quinta-feira, fevereiro 1

A DEONTOLOGIA MÉDICA E A IVG

“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”A Deontologia Médica e a interrupção voluntária da gravidez estão em debate no próximo sociedade civil: entre médicos, discute-se objecção de consciência e eventuais traumas de uma gravidez não desejada.

47 comentários:

Anónimo disse...

Gostaria de saber se, ao efectuar a objecção de consciência, relativamente ao aborto (no caso de este ser despenalizado), um enfermeiro pode especificar situações em que se opõe à realização do mesmo e aquelas em que se prontifica a realizá-lo ou se as excepções não são contempladas.

Anónimo disse...

Os médicos fazem um juramento em que devem proteger *TODA* a vida, independentemente da idade, desenvolvimento, religião, sexo, estatuto social (etc, etc, etc), incluindo é claro nascituros.

Infelizmente há muitos médicos que não se regem por este tipo de éticas e que só se preocupam essencialmente com o ganhar dinheiro. Mas existem muitos outros médicos que respeitam esse juramento e as éticas associadas à vida, e que fazem o que é melhor para salvar a vida de seres humanos.

Como a Ordem dos médicos reconhece, como todos os médicos razoáveis e com ética reconhecem, destruir a vida de um nascituro é literalmente matar uma vida humana, é ir contra o seu juramento, não é ético.

Por isso mesmo muitos médicos dizem que não querem nem irão efectuar qualquer aborto, utilizarão a objecção de consciência sem claro, terem de explicar o porquê, afinal mais uma vez, trata-se de matar um novo ser humano, só por si isso diz tudo. No entanto há 2 semanas atrás o ministro da saúde, todo arrogante e com uma atitude ditatorial, já afirmou que de alguma forma, os médicos serão obrigados a fazer abortos...

A realidade é que existem muitos e fortes interesses monetários por detrás do aborto, ao contrário do que se pensa, ganha-se muito mais dinheiro com o aborto liberalizado do que criminalizado, sem contar obviamente com a questão de poderem ir a tribunal.


Paulo

Anónimo disse...

Gostaria de fazer 2 perguntas para os médicos do sim:


- Terão os nascituros (novos seres humanos), de pagar com a vida pela irresponsabilidade dos seus pais? Não é isso imoral, a victima pagar pelos erros de outros?


- Médicos que decidam destruir uma vida humana (nascituro) sem qualquer razão de saúde, não estarão a trair a sua ética médica e a quebrar o seu juramento de Hipocrates?


Paulo

Anónimo disse...

Não consigo ser juíza de qualquer pessoa(mulher), mas tenho dúvidas quanto à abrangência da despenalização:



- Como aborta uma mulher que vive numa aldeia? Como se pode manter a reserva desse acto se tem de recorrer aos Bombeiros para a levarem à maternidade que cada vez está mais longe? Qual a justificação à família e vizinhos que vêem esse transporte? Qual a justificação para a própria corporação ( Bombeiros) para ser transportada a tão distante destino?



- Será que esta mulher não vai continuar a recorrer ao aborto clandestino, o único que tem ao seu alcance?



-E depois vai ser penalizada por viver longe de maternidades( e cada vez mais longe) e por ser pobre?



- Será que não estamos a referendar apenas para as mulheres das cidades e de apenas algumas cidades?



- Será que ninguém pensa nisso ou apenas estamos a ver uma fogueira de vaidades????



Manuela

Anónimo disse...

Comentários anónimos e ofensivos a qualquer convidado ou outro blogger serão ignorados e posteriormente apagados pela equipa do Sociedade Civil. Agradecemos também que os comentários sejam sintéticos e que coloquem preferencialmente questões. O objectivo do blog (além de ser um espaço de discussão sobre o tema emitido pelo SC) é levantar questões pertinentes e sérias face ao tema do programa. De outra forma é impossível ler, em directo, os comentários que nos deixam no blog. Fazemos esta salvaguarda porque achamos que o blog do Sociedade Civil deve ser livre e como sabem até hoje não houve a priori qualquer censura de opinião aos comentários que surgiram.


Saudações civis,

Anónimo disse...

"Na minha opiniam é algo bastante diferente, enquanto que o primeiro é um ser vivo da espécie homo sapiens sapiens é segundo é um ser humano que se conhece a si assim como o é e tem noção do meio que o envolve, susceptivel de sentimentos e raciocínio."


Caro Miguel,

Indo por essa lógica, então acha correcto matar a vida de um bebé já nascido? É que estes, até uma certa idade (como comprovado por estudos cientificos), não têm consciencia de si mesmo enquanto ser humano, capacidade de racicionar, age essencialmente por instinctos. Ou poderemos também dar o exemplo de crianças com grandes incapacidades mentais como a deficiência, que podem sentir e agir da mesma forma que um bebé nascido.

Se formos por esse lado, então estariamos mesmo a liberalizar o infanticidio e a promover a teoria da eugenia (teoria nazi de descriminação genética - física e mental - utilizada por hitler para matar minorias, seres considerados inferiores pelos arianos).

Acima de tudo o que se fala é de proteger e respeitar *TODA* a vida, independentemente da sua idade, estado de desenvolvimento mental e/ou físico.

Paulo

Anónimo disse...

E porque tem que justificar a deslocação a alguém?

Aldeia A= todas as pessoas se conhecem e quem trabalha nos locais onde se fazem abortos podem comentar quem aborta.

Vila B=todas as pessoas se conhecem e quem trabalha nos locais onde se fazem abortos podem comentar quem aborta.

Cidade C= Nem todos se conhecem e quem trabalha nos locais onde se fazem abortos não podem comentar sobre quem não conhecem.

Mulher que vive na aldeia A desloca-se à vila B onde ninguém a conhece.

Mulher que vive na vila B desloca-se até à cidade C onde ninguém a conhece.

Não me vai dizer também que uma deslocação no máximo de 100 km (já exagerando as distancias) é ao mesmo preço que o aborto clandestino ou uma deslocação até uma clínica privada de Badajoz? Então se for demasiado talvez devam cobrir esse custo. Se até cobrem o custo de deslocação a vereadores municipais que vivem em cidades diferentes das quais em que têm um papel activo...

Os movimentos criados desde 1998 para ajudar mulheres que consideram precisar da sua ajuda condicional deveriam declarar em que localidades actuam.

Anónimo disse...

Caros senhores do Sociedade Civil

Desculpem o meu desabafo, mas considero o comentário da senhora que disse "que a vida só começa a partir do nascimento", como altamente reprovável, imoral, anti-ético.... só revela que essa senhora não percebe nada sobre a vida intra-uterina.

qualquer médico relativamente bem informado SABE e reconhece (mesmo muitos pelo sim) que a vida humana começa muito antes do nascimento.

Existem mais que provas cientificas de que o bebé é já senciente mesmo antes do seu nascimento, por volta das 10 e 12 semanas.


Paulo



VEJAM AS PROVAS:

http://video.google.com/videoplay?docid=6632732813222390835


- Com menos de 4 semanas, tanto o coração como o cérebro começam a disparar cargas eléctricas, ou seja, a funcionar.
- Com cerca de 10 a 12 semanas, começa a ter capacidade de percepção e a entender (senciência) o som ambiente do exterior do útero, como música, outros sons mas principalmente a voz dos pais, podendo corresponder de acordo com o som ao se movimentar dentro do útero, como que indicando alegria ou desconforto.
- Dentro do útero, a partir das 10 semanas, os bebés movem-se regularmente, mexendo os pés e as mãos, dando "pontapés", movendo-se para os lados, o que indica claramente senciência.
- Através de estudos científicos realizados muito recentemente nos EUA, com novas máquinas capazes de fazer ecografias a 3 dimensões, foi possível provar que com poucos meses, os bebés começam já a sorrir (sentir felicidade) e a movimentar-se quando estimulados, principalmente pelos pais (Documentário no Canal Odisseia).

Anónimo disse...

Por questão de correcção ao ponto levantado pela Dra. ..? acerca do baptismo do feto em útero:

A Igreja Católica considera que uma nova vida se inícia no momento da concepção. Portanto existe a possibilidade de pedir que um bebé seja baptizado ainda in utero.

Agora acho importantíssimo esclarecer que embora a Igreja Católica assume uma posição firme e clara no que diz respeito ao aborto, não se deve confundir isto com a posição de todos aqueles que apoiam o "Não". Ou seja, o ser a favor da vida não implica uma crença religiosa nem mesmo o obedecimento cego da sua crença. Significa uma compreensão e reflexão sobre os valores e direitos humanos.

Unknown disse...

Estou a ver o vosso programa e além de me estar a sentir muito perturbada com este referendo porque estou a planear a minha gravidez e porque além disso sou educadora de infância parece-me que o Estado pretende com este referendo, deixar de apostar nas políticas de apoio à natalidade e de planeamento familiar para passar apoiar a mortalidade evitando gastos e problemas sociais.

Anónimo disse...

E parece-me que se as mulheres que no futuro eventualmente poderão fazer um aborto em condições sanitárias sofrerão discriminação dos que defendem não neste referendo.

Anónimo disse...

Uma critica aos médicos defensores do sim no debate...

Estão constantemente a interromper e a desestabilizar o debate na altura que os médicos a favor do não falam.

Mas que vergonha é essa ?

Paulo

Anónimo disse...

Completando o meu comentário anterior. Quando os movimentos do NÃO falam em possíveis discriminações, parece que estão a ameaçar alguém...

Anónimo disse...

oficialmente o bebé só existe depois de nascer com vida. antes só existe uma mulher grávida, não existe sequer uma mãe ou um pai. a partir das 22, 24 semanas um feto pode ser viável com apoio da tecnologia. mas no início da gravidez a mulher grávida consegue, sem provável perigo para a sua vida e sem intervenção médica, expulsar o feto. se às 20 semanas pretender expulsar o feto sem apoio médico já não o conseguirá sem grande perigo para a sua vida. se fosse de venda livre na farmácia o composto hormonal para acabar com a gravidez até às 10 semanas tal como é vendida a pílula do dia seguinte, que deontologia poderia o médico adoptar?
maria, odivelas
(votante pelo não à despenalização)

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Eu fiz um aborto, em Espanha e se até agora consegui viver bem com essa decisão que tomei, pois foi bem ponderada e decidida, agora todo este debate só me tem feito mal, pois tentam acusar-me de tudo e mais alguma coisa, inclusive de assassina.
Tomei essa decisão, porque não queria ter um filho e não queria ter essa vida dentro de mim.
Acho que um filho não pode ser um acaso ou um resultado de um azar. Tem que ser desejado!
E só gostaria de dizer que mais do que uma vida, existe a vida da Mãe e essa pode ficar aniquilada por ter que gerar durante nove meses uma gravidez que rejeitam conscientemente. Uma mulher não é uma incubadora humana...
Alexandra

Anónimo disse...

Peço para que seja referido que os números de abortos contabilizados nos países em que foi legalizado deve-se TAMBÉM a uma grande afluência de abortos vindos de países em que o aborto não é legal.

É também importante referir que estão a fugir ao tema uma vez que, não é por a mulher escolher o aborto numa sociedade em que este não é permitido que o aborto deixa de ser problema. Isto porque se não podem fazer em Portugal, fazem em Espanha, acabando por terminar a gravidez. Portanto a questão é a despenalização da mulher e não se o aborto deve ser efectuado ou não. Não será melhor para a mulher ter acesso a auxílio no seu próprio país do que continuar a permitir que tudo isto decorra debaixo do tapete? Enquanto o aborto for clandestino, nada nem ninguém vai conseguir mudar situação actual!!

Anónimo disse...

Desde o inicio se fala nos direitos das mulheres o que é de saudar, contudo tenho visto que se tem desconsiderado completamente o direito do feto bem como o direito do homem, pois a concepção não é um acto singular!
Imaginemos a situação que é o pai que quer a criança e por qualquer motivo(pois esta nova lei nem requer motivos) a mulher pertende abortar! nesta triste situação quem tem mais direitos?

Anónimo disse...

Se os meus pais fossem a favor do aborto, EU não existiria. Quando a minha ficou grávida de mim, os meus pais tinham acabado de regressar de Angola, em consequência da guerra colonial, com "uma mão à frente e outra atrás", já com 2 filhas menores com idades de 6 e 8 anos, o meu pai passou 7 meses desempregado... ou seja, condições económicas muito dificeis e nada facoráveis a mais 1 membro no agregado familiar. Por uma questão de amor, os meus pais optaram pela vida e por me criarem (ainda colocaram a hipótese de ser criada por uns tios) e eu só tenho a dizer que nunca me faltaram com alimento, roupa e educação; ou seja, tudo o que é essencial ao desenvolvimento de um ser humano com dignidade. Licenciei-me, sou casada e tenho agora 1 filha com 3 meses.
As questões económicas não justificam a opção pelo aborto... as pessoas que conheço que o fizeram, foi porque "agora não me dá jeito".
Como mãe, quero ainda dizer que às 5 semanas de gravidez se vê nitidamente os batimentos cardíacos do nosso bebé; às 7 semanas já se vêem os membros a mexer e não esqueço nunca que às 9 semanas vi a minha bebé já com o aspecto igual a qualquer um de nós e a sua mão a acenar!!! Trata-se de uma vida, é um bebé que até já manifesta caracteristicas que lhe reconhecemos quando nasce.
Sou contra a colocar mulheres na prisão por praticarem um aborto na vida, mas há quem o faça recorrentemente e essas não merecem ser tratadas mais benevolentemente do que 1 mulher que pratique o homicidio do marido que lhe infligiu maus tratos durante anos. Ambas acabaram com uma vida e se houver atenuantes, então o juiz reflectirá isso na medida da pena (que é o que os nossos tribunais têm feito até agora nos casos de aborto).
Não se pode é despenalizar sem causa justificativa relevante. E a nossa lei penal já prevê essas causas.

Anónimo disse...

Atendendo ao tema do debate, o comentário que faria seria diferente, mas como assistindo ao programa vejo que se continua a discutir a os limites da vida.
O que queria relembrar é que a questão neste debate (referendo) é a assumção de que existem outras condições que podem privar o direito à dignidade da Mãe e do potencial filho. Ou seja, para além da violação e da malformação do feto, existem outras condições que truncam de forma drástica a dignidade (também ela direito inalianável). Ora o que está aqui em discussão é se entre dois direitos fundamentais de igual valor, um se deve impor ao outro.
Se o que estivesse em discussão fosse apenas o direito à vida, esta teria já sido ultrapassada na discussão que levou à lei de 1984. Porque, parafraseando o dr. Júdice, "o que quer que esteja no ventre de uma mulher jamais saberá se foi fruto de uma violação ou de um caloroso momento de paixão". Concluindo, quem vem para esta campanha esgrimindo este argumento a única coisa, em coerência, que poderia fazer era a revindicação da revogação da actual lei e a criminalização da IVG em todas as situações. Admite-se a luta pela defesa "da vida", mas não se compreende que esta luta seja apenas em algumas situações,ora, demostra-se assim que, neste caso ,não estão em causa razões éticas e deontológicas.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Casinhas

Anónimo disse...

Cara Alexandra,

Parabéns pelo seu testemunho que é importante e parabéns aos seus pais que sabem reconhecer o valor da vida e do amor.


Pessoalmente conheço várias mulheres jovens, com problemas similares, que fizeram tudo por tudo para poderem ter o seu filho e que nunca se arrependeram, porque sabem reconhecer que esse ser é seu filho/a, que sentem um grande amor pela vida, porque sabem reconhecer que independentemente do estado sócio-economico da sua vida, não têm o direito de destruir uma vida humana, como bem diz "só porque não dá jeito agora".

Estas histórias são uma amostra do poder e triunfo do amor sobre o egoísmo e desrespeito pela vida.

Paulo

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

A verdade é que ao liberalizar o aborto o pai não tem qqr palavra ou direito à vida do seu bebé se a mãe decidir abortar

Anónimo disse...

De acordo com a ética jornalística, creio eu, um moderador deve ser totalmente imparcial.

Anónimo disse...

Sendo criminalizado, não me parece que o pai tenha muito a dizer de qualquer forma. E a mulher tem mais direitos durante a gravidez.

Mas é claro que quando falo emito a minha opinião, e não verdades universais.

Anónimo disse...

Boa tarde,
gostaria de colocar aqui algumas questões e considerações.
1º eu sou a favor da eliminação da pena de prisão e a favor da alteração desta para uma penalização mais pedagógica, como por exemplo, trabalho comunitário junto de crianças e jovens mães carenciadas; como o actual projecto-lei não prevê isto, vou votar não;concordo que o acto deva ser considerado ilícito, pois não concordo que se atente contra o direito à vida;
2ºpreferia um alargamento dos factores de ponderação a uma total liberalização até às 10 semanas; e por isso, voto não. O aconselhamento de 2 ou 3 dias não vai resolver nada, porque ele já existe informalmente, inclusivie com médicos amigos ou conhecidos;
3ºtambém não concordo que o Estado pague o Aborto na totalidade porque houve um descuido, por exemplo (que também acontece, é humano); parece-me que o Estado devia comparticipar e a outra parte se não pudesse pagar em dinheiro, pagava em apoio doméstico,social,administrativo em horas ao Hospital;
4º fico chocada que o Estado prefira oferecer-me entre 800 a 1000 e tal euros para abortar, em vez de me dar essa quantia para me ajudar a ter o meu filho;
5º e os casais infertéis que hipotecam casas e estão com dívidas até ao pescoço, não recebem qualquer tipo de ajuda; serão eles cidadãos de segunda categoria quando com a sua atitude estão a tentar resolver um problema que também é de todos nós que é o da renovação geracional?ser~´a que estes também não deveriam receber 1000 euros que fosse(embora seja uma gota de água)?
6º já viram a tabela doa abonos de família? está no Guia do casal da Deco; é chocante!!!se me perguntarem, enquanto cidadã para onde quero que vá os meus impostos (dado que não dá para tudo e temos de ir para as prioridades), eu digo:para melhores abonos de família, para um subsídio de nascimento decente (pode ser o do valor do aborto), para uma comparticipação dos casais inférteis;
7º eu não sou mãe e tenho 36 anos e não posso contar com ajudas; mas, procuro fazer uma contracepção que me impeça de recorrer ao aborto clandestino, e se acontecer uma gravidez, eu sei que posso garantir uma gravidez acmpanhada gratuita pelo SNS e se não puder cuidar do meu filho tenho a alternativa de dá-lo para adopção e em simultâneo salvaguardo a minha saúde; é assim que posso combater o aboro clandestino; eu posso não optar por ele.
9º mas, quando é que poderei optar por ser mãe, alguém me diz?quando é que eu terei melhores condições(não para luxos, mas para o básico)financeiras e em segurança (actualmente, é só o ordenado meu marido e eu sei o que é ficar orfã com um irmão e mãe desempregada e vivo com medo que isso possa acontecer a um filho meu que eu gostasse de criar; em princípio é para isso que engravidamos, não é verdade?)
10º será que não é possível um apoio económico repartido por todos, em vez de 1000 euros para quem faz aborto e nada para os casais inférteis, para o melhoramento dos abonos de família e dos subsídios de nascimento?Relembro o apoio da Alemanha no início deste ano.
Obrigada.

Anónimo disse...

Já agora, vi esta informação no blog do Prof Marcelo Rebelo de Sousa

no dia 12 de Junho de 2006, foi publicado no Diário da República a Portaria n.º 567/2006, que aprova as tabelas de preços a praticar pelo Serviço Nacional de Saúde. A referida Portaria, que pode ser consultada no site do Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde, estabelece na página 4195 os preços dos abortos no SNS, a saber:

- 829,91 euros, para o aborto sem dilatação e curetagem e

- 1074,45 euros, para o aborto com dilatação e curetagem, curetagem de aspiração ou histeroctomia.

E se o Estado desse esta quantia para evitar que a mulher abortasse?
ao votar sim no próximo dia 11, eu estamos a oferecer o aborto legalizado até às 10 semanas por qualquer motivo, em vez de solicitar projecto-lei com uma alteração da pena,que proteja a maternidade e assim evite o aborto clandestino ou não.

Anónimo disse...

- e se fosse o homem a engravidar?! será que ainda restavam dúvidas pelo sim?

- não percebo o sentido da questão em torno do aumento do número de abortos. Não se faz ideia do número actual, nem creio que alguma vez se venha a saber. Fico a pensar se os possíveis aumentos de afluência, não se possam dever à diminuição gradual da inibição, e consequente aumento da confiança, das mulheres para se dirigirem a um hospital público. Entre outras variáveis que nós ainda não dominamos, e provavelmente nem sequer conhecemos, pela inexperiência em tal realidade. Que vença a liberdade para todas as raças, cores, sexos ou origem nacional, orientação sexual ou credo.

Anónimo disse...

Este comentário dirige-se ao anónimo das 16h34.

No programa de terça-feira, salvo erro, uma das convidadas (do lado do "não") respondeu a essa questão. Veja o programa: http://multimedia.rtp.pt/

Se não quiser ver o programa, tenho todo o gosto em transcrever-lhe as palavras dessa senhora.

Anónimo disse...

Em TODOS os países onde o aborto foi liberalizado, a cada ano que passa os números de aborto aumentam, em alguns casos de forma astronómica.

Para bom entendedor...

Manuel Silva disse...

Boa tarde Fernanda:
Chamo-me Manuel Silva, 50 anos, Bancário, casado e dois filhos. resido em Amarante. Há hora que o seu programa é transmitido não posso assistir mas de vez em quando vejo a repetição de madrugada. Particularmente estou ligado ao CPM - Centros de Preparação para o Matrimónio) da Igreja Católica. Tomei conhecimento do tema desta se mana (eu vou votar pelo não) e queria deixar algumas perguntas aos seus convidados:

*Caso o SIM ganhe, o pai biológico, que não foi consultado sobre a decisão da mulher, poderá exigir ao estado Português uma indemnização por deixar esse livre arbítrio nas mão das mulheres?

*E depois das 10 semanas, se uma mulher quiser fazer aborto, vai ser julgada e sujeita uma pena de prisão?

*Qual o destino dos embriões abortados? (Aqui há uns anos eram vendidos a fabricantes de cosméticos.) Ou então serão utilizados para obtenção de células estaminais? Futuramente qualquer mulher pode pedir um aborto só para esse fim.

*Há dias, num debate, diziam que a despenalização era uma acto de inteligência a comparar com países onde o aborto é livre. Es os outros assuntos importantes para a sociedade porque também não os discutimos? Por exemplo: Quando será proibido fumar em todos os locais públicos em Portugal?

*Quantas mulheres morreram devido a querem cometer uma ilegalidade? Acredito que algumas (não digam muitas)? Quantas pessoas morrem nas nossas estradas por cometer ilegalidades? Ou de doenças por descuido ou falta de cuidado das pessoas?

*Gostava de saber se os Partidos ecológicos, como os Verdes, acham se o aborto é um acto ecológico?

* E finalmente o Estado está a fazer um forte pressão para que o SIM vá para a frente. Porquê? Fica muito mais barato um aborto do que estar a pagar o subsídio de maternidade e aleitação, o abono de família até aos 16 anos, pelo menos, às faltas ao trabalho para assistência à família, etc. Claro que é um pau de 2 bicos: não havendo gente para trabalhar, não haverá descontos para os fundos de pensões.
Já agora: se o aborto for liberalizado quantos dias a mulher tem de faltar ao trabalho? Um mês? Entre tratamentos, convalescença e apoio psicológico, talvez? Se calhar iria de precisar de mais tempo, três meses? Porque não? Se aquela “coisa” nascesse...

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

E todos os médicos que defendem o sim claramente não percebem nada de embriologia e deviam ter vergonha por não cumprirem o juramento que proferiram de forma tão solene.

Maria, estudante de Medicina

Térsio Vieira disse...

A realidade é esta, à despenalização/liberalização do aborto, só prova mais uma vez a crise moral que a sociedade vive. A vida humana é a prioridade, e tem que ser uma prioridade independentemente de outras questões que podem estar em causa, ela está acima de qualquer outro tipo de interesses seja qual for.
Como mencionei no post anterior, que a minha decisão para o “não” prende-se por várias razões: o aborto é transgredir as ordens divinas, o aborto é homicídio, o aborto é falta de coerência pelos princípios morais e éticas, o aborto é uma acção individualista, o aborto é desvalorização pela vida humana. De sorte que os defensores do “sim” não estão a perspectivar o impacto profundo que tudo isto pode causar (se o sim vier a ganhar, espero bem que não), dando volta ao assunto fingindo que é a liberdade da mulher que está em causa, e eu pergunto: isto que é a liberdade? Deixamos de brincadeira, e encararmos a realidade, porque “as más conversações corrompem os bons costumes”.

Anónimo disse...

Acho injusto algumas criticas em relação ao programa sobre a sua parcialidade.

Não tenho reparado nada de especial que possa apontar como sendo parcialidade.

Considero mesmo que o Sociedade Civil é o melhor programa de debates na TV portuguesa.

Anónimo disse...

Que traumas são esses afinal?
Ter um filho é um trauma?
Que mentalidade tem gente desta para sequer existir?
Nenhuma penso eu...
Ter um filho é um dom divinal de mulheres puras e sãns e não de ASSASSINAS e reles que tanto os defensores do sim protegem,
podem ir á avante no referendo mas nas consciências dos contra o aborto essas mulheres que praticarem esse crime terão sempre alcunhas de ASSASINAS e deste nome poderoso e destrutivo irá causar mal estar no povo em si, se deus quiser a igreja tomará uma exelente medida de excomungar todas as ASSASSINAS de bébés para fora de suas paróquias, DEUS È GRANDE E AS CASTIGARÀ...
Não tenho pena nenhuma de quem mata bébés em vão,por isso,
VOTO NÃO!
Esta lei é uma fachada para proteger estas ASSASSINAS,
esta lei não prende, esta lei mata vidas inocentes,por isso
VOTO NÃO!

Anónimo disse...

Helloooo!?!? Será que os apologistas do "Sim" já se deram conta das reais condições do Serviço Nacional de Saúde? Pois bem sugiro que efectuem um périplo pelos diversos hospitais públicos do país e que interpelem os seus utentes. Principalmente, averiguem a natureza da sua ida e o tempo que vai da marcação de uma consulta à sua efectiva concretização. Mais, questionem os directores hospitalares se têm pessoal qualificado suficiente para dar resposta aos problemas de saúde que colocam, realmente, em risco a vida das pessoas...
Preterir a vida em função da morte isso sim é que é ser Medieval!

Anónimo disse...

"Helloooo!?!? Será que os apologistas do "Sim" já se deram conta das reais condições do Serviço Nacional de Saúde? Pois bem sugiro que efectuem um périplo pelos diversos hospitais públicos do país e que interpelem os seus utentes. "


Na realidade a maioria dos abortos que serão pagos pelo estado (todos nós), a um custo por volta de 1000 euros cada um (dinheiro que seria bem empregue a apoiar pais e crianças carenciadas), serão feitos em clinicas privadas. O governo já esteve em negociações com clinicas privadas (a maioria espanholas) para tratar desse assunto. Estas clínicas e os médicos "esfregam" as mãos de contentes com o imenso dinheiro que vão ganhar com a liberalização do aborto.

Ou seja, é um claro caso de NEGÓCIO milionário, que muito dinheiro irá dar para médicos e clínicas, para além também da venda dos pedaços do corpo de bebé, que serão vendidos a empresas farmacêuticas para investigação de células estaminais.

Muitos que vão votar pelo Sim pensam que é o aborto clandestino que dá muito dinheiro para essas clínicas, quando a realidade é muito diferente. É um pouca vergonha negociar a vida de seres inocentes.

Paulo

Anónimo disse...

Quais são as tuas fontes Paulo?

Se é para criar teorias da conspiração podemos dizer que os movimentos do NÃO também têm interesses em que os abortos continuem clandestinos, talvez sejam donos de algumas clínicas em Badajoz e sejam eles sim a controlar o mercado de "pedaços do corpo de bebé" em clínicas a funcionar clandestinamente, única forma de não haver registo dos abortos que se faz.

Anónimo disse...

-"Mulheres Assassinas!"- Mas afinal este não é um problema Social? Dos Homens? Então porque só as mulheres pagam a factura?
As leis são feitas pelos homens que continuam a lavar as mãos...e como a culpa não pode morrer solteira...as mulheres ,as "evas"-Estamos tão à frente ciêntificamente e tão atrasados em "Moral Social"- Ainda carregamos os malditos genes da "Inquisição"- Lamento que hajam Mulheres ao lado de tamanha escuridão Humanitária.Costumo relacionar machismo,conservadorismo e religião com maldade,inveja e falta de inteligência. Tenho pena que esta questão esteja a ser usada como arma de arremesso para conseguir que reine a ipocresia e as cabeças enterradas na areia. Meu Deus estão sempre a usar o teu nome para fazer as Maiores Atrocidades. "Assassinos"-Quem me pode defenir esta palavra nesta questão com total insenção?- Lembrem-se meus caros que defendem o "NÃO" que foi cristo quem disse:-Que atire a 1ª pedra quem não tenha pecado.-E foi ELE também quem morreu pelos nossos pecados.Não consigo ver uma sociedade sã que continua a humilhar a mulher. E constacto que "os males da sociedade" são frutos dela e ninguém nasce mau nem bom esses são valores aprendidos na escola da vida.
Apelo à união de todos por um mundo melhor e deixem-se de rivalidades essas pertencem à infância.-"se deus escreve direito por linhas tortas "vamos todos votar SIM e depois todos arranjaremos soluções melhores para termos um mundo cheio de crianças felizes a viver com adultos felizes , um problema de cada vez, é assim tão dificil? TEREMOS NÓS DIREITO A ESTE PLANETA TÃO LINDO FERVILHANTE DE SERES VIVOS SE CONTINUAMOS A TER TÃO POUCA HUMANIDADE?
PENSEM NISSO.
OBRIGADA

Cristina

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Acho toda a questão camuflada de hipocrisia e de falsos valores morais. Eu pergunto-me um policia faz o que no exercicío das suas funções? Cumpre a lei e persegue os incompridores! Um bombeiro apaga o fogo! O médio apesar de jurar salva vidas! terá de cumprir a lei determinada!Porque se o não forem eles a assumirem essa responsabilidade vamos continuar a não salvar as vidas e muitas mulheres vitímas das mais terríveis atrocidades que será fazer um aborto em local clandestino. Nuno Bx. banheira

Anónimo disse...

Mulheres inconsciêntes e ignorantes é o que não falta por aí,que falta de moralidade é esta em extreminar a raça humana?
tenham dó da vida humana, e sejam humanos em vez de serem ASSASSINAS!
Existe métodos contraceptivos á muito tempo deixem se de falsos moralismos e tretas pegadas com peninha das mulheres ASSASSINAS deste país e acordem para a vida...
Vote não!
Cada um fala de seu DEUS á sua maneira, garanto lhe que deus não fecha os olhos a estas atrocidades que estas ASSASSINAS cometem!
Voto NÃO!

Anónimo disse...

Um documentário comovente a não perder:
http://video.google.com/videoplay?docid=6632732813222390835

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CONFISSÃO DE UM MÉDICO EX-ABORTISTA

Por Dr. Bernard Nathanson

Confissão de um ex-abortista Dr. Bernard Nathanson
Uma explicação da estratégia pró-aborto dada por um dos maiores promotores da sua liberalização nos EUA, actualmente pró-vida.
Esteve presente em Portugal no "Congresso pela Vida"



Eu sou pessoalmente responsável por 75.000 abortos. Isto legitima as minhas credenciais para falar com alguma autoridade sobre este assunto. Eu fui um dos fundadores da NARAL (National Association for the Repeal of the Abortion Laws) nos EUA, em 1968. Nesta época, uma pesquisa de opinião fiável descobriu que a maioria dos americanos eram contra o aborto permissivo. Em cinco anos nós tínhamos convencido O U.S. Supreme Court a promulgar a decisão que legalizou o aborto nos EUA em 1973 e tornou legal o aborto até ao momento anterior ao nascimento. Como fizemos isto? É importante entender as tácticas utilizadas porque as mesmas têm sido usadas em todo o Ocidente com algumas pequenas mudanças, sempre com o intuito de mudar as leis do aborto.

A 1ª TÁCTICA ERA GANHAR A SIMPATIA DOS MEDIA

Nós persuadimos os meios de comunicação que a causa de permitir o aborto era uma causa liberal, esclarecida, sofisticada. Sabendo que se uma pesquisa fiável fosse feita, nós seríamos derrotados, nós simplesmente fabricámos resultados de pesquisas fictícias. Anunciámos aos meios de comunicação que tínhamos feito pesquisas e que 60% dos americanos eram favoráveis à liberalização do aborto. Esta é a táctica da mentira auto-satisfatória. Poucas pessoas gostam de fazer parte da minoria.

Nós adquirimos muitos simpatizantes para divulgarmos o nosso programa de permissividade do aborto ao fabricármos o número de abortos ilegais feitos no EUA anualmente. Enquanto este número era de aproximadamente 100.000, nós dizíamos repetidamente aos meios de comunicação que o mesmo era de 1.000.000. A repetição de uma grande mentira várias vezes convence o público. O número de mulheres que morriam em conseqüência de abortos ilegais era em torno de 250, anualmente. O número que constantemente dávamos aos meios de comunicação era 10.000. Estes números falsos criaram raízes nas consciências dos americanos, convencendo muitos da necessidade de revogação da lei contra o aborto. Um outro mito que demos ao público através dos media era que a legalização do aborto seria a única forma de tornar legais os abortos que então eram feitos ilegalmente. O aborto está a ser actualmente utilizado como o principal método de controle de natalidade no EUA e o número de abortos feitos anualmente cresceu em 1500% desde a legalização.

A 2ª TÁCTICA ERA ATACAR O CATOLICISMO

Nós sistematicamente difamámos a Igreja Católica e suas "ideias socialmente retrógradas" e colocámos a hierarquia católica como o vilão que se opunha ao aborto. Esta música foi tocada incessantemente. Nós divulgávamos aos media mentiras tais como: "todos sabemos que a oposição ao aborto vem da hierarquia e não da maioria dos católicos" e "pesquisas comprovam que a maioria dos católicos quer uma reforma na lei contra o aborto". E os media martelavam tudo isto sobre os americanos, persuadindo-os que alguém que se opusesse ao aborto permissivo devia estar sob a influência da hierarquia Católica e que católicos favoráveis ao aborto eram esclarecidos e progressistas. Uma inferência desta táctica foi a de que não havia nenhum grupo não-Católico oposto ao aborto. O facto de que as outras religiões Cristãs e não-Cristãs eram (e ainda são) monoliticamente opostas ao aborto foi constantemente suprimido, assim como as opiniões de ateístas pró-vida.

A 3ª TÁCTICA ERA DENEGRIR E SUPRIMIR TODA EVIDÊNCIA DE QUE A VIDA SE INICIA NA CONCEPÇÃO

Muito me perguntam o que me fez mudar de pensamento. Como mudei de proeminente abortista para advogado pró-vida? Em 1973 eu tornei-me director de obstetrícia de um grande hospital na cidade de Nova Iorque e tive que iniciar uma unidade de pesquisa pré-natal, no início de uma nova tecnologia que usamos agora para estudar o feto no útero. Uma táctica pró-aborto favorita é insistir em que a definição de quando a vida inicia é impossível; que esta questão é uma questão teológica, moral ou filosófica, nada científica. A fetologia tornou inegável a evidência de que a vida se inicia na concepção e requer toda protecção e o cuidado de que qualquer um de nós necessita. Porque, podem perguntar, alguns médicos americanos, cientes das descobertas da fetologia, desacreditam-se fazendo abortos? Simples aritmética: a US$ 300 cada, 1,55 milhões de abortos significam uma indústria de US$ 500.000.000 anuais, dos quais a maior parte vai para o bolso do médico que faz o aborto. É claro que a permissividade do aborto é claramente a destruição do que é, inegavelmente, uma vida humana. É um inadmissível acto de violência. Todos devem reconhecer que uma gravidez não planeada é um dilema difícil. Mas, procurar a sua solução num deliberado acto de destruição é desprezar a vasta quantidade de recursos do génio humano e abandonar o bem-estar da população a uma clássica resposta utilitarista aos problemas sociais.

"COMO CIENTISTA EU SEI - NÃO APENAS ACREDITO - QUE A VIDA HUMANA SE INICIA NA CONCEPÇÃO"

Anónimo disse...

Que pena que tenho ao verificar que o vosso programa, que convida a assistência a participar no seu blog e exprimir as suas opiniões, proceda depois à eliminação de comentários não ofensivos mas inconvenientes... como tem sido o caso das criticas feitas à parcialidade da moderadora Fernanda Freitas.

Leiam este comentário antes que seja abortado!!

Anónimo disse...

Muito obrigada Mariana.
Penso que o facto de terem apagado o meu post, revela exactamente uma falta de respeito pela opinião de outras pessoas apenas por que nao convém, uma vez que nada tinha de ofensivo, apenas alertava para a imparcialidade que não deveria existir nos moderadores deste tipo de debates.

Maria

Anónimo disse...

É curioso ouvir a Fernanda agradecer a quem participa com "tranquilidade e serenidade" quando na véspera consegue, muito subtilmente, fazer uma pergunta que SABIA ir provocar uma reacção nada tranquila nem serena.