segunda-feira, maio 21

DESMISTIFICAR AS HEPATITES

Os três tipos mais comuns de vírus de hepatite são os tipos A, B e C (existem também a D e E). Podem ser transmitidos de diversas formas, incluindo a via sexual. O calor e tudo o que traz associado – refeições com alimentos crús, mais contacto entre as pessoas, etc. – cria terreno fértil para o aumento do número de casos de hepatite em Portugal.
O Dia Mundial das Hepatites assinala-se no dia anterior com um apelo da OMS à detecção precoce, nomeadamente da hepatite C.

27 comentários:

Anónimo disse...

Boa tarde!
Todos os tipos de hepatite mencionados podem ser prevenidos através de vacinas?
Obrigado.

Daniela Gonçalves disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Existe pouca literacia em Saúde Pública e isso pode, certamente, aplicar-se à hepatite e a outras patologias. Muito provavelmente, nem todas as pessoas saberão que existem vários tipos de hepatite e que as duas mais prevalentes e problemáticas (B e C) se encontram associadas a comportamentos sexuais de risco e à toxicodependência, por ex. Na semana passada, entrevistei várias pessoas, em Centros de Saúde e em hipermercados, em Lisboa. Segundo os inquiridos, existe pouca informação na área da saúde, sobretudo televisiva, o que compromete o papel dos media enquanto educadores para a saúde, sublinha a maioria. Na sua óptica, a informação em saúde deve passar, obrigatoriamente pelos media, daí que tivessem lamentado o facto de programas televisivos como o “Sociedade Civil” e o “Haja-Saúde” tenham horários incompatíveis com o seu horário de trabalho.

Daniela Gonçalves
Pós-Graduada em Jornalismo em Medicina e Saúde
Socióloga
dangoncalves@gmail.com

Anónimo disse...

A Leucemia está de alguma maneira relacionada com a Hepatite, ou é outra coisa completamente diferente?

Mário N. Brito
www.msptx.com

Pedro Marinho disse...

Hepatite e Transplantes

A hepatite C, uma doença potencialmente mortífera do fígado, foi adicionada à crescente lista de doenças que podem ser transmitidas por transplantes. A lista também inclui outras formas de hepatite, a sida e o citomegalovírus. Estas comprovações, publicadas em The New England Journal of Medicine, talvez expliquem por que existem tantos casos de doenças hepáticas persistentes depois de operações de transplantes. Um estudo feito com 29 pacientes transplantados, que receberam órgãos de pessoas portadoras do vírus da hepatite C, mostrou que 14 contraíram a hepatite C e 6 delas morreram. Os pesquisadores acham que, na maioria dos casos, os médicos não deveriam permitir que os portadores do vírus da hepatite C doassem órgãos.

O que acham?

Pedro Marinho
Arcos de Valdevez

Pedro Marinho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pedro Marinho disse...

“MATA MUITO MAIS DO QUE A SIDA”

Depois de estudar as doenças hepáticas por 15 anos, o diretor de pesquisas clínicas dum grande hospital da Austrália avisou recentemente que a hepatite “mata muito mais do que a SIDA”. Acrescentou: “Calcula-se que cerca de dois milhões de pessoas por ano morram de hepatite e, pelo que sei, a SIDA ainda não atingiu tais proporções.” Ele alerta as pessoas contra o mortífero vírus da hepatite-C, que ataca o fígado e, para o qual, ainda não existe nenhum teste de detecção. Os pesquisadores acreditam que, todo ano, de 10 a 15 pessoas morram, na Austrália, de hepatite-C contraída em transfusões de sangue contaminado. The Australian, um jornal de Sídnei, noticia que 1 em cada 400 bolsas de sangue usadas em transfusões na Austrália está se contaminada com a mortífera hepatite-C.

Como se processa o controlo do sangue, existem mitos mas existe muita ignorancia nesta matéria do sangue , podem-me esclarecer?

Pedro Marinho de Arcos de valdevez

14:03

Pedro Marinho disse...

Hepatite Assassina

· No 10.° Congresso Mundial de Patologia, realizado no Rio de Janeiro, em setembro de 1978, um tópico que foi discutido foi a hepatite. Comentou o Jornal do Brasil (25/9/78): “As autoridades médicas e sanitárias calculam que cerca de 1 milhão de brasileiros têm o vírus da hepatite no sangue e são transmissores da doença, nas transfusões sanguíneas, [agulhas infetadas das] farmácias, em serviços hospitalares e laboratoriais.” Um cálculo conservador dos mortos devido a hepatite no Brasil foi fornecido como sendo de 10.000 pessoas por ano.

Pedro Marinho
Arcos de Valdevez

Pedro Marinho disse...

Hepatite Transmitida ao Filho

· Uma equipe médica da Califórnia estudou 32 mulheres que contraíram hepatite dentro de três meses, quer antes quer depois de darem à luz. O exame revelou que cerca da metade dos seus bébés foram infectados com hepatite, e havia indícios de alterações nas células hepáticas de todas as crianças. Os bébés do estudo já tinham sido observados então por 30 meses, e continuavam a mostrar evidência da infecção. O pesquisador Alfred Dunn declarou: “Achamos que a evidência demonstra que tais crianças serão portadores crónicos de hepatite. A maioria deles provavelmente vivam sem demonstrarem os efeitos da doença, mas serão uma fonte potencial de infecção para outros com os quais entrarem em íntimo contacto ou para aqueles que receberem seu sangue por meio de transfusões.


Pedro Marinho

Pedro Marinho disse...

Pergunto:

Porque razões não controlam o sangue? Os médicos não falham aqui, ao recolher sangue contaminado? Um erro pode matar uma nação.

Pedro Marinho

Anónimo disse...

O programa de hoje terá repetição??

Anónimo disse...

O programa de hoje terá repetição??

Anónimo disse...

Olá Fernanda Freitas,

Uma coisa que me faz confusão, é a questão da obrigatotiedade de manter em segredo os registos das pessoas com estas e outras doenças que são altamente contagiosas e que mesmo assim podem trabalhar em lugares como cantinas e outros lugares, em que o risco de contagio é muito alto.

Eu compreendo que de certa forma assim terá que ser, para que essas pessoas possam ter uma vida o mais normal possivel. Mas como é que ficam as medidas de anti-proliferação dessas doenças e como é que é salvaguardada a saude das outras pessoas?


Cumprimentos,
José Maria Bompastor/Vila do Conde

Pedro Marinho disse...

HEPATITE NÃO-DETECTADA NO SANGUE

Há cinco anos, um sul-africano contraiu hepatite-B em uma transfusão de sangue, ao ser operado do coração. Hoje, ele mal consegue andar, sente muitas dores, e teve de aposentar-se. Três meses antes da operação, a doadora do sangue tinha sido submetida a testes e declarada livre de contaminação. Ademais, ela possuía longo histórico de doações de sangue — 67 unidades ao todo. Os doadores que repetidas vezes doam sangue sem provocar infecções são amplamente considerados os doadores mais seguros. Assim, como foi que isto aconteceu? O período de incubação do vírus da hepatite-B varia de 4 a 26 semanas. Desta forma, explica o jornal sul-africano Rapport, o vírus da doadora “ainda estava no estágio de incubação e não poderia ser detectado nos testes iniciais”.

Pergunto:

E agora? A medicina falha aqui, ou a culpa morre solteira?

Pedro Marinho

Arcos de Valdevez

Pedro Marinho disse...

Por favor!!!!!!!

Falem ao médico marinho leia isto não é mitos , incubação do vírus da hepatite-B varia de 4 a 26 semanas



HEPATITE NÃO-DETECTADA NO SANGUE

Há cinco anos, um sul-africano contraiu hepatite-B em uma transfusão de sangue, ao ser operado do coração. Hoje, ele mal consegue andar, sente muitas dores, e teve de aposentar-se. Três meses antes da operação, a doadora do sangue tinha sido submetida a testes e declarada livre de contaminação. Ademais, ela possuía longo histórico de doações de sangue — 67 unidades ao todo. Os doadores que repetidas vezes doam sangue sem provocar infecções são amplamente considerados os doadores mais seguros. Assim, como foi que isto aconteceu? O período de incubação do vírus da hepatite-B varia de 4 a 26 semanas. Desta forma, explica o jornal sul-africano Rapport, o vírus da doadora “ainda estava no estágio de incubação e não poderia ser detectado nos testes iniciais”.

Pergunto:

E agora? A medicina falha aqui, ou a culpa morre solteira?

Pedro Marinho

Arcos de Valdevez

Anónimo disse...

Boa tarde,
Fui dar sangue e informaram-me que tenho hepatite. A médica disse-me que a minha Hepatite não tem cura mas que estou imunizada à doença. Estarei imunizada para sempre?Será que mais tarde a doença poderá complicar-se?Que cuidados devo ter com as outras pessoas para não as contagiar?

Sandra

Anónimo disse...

Boa Tarde Fernanda Freitas:

Gostava que perguntasse ao Médico se a Hepatite dos Canídeos (Adenovírus tipo 2)é transmissível ao Homem?
Por fim, há Vacina para a Hepatite C?

Cumprimentos e Bom Programa, que acho muito interessante.

Anónimo disse...

Tenho 30 anos e passei mais ou menos por o que o Zé Pedro passou. fui CONSUMIDOR DE DROGAS E ALCOOL durante vários anos,e como consequência fui efectado com hepatite C.
Realmente só nos apercebemos do problema quando ele nos cai em cima.
Deixei de consumir drogas e deixei de beber,pelo menos como bebia.
Tenho feito rastreios de 6 em 6 meses e tem estado tudo "estacionário".
A minha pergunta é a seguinte:
Será que estou curado,ou ainda corro riscos de ser contaminado mais uma vez?
Parabéns pelo programa
Felicidades

Mário

Anónimo disse...

No comentário anterior falei num nome comercial, e talvez não devesse. Gostava que perguntasse ao médico presente o que pensa da silimarina e do seu isómero mais activo, a silibinina,no tratamento das intoxicações hépaticas de origem alcoólica, medicamentosa e por amanita phaloides.
Luís Reis

Anónimo disse...

Boa tarde a todos. Sou portadora de Hepatite B e gostaria de saber quais os riscos para o feto, durante a gravidez, o parto e na amamentação.
Muito obrigada e parabéns pelo programa!

Sociedade Civil disse...

Sandra: que tipo de hepatite lhe diagnosticaram?

gandhiano disse...

Além dos químicos presentes nos medicamentos, na alimentação ou no tabaco, que
já foram referidos neste programa, estamos hoje perante uma nova ameaça ao
fígado - uma ameaça invisível, que já chegou aos nossos campos e aos nossos
pratos. Estou a falar dos organismos geneticamente modificados ou
transgénicos.

Um estudo recente de uma equipa de cientistas independentes, revelou
alterações no metabolismo hepato-renal de ratinhos. A variedade de
transgénico testada, o MON 863, curiosamente já se encontra em
comercialização em Portugal e na Europa, aprovada pela Autoridade Europeia
para a Segurança Alimentar (EFSA), baseada em estudos da empresa Monsanto que
alegavam a ausência de riscos para a saúde.

Ou seja, há aqui razões para preocupação: se o fumo do tabaco se pode evitar
por opção própria ou por pedir a quem está ao nosso lado para que não fume
perto de nós, já os transgénicos são uma poluição invisível, que chegam aos
nossos pratos com a autorização e negligência das autoridades que deviam
proteger a nossa segurança alimentar e saúde pública, como a EFSA ou mesmo a
ASAE (que não faz qualquer controlo dos alimentos transgénicos no nosso país,
nem ao nível da rotulagem e informação ao consumidor).

Hoje em dia já se encontram ingredientes transgénicos em vários produtos
alimentares, sobretudo óleos alimentares, como o Frigi ou o Vêgê. Mais
informações sobre estes produtos podem ser encontradas no site da Plataforma
Transgénicos Fora! - http://stopogm.net.

Gualter Barbas Baptista

Anónimo disse...

Gostaria de saber a opinião do médico hepatologista acerca do facto de a França ter suspendido a vacina para a prevenção da hepatite B em 1998 devido aos efeitos secundários, nomeadamente esclerose em placas, problemas neurológicos, problemas hepáticos, lupus eritematoso,etc.
No que me diz respeito, tomei a iniciativa de pedir à minha médica de família para tomar a vacina da hep.B, ao qual ela concordou,mas fui eu que tive de lhe chamar à atenção para o facto de ser aconselhável realizar uma análise bioquímica para verificar se eu já tinha algum anticorpo na eventualidade de ter contraído o vírus.
Diga-se de passagem que a vacina contra a hepatite B para um adulto custa 24.40 euros, já com a comparticipação.

Agradeço comentário

Helena

Anónimo disse...

Boa tarde, o Zé pedro, disse aí que nao se sabe se se te hepatite uma vez que só nos sentimos cansados...
Uma vez que estao aí medicos, será que nao se podia falar um pouco de sintomas, penso que será o que realmente importa para que estejamos alerta, o antes de....
pedro almeida , obrigado

Anónimo disse...

Parabéns Prof.!
Parabéns pela sua coragem Zé Pedro.
Talvez assim seja mais fácil para o anónimo falar do que lhe via no figado...e na alma.
Quantos de nós nos julgamos muito saudáveis, descriminamos o outro, até um dia... nem que seja pela boa acção de uma dádiva de sangue, descobrimos que até podemos ter maus figados... por exemplo.
Já pensaram nisso?
O prof Marinho sabe do que estou a falar!...
F.

Anónimo disse...

Boa tarde!
É pena que este programa tenha ido para o ar a uma hora, em que a provavelmente a maioria dos interessados não o poderam ver.
Será que pode ser repetido?

Agora gostava de dar uma palavrinha aos Srs. "Josés Bempostas" deste planeta.
1º- Naturalmente que faz sentido a sua preocupação relativamente às profissões de quem têm este tipo de vírus, (ou outro qualquer - sim porque há muitos...).
Mas por acaso já pararam para pensar que o mal, não bate só à porta do vizinho do lado?
Não sei qual é a profissão desse senhor e de todos o(a)s outro(a)s, cuja preocupaçâo, de serem contagiados por o que quer que seja, lhes salte à alma, e assalte o corpo.
Por acaso sabe se a quantidade de litros de sangue que têm no seu organismo, está puro, de tudo quanto é virus?
Sabia que há 20 anos, depois de uma dádiva, cujo sangue estava infectado com este ou aquele vírus, haviam pessoas que literalmente nos expulsavam do Instituto com o rótulo de condenados e malfeitores?!!!
Sabia que nos anos 90, ao ter um filho, e tendo dito que tinha um virus, a parteira recusou-se a fazer o parto em pleno período de expulção do bebé? Aqui valeu o médico que fez o parto e denunciou o mau desempenho da enfermeira.
Só se consegue perceber este capítulo de duas formas:
Ou tendo a doença, ou acompanhando com Humanismo todos quantos sofrem este tipo de estigma.
Provavelmente está na hora de em vez de expulsar ou estigmatizar, este ou outro tipo de doença, tentarmos cada um de nós pensar: "poderei ser eu a ter..., como é que vou querer que me vejam? não vou querer perder amigos, não vou querer deixar de ir ao café, ao barbeiro, que se recusem a consultar-me em especialides de risco.
NO ANO DA IGUALDADE E OPORTUNIDADE PARA TODOS, passemos aos actos.
Naturalmente um muito Obrigada, a todos os que para além de profissionais de saúde, ilucidados e Humanos - que os há e muitos, felizmente!-.

Muito Obrigada Prof. Rui Tato Marinho, pelo Médico Amigo e pelo Excelente ser Humano que é.
Obrigada pelos conselhos que dá.
F.Rosodep Lisboa

Anónimo disse...

Ao Prof. Rui Tato Marinho.
Fico muito feliz porque a amizade que tenho ao Prof. Tato Marinho é partilhada pelos seus doentes, a quem ouço comentar o imparável ser Humano que é.
Obrigada pela Coragem que têm em defender todas as causas que afligem os seus doentes. A Medicina está sem dúvida muito mais Rica e Humanizada com a presença do Sr. Prof. Rui Tato Marinho.
Fernanda