segunda-feira, abril 12

Exército europeu: é necessário?

Ao assinarem o Tratado de Lisboa os Estados-membros aprovaram a possibilidade de criação de uma força comum no seio da união. Mas ainda antes da assinatura esta força já vinha sendo ensaiada com a Eurofor, comandada por um general português.
Não há dúvidas que a UE tem que garantir a defesa do seu território, mesmo que numa fase inicial o seu Exército se ocupe apenas com missões de paz e humanitárias. Mas irá colidir com a NATO, que inclui os EUA?
Qual o destino da Base das Lajes, nos Açores? Para Portugal, o Exército Europeu implicará mais custos ou resultará numa poupança com as FA? Será possível a Europa afirmar-se sem um poderio militar e sem uma política de defesa comum? Os especialistas respondem; os argumentos não são unânimes.

Convidados:
Major-General Fernando dos Santos Aguda
, Vice-Presidente da Liga dos Combatentes
Isabel Meirelles, Especialista em assuntos europeus
Presidente da Associação dos Auditores dos Cursos de Defesa Nacional
Paula Pereira, Investigadora do Instituto da Defesa Nacional
General Loureiro dos Santos

7 comentários:

Unknown disse...

Cumpri o meu serviço militar, e posso afirmar, que ele serve mais os que fazem vida dele, do que defender propriamente o país.
Recordo-me do massacre de Wiriamu em Moçambique feito pelos comandos, parece-me que não interessa falar o que realmente aconteceu, autêntica carnificina de moldes nazis, feita por cobardes ditos "comandos".
Aliás os comandos, eram as tropas que estavam mais bem protegidas, e mais bem alimentadas, os ditos heróis da guerra do ultramar eram oriundos do exército regular, e estes é que estavam na frente, os comandos eram assassinos que iam limpar populações indefesas desarmadas.
Parece-me que a experiência do exército suiço é positiva, e eram um molde para Portugal.
O ideal do exército europeu serve para defender os interesses económicos.
Temos muitos generais de papel, e muitos outros que vivem à custa do desgraçado soldado, que agora está a ingressar nas suas fileiras, por causa do desemprego, e não de patriotismo.

Ancient astray soul disse...

Boa tarde,

Do meu ponto de vista, a questão mais importante nisto tudo é a seguinte: gasta-se em todo o mundo mais dinheiro para desenvolver e construir armas e criar exércitos que matam e destroem do que o dinheiro que se utiliza para acabar com a fome, curar doenças, desenvolver energias verdadeiramente alternativas e limpas e conceber projectos de protecção dos ecossistemas e das populações indígenas… Isto prova bem o nível de evolução da raça humana!

Os militares (mesmo que eles acreditem ingenuamente no contrário) não são mais do que mercenários a soldo de grandes interesses financeiros, económicos e de famílias poderosas tal como a família Bush.

O filme Avatar é o perfeito exemplo daquilo em que se tornaram os exércitos actuais.

A guerra é ‘apenas’ um enorme negócio! E a farsa que são as guerras no Iraque e no Afeganistão são um perfeito exemplo disso mesmo.

Ancient astray soul disse...

Boa tarde,

Do meu ponto de vista, a questão mais importante nisto tudo é a seguinte: gasta-se em todo o mundo mais dinheiro para desenvolver e construir armas e criar exércitos que matam e destroem do que o dinheiro que se utiliza para acabar com a fome, curar doenças, desenvolver energias verdadeiramente alternativas e limpas e conceber projectos de protecção dos ecossistemas e das populações indígenas… Isto prova bem o nível de evolução da raça humana!

Os militares (mesmo que eles acreditem ingenuamente no contrário) não são mais do que mercenários a soldo de grandes interesses financeiros, económicos e de famílias poderosas tal como a família Bush.

O filme Avatar é o perfeito exemplo daquilo em que se tornaram os exércitos actuais.

A guerra é ‘apenas’ um enorme negócio! E a farsa que são as guerras no Iraque e no Afeganistão são um perfeito exemplo disso mesmo.

Tentativas Poemáticas disse...

Um Exército Europeu talvez fosse interessante na medida em que defenderia com mais respeito os interesses dos ex-combatentes.
No espaço europeu da actualidade pretende-se julgar a Igreja e denegrir, sobretudo, a figura do Papa. Porém, a sociedade militar e civil portuguesa também tem vindo a ocultar factos criminosos de extrema gravidade relacionados com a Guerra Colonial. O juíz português mais internacional: Dr. Almiro Simões Rodrigues, especialista em julgamentos de crimes de guerra nos Balcãs, afirma peremptoriamente: "Os crimes de guerra são imprescritíveis". Que tal começar a pensar nisso em Portugal? Experimentem aflorar o assunto e reparem só no que acontece...
Saudações
António Pais

João Marialva disse...

Os exércitos, tal como outras forças de poder, são necessárias à manutenção da vontade dos decisores, e até à manutenção da dignidade de um povo, quando os acordos legais não funcionam, para controlar as vontades contrárias!
Neste sentido, as unificações dos vários exércitos são desejáveis, por serem meio caminho para a paz mundial. A manutenção das forças bélicas não são motivo de agudização dos conflitos, mas a garantia de que não estamos desprotegidos, face à possibilidade de haverem civilizações extra-terrestres, capazes de virem impor-nos vontades contrárias ao nosso interesse!
A unificação deve tratar de estabelecer o interesse comum, em torno de uma constituição europeia,
desde que não se alinhe no privilégio dos interesses das nações mais poderosas!

Unknown disse...

e que tal acabar com as forças armadas? é um custo gigantesco que não serve para coisa alguma, pois nem tencionamos atacar ninguém, nem temos capacidade para nos defendermos com as forças armadas que podemos ter.
além disso... os extra-terrestres, se os houver, fartam-se de rir de nós, como nos matamos (com armas ou fome), como dividimos regiões a régua e esquadro, como construimos armas que dão para nos destruir a todos vários milhares de vezes.
PAZ, senhores. PACIFISMO, mesmo fora de moda.
os militares que restarem poderão passar a fazer serviços cívicos, que bem precisamos.

Unknown disse...

Somos um grupo de estudantes do 3ºano de Terapia Ocupacional da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto. Vimos por este meio demonstrar o nosso agrado pela iniciativa do programa em apresentar a nossa futura profissão, que sendo pouco conhecida, apresenta uma grande importância na vida das pessoas.

"A terapia ocupacional é, sem dúvida, a diferença entre estar vivo e viver!!"