segunda-feira, julho 9

As profissões têm sexo?


Entre 1960 e 2010 a taxa de atividade das mulheres cresceu 43%. Apesar de nos últimos dez anos a diferença entre as taxas de atividade feminina e masculina ter reduzido, o mercado tem ofertas diferenciadas para homens e mulheres.
Mais de 80% dos trabalhadores na área da saúde e do apoio social são mulheres e mais de 90% dos que trabalham no setor da construção, gás e eletricidade são do sexo masculino.
Mas por que existem ainda setores de atividades mais representados por homens ou por mulheres? E quais são as razões para que haja mais mulheres ou homens num determinado setor? Trata-se de uma questão de segregação ou de competências? Esta divisão começa na escolha dos cursos?


3 comentários:

Anónimo disse...

pois tb considero estranho esta segregação. na altura qd andava à procura de emprego, varias vezes me recusaram por ser do sexo masculino. Por isso ate me rio qd ouço falar nas estatisticas que revelam a supremacia dos homens no que quer que seja. ainda para mais com as politicas implementadas pela paridade dos sexos. Seria engraçado ter um convidado masculino a comentar esta realidade.

Maria José disse...

Boa tarde,

Ainda agora ouvi no telejornal que o desemprego das mulheres licenciadas é de cerca de 50% e dos homens não chega aos 30%, claro que há mais mulheres nas universidades, mas quando se ouve um senhor de uma empresa de recrutamento a dizer:

Se existe um homem e uma mulher na decisão final de um posto de chefia intermédia, a escolha recai, CADA VEZ MAIS (e isto é que me choca), no homem.

Isto leva-me a crer que a crise traz ao cimo os nossos preconceitos sexistas e isso reflecte-se no emprego, pois as empresas deixam de pensar nos melhores para o posto, para pensarem: quem irá faltar mais vezes, meter mais baixas e ter menos disponibilidade horária (também aqui se reflecte que as famílias continuam a ser pensadas pela sociedade como uma responsabilidade das mulheres e não uma responsabilidade conjunta).

Anónimo disse...

tb vivi a realidade do desemprego e varias vezes fui excluido para determinados trabalhos pk n era do sexo masculino. isto seria engraçado se fosse comentado pelo elemento masculino do painel de convidados.