sexta-feira, junho 29

EUROPA MADE IN PORTUGAL

Portugal tem responsabilidades acrescidas nos próximos seis meses, graças à Presidência que começa a 1 de Julho. A Europa espera que José Sócrates ajude a melhorar as relações com o mundo que fala português – e por isso as cimeiras com o Brasil e África são fundamentais. Em Bruxelas, outro português, Durão Barroso, continua a exercer a sua presidência da Comissão Europeia. Com dois portugueses ao leme da UE, temos agora mais influência?

32 comentários:

Anónimo disse...

Através da Human Rights Watch, mais uma vez comprova-se que José Sócrates não é de confiar, não têm personalidade ética e humanitária sendo que já começou a minar a presidência portuguesa da UE e a ética ao afirmar indirectamente que os direitos humanos na russia são irrelevantes e que putin tem o direito de fazer o que entender na Russia.


Para José Sócrates a ditadura imposta na russia por Putin, o controlo de informação, os assassinatos politicos e o genocídio de mais de 100 mil civis tchechenos é irrelevante.



Sócrates traiu os direitos humanos na Rússia
Um mau presságio para a próxima presidência portuguesa da União Europeia

http://hrw.org/portuguese/docs/2007/06/11/russia16129.htm

lady_blogger disse...

Olá Fernanda.

Já tem algo a dizer-me quanto ao assunto das fraudes? Hoje infelizmente não vou poder voltar a ver o seu programa.

Quanto ao tema de hoje, acho que ninguém ainda teceu comentários, porque como é sabido o nosso Primeiro Ministro processou recentemente um bloger que pôs também em causa a formação superior de Sócrates, e agora todos têm receio de lhe tecer comentários.
Nós vivemos numa democracia, no entanto quando afirmamos algo com convição temos de nos basear em factos concretos e fontes fidedignas.

Voltando ao tema de hoje, acho bem que doravante tenhamos mais influência na União Europeia, para ver se conferimos ao nosso pequeno país a projecção que nos faça recuperar dum estado de letargia com vista ao progresso, para que não sejamos sempre os da cauda nas coisas boas e os do topo nas coisas más.
A solução para alguns dos nossos problemas pode passar por uma mais eficaz interactividade com os demais países da União Europeia.
Agora tudo depende da eficácia de actuação dos nossos políticos junto desses países.
Quanto aos PALOPS, é sempre benéfico manter relações diplomáticas com países onde se fala o mesmo idioma que nós.

Maria Mendes

lady_blogger disse...

Tenho a alertar a equipa do SC, que no local onde costumam descrever os próximos SC, por vezes tem aparecido os SC anteriores e não os próximos como se pretendia.

Cumprimentos Civis

Maria Mendes

Anónimo disse...

"porque como é sabido o nosso Primeiro Ministro processou recentemente um bloger que pôs também em causa a formação superior de Sócrates, e agora todos têm receio de lhe tecer comentários. "


isto acontece em países com ditadura. Não só este caso mas também o do ministro da saúde que também não sabe respeitar a lei e despede pessoas no SNS por questões meramente pessoais.

Supostamente portugal não era uma democracia??


Para quem tenha prestado atenção a todos os factos que têm saído nos ultimos meses sobre a formação (ou falta dela) de jose socrates, mesmo para um "detective" leigo na matéria, TODOS os factos que vieram a publico indicam fortemente que o sr engenheiro, afinal não é engenheiro mas comprou o seu diploma.


Basta somente ver alguns destes factos:

- as ligações amigáveis, económicas e de favorecimento, entre jose socrates e o seu professor em quase todas as disciplinas (coincidência?), e entre as duas familias de ambos. Isto já têm um processo em tribunal por corrupção.
- O responsável da independente por assinar os diplomas, ter o feito num domingo (será que gosta de fazer horas extras e não podia esperar pelo dia seguinte?).
- O responsável da independente por assinar os diplomas ter desmentido ter assinado o diploma (confuso?).

e outras provas estranhas que indicam que o srº "engenheiro"´, afinal tem um diploma de brincar.


É este o "homem" que está à frente do governo e vai estar à frente do destino da UE?

lady_blogger disse...

Para o anónimo que postou reportando-se ao meu comentário, sem querer ofender, tenho a dizer que se te manténs anónimo é por algum motivo...
Se escrevesses de acordo com o que pensas, se realmente vivemos em democracia, diz com sinceridade quem és, pois assim demonstras não recear que Sócrates também te processe.

É claro que também estou informada sobre anteriores factos referentes à formação do Primeiro Ministro, mas a formação dele para mim é uma questão secundária. O que me importa é o desempenho dele.

Cumprimentos Civis ao Sr. anónimo e ao SC

Anónimo disse...

Mais influencia em quê? A força/poder irá manter-se nas mãos dos grandes paises europeus como usual e nós apenas teremos o estatuto durante meia duzia de meses! Vamos servir sim para acolher meia duzia de vezes cimeiras e nada mais!
Mas quem é que se lembra/lembrará deste buraco (lembre-se que ainda existem pessoas que pensam que portugal faz parte de espanha)?
Para o estado somos apenas europeus quando convém!!

Anónimo disse...

Parece que os nossos governantes ainda não perceberam que são eles quem tem criado ao povo a imagem de pessoas desonestas, mentirosas, em escrúpulos, etc, etc!

Os nosso ministros quando abrem a boca só saem disparates... agora com as afirmações do ministro da saúde em relação ao medicamentos!! Enfim barbaridades atrás de barbaridades!!

Anónimo disse...

" mas a formação dele para mim é uma questão secundária. O que me importa é o desempenho dele."


para mim o problema não é se tem ou não um diploma falso, mas sim o caracter da pessoa.

o problema é que, sendo verdade, entre outros assuntos, isso demonstra que josé socrates é corrupto, não sendo assim de confiança, estando sempre a por os SEUS interesses pessoais à frente dos do povo portugues, etc etc etc.

Confiar em politicos já é dificil, então neste caso.

Alguém era capaz de confiar num politico, que fosse corrupto?

Alguém era capaz de por os destinos do pais e da UE em alguém que não tivesse o minimo de ética profissional e moral?

Sérgio Ribeiro disse...

Do meu ponto a influência dos nossos líderes é importante para a UE na medida em que conseguirem dar uma contribuição válida.
É insignificante a discussão bem portuguesa de saber se isso dá mais ou menos visibilidade a Portugal. Já lá vai o tempo em que se perguntava se Portugal é em Fátima. Passemos à frente para já que isso não deixa de ser uma marcar de provincianismo urbano.
Neste momento as preocupações devem ser outras e a Presidência Portuguesa da União não pode cair na tentação de querer fazer uma espécie de show à portuguesa para inglês, francês ou alemão ver.
Para além da agenda que já está fixada e que nos enche de orgulho vazio graças à possibilidade da assinatura de um Tratado, eu gostaria sobretudo de ver a Presidência Portuguesa a marcar uma verdadeira viragem no tipo de abordagem da integração europeia: em vez de se executar de forma exclusiva aquilo que chamo uma agenda de umbigo – virada constantemente para dentro das instituições europeias com a interminável discussão sobre a partilha do poder entre Estados e Instituições – gostaria de ver a Presidência Portuguesa a criar uma agenda virada para uma política industrial europeia equilibrada, sublinho equilibrada, que não assentasse nos pressupostos de consorcio do tipo Airbus ou de projecto do tipo Galileu, mas num entendimento alargado com vista a criar uma área industrial de excelência na Europa e da Europa. Como exemplo eu daria o de um forte investimento da parte da União Europeia no nexo que existe entre ecologia e economia. Criar na Europa os meios e uma marca de competência de nível planetário no que diz respeito ao tratamento optimizado dos recursos.
Os Europeus precisam desesperadamente de um projecto comum que não tenha que ver com o umbigo da UE. Precisam de mostrar ao mundo e sobretudo a si próprios que conseguem fazer algo mais do que olhar unicamente para dentro e que conseguem realizar outro tipo de projectos pelo facto de estarem juntos.
Mas, seguindo o debate, vejo que ainda estamos longe desta possibilidade. É pena.

Sérgio Ribeiro
Esposende

Anónimo disse...

Fernanda, acabas de prometer dedicar a atenção futura da Sociedade Civil a temas relevantes, não esqueças as regras de funcionamento (teu e nosso) da profissão de jornalismo, ora postas em perigo, que podem vir a condicionar num futuro próximo esse trabalho que fazes - dedica-lhe um programa, enquanto podes ainda fazê-lo... e pergunta aos teus convidados como nos inserimos num consenso europeu sobre liberdade de imprensa...

Anónimo disse...

Aproveitam todos os locais para a propaganda política.

Mas estou optimista. Acredito que muitas pessoas estao interessadas em saber mais sobre a Europa e programas como este tema sao bastante uteis.

Ana Rita

Anónimo disse...

os (agro)bio-combustiveis de larga escala não são solução nenhuma, pelo contrário serão no geral muito mais prejudiciais ao ambiente que o uso do petróleo. agro-combustiveis só favorecem as empresas, que enganam a população dando a entender que essa energia é o futuro e protege o ambiente.

Anónimo disse...

sinceramente... esse senhor não sabe o que fala.

a energia nuclear é a energia mais perigosa e cara que existe.

quase todas as semanas aparece noticias de problemas em reactores nucleares um pouco por todo o mundo, em alguns casos por pouco que não causavam outra chernobyl.
Só este ano estima-se que tenham acontecido cerca de 20 incidentes.


energia nuclear é uma das piores soluções, substituir petroleo por uma energia mais ineficiente, perigosa e em certos ccasos muito mais poluente que o proprio petroleo.

Anónimo disse...

A Europa demonstra uma tremenda hipocrisia quando diz que tem interesse no progresso social e democrático em África. Basta ver com que vergonhosa conivência os governos europeus negoceiam acordos de exploração mineral e petrolífera (diga-se que com claro lucro para o lado europeu) com os ditadores residentes e corte associada, sabendo perfeitamente que o dinheiro resultante do negocio em vez de ir parar ao erário público do país explorado, vai diretamente parar à conta bancária do ditador e associados. Não interessa que esses ditadores sejam ladrões e assassinos, o que interessa é que permitam bons negócios à Europa.

Anónimo disse...

"Basta ver com que vergonhosa conivência os governos europeus negoceiam acordos de exploração mineral e petrolífera (diga-se que com claro lucro para o lado europeu) com os ditadores residentes e corte associada"


totalmente de acordo. E directa ou indirectamente, consciente ou inconscientemente, regra geral todos nós contribuimos (muito ou pouco) para isso.

não é uma questão de opinião, é um facto

o que podemos fazer para virar a maré e não financiar e assim participar nesses crimes é tentar fazer um eco-consumo de produtos que sejam feitos respeitando toda uma ética que abranja essas questões.

Sérgio Ribeiro disse...

Muito fraquinho este "sociedade civil". Eu penso que a Fernanda tem consciência disso. A sensação que fica, espero estar enganado, é que tinha de se fazer passar uma mensagem política através do programa que tem a responsabilidade de apresentar. A mensagem que todos temos de contribuir para que a imagem de Portugal brilhe. Discussão de fundo não exitiu, os chavões foram repetidos até à exaustão. Fernanda é uma pena para o seu trabalho de jornalista. Em seu benefício digo-lhe que talvez eu também não conseguisse fazer melhor... isto nas mesmas circunstâncias.
Gostava de não voltar a ver uma programa parecido com este sobre o que quer que seja.

Unknown disse...

A quem interessar:
Jose Socrates Pinto de Sousa, NAO E ENGENHEIRO PORQUE NAO ESTA INSCRITO NA ORDEM.

Porei aqui os pontos relevantes dos Regulamentos da Ordem:

CAPÍTULO I
Do título de Engenheiro
Artigo 1.º
Título de engenheiro
1. O título de engenheiro é um título profissional e é o reconhecimento da capacidade para o exercício da profissão.
2. A atribuição do título de engenheiro é da competência exclusiva da Ordem dos Engenheiros.
3. O uso do título e o exercício da profissão de engenheiro dependem de inscrição como membro efectivo da Ordem.
4. A inscrição como membro efectivo obriga ao pagamento de uma jóia e de uma quota, a definir pela Assembleia de Representantes, sob proposta do Conselho Directivo Nacional e a cobrar pelos Conselhos Directivos Regionais.

http://www.ordemengenheiros.pt/Default.aspx?tabid=734

Atencao ao ponto 3!
O 1o Ministro nao pode usar o titulo de "Eng."!
Quem o faz podera estar a cometer uma ilegalidade!

Os Estatutos da Ordem confirmam isto mesmo:

TITULO I
CAPÍTULO I Disposições gerais
Artigo 2.º Atribuições
2 – Na prossecução das suas atribuições, cabe à Ordem:
g) Proteger o título e a profissão de engenheiro, promovendo o procedimento judicial contra quem o use ou a exerça ilegalmente;

http://www.ordemengenheiros.pt/Default.aspx?tabid=671

Foi a propria Ordem que escreveu: "procedimento judicial contra quem o use ou a exerça ilegalmente"!
O proprio uso do titulo, mesmo sem exercer, e ilegal!
Mais claro do que isto e impossivel!

Agora que venha o Sr. Jose Sousa processar-me tambem!
Ate lhe dou o meu nome!

Pedro Alves

Unknown disse...

Quanto ao "anonimo" do "Nuclear Nao Obrigado!" (Lena D'Agua)gostaria de lhe dizer que James Lovelock, cientista proponente da Hipotese Gaia, activista em causas ambientais, e inventor, e a favor do nuclear!

Ora, parece-me bem que Lovelock e muito mais credivel do que um qualquer "anonimo" que aproveita sempre para atirar abaixo a ciencia.
Agora vem com o fantasma do nuclear!
Olhe, pelos seus parametros medrosos, nao sei como a Franca - o pais com maior dependencia da energia nuclear - ainda existe!
Ja la foi?
Aquilo sao Centrais por todo o lado!
Aguem se importa?
Nao!
Ate agradecem a electricidade barata!

Voce por acaso vive numa caverna?
Ah!
Claro que nao!
Senao nao escreveria dislates aqui no blogue!
Olhe, sabia que a rede como existe hoje foi inventada no CERN?
Ooohhh! Horror!
Tenha cuidado!
Veja la se ainda apanha radioactividade no teclado!

Por causa destas mentes e que Portugal nao vai a lado nenhum!
Na Escandinavia - onde o nivel de vida e muito superior ao nosso - o pessoal nao se importa nada com o nuclear.
Mas claro, para o "anonimo", eles e que sao burros!

Unknown disse...

Lido no blogue:
Anónimo said...
sinceramente... esse senhor não sabe o que fala.
a energia nuclear é a energia mais perigosa e cara que existe.

Caro anonimo, por acaso nao nos poderia elucidar sobre as excelsas qualificacoes que lhe permitem fazer tais afirmacoes?

Com que entao a energia nuclear e mais ineficiente do que o petroleo?!
E polui mais?!
Extraordinario!
O pessoal anda a estudar para ser burro!
Afinal o "anonimo" e que a sabe toda!
Meu caro genio, mas porque anda o pessoal a estudar se voce tem as respostas todas?
Epa mostre-se!
O mundo precisa da sua sabedoria!

Anónimo disse...

Não sou o anónimo que falou antes, mas a ciência é impossível de parar ou de estar contra. Pode-se estar contra é como algumas pessoas a aplicam e muitas aceitam que se aplique. Faz sentido?

Quanto à energia nuclear, comparando com petróleo talvez seja uma melhor escolha, na eventualidade de se conseguir erradicar (erradicar e não minimizar) acidentes e de se resolver o problema dos resíduos nucleares. E é bom lembrar que os custos de uma central vão bem para além de quando são fechadas. É que a descontaminação dura décadas, a central continua a funcionar a meio-gás ainda que sem produzir electricidade. E acho que é uma demonstração de inteligência quando se enfrentam duas hipóteses e se escolhe a mais simples, eficaz e segura. Ou não? Ciência afinal serve para quê? Demonstração de virtuosismo tecnológico?

Anónimo disse...

Não ao nuclear!

Ainda que os promotores da solução nuclear procurem apresentá-la como segura, limpa e barata, não existem dados que apoiem tais afirmações. É no sentido oposto que é possível encontrar fortes argumentos que demonstram, à exaustão, que a energia nuclear nunca foi e não é hoje, uma opção energética para qualquer país que ambicione um desenvolvimento sustentável. Os argumentos a seguir apresentados provam que a opção pela energia nuclear não é positiva para nenhuma das três dimensões consideradas num modelo de desenvolvimento sustentável: a ambiental, a económica e a social.


http://www.naoaonuclear.org/



ARTIGOS:
http://www.naoaonuclear.org/


Poluição ( 2 itens )
A produção de energia a partir de centrais nucleares é também geradora de poluição.

Eficácia e eficiência ( 9 itens )
As centrais nucleares não são eficazes como solução energética.

Custo ( 6 itens )
Custo da opção nuclear

Perigos ( 6 itens )
Perigos da opção nuclear.

Anónimo disse...

A energia nuclear só é viável à custa de enormes subsídios e benesses governamentais



A produção de energia nuclear continua a beneficiar de fortes subsídios públicos ao abrigo do Tratado Euratom. Ao longo dos últimos 30 anos, a tecnologia nuclear foi brindada com cerca de 60 mil milhões de Euros para investigação, um valor muito superior ao atribuído a qualquer outra fonte de energia. Por outro lado, a industria nuclear continua a reclamar subsídios para a gestão dos resíduos radioactivos produzidos pelas centrais.

Por exemplo, entre 1971 e 1991, os fundos comunitários de I&D para energia incluíram:

4 biliões de € para todas as energias renováveis
29 biliões de € só para a fissão nuclear
Uma análise mais pormenorizada do 5º Programa Quadro – da sua componente de investigação e desenvolvimento na área da energia - indica que as energias renováveis receberam cerca de 392 milhões de euros, ao passo que a fissão nuclear recebeu 472 milhões de euros. Ou seja, as energias renováveis no seu conjunto, receberam menos apoio do que a energia nuclear, muito embora estejam em fase de desenvolvimento .

Segundo um estudo realizado nos EUA, a energia nuclear recebeu, durante os seus primeiros 15 anos de implantação, 39,4 mil milhões de dólares, ao passo que a energia eólica, também nos seus primeiros 15 anos de desenvolvimento, recebeu 0,9 mil milhões de dólares. Em suma, a energia nuclear recebeu 30 vezes mais apoio por kWh do que a energia eólica, quando comparamos os primeiros 15 anos do seu desenvolvimento.

Portugal também não faz os investimentos certos em investigação e desenvolvimento na área de energia: o nuclear recebe 110 vezes mais do que a conservação de energia e 7 vezes mais do que as renováveis. De acordo com a Agência Internacional de Energia, Portugal destinou, em 2004, 2,2 milhões de euros para investigação na fusão nuclear enquanto que apenas dedicou 0,32 milhões de euros para energias renováveis e 0,02 milhões para a conservação de energia e apenas no sector industrial. Em causa está a fraquíssima prioridade dada à conservação de energia e eficiência energética e também às energias renováveis.

As formas de apoio governamental podem assumir, e assumiram ao longo dos últimos 60 anos, variadas formas. No presente, a análise do caso da Finlândia permite constatar que, mesmo num país desenvolvido onde a energia nuclear já é uma realidade, a rentabilização da uma nova central só será possível com significativos apoios sob a forma de empréstimos em condições muito especiais e inacessíveis a empresas e de uma desresponsabilização por áreas fundamentais como são o tratamento de resíduos (após 60 anos a responsabilidade passará para o estado Finlandês) e o desmantelamento (o Governo assegurará o pagamento de qualquer derrapagem).

Anónimo disse...

NUCLEAR - A falácia da produção limpa em termos de emissões de gases de efeito de estufa


Contrariamente ao que se anuncia, a produção de energia através de centrais nucleares não é isenta em termos de emissões de gases de efeito de estufa responsáveis pelas alterações climáticas. A sua construção é uma importante fonte de emissões, mas principalmente a mineração e enriquecimento do urânio e também o transporte dos resíduos para processamento ou armazenagem, acabam por contribuir significativamente. Os níveis calculados de emissão em termos de ciclo de vida colocam uma central nuclear numa situação melhor que uma central a gás natural.

De acordo com o Öko-Institute, na Alemanha a emissão de dióxido de carbono (CO2) por kwh produzido na Alemanha em centrais nucleares é de 34 gramas. Resultados de outros estudos internacionais mostram figuras que vão até 60 gramas de CO2 por kwh. Em comparação com a energia renovável, a energia nuclear liberta 4 a 5 vezes mais dióxido de carbono por energia produzida tendo em conta o ciclo do combustível.




**


Longevidade dos resíduos e herança para as gerações futuras
A longevidade dos resíduos nucleares estima-se em dezenas a centenas de milhares de anos.


Será justo delegar nas gerações futuras a resolução do problema dos resíduos que, nos cerca de sessenta anos de existência da indústria nuclear, ainda não conheceu qualquer evolução no sentido de poderem ser tratados sem impactos para as gerações presentes e futuras?

A Suécia e a Finlândia são os países que estão mais avançados em termos dos estudos para a localização de uma lixeira nuclear a grande profundidade. Contudo, nenhum deles encontrou a localização final, pelo que não se prevê o início da construção de qualquer infra-estrutura nos próximos anos.

Recentemente o responsável pelo depósito de resíduos nucleares dos Estados Unidos referiu que para o projecto previsto para a Montanha de Yuccan, não se consegue ainda afirmar um prazo de conclusão nem um custo final que, no entanto, deverá ser muito elevado (poderá rondar os 58 mil milhões de dólares). Entretanto, em 2003 o orçamento afecto a estudos preparatórios foi de 457 milhões de dólares, em 2004 subiu para 580 milhões e em 2005 chegou aos 880 milhões de dólares (o que corresponde a cerca de 2,4 milhões de dólares por dia).

Em suma, os custos de prospecção, selecção dos eventuais locais de armazenamento definitivo e, particularmente, os custos de construção e manutenção destas infra-estruturas serão enormes e de muito difícil contabilização, até porque terão que ter uma vida útil de milhares de anos.

Esta questão é ainda mais premente quando se prevê que as reservas de urânio não durem mais do que algumas décadas, o que implica que as gerações futuras teriam que encontrar outra solução para a produção da sua energia (resolvendo um problema que os governos actuais não tiveram a coragem e empenho para resolver), ficando com o ónus de lidar com os resíduos que produzimos, por muitos milhares de anos.

Anónimo disse...

parece que alguém ficou calado.

Unknown disse...

O "anonimo" voce deve pensar que eu nao tenho mais nada que fazer do que dar-lhe atencao!

Mas obrigado por aquele comentariozinho, pois provou o que eu e outros ja pensavamos: voce vem para aqui para se fazer ouvir porque enfim, precisa de companhia.

Entao acha que eu vou ligar a essas tretas que voce copiou e colou dum sitio chamado "Plataforma Não ao Nuclear", que ainda tem o famoso boneco do "Nuclear Nao Obrigado"?!

Nao me goze!
Esse sitio tem uma grande credibilidade sim senhor!

Qualquer pessoa pode juntar uns amigos e fundar uma associacao verdelhusca de defesa das arvores e dos passarinhos.

E entao e aquela de Portugal gastar dinheiro com a fusao nuclear?!
Ainda bem!
Voce nem sabe qual e a diferenca entre "FISSAO" e "FUSAO"!
Se se conseguir fazer fusao sera a sorte grande!
POLUICAO ZERO!
ENERGIA VIRTUALMENTE ETERNA A BAIXO CUSTO!

E a Europa e que esta a frente na tecnologia!
Portugal so tem a ganhar ao investir nela!
E sabe porque se tem de investir mais nela do que nas renovaveis?
Nao, nao sabe mas aqui vai:
porque a tecnologia das renovaveis ja esta muito desenvolvida!
Agora e so aplica-la comercialmente.

Mas a fusao ainda esta no comeco da investigacao aplicada.
Ainda ha muita tecnologia para desenvolver.

Eu gosto muito das renovaveis, o problema e que nao chegam!
Mas voce nao percebe isso...

Voce e assim mesmo!
Como ja escrevi antes, vai a procura dos que pensam como voce e depois papagueia a cartilha.
E se por acaso estao la coisas correctas voce nem as entende!

Nao venha para aqui enganar as pessoas!

Pedro Alves

Anónimo disse...

Parece que a aplicação em centrais nucleares para produção energética serve mais como tacho de engenheiros qualificados. Com as energias renováveis, vendidas as patentes e comercializadas massivamente, onde é que vão catar dinheiro? A fonte energética é gratuita...

As energia renováveis ainda têm muito por onde se desenvolverem. Até tem passado na TV sobre avanços em Portugal na investigação de produção de electricidade pelas ondas marítimas e melhoramentos de painéis fotoeléctricos com uma espécie de lentes que aumenta a incidência solar em cada célula fotoeléctrica.

E já agora de que forma é que fabricar centrais nucleares de fissão desenvolve conhecimento sobre fusão nuclear? Uma coisa é investigação, outra aplicação.

Anónimo disse...

Anónimo disse...

Tecnologia de ponta:
http://www.tuning.online.pt/

(Parece que já não dá para deixar links?)

Anónimo disse...

Se ainda inventassem centrais nucleares alimentadas a testosterona...

Anónimo disse...

Estive a reler melhor o que diz sobre fusão... Como sabe se outros sabe, distinguir o não fissão de fusão. O ponto que o Paulo defendia era a disparidade de investimentos em investigação.

E é de salientar que ainda se está muito longe de se encontrar forma de produzir energia a partir de fusão nuclear... Já viu os aparatos necessários? Neste momento requer gastos de energia astronómicos para conseguir produzir alguma energia.

http://en.wikipedia.org/wiki/Nuclear_fusion

Unknown disse...

Caro Tiago,
sabe qual e a ironia das energias renovaveis?
Sao todas geradas pala energia nuclear do Sol!
Por isso houve cientistas, com mais cabeca do que certos "anonimos", que pensaram:
"E se nos pusessemos o Sol na Terra?"

Dai o investimento na Fusao.

Deixo aqui os acessos a informacao a serio, para que as pessoas parem de se intoxicar com as patacoadas do "anonimo das alternativas verdelhuscas".

La plate-forme de recherche fusion rassemble les équipes de recherche du CEA (environ 300 personnes) et une cinquantaine de chercheurs étrangers qui travaillent dans le cadre de l’association Euratom-CEA.
http://www-cadarache.cea.fr/fr/cadarache/presentation/index4.htm

Dans les environnements extrêmement chauds et denses, comme au cœur du soleil, la fusion de certains atomes libère une énergie importante.
C’est ce que les scientifiques cherchent à reproduire sur terre. Les expériences scientifiques réalisées en Europe et dans le monde ont déjà apporté de nombreuses réponses pour y parvenir.
Demain, ce sera au tour d’Iter à Cadarache.
http://www-cadarache.cea.fr/fr/dossiers/Soleil/index.htm

La fusion contrôlée
Maîtriser sur Terre la fusion de noyaux légers, tels que le deutérium et le tritium, ouvriraient la voie à des ressources en énergie quasiment illimitées. Grâce aux machines appelées « tokamak », les chercheurs expérimentent depuis plusieurs années la fusion par confinement magnétique. Aujourd'hui la communauté scientifique internationale s'apprête, en France à Cadarache, à construire le plus important tokamak jamais réalisé. C'est le projet ITERqui devrait permettre de démontrer la faisabilité scientifique et technologique de l'énergie de fusion.
ITER à Cadarache
http://www.cea.fr/cea/energie/dossier_iter/la_fusion_controlee

Cumprimentos.
Pedro Alves

Unknown disse...

Caro Tiago,
Quanto as melhorias tecnologicas das renovaveis....
Todas as tecnologias evoluem.
Mas a evolucao e, geralmente, mais barata do que comecar algo de novo.
A fusao esta no comeco.

Sabia que em Franca ja ha uma barragem de energia de mare ha mais de 40 anos e que a ideia e de 1921!?
Como ve isso de novo nada tem.
Claro que se considerarmos os moinhos de mare medievais, ainda vamos mais para tras...

Visita ao Moinho de Maré de Corroios - datado de 1403.
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=1736&iLingua=1


L'énergie marémotrice
Ce n’est pas tout à fait une énergie du futur, puisqu’il existe déjà des centrales électriques fonctionnant grâce à l’énergie des marées. La plus importante se trouve en France, près de Saint-Malo : c’est l’usine marémotrice de la Rance.

http://www.planete-energies.com/contenu/energies-renouvelables/voies-du-futur/energie-courant-ocean/maremotrice.html

L'usine marémotrice de la Rance 2.1 Présentation de l'usine:
L'idée de l'aménagement d'une usine marémotrice dans l'estuaire de la Rance fut initiée par G.BOISNOER en 1921 lors d'uni étude remarquable sur l'utilisation de l'énergie des marées. L'auteur recommande un lieu particulier : "En attendant que les conditions économiques aient rendu nécessaires l'utilisation des faibles marées, de celle de La Rochelle et de Brest, c'est par la région de St-Malo qu'il faut commencer et dans cette région, c'est la Rance qui, en raison des conditions exceptionnelles dans lesquelles elle se présente, est tout indiquée pour être la première grande usine marémotrice.". Le projet de la Rance posait deux problèmes principaux, non indépendants d'ailleurs, le ou les cycles de fonctionnement et les caractéristiques des groupes et leur protection contre la corrosion de l'eau de mer. Assez rapidement, les groupes bulbes furent adoptés et E.D.F. commanda en 1955 quatre groupes expérimentaux de ce type à installer dans les centrales hydroélectriques d'Argentat , Cambayrac et Beaumont-Monteux puis sans attendre la mise en service de ces groupes et avec l'appui du Ministère des Travaux Publics, E.D.F. décida d'installer un groupe bulbe aux caractéristiques à celles projetées pour la Rance dans une écluse désaffectée de St-Malo. Ce groupe fat mis en service en 1959 et les enseignements qui en furent tirés furent d'un grand poids dans la décision des pouvoirs publics approuvant le projet présenté par E.D.F. pour l'aménagement de la Rance. Les premiers chantiers furent ouverts début 1961 et en juillet 1963 la rance était coupée. L'usine fat inaugurée par le Général De Gaulle, Président de la république en 1966 et le 24ème groupe était en service le 4 décembre 1967.

http://membres.lycos.fr/larance/main1.html

Cumprimentos.
Pedro Alves