O crédito malparado atingiu em setembro quatro mil milhões de euros, o que corresponde a 2,9% dos créditos concedidos. O cenário financeiro não dá sinais de melhorias a curto prazo, dado que as perspetivas até 2013 revelam um maior aperto na economia familiar, que conduzirá inevitavelmente a um maior incumprimento no pagamento dos empréstimos. Como evitar o endividamento? Ainda há possibilidade de consolidar créditos? Há abertura por parte dos bancos para renegociar créditos?
Neste debate não queremos alarmar, mas sim apresentar uma série de conselhos às famílias, para que possam evitar o sobreendividamento.
Convidados:
Susana Albuquerque, Secretária-geral da ASFAC - Ass. de Instituições de Crédito Especializado
Teresa Moreira, Direcção-Geral do Consumidor
Pedro Santos, Consultor de investimentos financeiros
Bárbara Barroso, Jornalista do Dinheiro Vivo, Especialista em Finanças Pessoais
1 comentário:
Realmente o negócio dos Bancos não são as casas, é o dinheiro. Porém parece que encontraram uma boa solução para isso: propõem spread na casa dos 3, ou 3,5% e garantem financiamento de 100% do valor do imóvel desde que escolhido dentro da Bolsa de Imóveis do Banco. Assim conseguem grande lucro em pouco tempo. Quando os juros sofrerem um aumento, se o comprador não puder pagar a casa, o Banco teve muito lucro durante esse período, com o mesmo imóvel. Mau para o cliente, bom para o Banco
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