quarta-feira, janeiro 31

QUANDO COMEÇA O SER HUMANO?

“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”A meio de uma semana de debates sobre o referendo de 11 de Fevereiro, no sociedade civil debate-se Quando Começa o Ser Humano com cientistas, biólogos, médicos e representantes religiosos

47 comentários:

raulsaraiva disse...

Não podia haver tema mais subjectivo e pessoal, cujas opiniões têm com certeza uma maior componente moral do que científica.

Muito se tem dito que, por um feto não ter sistema nervoso central desenvolvido, deve ser desconsiderado como ser humano. Por não ter capacidade de raciocínio, nem sentimentos, nem emoções. E daí, ser legítimo terminar com a sua existência, pois nessa altura teria mais semelhanças com um mero animal do que com um ser humano.

Perturba-me este pensamento.

Mesmo um bebé só adquire capacidades distintivas de um simples animal muito após o seu nascimento: quando começa a conceber raciocínios abstractos, que não se baseiam no real observado, que, segundo Piaget, se desenvolvem entre os 11-16 anos. Só aí podemos considerar que a criança atingiu um estádio de desenvolvimento que assume as características que levam o Homem a ser a espécie dominante no nosso planeta. Penso, pois, que desprezar o feto devido à sua falta de capacidades cognitivas é abrir um precedente muito perigoso.

O que podemos dizer sobre um feto de 10 semanas com toda a certeza é que, se tudo correr pelo melhor, ele tem uma grande probabilidade de vir a conhecer o mundo e a tornar-se num Homem "completo". O que se questiona neste referendo é se a lei deve recomendar certos casos onde interromper o desenvolvimento deste novo ser é legítimo, ou se deve deixar ao livre critério da mulher a decisão desta magnitude.

Não é por não confiar nas mulheres portuguesas: é por saber que nem todas têm a noção das consequências deste acto tão terrível, que deveria ser evitado a qualquer custo - o aborto. Mas, é minha opinião que a lei deveria contemplar os casos em que o aborto seria considerado legítimo (como acontece na lei actual). Fora esses casos, uma despenalização da mulher poderia ser perfeitamente discutível (eu apoiaria), mas a lei deveria continuar a exprimir como seria censurável tal acto.

CONTRA a liberalização.

Anónimo disse...

Comentários anónimos e ofensivos a qualquer convidado ou outro blogger serão ignorados e posteriormente apagados pela equipa do Sociedade Civil. Agradecemos também que os comentários sejam sintéticos e que coloquem preferencialmente questões.

O objectivo do blog (além de ser um espaço de discussão sobre o tema emitido pelo SC) é levantar questões pertinentes e sérias face ao tema do programa. De outra forma é impossível ler, em directo, os comentários que nos deixam no blog. Fazemos esta salvaguarda porque achamos que o blog do Sociedade Civil deve ser livre e como sabem até hoje não houve a priori qualquer censura de opinião aos comentários que surgiram.


Saudações civis,

Anónimo disse...

A vida do embrião, do novo ser Humano, começa a partir do momento da comcepção e do momento que estas células que se começam a desenvolver muito rapidamente para um ser humano, se fixam no endométrico da mulher (útero).

Às 3 semanas o coração começa a bater e o cêrebro desse novo ser humano começa a descarregar electricidade.

Às 10 semanas é certo que o bebé já tem uma aparência muito humana, capacidade de senciencia, que se mexe, que começa a ouvir sons, que começa a entender os sons dos pais...

Por todos estes e mais motivos, é ética e moralmente errado destruir um ser humano.


FACTOS CIENTÍFICOS SOBRE A GRAVIDEZ:

- Com cerca de 3 a 4 semanas, tanto o coração como o cérebro começam a disparar cargas eléctricas, ou seja, a funcionar.
- Com cerca de 10 a 14 semanas, começa a ter capacidade de percepção e a entender (senciência) o som ambiente do exterior do útero, como música, outros sons mas principalmente a voz dos pais, podendo corresponder de acordo com o som ao se movimentar dentro do útero, como que indicando alegria ou desconforto.
- Dentro do útero, a partir das 10 semanas, os bebés movem-se regularmente, mexendo os pés e as mãos, dando "pontapés", movendo-se para os lados, o que indica claramente senciência.
- Através de estudos científicos realizados muito recentemente nos EUA, com novas máquinas capazes de fazer ecografias a 3 dimensões, foi possível provar que com poucos meses, os bebés começam já a sorrir (sentir felicidade) e a movimentar-se quando estimulados, principalmente pelos pais (Documentário no Canal Odisseia).


FACTOS CIENTÍFICOS SOBRE O ABORTO:

- Mesmo se um aborto for feito numa clínica legalizada, com todos os instrumentos, profissionalismo e conhecimentos necessários, significa sempre em todos os sentidos, um grande trauma para o corpo da mulher.
- A esmagadora maioria dos abortos, acima de 92%, acontece somente por irresponsabilidade e/ou egoísmo do casal, não por questões relacionadas com violação, má formação do feto ou outros problemas de saúde.
- Na maioria das vezes, as "desculpas" mais usadas que os pais dão para fazer o aborto referem-se a: não se sentirem preparados; simplesmente quererem viver mais a vida e não quererem mais um encargo; preferirem gastar o dinheiro que utilizariam no bebé para comprar outros bens materiais.



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RECOMENDAÇÃO DE LEITURA E VISUALIZAÇÃO:
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Vida intra-uterina - Quando uma mão pode salvar vidas - O mais eloquente gesto pela vida

Uma notícia comovente e de grande significado, que comprova que os nascituros (fetos)são seres muito mais desenvolvidos física e conscientemente do que se pensa, e a vontade e força do amor pela vida demonstrada pelos pais e o seu rebento.

VEJA AS COMOVENTES FOTOS E MAIS INFORMAÇÕES:
http://www.eco-gaia.net/forum-pt/index.php/topic,334.0.html


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Um grito de silêncio - Nascituro luta pela sua vida

Um documentário comovente a não perder:
http://video.google.com/videoplay?docid=6632732813222390835


Uma imagem vale por mil palavras, pensamentos e argumentos...

Neste documentário impressionante e muito comovente realizado em 1984 sobre a vida intra-uterina, pode-se ver em imagens de ultra-som, um caso de um nascituro (feto) de apenas de 12 semanas, a mover-se frenética e intensamente dentro do útero, com um ritmo cardíaco muito elevado devido ao enorme stress pelo facto de estar a sentir imensas dores, provocadas por um médico que o tenta destruir. Ele tenta "fugir", tenta "lutar" pela sua vida, mas o resultado final é certo, ao mesmo tempo que se consegue ver pelas imagens que o nascituro como que grita, tentando expressar a sua enorme dor.

O objectivo deste documentário, realizado por um médico que antigamente era um fervoroso apoiante do aborto que mais tarde se arrependeu quando teve conhecimento destes factos, foi o de provar que os fetos ou bebés, como lhe queiram chamar, são na realidade para a sua idade, seres sencientes com altos níveis de consciência muito mais desenvolvidos do que se pensava. Este documentário demonstra factos científicos sobre estes novos seres, que não se julgavam ser possíveis, até terem sido registrados em imagens. Uma imagem vale por mil palavras...

Tanto a mãe da criança como o médico que destruiu a vida dessa mesma criança, depois de terem visto essas imagens de ultra-som, ficaram muito chocados e nunca mais falaram sobre o assunto, tendo o médico desistido de imediato de continuar a praticar tais acções.

Para além desta questão, este vídeo demonstra dados pouco conhecidos sobre a realidade do aborto e os interesses económicos e lobbies escondidos por detrás do mesmo. A não perder.



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Paulo

Anónimo disse...

Imagens de fetos/bebés e de abortos:

http://www.abortionno.org/Resources/pictures.html

http://pipas.zip.io/index02.html



Vídeos sobre o desenvolvimento dos nascituros:

http://video.google.com/videosearch?q=fetus+life



(Paulo)

Anónimo disse...

(NOTA: Este post é de novo colocado porque é relevante de forma a que novas pessoas que não tenham participado/lido anteriormente possam ler estas opiniões)
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Temos nós o direito de decidir quem deve viver e quem deve morrer? Quem somos nós para isso?

Como está consagrado na carta dos Direitos Humanos, todos nós temos o direito básico à vida, absolutamente ninguém tem o direito de poder decidir sobre a vida ou morte de outro ser humano.

Neste referendo é isso mesmo que se vai fazer, sobre se a mulher poderá ter o direito de matar uma vida, e ainda por cima, regra geral, feito por questões egoistas.
Quem é a favor da vida, por questão de coerência não deve apoiar esta questão, pois irá contribuir para que mais bebés possam ser mortos. O aborto nunca irá terminar poderá unicamente ser reduzido, se for liberalizado será certo que aumentará exponencialmente, como aconteceu em todos os países onde o foi, durante muitos anos (não tem nada a ver com questão de não ter havido estatisticas fiáveis antes, pelo contrário).

Depois de se liberalizar o aborto, o que virá a seguir, pela mesma lógica distorcida, eliminar as leis que proibem que os pais causem maus tratos aos filhos?? Será então oficial que os filhos são propriedade dos pais? Existe muitas mulheres que falam dos seus filhos por nascer, como coisas, como propriedade sua, e que por isso têm o direito de os destruir se assim bem entenderem. Só uma mente distorcida pode afirmar isto de forma tão leviana e insensível.


Na carta da ONU sobre os direitos da criança, está consagrado que estas, independentemente da idade e estado de desenvolvimento, têm o direito de viver, ou seja, a propria carta dos direitos da criança reconhece que os nascituros são bebés, são seres individuais e humanos com plenos direitos.

Nem a mãe nem o pai tem o direito de decidir se o seu filho/a deve viver ou morrer quando não há sequer a questão de graves problemas de saúde que podem matar um dos dois. Normalmente, em mais de 90% dos casos, os pais que decidem abortar fazem-no porque querem simplesmente fugir a uma responsabilidade, por motivos egoistas para se protegerem a eles próprios. Quando decidem abortar, estão literalmente em todos os sentidos, a sentenciar o bebé, um ser inocente e senciente, uma vida humana, a uma pena de morte.

Mais uma vez, NINGUÉM no mundo tem o direito de decidir a vida ou morte de alguém, todos os seres vivos têm o direito de viver. Pensarmos que temos o direito de decidir a vida de alguém, é estarmos a adoptar as mesmas atitudes destructivas e arrogantes que todos os dictadores do passado e presente tomaram, porque eles próprios achavam que tinham esse direito...

O valor da vida está acima de todos os interesses.


Por tudo isto sou contra o aborto por motivos sócio-económicos, porque ninguém tem o direito de decidir destruir uma outra vida só para fugir de responsabilidades da sua parte. Um bebé dentro do útero não é uma coisa, não é um amontoado de células, não é propriedade de ninguém nem dos pais. Trata-se sim de um NOVO SER SENCIENTE, que merece ser respeitado e que tem direitos.

Fazer um aborto não é retirar um orgão, é literalmente destruir um ser senciente, um bebé em desenvolvimento, que com poucas semanas consegue já ter a capacidade de sentir. Apenas com 3 a 4 semanas, o seu coração começa a bater e o cerebro a funcionar. Com menos de 10 semanas, o bebé mexe-se regularmente, consegue entender as vozes dos pais, tendo claramente uma capacidade senciente e consciente de entender certos sons, e também de sentir dor. Isto está comprovado por vários estudos científicos. A grande maioria dos médicos concorda com isto e são contra o aborto. Só mesmo médicos que não tenham estudado o assunto e que tenham interesses económicos a defender, é que afirmam o contrário.

Mais de 90% dos abortos em países do 1º mundo acontecem por motivos que nada tem a ver com questões de saúde e violação, mas sim como uma forma de fugir à responsabilidade de ter de cuidar de uma criança porque querem é fazer outras coisas na vida e não pretendem ter de "sacrificar" alguma coisa da sua vida para cuidar de um outro ser, ou seja, por motivos egoístas.

Todos nós temos o direito e liberdade de decidir o que queremos fazer na nossa vida, desde que esse desejo não interfira nas liberdades de outros seres sencientes. Ou seja, não podemos nem temos o direito de decidir pela vida de outros seres pois estes têm também direitos. A carta da ONU sobre os direitos da criança, refere que todas as crianças têm direito a viver, sem referir idades e estados de desenvolvimento.

Com a liberalização do aborto, quem mais vai ganhar são os lobbies e interesses económicos dos que praticam o aborto, como clínicas privadas e médicos, e ainda por cima será o Estado a pagar as operação. Haverá muitos individuos que irão ganhar imenso dinheiro, muito mais do que estando o aborto ilegal e sem qualquer problema de sofrerem legalmente por essa prática imoral. É um dos motivos pelo qual muitos movimentos pelo Sim fazem campanha, porque por trás existem esses fortes interesses económicos.

A pergunta que foi formulada pelos movimentos do Sim, é propositadamente muito enganadora para confundir as pessoas, porque na realidade não se trata de apenas despenalizar, mas sim de se fazer uma liberalização TOTAL do aborto até às 10 semanas (sendo que ainda por cima serão os contribuintes a pagar). Se fosse apenas a questão de despenalizar, bastaria para isso eliminar a lei que incrimina as mulheres que o fazem, sendo que estas poderiam ir na mesma a uma clínica privada pois não seriam punidas (haveria um vazio legal), não haveria necessidade de liberalizar o aborto e muito menos de ser o estado a pagar pelos abortos em clínicas privadas quando esses milhões de euros poderiam ser utilizados para ajudar mulheres/casais grávidas a poderem ter o seu filho de forma mais apoiada.

Existem muitas pessoas que são contra o aborto mas que vão votar sim porque a pergunta é extremamente enganadora, pois essas pessoas pensam que é apenas a questão de despenalizar e não se apercebem que é muito mais que isso, que é uma questão de liberalizar o aborto. Existe muita hipócrisia e manipulação nesta questão por parte dos lobbies que vão ganhar imenso dinheiro com a vitória do sim.


Acima de tudo, há que respeitar a vida, há que assumir responsabilidades, há que saber amar outros seres vivos.

(Paulo)

Anónimo disse...

Esta questão não é uma questão subjectiva e muito menos moral. A ciência prova que a vida humana tem início no momento da fecundação. Isto é objectivo! O que pode, embora em minha opinião não DEVA, ser subjectivo é o valor que alguns podem atribuir a essa mesma vida, variando o seu valor consoante o estágio de desenvolvimento em que se encontra. Ora, o meu filho só passa a ser meu filho a partir das 10 semanas? E até lá?

raulsaraiva disse...

Permita-me que volte a discordar. É, realmente, uma opinião subjectiva. E como prova disso temos Homens da ciência divididos quanto a esta questão na sociedade portuguesa e, numa maior escala, a nível mundial. Tudo porque não existem critérios universais que nos digam quando começa o ser humano. É indiscutível que desde a fecundação temos vida (que, por definição, engloba tudo o que é constituído por células): o que é pessoal e moral é a interpretação de quando tem início o ser humano.

Anónimo disse...

Apesar do aviso da sociedade civil, publicaram grandes enormes comentários e anónimos, e cópias dos dias anteriores...

Entendo pouco sobre biologia, anatomia e desenvolvimento embrionário, mas acho estranho que sem um sistema nervoso central um embrião posso ser considerado senciente, pois isso não quer dizer que não tem sentidos nem pode sentir dor?

Anónimo disse...

Continua a falar-se que às 10 semanas já há vida humana. Mas isso já toda a gente sabe. E não é isso que está em questão no referendo!
A questão é que o aborto é uma realidade que existe mesmo e vai continuar a existir. O que podemos mudar votando SIM é o facto despenalizar o aborto até às 10 semanas em sitios em que haja condições para as mulheres, que continuam a morrer ou a ficar com sequelas graves por causa do aborto clandestino.

Poquê 10 semanas?
Porque tinha que se colocar um limite.

Gostava de saber se as pessoas que vão votar NÃO que conheçam alguma pessoa de familia ou amigas que tenham feito aborto, se as vão denunciar e mandar para a cadeia por ter abortado?

Anónimo disse...

Seria aceitável e possível transferir o embrião de uma mulher que não deseja levar a gravidez até ao fim, para outra mulher que se disponibilizasse para isso?
Existem as chamadas barrigas de aluguer como método alternativo para mulheres que estão impossibilitadas de ter uma gravidez bem sucedida.
A ser possível, seria aceitável?

raulsaraiva disse...

O facto de não sentir dor não deve ser considerado como desconsideração. Um individuo sem sensibilidade à dor (como pessoas com lesão na espinal medula, paraplégicas ou tetraplégicas) não perdem a identidade de ser humano por causa desse facto.

Reitero que considerar ou desconsiderar o feto com 10 semanas depende das convicções de cada um e não com factos necessariamente cientificos, sendo, contudo, censurável interromper este desenvolvimento sem uma causa definida, independentemente do que considerarmos que representa um feto com 10 semanas.

Anónimo disse...

Gostaria de perguntar a todos os que aqui postam e mesmo as pessoas presentes no programa qual a opinaio acreca do facto de: as "crianças" com idades de 13 ou 16,enfim menores, serem suficientemente crescidas para terem relaçoes e dps nao serem crescidas para assumir as consequencias?Acham correcto eliminarem-se vida por caprichos?Sim, porque o que sim me tem dado a entender hoje é que o aborto ira ser algo preventivo.Concordo que se faça abortos mas nao por banalidades,existem formas de prevençao:preservativos,planeamentos familiares e e estado apoia tudo isto...

raulsaraiva disse...

Se eu soubesse que alguém teria praticado um aborto ilegal ficaria com um enorme peso na consciência, tão grande como se soubesse que alguém teria roubado uma loja ou etc. Isto muito simplesmente porque saberia que haveria "parteiras" a praticar abortos em péssimas condições, pondo directamente a vida das mulheres em risco.

No entanto, apesar de defender a despenalização da mulher (e não da "parteira", como me parece, aliás, óbvio), penso que a lei que seria aprovada caso o "sim" ganhe não responde de maneira positiva a este facto. Simplesmente porque não censura a realização de um aborto "porque sim".

Anónimo disse...

Gostaria de fazer uma pergunta em relação ao comentário das senhoras do sim, sobre crianças abandonadas e a responsabilidade dos adultos:


Será que são os bebés, seres inocentes, que têm de sofrer e pagar com a própria vida, só porque os seus pais (e o estado e a sociedade) são irresponsáveis e não se comprometem a cuidar dessa nova vida a todos os níveis?

Paga a victima pelos erros dos outros?

Há que ser responsável, não só os pais mas também o estado que tem a obrigação de em vez de gastar milhões de euros para pagar abortos gratuitos, de utilizar esse dinheiro e os milhões que gastam nos militares e em projectos megalómanos como a OTA, para diminuir a pobreza em portugal e apoiar muito mais familias, pais, crianças, sem-abrigo, etc.

Há que assumir a responsabilidade e não ser egoista, não temos o direito de matar uma vida só porque a nós não nos convêm assumir essa responsabilidade, que deriva directamente das nossas acções conscientes.

Paulo

Anónimo disse...

Miúdos de 13 e 16 educarem uma criança é uma banalidade?
Não concordo.
O avós dessa criança serão obrigados a responsabilizar-se pelo neto? Eles concerteza não desejaram criar essa criança.
O destino então serão instituições, ou surpresa, colégios católicos?

Anónimo disse...

Há muitos e fortes interesses de lobbies económicos pró-aborto que esperam que o sim ganhe e que apoiam muitos movimentos do sim, para dessa forma terem clínicas de aborto afuncionar em pleno em portugal, a maioria clínicas espanholas que já estão a aparecer em Lisboa a preparar-se para o aborto liberalizado, que por o aborto se tornar legal, vão poder exercer livremente a sua "profissão" sem sofrerem consequências legais, e por isso vão poder ganhar muitíssimo mais dinheiro que o fazendo de forma ilegal, e vão depois vender os pedaços dos bebés abortados para empresas de pesquisa de células estaminais, o que dá mais um imenso lucro... ou seja, ganham a dobrar. E quem paga a factura de tudo isto? São os contribuintes que vão ter de pagar uns 500 euros por aborto, que vão ser gratuitos, feitos na maioria em clínicas privadas. O ministro da saúde confirmou a maior parte destas notícias.

O aborto é um negócio muito lucrativo para clínicas e médicos. O estado já não tem dinheiro para dar contraceptivos nos centros de saúde que custam uns cêntimos e para o planeamento familiar e apoio a famílias carenciadas, mas já tem dinheiro para pagar abortos de 500 euros. Basicamente tudo isto é uma corrupção que visa sim facilitar a riqueza de certos sectores directamente ligados ao negócio do aborto (clínicas, médicos, empresas farmacêuticas, etc).

Paulo

Anónimo disse...

Caro tiago:
Achas que o aborto entao deve ser visto como metodo preventivo??é isso que parece
Uma "criança" se é crescida para ter relaçoes tambem deve saber que existem formas de evitar a gravidez.UM azar claro que pode acontecer,mas actualmente cada vez se ouvem mais casos de "crianças" gravidas..nao achas que é muito azar?

Anónimo disse...

Até q enfim q a Clara traz factos, só uma verdadeira MÃE fala assim.
Criei dois filhos sozinha, pq o excelente pai q eles tinham morreu.
Eu tive de "abandoná-los" e ir trabalhar, quando tinham apenas 7 anos, NINGUÉM se preocupou por isso, durante esses anos arrependi-me de não ter abortado. tenho 56 anos e nunca tive tempo p mim.

Anónimo disse...

Fartam-se de dizer que não há mulheres na prisão porque fizeram aborto...só não há, porque nenhum juiz ainda teve a coragem de mandar prender nenhuma!

Anónimo disse...

Coragem??é assim que encaras esta questao?

Anónimo disse...

Acabaram de dizer (apoiante do NÃO) que se tem que combater o aborto.
Muito bem, nisso todos concordamos.
Mas ainda não apresentaram propostas para isso e há anos que a lei não muda! Ora, isto é um escândalo, porque os abortos continuam...
Porque é que, pelo menos desde o ultimo referendo de 1998, não fizeram nada para o combater?
Porque ninguém apresentou propostas para tal?

Anónimo disse...

"Uma "criança" se é crescida para ter relaçoes tambem deve saber que existem formas de evitar a gravidez.UM azar claro que pode acontecer,mas actualmente cada vez se ouvem mais casos de "crianças" gravidas..nao achas que é muito azar?"

Isso não é azar, é falta de educação sexual nas escolas que parece afrontar tantas pessoas que defendem o NÃO neste referendo.

E não sabia que por ter atingido a puberdade um ser humano já poderia ser considerado "crescido". Acaso acha que outros animais "sabem" o que pode acontecer quando copulam? Ou o sexo de repente aparece por apetência racional?

Ninha disse...

Direito à vida...quem me deu o direito à vida foram os meus pais!!Não entendo que o direito á vida seja algo criado juntamente com a concepção, mas sim algo que é concedido pelos progenitores...para mim, a VIDA como vida, na total comlexidade do termo começa a partir do nascimento...claro que do ponto de vista biológico a união dos gâmetas determina a concepção de uma vida...mas não vos parece que isso é reduzir o que somos a um conjunto de cromossomas e de células? Não vos parece que isso é exageradamente redutor? Na minha opinião um ser humano é bem mais que isso...desculpem, mas eu considero que a vida vai muito além do estado de zigoto, de mórula ou até mesmo de embrião!!

Ana Rodrigues

Anónimo disse...

Penso que nao devera muita vontade de resolver esta questao,caso contrario isto ja estaria ultrapassado.A meu ver o referendo é apenas para nos testar e "mostrar" trabalho.quando o governo quer realmente fazer algo nao pergunta opinioes,faz!

Anónimo disse...

Tal como a Clara Pinto Correia, também eu tenho um filho que foi adoptado e que felizmente tem tido muito amor. Só quem entra nos espaços onde estes nossos meninos se encontram, consegue, por vezes, realizar mais de perto, o valor do sim e do não. São autentos currais, onde o olhar das crianças nos está a pedir "levem-me por favor". É triste e no mínimo deprimente... O votar no sim ou no não não pode ser tomado de uma forma leviana, é realmente uma vida que está em jogo. Sou a favor da vida, mas com dignidade. Quem vota no não, quanto a mim, é como dizer "a criança nasce.... depois logo se vê". Isso não é dignidade e essas crianças não merecem.
Elsa

Anónimo disse...

"Mas ainda não apresentaram propostas para isso e há anos que a lei não muda! Ora, isto é um escândalo, porque os abortos continuam...
Porque é que, pelo menos desde o ultimo referendo de 1998, não fizeram nada para o combater?"


Cara ana,

Alguns movimentos pelo não e muito mais pessoas anónimas que não concordam com o aborto liberalizado, têm feito várias associações e projectos que apoiam e/ou apoiaram cerca de 100 mil mulheres desde 1998, para proteger a mulher e o bebé, e isto sem receberem quase nenhum apoio do estado.

E o que os movimentos do sim têm feito? NADA ou praticamemte nada.

Só revela a hipócrisia e demagogia desses movimentos.


Não é só alguns anónimos e associações que têm responsabilidades, mas sim o Estado e a sociedade tem a responsabilidade de cuidar, apoiar e proteger a familia, as crianças... e em vez disso gastam sim imensos milhões de euros em projectos megalómanos e mais milhões em abortos (Caso o sim vença).

Não faz sentido nenhum, é um desprezo total pela vida e pela familia.

Paulo

Anónimo disse...

Só tem que não ir votar no dia 11 de Fevereiro Daniela...

Está habituada a decisões unilaterais, não é? Demagogia em dizer o que os outros pensam é fácil, mas apenas com o referendo se poderá saber o que os portugueses pensam acerca da pergunta proposta.

Anónimo disse...

Era tão pequeno
que ninguém o via.
Dormia sereno
enquanto crescia.
Sem falar, pedia
- porque era semente -
ver a luz do dia
como toda a gente.
Não tinha usurpado
a sua morada.
Não tinha pecado.
Não fizera nada.
Foi sacrificado
enquanto dormia,
esterilizado
com toda a mestria.
Antes que a tivesse,
taparam-lhe a boca
- tratado, parece,
qual bicho na toca.
Não soltou vagido.
Não teve amanhã.
Não ouviu "Querido"...
Não disse "Mamã"...
Não sentiu um beijo.
Nunca andou ao colo.
Nunca teve o ensejo
de pisar o solo,
pezito descalço,
andar hesitante,
sorrindo no encalço
do abraço distante.
Nunca foi à escola,
de sacola ao ombro,
nem olhou estrelas
com olhos de assombro.
Crianças iguais
à que ele seria,
não brincou com elas
nem soube que havia.
Não roubou maçãs,
não ouviu os grilos,
não apanhou rãs
nos charcos tranquilos.
Nunca teve um cão,
vadio que fosse,
a lamber-lhe a mão
à espera do doce.
Não soube que há rios
e ventos e espaços.
E invernos e estios.
E mares e sargaços.
E flores e poentes.
E peixes e feras -
as hoje viventes
e as de antigas eras.
Não soube do mundo.
Não viu a magia.
Num breve segundo,
foi neutralizado
com toda a mestria.
Com as alvas batas,
máscaras de entrudo,
técnicas exactas,
mãos de especialistas
negaram-lhe tudo
( o destino inteiro...)
- porque os abortistas
nasceram primeiro.

(Renato de Azevedo)

Anónimo disse...

No programa que está a ser transmitido neste momento o sr. mais idoso disse que apoiaram 10.000 mulheres desde 1998. É só rever quandoes tiver disponível no site da RTP.

E repito, não deixa de ser curioso que esse movimentos tenham aparecido apenas em 1998. Parece que antes não existiam abortos... Podemos talvez concluir que a perspectiva de fazer um aborto descriminalizado a quem o deseja sempre provoca alguma protecção a quem precisa.

Anónimo disse...

o termo "crescido" pode der diversas interpretaçoes.esta questao é igual ao facto de considerarmos ou nao que um adolescente devera responder penalmente por roubar,nao lhe parece?
Eu entendo que se se tem maturidade para ter relaçoes tambem se deve ter para assumir. Tudo bem,que falta a educaçao sexual nas escolas,sim falta!Agora nao me diga que nao ve filmes,novelas e inda acredita que os filhos sao trasportados pelas cegonhas

Anónimo disse...

Nao penso que se va realmente saber o que os portugueses pensam com o vencer do sim ou nao!
Eu por exemplo sou a favor do aborto,por motivos que ja ontem aqui expliquei,mas vou votar nao(tambem ontem o referi.

Anónimo disse...

Olá, boa tarde!
um bem haja para o dr. Gentil Martins!
estou escandalizada com as barbaridades que a dra. Ana está a proferir! como é possível alguém dizer que uma gravidez «é um castigo para a mulher»???!!!!!
sem comentários...
esperanca

Ninha disse...

eu acho que é lógico que legalizar o aborto não é torná-lo na única opção da mulher...é tão somente mais uma frente de batalha que se cria!!Não se vai deixar de apostar no planeamento familiar e na ducação sexual...isso parece-me tão óbvio não sei porque é que os partid~´arios do NÂO insistem neste conceito de que se se abrir uma porta todas as outras se vão fechar...Como é que acham que é mais fácil acompanhar as mulheres que estão a ponderar fazer um aborto?Como é que lhes parece que é possível informá-las e aconselh+a-las e acima de tudo ouvi-las e defendê-las das tais situações que tão bem referiram em que é o parceiro que obriga a mulher a recorrer ao aborto?É mantê-las neste "underworld", na clandestinidade?Não me parece...Acho que o melhor é deixarmos de deixar de enterrar a cabeça na areia e abrir os olhos para um problema que existe e que deve ser combatido de forma aberta e de forma integrada na sociedade.
Ana Rodrigues

Anónimo disse...

se ja agr com a penalizaçao do aborto e havendo todas a condiçoes para o evitar ,os numeros sao tao elevados e imagine-se quando for despenalizado e mais quando for uma pratica acessivel a todas as carteiras...

Anónimo disse...

Bom acho que nunca vi nenhum filme ou novela pornográficos na TV... Pornográfico porque são os únicos que mostram sexo, não servem como documentários educativos...

Talvez devessemf azer uma novela/filme educativo, houve um programa na TVI, mas era muito tarde, parece que era impróprio...

Anónimo disse...

A Ana Correi é genial.

Há mulheres que têm filhos e os metem no lixo!
Ao menos não foi abortado, né?

Anónimo disse...

Então ao fornecem números de abortos num país, não esclarecem que estão integrados pessoas de outros países... Mas se não permitem mulheres de outros países abortar, já é discriminação?

Parece o caso dos deputados da assembleia que aprovaram a pergunta do referendo, mas no entanto dizem que é enganosa.

Deve ser estratégia de caça ao voto.

Anónimo disse...

Apoiada Clara Pinto Correia!
Tem toda a razão no que diz.

Que comentário infeliz Tiago:

"Há mulheres que têm filhos e os metem no lixo!
Ao menos não foi abortado, né?"

É preferivel que morra um bébé nascido e jogado no lixo, do que um embrião que ainda nem sequer está totalmente formado?

Anónimo disse...

Não sabe reconhecer ironia?

Não me lembrava desses casos que já aconteceram na minha cidade e que agora fui obrigado a recordar... Mesmo que ninguém fizesse abortos, há ainda essa possibilidade.
Porque quem não quer ter filhos não os vai ter de certeza.

Anónimo disse...

O ser humano começa desde que se dá a concepção

Anónimo disse...

Sou contra a dita falsa lei de prisão das mulheres por um crime horrendo que muitas delas praticam,
mas nada me demove do NÃO!
Sou a favor davida e não da morte este referendo é uma fachada para a chacina que muitas mulheres pensam em fazer , essas sim nunca mais deveriam ter o sabor de vida dentro delas pois quando se tira uma vida assim simplemente boa mãe nunca o será,
será sim um reles e pura ASSASSINA
sou a favor da vida e pela vida vou lutar como sempre lutei,todos aqueles que defendem o sim queriam ser abortados pelos vistos, estar ao lado de uma causa como esta é porque a dignidade não lhes cabe.
Digam o que disserem, a vida tem valor, ao menos valorizem um dom que vos é concedido e não desperdicem vidas em vão!
Votem não!

Anónimo disse...

DIZEM QUE A DESPENALIZAÇÃO DO ABORTO NÃO LEVA Á LIBERALIZAÇÃO...

TÊM A CERTEZA?

ENTÃO, O QUE É QUE SERÁ QUE VAI ACONTECER QUANDO DESPENALIZAREM A PEDOFILIA?

É TÃO SIMPLES COMO ISSO...

JOÃO MANUEL RAMOS LOPES, BRANDOA
TEL: 934728787
E-MAIL: joaomrlopes@clix.pt

Anónimo disse...

toda a gente sabe que a industria dos transplantes é uma industria de milhões, certo?

sabem o que são CELULAS ESTAMINÁIS?

sabem para que é que os medicos e os cientistas querem as CELULAS ESTAMINÁIS?

PARA FAZEREM TODO O TIPO DE ORGÃOS HUMANOS, CORAÇÕES, RINS, ETC...

sabem quais são os fornecedores dessas CELULAS ESTAMINÁIS?

POIS É, SÃO OS BÉBÉS ABORTADOS...

É TÃO SIMPLES COMO ISSO...

É POR ISSO QUE OS POLITICOS QUEREM TÃO FEROZMENTE A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO...

PARA RECEBEREM CHORUDAS E VITALICIAS LUVAS DAS INDUSTRIAS FARMACEUTICAS, ETC...

os politicos têm sempre segundas intenções escodidas, bem escondidas...

JOAO LOPES, BRANDOA
TEL: 934728787
E-MAIL: joaomrlopes@clix.pt

Anónimo disse...

Infelizmente o NÃO, não altera a verdade, 7 em cada 10 mulheres faz aborto.

Anónimo disse...

Saudações a todos.

Já fiz alguns comentários nos dias anteriores, pelo que hoje venho aqui deixar apenas duas observações:

- Hoje, em comentários, afirmaram que apesar do "Sociedade Civil" ter solicitado comentários mais curtos, apareciam comentários igualmente grandes e até REPETIDOS. O Paulo, pessoa bastante assídua e participativa no Blog, teve o "cuidado" de colocar um frase a esclarecer que voltou a publicar neste dia, factos que já tinha publicado em dias anteriores. E eu venho APOIAR e REFORÇAR esse acto, pois como o próprio refere, dessa forma mais pessoas têm acesso à informação que disponibiliza e que bastantes contributos tráz. De outra forma, muitas pessoas não teriam acesso, visto que muita gente não tem tempo de ler CENTENAS de comentários e acaba por ler só os do último dia, por exemplo.

- Felicito o "Sociedade Civil", pela vinda ao Blog e pelo facto de mostrarem que estão ATENTOS. De facto, tenho-me deparado com alguns posts anónimos, muito pouco cordiais e alguns até ofensivos. Podemos divergir em opinião, mas há algo que mostra o civismo de muitas pessoas: o RESPEITO e CORDIALIDADE. Acho muito bem que o quanto antes sejam IGNORADOS e RETIRADOS do Blog, todos esses posts que em nada nos acrescentam no debate e partilha. Aguardo.

Continuação de boas reflexões a todos.

Andreia de Jesus.

Anónimo disse...

Analisando a questão mais profundamente quando se faz um aborto destrói-se um corpo material e não um ser, pois o ser é dado pela alma humana que vai incorporar esse corpo!Caso não haja nenhuma alma a querer esse "corpo" as circunstâncias levarão a que haja um aborto espontaneo ou até, que nasça sem vida pois falta-lhe a essência divina, o EU!
A humanidade ainda tem muito que evoluir, e perceber que nós utilizamos um corpo físico para podermos estar no plano físico e continuar a nossa evolução até nos libertarmos da matéria e passarmos para outros planos mais elevados!!!
Não quero com isto dizer que se deva destruir a "vida" pois quando o fazemos estamos a destruir todo um projecto de vida para uma alma que começa logo na copola dos futuros pais, mas simplesmente mostrar o lado oculto da questão!........

Anónimo disse...

Os homens não nascem livres mas alguns nascem mais livres do que outros,isto porque os diferentes povos não tratam por igual as questões fundamentais da condição humana.Quem são os mais livres? São os mais cultos,não são os mais relegiosos.