da liberdade, esta luta custa muitas vidas... muita dor.. imagina qtas pessoas estão em vias de / ou já foram eliminadas, no Irão?


A ONU é o que é... e terá necessariam/ de se adaptar às novas realidades..acho que tenta.. e lá morreram anonimamente , qtos elemntos da Organização, no Haiti?? Não estavam de férias, né?

Bem acho q me desviei do s/ comentário, sorry

ﻣﺤﻤﺪ Rachid disse...

os pricipais vítimas do celibato imposto pela Igreja Católica: são as crianças, assustadas não conseguem falar por medo, e muito até em adultos não falam por vergonha e de se sentirem menos homens.
não há nehum verso na Bíblia que impeça que os padres se casassem.

Dustspell disse...

Fonseca , não disse e jamais referi que as mulheres não devem ou devem têr os mesmos direitos(A meu vêr a mulher pode tudo o que desejar ou podêr)...Somente referi que também as mulheres t~em a marca da pedofilia no seio da igreja e que essa ideia que a mulher governasse é canção de embalar , somos acima de tudo seres-humanos nutridos de virtudes mas também com as demais fragilidades que nos levam a errar e por vezes a cometer atrocidades, como a pedofilia..."As mulheres são a solução" minha amiga isso slogans machistas na versão femenina...