quinta-feira, julho 9

Acidentes ao volante: realidade supera estatísticas?

Segundo a ACAM, apoiada em números do Instituto de Medicina Legal, o número de vítimas mortais nas estradas é 40% superior às estatísticas apresentadas pelo governo. Os condutores portugueses até reconhecem que a condução veloz é um factor de risco, mas admitem gostar de andar depressa e um terço confessa ultrapassar os limites legais de velocidade, pelo menos nas auto-estradas. No entanto, e de acordo com estudos recentes, "a culpa é sempre dos outros" e é normal uma desresponsabilização dos próprios atos. Vamos ainda analisar os consumos excessivos de álcool ou outras substâncias mas também os perigos inerentes à má sinalização das estradas.

Convidados:
Rogério Lopes Soares, Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados
Luís Farinha, Vice-Presidente Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
Sub-Intendente João Amado, Chefe de Divisão de Trânsito e de Segurança Rodoviária da PSP
Sandra Nascimento, Presidente da Associação para a Promoção da Segurança Infantil

49 comentários:

Unknown disse...

Se a realidade supera as estatísticas? Parece-me que sim, mas não tenho todos os dados.

Se a velocidade é a principal responsável. Acho que é uma das mas não "a". Incivilidade parece-me vir à frente.

Formação nas escolas, técnica e cívica surge como urgente.

mauro disse...

Eu sou o Mauro Completo tenho 13 anos.
Eu gostaria de saber qual é o papel dos agente policiais nos acidentes.
Eu assisti a um acidente, quando chegou a PSP foi preciso o aviso da vitima do acidente para que os agentes verificassem as marcas dos travões para apurar o culpado.
Eu acredito que se essa pessoa não avisasse os agentes eles não faziam a sua função

Mariana disse...

Boa tarde!
Tenho 18 anos e acho que, há uns bons anos atrás não havia tantos acidentes rodoviários, porque as pessoas não bebiam tanto e conduziam com mais precaução.
Agora as pessoas bebem mais e já conduzem mais à "balda"

Obrigada

Cristina Rocha disse...

Boa tarde!

Há cerca de 6 anos tive um acidente na A3 (sentido Porto-Braga) que me deixou tetraplégica. Eu conduzia uma carrinha e estava sozinha.

Eu não me lembro nem do dia do acidente nem do dia anterior. Ninguém viu (pelo menos ninguém se manifestou). Daqui deduzo (eu e os que me rodeiam) que tenha desmaiado porque tenho a tensão arterial baixa e já me aconteceram dois desmaios (muito espaçados).

Sou positivista (em tudo) e digo sempre para fazerem análise ao sangue anual e medirem a tensão arterial porque é melhor prevenir que remediar.

Os acidentes rodoviários por consumo de álcool e/ou substâncias psicotróficas e/ou excesso de velocidade ou por falta de descanso são evitáveis e lamentáveis. Sou a favor destas multas pesadas porque parece que as pessoas só se importam quando lhes afecta "o bolso".

Cumprimentos

Anónimo disse...

Ola SC e restantes convidados:
Apesar de ter votado na sondagem na velocidade dos condutores, lamento que não possamos colocar estas escolhas por valores opinativos, pk de certa forma todos os referidos na sondagem são plausiveis para justificar a sinistralidade. Como por exemplo as condições de sinalização e estado das estradas.
Como é conhecido do SC, fui vitima de uma acidente de viação em 2007, em que acabei no S. jose em coma induzido por mais de 15 dias e politraumatizado, detentor, actualmente, de uma serie de mazelas.
Agora SC, imagine, como é que foi o meu acidente. Vinha a conduzir muito cautelosamente uma estrada secundaria na localidade de Coja em alcacer do sal, que detem muitas lombas, apesar de ter cuidado e ter respeitado a codigo de estrada, isto é ter circulado o maximo possível pela minha direita, os carros que vinham de frente, em sentido oposto ao meu, uns eram cautelosos como eu, houve um que não, inesperadamente, para evitar ter que subir a lomba, calca o traço continuo que existia entre nós, e, sem que eu tenha podido fazer nada, foi tudo muito repentinamente, embate-me, do meu lado, lado do condutor.
Espatifou-me o carro todo, matou-me, literalmente. Estive encarcerado imenso tempo, reanimado no local, helitransportado para o S. Jose... etc etc etc
Comentem...
Saudações Héber

Anónimo disse...

Ola Cristina Rocha:
Lamento a sua circunstancia pessoal. Permita-me que a interpele. Como é que acha que um agente de autoridade poderá medir o cansaço de um condutor?
saudações do heber

Unknown disse...

Sou Tripulante de Ambulància de Socorro, infelizmente vejo que mais uma vez não aparece nenhum representante de quem socorre as vítimas de acidentes rodoviários.

Nota - em maior parte do território nacional, não é o INEM quem socorre (só deu ambulâncias), são os Bombeiros quem presta esse socorro. É bom saber ;)

Andreia Aleixo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Mariana disse...

Boa tarde!
Tenho 18 anos e acho que, há uns bons anos atrás não havia tantos acidentes rodoviários, porque as pessoas não bebiam tanto e conduziam com mais precaução.
Agora as pessoas bebem mais e já conduzem mais à "balda"

Obrigada

Anónimo disse...

ola joão:
O que é que pretendes dizer com essa informação?
Ola SC:
Por favor fiquem activos no twitter que é para isso que estão registados. Imagino eu...
Saudações do heber

odeusdamaquina disse...

O grande problema é a falta de educação e cidadania dos cidadãos.
O atraso civilizacional manifesta-se nas estradas, nas escolas, em todo o lado por onde se ande, levamos com este país com a cultura do desenrascanço. Nunca há uma ideia de rigor, ética, qualidade. Portugal necessita disso! Depois, tudo o resto poderá melhorar. Sou positivo e creio que só com educação e inteligência vamos melhorar estes índices.

Andreia Aleixo disse...

Sou a Andreia, tenho 22 anos e sou educadora de infância, considero fundamental a educaçao e prevenção rodoviária desde a mais tenra idade a fim de diminuir a sinistralidade.
Contudo, a formação para a prevenção deve ser feita não apenas junto das crianças no espaço pré-escolar e escolar, sendo importante envolver as famílias e a comunidade em projectos relacionados com esta temática.

Mariana disse...

Já tive um acidente.
Estava a falar ao telemóvel, e o condutor da frente estava parado num sinal, eu como estava a falar ao telemóvel com as mãos ocupadas, não tive tempo de fazer nada, e bati-lhe.
O que vale é k não houve nenhum morto nem nenhum ferido.

Mário Santos disse...

Boa tarde,

Seria interessante que comentassem a "mania" que se instalou recentemente de termos ciclistas a atravessar nas passadeiras, montados na bicicleta.

As passadeiras são para os peões e não para os ciclistas. A velocidade com que estes ciclistas se aproximam das passadeiras e as atravessam, convencidos que estão a fazer uma grande coisa, é impressionante.

Isto já para não falar nos ciclistas que se deslocam a grande velocidade pelos passeios, obrigando as pessoas a ir para a estrada para não serem atropeladas.

Cumprimentos,

Mário Santos

TIti disse...

Boa tarde a todos
Penso que se os condutores tiverem o respeito pelo código da estrada e também pelos outros condutores com quem partilham a vias ródoviárias haverá uma diminuição dos acidentes.

Actualmente há muita sinistralidade nas estradas, particularmente nas auto-estradas( pois são estradas onde se permite uma maior velocidade( 120)) agora tendo os cuidados necessários os efeitos negativos poderão ser reduzidos.

Concordo com coimas pesadas, tal como estava a falar a pouco, pois quem desrespeita as regras deverá ser punido...

Mas talvez podesse haver para os condutores acções de formação constantes, mesmo em escolas de condução sobre o código da estrada e os principios a ter na mesma. Que achariam os convidados presentes desta ideia?

Cumprimentos, Tiago

Cristina Rocha disse...

Olá heber!
O cansaço quem tem que medir são os próprios condutores. Tem que haver bom senso por parte de quem conduz.

Anónimo disse...

Ola a todos:
Eu não ando, actualmente de cadeira de rodas, já andei e conheço bué de gente que anda. NÃO TENHO ESSAS IDEIAS POSITIVAS ACERCA DA ACESSIBILIDADES.
saudações do heber

Unknown disse...

heber, neste debate apenas estão a falar de temas generalistas, coisas bastante vagas... nada de medidas concretas.
Se no teu acidente estiveste em paragem cardíaca e te conseguiram reanimar, foi pq quem lá esteve tinha formação decente e suficiente. Em muita zona do país serias apenas mais um numero das estatísticas.

Aqui (no debate de hoje) deveria estar alguém do "nosso" lado dos acidentes (ANPC - Autoridade Nacional de Protecção Civil, ou INEM). Aquilo que constantemente vemos nos acidentes a que vamos, é uma mais valia que deveria ser usada na tentativa de alteração de mentalidades na estrada.
Heber, abraço e espero que tenhas recuperado a 100%

mauro disse...

Eu fico extremamente aborrecido quando vejo carros muito potentes em mãos de pessoas com menos de 2 anos de experiência de condução e pior essas pessoas com esses carros não se limitam a conduzir mas também fazer corridas ilegais

Anónimo disse...

ola cristina:
concordo plenamente contigo...
saudações do Héber

BABS disse...

Não posso deixar de dizer que muitas mortes de crianças poderiam ser evitadas, logicamente com uma condução segura, mas também pela correcto transporte...

Em Portugal a legislação protege realmente as crianças...

Uma criança deveria viajar voltada de costas do sentido da marcha até aos 4 anos. Mas como esta situação não está legislada, nem os fornecedores nem os comerciantes têm à disposição as cadeiras que podem ser instaladas contra a marcha, que suportem um peso superior aos 13kg.

Existe apenas 2 modelos comercializados em Portugal, que vão até aos 18kg. O que Para além de ser manifestamente insuficiente, torna a oferta muito dispendiosa.

As familias melhor informadas acabam por comprar a sua cadeira fora do país (Suécia, Filandia, etc)

Movimento-viagemsegura.blogspot.com

Cumprimentos
Bárbara

Anónimo disse...

ola mario santos:
por onde é que sugerias que o ciclistas passassem?
saudações do heber.

odeusdamaquina disse...

Amigo Mário, talvez tenha razão com alguns fanfarrões ciclistas armados em Armstrong! Mas existem muitos outros que têm de ir para os passeios porque este país ainda não tem ciclovias suficientes e pior, não dá espaço à bicicleta nas estradas, sem risco para eles. Vai-se a qualquer país civilizado e as bicicletas estão nas ruas e não há acidentes nem condutores a rasar os ciclistas a alta velocidade.
Abraço!

Anónimo disse...

ola mario santos:
Não é por mero acaso que por determinadas ocasiões a aproximação de passadeira vem assinalada por sinalização vertical, outras vezes ainda complementam com sinalização luminosa, etc etc
pORQUE..
Fiz-me entender Mario?
Se a estrada é dos motociclistas e ou condutores. As passadeiras são dos restantes...
Saudações do heber

João Silvério disse...

A segurança rodoviaria devia ser uma disciplina escolar.
Mais,o codigo da estrada assim como o exame pratico devia ser obrigatorio nas escolas para os alunos a partir dos 16 anos...

CarlaT disse...

Boa tarde!
Gostaria de saber se posso transportar o meu filho de 6 meses na respectiva cadeirinha no banco da frene do carro? Na cadeira existe uma indicação para não o transportar no caso do air-bag estar desligado, mas posso ser eu a desligá-lo ou necessito de alguma autorização para tal?
Gostava ainda de deixar a minha experiência pessoal... sou professora do 2.º ciclo e lecciono numa região onde as bicicletas são o meio de transporte por excelência... observo muitas vezes os alunos a circularem sem cuidado nenhum, a par, pelo meio da estrada...tanto eu como os meus colegas vamos fazendo chamadas de atenção sistemáticas, que têm pouco sucesso, pois observamos os pais a fazerem os mesmos erros...

Mariana disse...

Já tive um acidente.
Estava a falar ao telemóvel, e o condutor da frente estava parado num sinal, eu como estava a falar ao telemóvel com as mãos ocupadas, não tive tempo de fazer nada, e bati-lhe.
O que vale é k não houve nenhum morto nem nenhum ferido.

anabananasplit disse...

Mário Santos, tem razão. Mas a culpa começa nas autarquias, que implementam ciclovias em cima de passeios e levam os ciclistas a usar as passadeiras desse modo. O lugar dos velocípedes é na estrada. Via dedicadas deverão ser providenciadas quando essa estrada não tem perfil (desenho, velocidade e volume de tráfego motorizado, etc) para tal, ou como atalhos para os ciclistas.

BABS disse...

Mas porque que os meus comentários nunca aparecem?

Estou triste
Bárbara Correia

anabananasplit disse...

Fernanda, algum dos intervenientes de hoje está familiarizado com isto?

Unknown disse...

A educação dos condutores começa pelas coisas pequenas e em Portugal o que reina é o desleixo e o incumprimento da lei. Parece-me que os condutores vão ficando cada vez menos cuidadosos com o passar do tempo. Em muitas cidades, como é o caso do Porto, toda a gente estaciona em cima das passadeiras, toda a gente estaciona nos cruzamentos e em cima das faixas de rodagem... Os condutores vão interiorizando que o código não é para cumprir e que apenas importa escapar às multas.

Por outro lado, não há censura social para quem não cumpre, pelo contrário: quem conduz bem é quem anda depressa e quem apanha uma multa é "uma pessoa que teve azar".

João Azinhais disse...

Há muita gente a circular nas nossas estradas que devia ser tratada "com a lei do chicote".
Assisto todos os dias às situações mais inacreditaveis dignas de serem filmadas de tão graves que são!
A falta de Civismo para mim é a maior causa de acidentes pois a ela estão associados comportamentos desviantes como utilização de telemovel, consumo de alcool ou drogas e o desrespeito pelas normas do código da estrada.
Só com a aposta na educação civica das novas gerações certos "crimes" que vejo realizar na estrada todos os dias deixarão de acontecer com tanta frequência mas talvez daqui a 10 ou 20 anos.
Para resolver o problema mais rapidamente deve recorrer-se a acções de fiscalização mais frequentes e na rede ródoviaria instalar dispositivos que evitem certas infracções como radares fixos para a velocidade, cameras de video que fiscalizem outras infracções.

Obrigado

anabananasplit disse...

Heber & odeusdamaquina: As bicicletas são veículos e têm direito à estrada. Os ciclistas devem ter acesso a formação para as saberem usar em conforto e segurança. O problema é que muitos são demasiado submissos e sofrem de um complexo de inferioridade que os leva para a berma da estrada e para situações em que deixam os outros condutores de veículos, motorizados, colocá-los em situações perigosas. Muito frequentemente, a falta de competências a nível de condução leva-os a cometer erros perigosos.

Unknown disse...

Para a Carla T.

Em relação ao desligar ou não o airbag do passageiro, tudo depende do modelo do automovel.
em alguns pode ser desligado com uma chave (a chave normal das portas ;)), em outros funciona com sensores de peso e por isso não pode ser desligado. Aconselho a leitura do manual do seu automovel, ou um saltinho a um concessionário dessa marca. De certeza que a ajudarão.

Anónimo disse...

ola carla t:
Sugiro que aproveites o facto de seres professora e que faças um trabalho com os miudos acerca dessa problematica. as conclusões e o proprio trabalho divulga ás entidaDES competentes dessa zona e aos meios de comunicação. Apesar de imaginar que...
Saudações do heber

Unknown disse...

Boa tarde, chamo-me Sérgio Ramos e sou de Almada. Aqui e perdoem-me a expressão gente com a mania a conduzir é coisa que não falta. Ainda ontem e embora fosse devagar, tive de subir o passeio numa rotunda porque vinham atrás de mim dois "tunings" a picar-se. E isto foi às 15:30 e nas rotundas do Almada Fórum. Ridículo.

Já agora aproveito para perguntar se vão ter algum programa relacionado com vigilantismo e coisas do género, até porque já se fala muito de alguém a que chamam o Vigilante de Almada. Obrigado e abraços.

isis disse...

Muito preocupante!!!
Os condutores de transportes públicos podem usar o TM, desde que usem auriculares. Isto foi-me confirmado pelos Serviços Jurídicos da Dr. Geral de Viação!A situação é que é tipificada e não o tipo de condutor!!!
Bebiana Gonçalves

Pedro disse...

As ciclovias ao lado do passeio, por vezes são usados por peões. Obrigando o ciclista por vezes a ir ao passeio.
Quanto à passadeira o ciclista só tem prioridade na passadeira quando desmontado. Só assim é equiparado a peão.

Unknown disse...

vamos lá esclarecer uma coisa...
Na Província, o INEM só ofereceu ambulâncias... e não foi a todas as corporações de bombeiros.
Na Província, quem socorre nos acidentes, são os bombeiros, com ambulâncias e veículos de desencarceramento. O INEM, suporta em parte os custos desse socorro, apenas isso.
Cada concelho deste país tem pelo menos uma corporação de bombeiros, com ambulâncias de socorro e veículos de desencarceramento.
O INEM, com meios próprios, só está em meia duzia de capitais de distrito. Logo... bem podem esperar q o INEM (como dizem) percorra metade de um país, para ir a qualquer acidente... Se for mediático, aí podem ter a certeza que vai ( é triste, mas é verdade)

Anónimo disse...

ola anabananasplit:
E qd não há passeios para os peões e restantes, e qd não há ciclovias? etc etc etc?? De quem é o k?...
sAUDAÇÕES DO HEBER

anabananasplit disse...

Mike: conheça aqui algumas iniciativas para promover essa censura popular.

Carlos Macedo disse...

Se segundo a Lei a velocidade máxima autorizada é de 120 Km/h, porquê se autoriza a circulação de veículos que ultrapassam em muito essa velocidade?

Anónimo disse...

ola anabananasplit:
Sem querer entrar num confronto infantil, acrescento ao que disse num dos seus ultimos comentarios e a falta de atenção, dos condutores, etc etc etc... que por vezes não têm em atenção os circunstacionalismos das vias em que circulam, não têm atenção dos circunstacionalismos dos restantes utilizadores dessas vias, ou das vias, especificas a estes, que, eventualmente, possam (ou não) existir. E depois...
Saudações do heber

Anónimo disse...

ola joão:
subscrevo-te totalmente...
saudações do heber

joão mendes disse...

Pertenci á extinta BT e digo-vos que maior parte dos acidentes se devem à falta de civismo das pessoas e ao não cumprimento das mais elementares regras da circulação. As pessoas só cumprem se as coimas forem mais elevadas e as sanções acessórias aplicadas forem para cumprir. Por exemplo uma linha continua M1 separadora de sentidos de transito 49,88€ e sanção de 2 a 24 meses. Por isso se vêm muitos acidentes graves onde os condutores não a respeitam.

Anónimo disse...

ola Bebiana Gonçalves:
O que dizes é preocupante, mas não entendi a tua ultima exclamação.
Saudações do héber

Anónimo disse...

ola peter:
Tens razão no que dizes. Concordo contigo. É isso que a legislação diz, porém, como cidadão, discordo com a lei. Porque é que um ciclista perde o estatuto de peão qd atravessa a passadeira em cima da bicicleta?... Não entendo isto, pois até é uma forma deste "peão" atravessar mais rapidamente a passadeira. E aproveito para sugerir aos srs. que fazem as leis que incluam nas passadeiras uma area reservadas a pessoas que usem veículos sem motor, como os ciclistas, skaters, etc etc etc. De modo a que os transeuntes, os pedantes, aqueles que se movem, caminhando, ao atravessarem as passadeiras não fiquem comprometidos pelos outros.
saudações do heber

Francisco Torres disse...

Olá a todos!

Eu não vi o programa de tarde, vi na repetição que dá de madrugada. Infelizmente já não posso participar numa discussão que me diz muito, mas ainda assim gostaria de dar a minha opinião e responder a alguns comentários, pois penso que se progride muito neste campo mais não seja falando e partilhando ideias e pode ser que alguém ainda leia.

Antes de mais gostaria de responder aos comentários:

Mariana; Hoje em dia há mais acidentes porque há mais carros em circulação. Por outro lado se por vezes é referido um numero menor de mortes ou feridos graves, isso é devido a sistemas de segurança do veículo cada vez melhores e não tanto por se conduzir de forma mais responsável.

Carlos Macedo; Entendo o seu ponto de vista, mas o problema não é nem nunca será a velocidade que o veículo consegue atingir, é sim quem o controla. Limite um veículo aos 120, mas atinja essa velocidade numa zona de 30. Deixou de ser perigoso?

Mauro Completo; Compreendo-te perfeitamente. Eu defendo que não só o ensino de condução devia ensinar para além do básico da condução como a carta deveria ter escalões de aperfeiçoamento e especialização e que para certos veículos e motorizações/potências seria necessário não só um X de anos num nível anterior como uma formação ou curso específico para o efeito. Algo que até existe para tirar a carta de pesados, por exemplo.

João Mendes; Desculpe-me a minha opinião, mas considero que o senhor está completamente errado. As pessoas não cumprem pelos valores das coimas. Primeiro porque haverá sempre quem as possa pagar por mais caras que as coloquem. Segundo porque todas as pessoas acham que "nunca lhes acontece a elas". E terceiro porque nunca conseguiremos os objectivos pelo "medo". É necessário educação. Muita educação, muita sensibilização, muita formação, muita consciência. Só numa última análise repressão. Mas em Portugal tudo é justificado e se pode fazer, desde que se pague a multa. Exemplo perfeito: eu não posso estacionar num lugar de estacionamento proibido, mas se o fizer e me bloquearem o carro, ele ficará no mesmo estacionamento proibido até que eu vá pagar a multa. Uma vez paga, está tudo certo...O civismo impedir-me-ia de deixar o carro mal estacionado, a coima permite-me "arriscar".

Termino só por dar a minha opinião sobre a causa sempre apontada; A velocidade. Enquanto batermos sempre nesta tecla nunca chegaremos a lado nenhum. A velocidade é apenas UM factor. Nalguns casos será o principal, noutros será o potenciador, noutros será apenas e só um agravamento da consequência. Para mim o problema dos acidentes é uma condição que junta um numero grande de factores (velocidade incluida); É a não adequação ao meio envolvente.

Termino por aqui e peço desculpa pelo extenso comentário.

Abraços

anabananasplit disse...

Heber:

O ciclista não perde o estatuto de peão quando atravessa a passadeira circulando de bicicleta porque o seu estatuto não é o de peão, é o de VEÍCULO. Só quando desmonta e leva a bicicleta à mão é que é equiparado a peão (algo único de que mais nenhum condutor de veículo usufrui).

O estatuto de veículo é hierarquicamente superior ao de peão, na lei e na nossa cultura, por isso há que continuar a defendê-lo para as bicicletas em vez de reivindicar coisas que o despromovem.