quinta-feira, setembro 14

Novas Drogas, novas abordagens

A criação das salas de injecção assistida serve como mote para falar do novo Plano Nacional de Acção Contra as Drogas, que enquadra as políticas do governo para esta questão – e interessa saber o que se vai fazer para reintegrar os toxicodependentes.

6 comentários:

Sandra Silva disse...

Olá... assisto assiduamente ao vosso programa , é muito informativo e ajuda-nos a alcançar respostas , é um excelente programa ;)

Muitos parabéns !


E Fernanda Freitas, sou uma admiradora tua, és uma excelente apresentadora , continua assim ;)

Bjs Sandra

Anónimo disse...

Boa tarde
O tema de hoje parece-me ser interessante mas bastante complexo. Como jovem adulto de 23 anos, já passei por várias experiências que penso serem interessantes para debater no programa:
1-recentemente vivi 6 meses na Holanda, e o consumo por parte dos estudantes universitários era bastante menor e mais pontual do que em Portugal; aliás, a maior parte dos consumidores de drogas leves eram turistas...a despenalização é um tema controverso, não sei se será o melhor caminho, mas vale a pena debatê-lo.
2-o desconhecimento por parte dos pais da importância da descoberta de algumas drogas leves num grupo de amigos, para aprendizagem, como diziam numa das reportagens, leva-os a entrarem em pânico e a serem muito ansiosos quando se fala de droga, o que afasta o adolescente pois não se sente à vontade para contar essas experiências. Sei que não deve ser fácil para os pais, mas essa ansiedade não ajuda ao diálogo.
Obrigado
Manuel P.

Anónimo disse...

Esta questão é um tanto complexa, se é ilegal as drogas para quê investir em salas para promover o consumo de algo ilegal? Não seria mais benéfico investir em salas de apoio para recuperação de toxicodependentes em vez de se investir no lado oposto? Os problemas das doenças relacionadas com as seringas são graves, mas não será também grave a droga e toda a decadência, conflito, dor e morte que provoca nas pessoas? Estas salas, penso que só irão promover o consumo, atraindo até potenciais consumidores. Esperemos que eu esteja errado...
A despenalização poderá ser um dos caminhos, mas é o caminho mais fácil, um fechar de olhos perante esta situação.
Parabéns pelo excelente programa!

Anónimo disse...

Pois se a despenalização é o caminho mais fácil e o que se experimentou até agora resultou mal, então é altura de tentar alterar políticas.

Como o/a magui disse e muito bem, o portugues não sabe nada sobre o assunto mas não deixa de dar a sua opinião. Coitados, se alguém lhes tivesse explicado na escola primária que sem o cânhamo teria sido impossível partir à descoberta do mundo na altura dos descobrimentos e que consequentemente a identidade portuguesa actual não seria a mesma, então concerteza que olhariam para estas questões com outros olhos. Ou se lhes dissessem que o methanol pode ser feito a partir do cânhamo e é um substituto do petróleo, que não polui e gera emprego e que podem continuar a usar o carro que já possuem... enfim...

E que dizer do simpático senhor que esteve no programa que em jovem foi toxicodependente? Acham que é esse o padrão do consumidor de heroína português? Ou será que mais de 90% não consegue deixar? Eu fumei tabaco durante anos e consegui deixar, mas não é com esta conversa e menosprezando quem tenta deixar o vício que se vai ajudar essa pessoa. O senhor que esteve no programa é um caso por um lado feliz mas por outro lado raro. Enquanto se continuar a insistir ir por este caminho, infelizmente, estes casos vão continuar e ser raros e pontuais.

Não e querendo prolongar, até porque tenho consciência de que quem tem um discurso esclarecido não tem palavra neste país, termino com uma sugestão:

Sendo o consumo de haxixe marroquino de má qualidade o que abrange um número mais amplo de consumidores no nosso país, devemos encontrar uma forma efectiva de reduzir o risco para estas centenas de milhares de jovens (de idade e de espírito). E o primeiro risco a reduzir passa pela irradicação total de este haxe que pretende ser um sucedâneo da canábis, uma planta que só precisa de ar, água, terra e sol, como nós. O haxixe marroquino está a degradar a saúde dos nossos jovens. Façam-se estudos. Crie-se um laboratório onde se analisem os componentes do haxixe que vem de marrocos e passa por espanha, onde é feita a seleção do melhor e posteriormente enviado para portugal o de pior qualidade. Compare-se os maleficios dos quimicos, plasticos, graxas, substâncias câncerigenas, etc, deste haxixe com a pureza da planta de canábis quando biológicamente cultivada.

Enquanto o consumidor de canábis estiver no mesmo saco que os consumidores de drogas duras, pede-se no mínimo um equivalente da métadona, que no caso do haxixe teria necessariamente que ser a planta em estado puro, já que não há substituto mais saudável que esse. Mais saudável que o alcool e que o tabaco. Mas que por via da proibição causa muito desgraça, incompreensão e discriminação.

O Dr. João Goulão diz que um charro faz tanto mal quanto 20 cigarros. Sim doutor, mas o charro que o jovem português enrola tem 90% de tabaco, papel, uma pedra preta que é sem dúvida uma bomba para a saúde do utilizador, é fumado sem filtro, etc. Vá lá o senhor comparar isso com uma erva medicinal holandesa, plantada pelo próprio usuário com produtos 100% bilógicos e, em vez de fumada, vaporizada no vaporizador criado para o efeito, reduzindo assim em 95% os problemas causados pelo fumo. Claro, porque estes vaporizadores não conhecem os senhores, nem lhes interessa, pois caso contrário teriam que munir todos os gabinetes o idt com um, para fazer o consumidor deixar de fumar sola de sapato com tabaco e passar a vaporizar erva pura e limpa. Isto seria mau para quem? - Para os traficantes.

Pedro Lopes.

Anónimo disse...

Vejamos a melhor forma de acabar com o problema é a conjunção de diversas medidas. Deixemos de tratar os drogados como coitadinhos e passemos a tratar como doentes e perigosos (assaltos à mão armada, matar só para roubar uns tostões, etc.)... enfie-nos num campo de trabalhos forçados onde não tenham acesso a droga alguma, assim acabam com o vício e viciam-nos no trabalho (uma coisa útil para variar), os traficantes (em certos paises eram logo fuzilados... aqui podiam ficar os tais 25 anos presos por estarem a provocar um problema de extrema gravidade, diria até de terrorismo ao destruir a sociedade de alto a baixo). Para evitar a distribuição, encerravam-se discotecas e bares, e as pastelarias, cafés e similares fechavam no máximo às 23 horas (sim, dormir faz bem). É deixarem-se da conversa da treta que são coitadinhos e começar a resolver JÁ o problema... que se não qualquer dia não há mesmo nada a fazer.

Anónimo disse...

Olhem! Mirem as coisas. Estudem e não sejam dogmáticos. Este tipo de programas já deu o que tinha a dar. São 5:45 da matina. Estejam a dormir ou na discoteca, estejam BEM. Cuidado com o destino.
Que treta! Ainda por cima, nos outros 3 canais da limitada antena estão as lojas abertas...
Droga é a tv, pouco já importa a dose ou o horário!
Drogas, tabaco, obesos... vocês, estão em todas. Só podres! Com as drogas então!, estão sempre do contra, já nem sabem bem porquê. Então?! Experimentaram, travaram?! Ora, seus caretas!, têm as consciências tranquilas, lá por isso!... Lá sai uma frase mais a medo, mas o resto come-o o medo e a ignorância! E fossilização degradada da vida de tantas pessoas.
Pois claro que há legalmente tantos traficantes quanto consumidores, uns por negócio, outros voluntários, mas todos a trabalhar junto com as sociedade civis ou fardadas.
Há tantas explicações para tudo, tantos comentadores para todos os assuntos, porquê não convidam alguem que saiba das coisas, sem serem sempre esses desgraçados que já não sabem o que inventar???
Ser anti-droga, militante, militarista ou militar é só para ser contra o preto, o estrangeiro.
Sim, já me levaram, de detenção para abrir cadastro. Consumo, todos já sabiam e sabem, daqui à Austrália. Quiseram fazer-me a folha grande. Depois nada se provou, vai de pena suspensa!, vá em paz e para a próxima, não me deixe apanhar com mais de 5 grama(s) de axe e não faça hortas em casa. É pena, é cadastro, foi uma estupidez. Depois, sai-se e tanta gente a dizer »Eu Também...» Livrei-me de aturar as tais comissões de blábláblás Acho que fica caro demais deixarem a vida das pessoas assim armadilhadas. Pessoalmente em quase 30 anos de fumar canabinóides e outras experiências, fui tirando as minhas conclusões. Não veja autoridade nenhuma nessas pessoas para avaliar a minha vida, se eu sempre estive dentro do controle, não sinto envergonha da minha prestação social. até vou para além do que acho que esta sociedade merece de mim. Dizer, sugerir na tv, que cola-de-contacto é droga, como se fosse uma coisa banal que tantos fazem, é, sem mais disserem, muito mais difusor de má informação do que não dizerem nada. Recusarem-se a explicar o que é cada droga, as que estão no mercado, nas jardinagens, enquanto não definirem que umas coisas são tóxicas, outras não. Enquanto preferirem ter pessoal com intoxicações agudas por se meterem a experimentar plantas erradas, pós mareados do mercado dirigido aos ignorantes. Às vezes são noticia, como o recente caso da Madeira, com mortes estúpidas... mas muitas vezes não chegam às noticias. São todos heróis!, humanos desperdiçados! E os que estão presos por erro, todos os que se meteram e ficaram no que não deviam... é rezar por eles, para terem paciência com a injustiça que graça nos homens da lex. Diz na lei: que não está previsto deixarem as coisas como, por exemplo na tal Holanda, já aqui comentada. Porque os legisladores não confiam no povo e têm medo da anarquia e desgraças nacionais. Entretanto, anarquistas sóis os senhores, doutores!
E muitos dos senhores doutores pagam pelo sabonete a €350, quando podiam pagar só uns €80,no máximo. Outros mais.
As contas fazem-se por baixo, ninguém sabe o que se passa porque tem medo que se nota que tem interesse pela coisa. continuam a chamar crianças e jovens para o assunto, sem parar. Tentam evitar que se note que já disseram tudo o que tinham a dizer e o que dizem só dá vontade de fumar uma broca e apagar a tv. Mas logo hoje estou a trabalhar. Numa empresa perto, foram 4 para a rua quando chegaram os testes de detecção de consumos, 3 já estão de volta, o outro está noutro emprego e deixaram-se de análises. Democraticamente, já deviam ir convidando outras ideias, os consumidores assumidos. Ajudar a tirar a policia dos assuntos dos cérebro dos cidadãos ou sobre a jardinagem que cada um faça em sua casa... Esclareçam criança e jovem que se for caso disso é melhor deixarem alguma experiência para quando tiverem mais idade ou no mínimo esclarece-los do que de facto se passa. Assim, apenas andam a promover batismos antes de tempo. o IDT é uma inutilidade aos seu próprios objectivos, é tacho de hipócrita, têm um site horroroso! Estão errados, digam o que digam. Estão mal informados porque ainda é um caso de policia e ninguém quer riscos desses, estão equiparados a bufos do inimigo, s´são esclarecidos pelos fracos!, já nos basta o perigo quando se anda na rua com a prisão no bolso, no carro, em qualquer transporte ou a pé, rua à espera de cair escolha dos agentes.
E são quase 6hs, estou no ir.
E bom sabadabadu, para todos!
MardoMar,blogspot