VEGETARIANISMO
O vegetarianismo é o regime alimentar onde se excluem a carne e peixe. Cada vez mais se adopta este estilo de vida: razões de saúde (eficaz a equilibrar os níveis de colesterol), ecológicas (racionalizar a utilização dos recursos naturais) ou éticas (não tirar a vida a um animal).
34 comentários:
(Por favor divulguem no vosso programa)
PARA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O VEGETARIANISMO:
- Associação Vegetariana Portuguesa (Associação que representa o vegetarianismo e os vegetarianos em Portugal):
www.avp.pt.vu
- www.centrovegetariano.org
- www.sejavegetariano.org
Paulo
Lisboa
ALGUNS MOTIVOS PARA O VEGETARIANISMO:
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A ALIMENTAÇÃO VEGETARIANA
UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, ÉTICA, COMPASSIVA, SUSTENTÁVEL E AMIGA DO AMBIENTE.
PELA SUA SAÚDE:
Nos últimos anos, extensivos estudos médicos têm provado
que muitos dos cancros, doenças cardiovasculares,
diabetes, artrite, osteoporose, obesidade, impotência e
doenças degenerativas, estão associadas ao consumo de
carne e outros produtos de origem animal. Algumas razões
prendem-se ao facto de que, regra geral, os animais são
frequentemente “tratados e alimentados” com hormonas,
antibióticos entre outros químicos, que ficam no seu
organismo e consequentemente passam para as pessoas
que os consomem.
A adopção de uma alimentação vegetariana ajuda a
prevenir o aparecimento de várias doenças, e portanto a
assegurar uma vida mais longa e saudável.
PELOS ANIMAIS:
Está cientificamente provado que os animais, por
possuírem um sistema nervoso central e cérebro
(mamíferos, aves, répteis, peixes, etc...), possuem tal como
nós, a capacidade de sentir dor, medo, frio, calor, alegria,
angústia, ansiedade, de manifestar o desejo de não morrer,
de ter recordações e de agir intencionalmente. Todos os
anos são mortos dezenas de biliões de animais em Portugal
e no mundo, que passam a sua curta vida confinados a
espaços onde mal se podem mexer, com péssimas
condições, e onde diariamente são maltratados/torturados
das mais variadas formas. Durante a viagem até aos
matadouros os animais são transportados sem as mínimas
condições de higiene, empilhados uns por cima dos outros,
sem comida nem água. Chegados aos matadouros, os
animais são na maioria das vezes mal atordoados e mortos
de uma forma cruel e desumana, estando ainda plenamente
conscientes. A cada segundo que passa, em todo o mundo
vários biliões de animais passam por um imenso
sofrimento.
Ao reconhecermos que os animais têm o direito de não
sofrer e o direito à vida, o Vegetarianismo surge como uma
opção natural e ética que abdica da contribuição para o
sofrimento animal. Pode não ser você a matar os animais,
mas é você que financia a sua “vida” de tortura e posterior
morte.
PELO AMBIENTE:
A produção animal é uma das maiores causadoras da
poluição mundial, contaminando a água, os solos, florestas
e selvas, contribuindo para o efeito de estufa e a destruição
da camada de ozono. Muitos milhares de hectares de
florestas/selvas virgens são todos os anos destruídos para
criar pastos para gado, destruindo locais com grande
biodiversidade, como a Selva Amazónica. Centenas de
milhões de litros de água e milhões de toneladas de cereais
e outras plantas são gastos para alimentar os animais para
consumo humano. Se todos estes recursos naturais
revertessem para os países subdesenvolvidos, a fome seria
erradicada do planeta.
Cerca de 80% do cultivo de plantas em países como o
Brasil e os EUA, serve apenas para alimentar animais
criados para consumo humano. Em média, os recursos
gastos para alimentar um único omnívoro, seriam
suficientes para alimentar cerca de 10 vegetarianos.
A produção de frutas, legumes, vegetais e cereais é mais
sustentável do ponto de vista ambiental, social e
económico.
A.V.P. - 2005
.: MAIS INFORMAÇÕES :.
ASSOCIAÇÃO VEGETARIANA PORTUGUESA - WWW.AVP.PT.VU
TIPOS DE VEGETARIANOS:
Vegetariano é alguém que se alimenta basicamente de legumes, grãos, sementes, vegetais, cereais e frutas, com ou sem o uso de lacticínios e ovos. Os vegetarianos excluem o uso de todas as carnes animais (mamíferos, peixes, aves, répteis, marisco, moluscos, insectos, etc). Entre outros motivos, muitas pessoas tornam-se vegetarianas por acreditarem que é errado abater animais para comê-los. É a principal forma de oposição ao sofrimento de biliões de criaturas.
No Vegetarianismo existem algumas variantes alimentares e éticas, consoante as escolhas que as pessoas façam na sua alimentação.
Tipos de vegetarianos:
- Ovo-lacto-vegetariano: Também consome lacticínios e ovos.
- Lacto-vegetariano: Também consome lacticínios mas exclui ovos.
- Ovo-vegetariano: Também consome ovos mas exclui lacticínios.
- Vegano: Não consome nenhum produto alimentar e não alimentar de origem animal. Também designados veganistas, vegetarianos estritos, vegetarianos puros ou pelo termo inglês Vegan. O termo português vegetaliano, refere-se ao veganismo aplicado somente à alimentação.
- Crudívoro: Alimenta-se única e exclusivamente de alimentos crus. Pode ou não incluir lacticínios e mel.
- Frutívoro: Alimenta-se de frutas, grãos e sementes. Recusa também matar as plantas para se alimentar. É o expoente máximo em termos de alimentação ética.
A.V.P. - 2005
.: MAIS INFORMAÇÕES :.
ASSOCIAÇÃO VEGETARIANA PORTUGUESA - WWW.AVP.PT.VU
PARA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O VEGETARIANISMO
:: DOCUMENTÁRIOS IMPORTANTES ::
“A CARNE É FRACA”
Ver documentário: http://video.google.com/videoplay?docid=-6718434770864499282&q=a+carne+%C3%A9+fraca
“EARTHLINGS” - O HOLOCAUSTO ANIMAL:
Ver documentário: http://video.google.com/videoplay?docid=-239204330856039070&q=earthlings
“MEET YOUR MEAT – CONHEÇA A SUA CARNE”
Ver documentário: http://video.google.com/videoplay?docid=195777870900147944&q=meet+your+meat
“O MUNDO VEGETARIANO”
Ver documentário: http://video.google.com/videoplay?docid=6550301632794706439&q=mundo+vegetariano
:: LIVROS ::
"Guia Prático de Cozinha Vegetariana" - Sarah Brown, Civilização Editora
"Pequena Bíblia de Cozinha Vegetariana" - Editora Tikal
"Comida Vegetariana para Crianças" - Sara Lewis
"Manual Prático de Cozinha Vegetariana" - Valerie Ferguson, Editorial Estampa
"Cozinha Vegetariana – A Alternativa Saudável"
"The Case for Animal Rights" - Tom Regan
"Animal Liberation" - Peter Singer
"Vegan - The New Ethics of Eating" - Erik Marcus, MA
“Diet for a new America” – John Robbins
:: LIGAÇÕES ::
PETA Go Vegetarian: www.goveg.com
PETA Videos: www.petatv.com
Centro Vegetariano: www.centrovegetariano.org
Guia Vegano: www.guiavegano.com
Vegan Peace: www.veganpeace.com
Vegan Outreach: www.veganoutreach.org
International Vegetarian Union: www.ivu.org
Ser vegetariano por questões éticas, ambientais e de saúde.
Sem dúvida que a alimentação vegetariana é uma alimentação mais saudável, completa, saborosa, natural e ética, porque respeita os animais e o ambiente. Estes factos são apoiados por inúmeros estudos científicos um puco por todo o mundo.
É sabido que as plantas providenciam *todo* o tipo de nutrientes que o ser humano (que é um ser omnívoro) precise, não sendo por isso necessário ingerir carne, sendo que podemos ter a opção consciente de escolher o que comemos, para benefício da nossa saúde, dos animais e do planeta.
Um dos segredos da alimentação vegetariana é a diversificação, do comer um pouco de tudo, desde cereais, frutas, vegetais e legumes, sendo que é um dos grandes erros da alimentação omnivora, pois as pessoas só se centram na carne, considerando o resto como "acompanhantes" sem grande valor.
Sou vegetariano (mais concretamente vegano) há vários anos, especialmente por questões éticas e ambientais, sendo que desde que o começei a ser que sinto uma diferença muito positiva em todos os níveis, tanto a nível de saúde como a nivel de consciência e espiritual. Posso dizer que desde que sou vegetariano que nunca mais fiquei doente, nem sequer tive qualquer constipação.
Há quem ainda diga, erradamente, que o vegetaranismo não é possível porque o ser humano precisa de ingerir carne para ter uma boa saúde, mas é óbvio que isto não é verdade, e a maior prova que se pode dar sobre a qualidade nutricional do vegetarianismo, são os vários milhões de pessoas que actualmente são vegetarianos por todo o mundo e que o já são há muitos anos ou mesmo decadas.
Conheço pessoalmente centenas de vegetarianos, muitos deles veganos, que o são há vários anos, alguns há mais de 10 anos, e estão sempre de boa saúde.
Só não fui vegetariano desde que tinha 5 anos, porque infelizmente fui pressionado por familia e os médicos para não o ser. É bem verdade que na sociedade existe um lobbie, uma manipulação de informação nas universidades por parte da indústria animal, que tenta convencer os médicos e nutricionistas que este regime alimentar não é possível, para desta forma esta indústria não perder lucros. É por causa desta questão que a maioria das pessoas está muito mal informada sobre esta questão.
Felizmente que neste momento já existem bastantes médicos e nutricionistas que reconhecem que o vegetarianismo é saudável, e mais saudável que o regime omnivoro.
Para finalizar, há quem reconheça que o vegetarianismo é um alimentação saudável e que respeita os animais, mas que mesmo assim goste de comer carne apenas pelo sabor, mas a carne não teria sabor caso não levasse temperos vegetais.
Para sensibilizar, há que informar.
Cumprimentos
Paulo - Lisboa
Strogonoff Vegetariano
50 gr de seitan,
1 chouriço de soja,
100 gr de granulado de soja,
4 courgetes,
2 talos de aipo,
1 alho francês, manjericão,
1 lata de milho doce,
2 latas de cogumelos,
50 gr de frutos secos, natas, molho de tomate,
1 cebola e 4 dentes de alho,
azeite e massa de pimentão.
Para temperar vai precisar de sal, cominhos e massala vermelha.
Triture juntos, a cebola, o aipo, o manjericão e o alho francês, corte a courgete em cubos e reserve.
Faça um refogado com a cebola e o alho e acrescente o chouriço de soja, a massala e os cominhos.
Após 5 minutos acrescente os cogumelos a courgete o seitan previamente frito em cubos e os frutos secos.
Cozinhe durante 20 minutos em lume brando.
Por último junte o molho de tomate, o milho, água e deixe cozer.
Quando a courgete estiver cozida é só acrescentar natas a gosto e está pronto a servir.
Pode ainda acompanhar com arroz.
Só para esclarecer alguns pontos que possam surgir:
- A soja, tofu e seitan, são alimentos de boa qualidade mas não são necessários utilizar na alimentação vegetariana, isso é um mito. Um vegetariano pode nunca na vida comer nenhum destes alimentos.
- Em relação ao veganismo, a vitamina B12 é produzida por BACTÉRIAS e não por animais, sendo que estas bactérias existem por todo o ambiente natural, como por exemplo em alimentos biológicos, o miso, cereais, etc, etc.
- O que dá sabor aos pratos não é a carne, mas são sempre os temperos vegetais e a forma como se combina os diversos e inúmeros alimentos de origem vegetal.
- Não existe semi-vegetarianismo, se uma pessoa comer qualquer tipo de carne (carne branca, peixe, etc), será sempre uma alimentação omnivora.
- Carne designa-se por todo o tipo de animais que se comam, desde mamiferos, até peixes, moluscos, crustaceos, etc. É errado separar o peixe da carne, ex: "Comer carne e peixe."
Paulo
Mais um mito para esclarecer:
- As plantas, como as leguminosas, podem providenciar as proteínas necessárias para o ser humano, sendo que está comprovado científicamente que a proteína vegetal é na realidade, de melhor qualidade que a animal.
Paulo
Mais um mito para esclarecer:
- Como já referi, a soja não é necessária numa alimentação vegetariana, sendo que se ingerir este alimento, deverá ser em quantidades moderadas.
Em relação à produção de soja, como na amazónia por exemplo, cerca de 90% desta produção serve para alimentar os animais da indústria animal, e desta, a grande maioria é de origem transgénica (OGM).
Gostaria que abordassem o tema do vegetarianismo na alimentação infantil. Tenho um filho de 2 meses que gostaria de iniciar desde logo no vegetarianismo, mas tenho uma grande insegurança relativamente ao aspecto nutricional. Existe alguma literatura editada sobre o assunto ou algun site da web que possa ser consultado?
Obrigada.
Catarina Joaquim - Torres Novas
Olá!!!
Estou num regime de transição para o vegetarianismo e tenho um bebé com 4 meses o qual gostaria que fosse "adepto" deste regime... deste modo gostaria, se possível, que o tema "Alimentação infantil vegetariana" fosse abordado hoje no vosso programa. Obrigado por nos proporcionar este momento.
Felizmente que cada vez mais as pessoas sentem curiosidade para ir procurar alternativas à alimentação tradicional de carne e peixe. Mesmo que não se tornem vegetarianos, com certeza que descobrirão sabores e alimentos que nunca sequer tinham ouvido falar, e muitos deles poderão até começar a incluir na sua alimentação produtos descobertos nestas pesquisas. Isso por si só é ja uma vitória para a saúde de cada um!...
1– A alimentação do Yôga é a macrobiótica ou a natural?
R: Nem uma, nem outra. O Yôga tem o seu próprio sistema nutricional, compatível com a natureza dos exercícios e com as finalidades da sua proposta. Não é recomendável utilizar outro sistema alimentar.
2– Deve-se rotular a alimentação do Yôga como vegetariana?
R: Deve-se evitar esse rótulo, já que a desinformação das pessoas conduziria a erros de interpretação.
3– Vegetariano não come só salada?
R: Oferecer "uma saladinha" a um vegetariano é gafe cultural.
4– O que é que um vegetariano come?
R: Tudo, menos carne de peixe, carne de ave ou qualquer outra. Isso significa que utiliza todos os legumes, cereais, hortaliças, frutas, raízes, massas, ovos, laticínios (manteiga, queijos, iogurtes, etc.), açúcar, chocolate... ou seja, tudo, menos bicho morto.
5– Vegetariano não come peixe?
R: Vegetariano não come cadáver. Aquele que se declara vegetariano e come peixe ou carnes brancas é, na verdade, “hipocritariano”.
6– "Mas se você não come nada, o que é que eu posso lhe oferecer?"
R: Sopas, feijões, farofas, batatas fritas, purés, suflés, empadões, tortas salgadas, legumes à milanesa, empanados, à doré, au gratin, pizzas, empadas, pastéis, rissolis, barquetes, maravilhas, croquetes, quibes sem carne, tabules, esfirras, assados de legumes, lasanhas e outras massas, ou seja, tudo o que você consome no seu dia-a-dia. (Receitas nos livros: Gourmet vegetariano, da Profa. Rosângela de Castro e Receitas saborosas do Yôga, da Mestra Inês Vieira; discípulas do Mestre DeRose.)
7– Vegetariano usa soja?
R: Vegetariano não usa soja. Ela é indigesta e nem sempre agrada ao paladar, que para nós é sagrado. Mas também não a recusamos.
8– Então, como fazer para substituir a fonte de proteínas?
R: Isso é um mito. Praticamente tudo o que você ingere contém proteínas. Quem se preocupa com isso é "vegetariano de boutique".
9– Mas as carnes não são a única fonte de todos os aminoácidos essenciais?
R: Não. Os aminoácidos essenciais encontram-se nos vegetais em geral. Como ninguém come só cenoura ou só alface, mas todos observam uma dieta bem diversificada, obviamente os aminoácidos essenciais ficam supridos.
10– Quem pratica Yôga não pode fazer alimentação macrobiótica?
R: Não. Recomenda-se também evitar a utilização aleatória de gersal, tofú, missô e shoyu.
Retirado do livro " Programa do primeiro ano do curso básico"
SwáSthya Yôga - Mestre DeRose
www.uni-yoga.org
Muitas pessoas, mesmo que bem informadas, poderão nunca ser vegetarianas, mas segundo estudos ambientais realizados nos últimos anos, nas próximas décadas a maior parte das pessoas no mundo serão obrigadas a não ingerir carne ou a ingerir muito menos, porque ingerir carne será um luxo, pois as consequências ambientais para o planeta da produção de carne, são tão negativas, que o seu preço é muito superior e será cada vez mais do que alimentação à base de plantas.
A indústria animal é a indústria mais cruel, que mais recursos ambientais explora (água, terreno, energia, plantas, etc) e a mais poluidora.
Paulo
Qualquer dono de um cão ou gato, minimamente responsável, sentir-se-ía um verdadeiro criminoso se tratasse o seu animal de estimação como um produtor de leite ou carne trata o seu gado. Por mais absurdo que nos pareça, em países onde existe alguma legislação punitiva contra os maus tratos a animais domésticos, se um produtor de carne tratar o seu cão como trata o seu gado, será multado, processado e provavelmente preso. E o seu cão será apreendido.
Este ano fui pela primeira vez ao Andanças (festival de dança) que se realiza todos os anos (onde inclusivé vi a Fernanda Freitas, o que só prova que para além de ser uma óptima profissional também tem bom gosto :) ), e o que mais me surpreendeu lá foi a grande quantidade de restaurantes vegetarianos, inclusivé o refeitório do acampamento. E realmente havia muita gente a comer lá, o que só prova que realmente há muita gente a aderir ao vegetarianismo.
Um certo dia, decidi escolher a opção vegetariana no refeitório, não achei que tivesse um aspecto muito bom, mas podia ser que soubesse bem. E, desculpem-me os vegetarianos, mas passei fome nesse dia...
Maria G.
Olá,
Eu sou vegetariana. O meu marido queria ser, mas tem um grande problema, detesta vegetais (excepto em sopa passada). Pediu-me que vos perguntasse como o pode fazer. Pode ser vegetariano sem consumir muitos legumes.
Mónica
Azeitão
A produção intensiva da agro-pecuária oferece um olhar aterrador sobre o mundo em que vivemos - o próprio conceito de vida é redefinido: como sendo uma unidade de produção proteica. A procura constante de redução de custos e maximização da produção criam soluções aterradoras como a amputação de caudas, bicos e cornos,a castração sem qualquer anestesia e o confinamento extremo.Um mundo construído à luz do nosso maior pesadelo já existe: é a vida real de biliões de animais numa unidade de produção.
###Experiência científica
Há uma experiência muito convincente que costumo fazer em sala de aula e você pode reproduzi-la na sua casa. Material necessário: um ser humano e uma vaca. Coloque o ser humano diante da vaca. Peça que o ser humano mate a vaca com os recursos que a natureza lhe dotou, ou seja, sua força, suas mãos, seus dentes, etc. O ser humano vai tentar por todos os meios, vai querer estrangular a vaca, vai dar socos na vaca e não vai conseguir matá-la. Talvez consiga aborrecê-la e acabe levando uma chifrada. Fim da experiência científica. Conclusão: o ser humano não foi projectado para caçar. Além do mais, na natureza ele nem conseguiria se aproximar o suficiente para agarrar o bicho, pois também fomos privados da velocidade que o predador necessita.
###Contestação da validade da
experiência acima
O ser humano contrapõe que ele é um animal inteligente. Como tal, teve condições de fabricar ferramentas e, com elas, caçar. Já não é lá muito verdadeira essa afirmação, pois estamos tentando provar que por natureza não fomos dotados dessas ferramentas, mas vamos aceitar a contestação e refutá-la com outra demonstração.
###Impugnação da contestação
Desta feita, entregamos uma ferramenta de abate – uma faca – e solicitamos que o sujet mate a vaca na nossa frente para provar que, com instrumentos, a experiência anterior ficaria invalidada. Mas, então, o que é que verificamos estupefactos? Noventa e nove por cento dos humanos não têm coragem de enfiar a faca na jugular do bovino! Seria prova suficiente de que não somos predadores naturais? Pelo sim, pelo não, vamos além. Tomo a faca da mão daquele espécimen covarde. “Se você não tem coragem, mato eu a vaca.” Introduzo a lâmina na garganta da desditada. O sangue jorra. E o ser humano... Onde está ele? Ah! Lá está, no canto, vomitando!
Se fosse carnívoro, o simples cheiro do sangue ou a sua visão, já daria água na boca. Mas, se ele não é capaz de matar e ainda lhe embrulha o estômago se outro mata. Isso demonstra claramente que nossos instintos são bem diferentes. Aquele reflexo de “pôr para fora” é exactamente o oposto da reacção de comer. Talvez não sejamos carnívoros. Quem sabe, somos carniceiros?
Retirado do livro " Alimentação vegetariana - chega de abobrinha"
SwáSthya Yôga - Mestre DeRose
www.uni-yoga.org
O mel é de origem animal ou vegetal?
Boa tarte desde já os meus parabéns oela escolha do tema e pela maneira excelente como esta a ser dirigido.
Sou vegetariana, enfermeira e concordo quando se diz que a classe médica não está devidamente informada sobre esta questão, por isso quem não sabe não pode informar, agora acredito, que em vez de nós vegetarianos ocultarmos muitas vezes nas consultas que o somos não ajuda a mudar preconceitos e a tornar evidente que existimos que somos muitos e SAUDÁVEIS!!!
Gostaria que se possivel abordassem tb a relação entre e nossa alimentação e o comportamento, nomeadamente a violência, onde vários estudos demonstram que aumenta com o consumo de carne.
Dina Pascoal
Não sou vegetariano mas tnho reduzido significativamente o meu consumo de produtos de origem animal (principalmente carne). Penso que realmente caímos num exagero de consumo alimentar com impactes muito significativos no ambiente, alguns dos quais já foram referidos.
Contudo gostaria de deixar um alerta, mais importante que ser ou não vegetariano é certeficarmo-nos da origem dos produtos e a sua forma de produção. Dificilmente um vegetariano poderá reclamar autoridade moral se consumir produtos fora de época ou "tropicais" (produzidos em estufa e com elevados custos energéticos), ou se não verificar a origem dos produtos. Não nos esqueçamos que um vegetal (cereal, fruta, etc.) que venha de outros cantos do mundo transportado por avião e sugeito a sistemas de congelação, o impacto no ambiente será muito maior que qualquer "carnivoro" que consuma carne biológica produzida no seu país.
O caso da soja, que tem contribuido de forma significativa para a destruição da floresta Amazónica, e que é um dos alimentos mais populares entre vegetarianos, é um exemplo claro de impactos pelos quais podemos ser responsáveis ao não certificar a origem dos produtos vegetais.
Existem vários estudos recentes sobre os impactos e as exigências da produção de carne. Sugiro dois estudos recentes:
http://www.infra.kth.se/fms/pdf/energyuse.pdf
http://www.fao.org/ag/magazine/0612sp1.htm
Cumprimentos,
Francisco Amorim
“Nenhum dos argumentos que provam a superioridade do homem consegue esconder este facto terrível: no sofrimento, os animais são nossos iguais.” P. Singer
uma pergunta sobre macrobiotica, li num livro que o wiskey fazia menos mal que o tomate? podem-me responder a isso?
Muitos parabéns pelo tema de hoje.
Não sou vegetariana, mas desde que entrei para o ensino superior que tento fazer uma alimentação, principalmente, à base de vegetais, leguminosas e cereais. É uma forma que encontrei para equilibrar e variar a minha alimentação, (durante a semana) que é quando me encontro longe de casa.
Fiquei esclarecida em vários pontos sobre o referido tema e aprendi muito mais.
é pena que as receitas apresentadas tivessem todas elas-da entrada á sobremesa- queijo, natas, leite e leite condensado.é perfeitamente possivel ser-se vegano, vegetariano integral, como queiram chamar.
pessoas que se dizem vegetarianas mas depois afirmam "eu não como ovos de livre vontade, só mesmo se estiverem misturados nos alimentos, como por exemplo em bolos", isto é uma incoerência, ou se comem ovos ou não se comem ovos. assim como as "situações sociais" e "em viagem". quem come carne ou peixe ainda que meia dúzia de vezes por ano não é vegetariano. é preciso chamar as coisas pelos nomes, é por causa de testemunhos deste género, (como o do Heitor Lourenço que apesar de se dizer vegetariano comeu, obrigado pela Maria Rueff, carne,) que o vegetarianismo continua a ser uma confusão para muita gente, que acha que tudo o que não é carne vermelha, por exemplo, é adequado para um vegetariano.
Jesus Vegetariano
"Fazer ao próximo, o que gostarias que te fizessem"
Se ele não fosse vegetariano, então estaria contra ele mesmo??!!!
[Jesus Christ Superstar]
vejam o filme:
"Starman - O Homem Das Estrelas"
"Powder - Energia Pura"
The true is out there.....
Querem "provas"?
-A Internet está aqui:
http://www.vegetarianismo.com.br/jesusveg.htm
Dica: -Quando quiserem falar da "Multiplicação dos Peixes", é bom que também falem da "Era de Peixes"(que era a "Era" em que Jesus também vivia).
Agora, que estamos na "Era de Aquário", será que deveríamos ser peixes-voadores p'ra vermos o que está fora do aquário? Ou deveriamos ser inteligentes p'ra vermos finalmente a metáfora.
Saudações e Obrigado pela vossa existência.........
1º - O mel é de origem animal porque é produzido por abelhas.
2º - Bebés e crianças podem perfeitamente nunca comer qualquer tipo de carne ou mesmo qualquer tipo de "comida" de origem animal (leite, ovos, mel, etc). Existem milhares de bebés/crianças vegetarianas, algumas veganas. Basta que comam uma alimentação variada (legumes, verduras, frutos, cereais), sendo que nas leguminosas obtêm toda a proteína necessária.
Venho por este meio dar apoio à corrente de pensamento, de que o consumo de animais mortos “ carne “ é extremamente prejudicial para o Planeta e para o ser humano!
Refiro-me ao desperdicio de recursos ambientais para a produção de animais para abate pois a sua produção obriga ao derrube de florestas para a formação de pastos, a rios que são poluidos com os dejectos de animais etc.
Refiro-me ao ignóbil e desnecessário derramamento de sangue de milhões de animais para exclusivo contento dos vícios e apetites gastronómicos!
Refiro-me ás doenças provocadas pelo consumo de carne: ( ex: cancros e enfartes). Caso a humanidade opta-se por uma alimentação menos animal os médicos pouco teriam para fazer!
Refiro-me ao envelhecimento precoce do corpo!
Refiro-me à agressividade e ao stress do ser humano, pois tudo é constituido de energias, e em consequência, ao se consumir animais, estamos a consumir as energias provenientes de um reino inferior!
Refiro-me ao atraso na evolução espiritual, pois o consumo de carne faz vibrar os centros energéticos inferiores “chacras” e não os superiores!
Refiro-me á humanidade utilizar o seu organismo como um cimitério de animais mortos!
Mas então alguns perguntarão, então onde ir buscar as proteínas! E a resposta é simples, aos vegetais! È sabido que a proteína da soja é de alta qualidade e que contem todos os aminoácidos necessários ao organismo humano!
“Nada beneficiará tanto a sáude humana e aumentará as chances de sobrevivência da vida na Terra quanto a evolução para uma dieta vegetariana. A ordem de vida vegetariana por seus efeitos físicos, influenciará o temperamento dos homens de uma tal maneira que melhorará em muito o destino da humanidade” Albert Einstein.
“A carne é o alimento de certos animais.Todavia, nem todos, pois os cavalos, os bois e os elefantes se alimentam de ervas.Só os que têm indole bravia e feroz, os tigres os leões, etc podem saciar-se em sangue. Que horror é engordar um corpo com outro corpo, viver da morte de seres vivos.”Pítágoras
Só tenho uma palavra para a Fernanda Freitas OBRIGADO
Obrigado por contribuir para o despertar da humanidade que está em todos nós, embora por vezes muito amarfanhada;
Não percam a revolução silenciosa e vejam o canal satélite que cobre toda a europa SUPREME MASTER TV, no Hotbird 6, FREQ:10853, ou vejam na net www.suprememastertv.com/webtv
Queria, em primeiro lugar, salientar que, do meu ponto de vista, este é um tema de carácter individual (assim como o aborto, a eutanásia, a tourada, o casamento entre homossexuais, a caça, etc) que depende da sensibilidade de cada pessoa e, como tal, creio que não se deve cair no erro de tentar “forçar” outra pessoa a seguir a nossa opinião. Tentarei apenas expor as minhas ideias sobre este tema de uma forma desinteressada e sem lançar alarmismos (que se encontram tão de moda na nossa televisão) e que foram debitados de forma prolifica neste programa dedicado ao vegetarianismo.
Devo confessar que a razão pela qual segui este programa encontra-se muito bem ilustrada num filme que vi recentemente sobre a carreira do polémico apresentador de rádio norte-americano Howard Stern. Nesta película constata-se que este apresentador conseguia as maiores audiências porque, quem gostava seguia o programa para ouvir as suas conversas e, quem não gostava, seguia ainda mais o programa para ouvir as barbaridades que o próprio iria proferir de seguida. Admito que, no meu caso, a segunda opção foi a que me levou a ver o Sociedade Civil e, de seguida, a ler os comentários expressos neste blog, pois tinha a sensação que iria ouvir (e ler) algumas destas “opiniões” ditas com a maior leviandade possível. Infelizmente, o meu receio veio-se a confirmar através de inúmeras “jóias” que foram proferidas e que decidi apontar para reflectir um pouco sobre elas.
Também gostaria de referir que poucas vezes assisti a um programa tão faccioso em relação a um tema, começando pela própria apresentadora que reconheço ser uma boa profissional, mas que se deixou levar por um tema que aparentemente lhe é muito pessoal, perdendo a visão desinteressada e imparcial que deve reger o seu cargo. Quanto ao painel de entrevistados apresentam-se um senhor do Instituto Macrobiótico de Portugal (não sei qual o seu cargo dentro deste instituto por não ter sido referido ou talvez por ligeira desatenção minha), uma Nutricionista que, aparentemente, se prepara para aderir ao vegetarianismo e, para finalizar, foi escolhida uma personagem famosa que se intitula de vegetariano.
Seguramente não estarei a dar nenhuma novidade ao alertar para o peso da comunicação social na opinião pública e, portanto, creio que este programa teria ganho um pouco se tivesse existido o contraditório para não deixar passar tão subtilmente certas expressões exteriorizadas pelos convidados (e pela própria apresentadora). Estas opiniões fizeram com que se apresentasse o vegetarianismo como um “mar-de-rosas” (passe a expressão) e, inclusive, como a corrente a seguir para sanar a grande maioria dos males da sociedade (poluição, desflorestação, doenças, guerras, fome, etc). Como é óbvio, este tipo de conduta irresponsável (não me refiro ao vegetarianismo mas sim ao modo de conduzir o programa televisivo) leva a que apareçam pessoas (tanto no programa como no blog) a querer iniciar os seus filhos nesta prática quando estes ainda são recém-nascidos(!!!), o que poderá resultar em graves complicações no desenvolvimento destas crianças.
Passo então a reproduzir alguns dos “geniais” comentários ouvidos durante este pseudo-debate (não se pode considerar debate uma vez que só existiram opiniões num sentido). No início, um dos convidados afirmou de imediato que “ser vegetariano era o melhor para o Mundo e para a Humanidade”. Por algumas razões que apresentei anteriormente, e por frases deste calibre, receei de imediato não me encontrar perante um programa totalmente “desinteressado”. Também, a quantidade de livros sobre o tema que foram apresentados (até de um amigo de um dos convidados) me levaram a pensar dessa forma. Continuando, “descobrimos” que as doenças cardiovasculares, o cancro e tantos outros flagelos sanitários da nossa sociedade estão directamente relacionados com o consumo de carne. Neste ponto, apenas consigo recordar todas as aulas na faculdade de Medicina em que me foram apresentados os factores de risco como sendo o tabaco, o álcool, a poluição, as radiações, o colesterol (que, como é evidente, não provém apenas da carne), etc. Afinal, temos que, tudo isto se deve ao consumo de carne! Claro que, esta “lavagem”, não poderia ficar só por aqui uma vez que as pessoas fumam e bebem normalmente sem se preocupar demasiado com a saúde, portanto, a apresentadora decide revelar-nos de seguida um artigo do Expresso no qual se podia ler que, cada vez que se come um hambúrguer num restaurante de fast-food, estamos a contribuir para um aumento da poluição, crueldade animal, guerras, etc. Confesso que neste ponto fiquei tão estupefacto que não consegui anotar mais nenhuma das razões apresentadas. Quando finalmente me consegui concentrar novamente no programa surge outra “pérola” proferida pela Sr.Francisco Varatojo que nos explica que «no início do século (imagino que se referisse ao início do século passado) só os ricos tinham cancro» aparentemente por poderem incluir com maior regularidade a carne na sua dieta. Penso que este será um dos melhores exemplos para ilustrar a leviandade dos comentários que acima referi devido à falta de contraditório. Também não se poupou a referir que nessa altura não existiam doenças cardiovasculares nem diabetes. Ocorrem-me, neste momento, múltiplas formas de refutar estes comentários. Em primeiro lugar, gostaria de saber em que se terá baseado este ilustre convidado para referir tais factos. Em segundo lugar, queria recordar-lhe que grande parte destas doenças ainda nem seriam conhecidas nessa época e que, outras, sobretudo as degenerativas, ainda nem existiam uma vez que a esperança média de vida para os seres humanos rondaria pouco mais de quarenta anos.
Outra afirmação que foi proferida indicava que o vegetarianismo seria a opção mais saudável de vida. Na minha opinião, este tipo de dieta é ainda relativamente “jovem” para se poder avaliar os seus efeitos a longo prazo no organismo, coisa que já é bastante conhecida na dieta “normal”, ou seja, omnívora.
Como o Sociedade Civil se transmite na :2, onde também eram emitidos os fantásticos shows cómicos da Britcom, este programa não podia deixar de ter alguns apontamentos realmente hilariantes como, por exemplo, a suposição de que Fernando Pessoa terá sido vegetariano (enorme poeta e adepto do absinto já se sabia, agora este facto deve ser uma verdadeira primícia!) e, também, que uma das grandes causas do efeito de estufa são os “gases” libertados pelo gado. Pergunto-me, como terá sido possível que no acordo assinado em Quioto apenas se tenham preocupado com as indústrias e não tenha sido proposta uma diminuição dos gases libertados pelo gado para diminuir o efeito de estufa?
Já agora, durante o programa, o convidado Heitor Lourenço refere que certo dia a sua amiga Maria Rueff o fez comer carne de galinha sem ele se aperceber… Imagino que quando este o descobriu deve ter sido aterrador. Pergunto-me que questões éticas, morais e pessoais terá provocado este incidente na vida deste vegetariano? Terá entrado em depressão? Terá necessitado de acompanhamento psiquiátrico por se aperceber que ingeriu restos de uma inocente galinha que terá sido torturada e morta de uma forma atroz?
Para finalizar esta análise ao programa resta-me referir que também ficámos a saber que existe uma relação directa entre o que comemos e o nosso humor, por exemplo, as pessoas que comem carne são mais agressivas. Desta afirmação depreendemos que se um indivíduo tiver um problema de agressividade, ou outros problemas do foro psiquiátrico, obterá melhores resultados se consultar um Nutricionista do que um Psiquiatra.(?)
Quanto ao blog, reconheço que também fiquei muito surpreendido com algumas das opiniões que aí encontrei, como por exemplo:
♦«(…)regra geral, os animais são
frequentemente “tratados e alimentados” com hormonas, antibióticos entre outros químicos, que ficam no seu organismo e consequentemente passam para as pessoas que os consomem.
A adopção de uma alimentação vegetariana ajuda a prevenir o aparecimento de várias doenças, e portanto a assegurar uma vida mais longa e saudável.»
Queria fazer dois apontamentos sobre este comentário: 1)gostaria de saber o que pensa esta associação(A.V.P.) sobre os pesticidas e os adubos utilizados nos vegetais e sobre as variedades transgénicas; 2)Como referi anteriormente, não entendo como se pode afirmar que a alimentação vegetariana assegura uma vida mais longa sendo esta uma dieta cuja maioria dos adeptos se terá “convertido” há menos de uma década.
♦ «Sem dúvida que a alimentação vegetariana é uma alimentação mais saudável, completa, saborosa, natural e ética, porque respeita os animais e o ambiente. Estes factos são apoiados por inúmeros estudos científicos um pouco por todo o mundo.»
Quanto ao saudável já disse o que tinha a dizer, quanto ao completa não me parece que, retirando parte da roda dos alimentos, se esteja a tornar a alimentação mais completa e quanto ao saborosa… No meu caso particular creio que, em sabor, poucas coisas batem um bom bife grelhado. Claro que a opinião do Sr. Paulo é diferente e respeitável, mas duvido que existam muitos estudos científicos que tenham chegado à conclusão que uma dieta é mais saborosa que outra, uma vez que se trata de um aspecto sensorial subjectivo que varia de indivíduo para indivíduo.
♦ «É bem verdade que na sociedade existe um lobbie, uma manipulação de informação nas universidades por parte da indústria animal, que tenta convencer os médicos e nutricionistas que este regime alimentar não é possível, para desta forma esta indústria não perder lucros. É por causa desta questão que a maioria das pessoas está muito mal informada sobre esta questão.»
E não existiram também lobbies da soja ou do tofu? Estes produtos não são vendidos também nas grandes superfícies? Não existe também pessoas a beneficiar com a venda destes produtos que poderão exercer pressão em alguns sectores? Era a isto que eu me referia quando mencionei o falso “desinteresse” do programa televisivo.
♦ Os próximos dois comentários foram retirados do livro " Programa do primeiro ano do curso básico" que aparentemente está relacionado com o yoga e colocados pelo Sr. Paulo Silva. Ora aí estão umas boas razões para eu não ler este livro nem me inscrever nesta turma de yoga!
«7– Vegetariano usa soja?
R: Vegetariano não usa soja. Ela é indigesta e nem sempre agrada ao paladar, que para nós é sagrado. Mas também não a recusamos.»
São comentários confusos como este que não me elucidam em nada sobre o vegetarianismo… Estará relacionado com o masoquismo?
«8– Então, como fazer para substituir a fonte de proteínas?
R: Isso é um mito. Praticamente tudo o que você ingere contém proteínas. Quem se preocupa com isso é "vegetariano de boutique".»
Existem distinções entre vegetarianos de boutique e os outros? E quais são os maus? Os que se preocupam?
♦ «Há uma experiência muito convincente que costumo fazer em sala de aula e você pode reproduzi-la na sua casa. Material necessário: um ser humano e uma vaca. Coloque o ser humano diante da vaca. Peça que o ser humano mate a vaca com os recursos que a natureza lhe dotou, ou seja, sua força, suas mãos, seus dentes, etc. O ser humano vai tentar por todos os meios, vai querer estrangular a vaca, vai dar socos na vaca e não vai conseguir matá-la.(…)»
Este brilhante comentário também foi colocado pelo Sr. Paulo Silva que o retirou do livro "Alimentação vegetariana - chega de abobrinha"! Não coloquei o resto do comentário porque poderia ferir algumas susceptibilidades e, acredito que este livro irá um pouco contra a filosofia dos vegetarianos e de qualquer outro ser humano com alguma ponta de sensibilidade. Só espero que, se algum dia um filho meu tiver o azar de ir parar à turma de quem escreveu este livro, nessa altura o autor já tenha desistido desta prática digna de se realizar num coliseu romano e não numa sala de aula nem numa casa.
♦ «Eu sou vegetariana. O meu marido queria ser, mas tem um grande problema, detesta vegetais (excepto em sopa passada). Pediu-me que vos perguntasse como o pode fazer. Pode ser vegetariano sem consumir muitos legumes.»
Sem comentários!
♦ «Sou vegetariana, enfermeira e concordo quando se diz que a classe médica não está devidamente informada sobre esta questão, por isso quem não sabe não pode informar(…)»
Claro que a Sra. Dina Pascoal, como é vegetariana e enfermeira, encontra-se bastante mais qualificada para aconselhar sobre nutrição do que um médico!!!
♦ «Dificilmente um vegetariano poderá reclamar autoridade moral se consumir produtos fora de época ou "tropicais" (produzidos em estufa e com elevados custos energéticos), ou se não verificar a origem dos produtos. Não nos esqueçamos que um vegetal (cereal, fruta, etc.) que venha de outros cantos do mundo transportado por avião e sujeito a sistemas de congelação, o impacto no ambiente será muito maior que qualquer "carnivoro" que consuma carne biológica produzida no seu país.»
Um apontamento do Sr. Francisco Amorim para reflectirmos um pouco…
Lembro-me de, há bastante tempo, ver em casa de uma amiga vegetariana um produto (não me lembro qual) que não era enlatado e tinha data de validade até ao ano 2030! Este, é um apontamento meu para reflectirmos.
♦ «Bebés e crianças podem perfeitamente nunca comer qualquer tipo de carne ou mesmo qualquer tipo de "comida" de origem animal (leite, ovos, mel, etc). Existem milhares de bebés/crianças vegetarianas, algumas veganas. Basta que comam uma alimentação variada (legumes, verduras, frutos, cereais), sendo que nas leguminosas obtêm toda a proteína necessária.»
Este comentário é anónimo e creio que não deve ser posto em prática. Não sou nenhum especialista na matéria mas, também não sei se quem escreveu este comentário o é e em que fontes se baseia para afirmar isto. Na minha opinião, mais vale não arriscar porque as consequências podem ser muito nefastas.
♦ «Refiro-me ao atraso na evolução espiritual, pois o consumo de carne faz vibrar os centros energéticos inferiores “chacras” e não os superiores!»
Sr. Marco Melim, este comentário, é, sem dúvida, o que menos me levaria a tornar-me vegetariano!
Assim como nos outros temas que mencionei no início deste texto, também neste, respeito a decisão de cada indivíduo. Penso que, desde que devidamente respeitadas as leis, cada pessoa poderá proceder conforme lhe aprouver sem ter que se sujeitar à reprovação de ninguém. Os vegetarianos conseguem imaginar a vida sem carne no prato, eu não! Podem, até, chamar-lhe um vício…
Por favor, espero que nada do que aqui foi escrito por mim seja tomado como uma ofensa, porque esse nunca foi o objectivo. O único objectivo deste texto é tentar que existam opiniões expressas dos “dois lados” e, consequentemente, que se possa chamar um verdadeiro debate.
Eduardo Ratola
“I cleave the heavens, and soar to the infinite.
What others see from afar, I leave far behind me.”
— Giordano Bruno
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«(10) Because the strongest and most sublime thinkers are and have been vegetarians Buddha ; Confucius, Zoroaster, Laotzc, Muhammad, Moses, Jesus Christ, Empedocles, Pythagoras, Plutarch, Seneca, Homer, Plato, Socrates, Porohyrius, Lucrezius, Cicero, Horace, Euripides, Newton, Spinoza, Leonardo da Vinci, Giordano, Bruno, Gassendi, Littre, Milton, Franklin, St. Pierre, Byroll, Shelly, Michelet, Dante, Baltzer, Tolstoy, Reclus, Franz Hartmann, Bernard Shaw, Carmen Sylva, Zemenhof, etc. The following distinguished men also combatted carnivorism: Voltaire, Rouseau, Wagner, Schopenhauer, Hufeland, Humboldt, Leibnitz, Linne, Cuvier; Nietzsche, Bellamy, Edison...'Cervantes pictured the superior man, (Don Quixote) as living on fruits and nuts, and the common individual (Sancho) as living on pork and other meat, breaking in his way, a lance in favour of vegetarinnism. Goethe protested against that infamy termed hunting. "The reason for abstaining from meat, as a fundamental principle of moral life, has been admirably demonstrated to us, during the existence of man, by all the best representatives of human kind." (Leo Tolstoy)»
World Vegetarian Congress 1957
Sejam Felizes.......
Por favor, leiam a entrevista que se encontra no link que coloco em baixo para conhecerem os verdadeiros riscos do consumo de soja e seus derivados. O vegetarianismo, como tudo na vida, não tem só lados positivos (como certas associações nos querem fazer pensar).
Cumprimentos
Eduardo Ratola
http://correcotia.com/soja/soja-entrevista.htm
Olá, me chamo Thiago Ribeiro da Mota, sou brasileiro.
Sou vegetariano e penso que essE é o próximo passo para a evolução da humanidade.
Ao contrário do que se pensa, ao evoluir, uma espécie DEIXA de comer carne, pois adapta-se a alimentar-se APENAS de vegetais.
A própria agricultura existe por esse motivo. O consumo de carne foi imposto à população mundial por pura ganância, pois em nada acrescenta à saúde, pelo contrário, todas as doenças que se tem notícia são devido ao consumo de carne.
NÃO SOMOS FEITOS PARA COMER CARNE, SOMOS VEGETARIANOS POR NATUREZA!
A Espécie humana é a única que desenvolve altos índices de cancro e doenças causadas por vírus mutantes, justamente pelo consumo de carne.
Com tanta variedade de frutas, legumes, verduras, castanhas, cereais e azeites, por que desfrutar de uma alimentação que só gera sofrimento, dor e doenças para a nossa espécie e para as outras?
PENSO, LOGO SOU VEGETARIANO!
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