segunda-feira, julho 2

IGUALDADE DE OPORTUNIDADES


Sabia que a maior parte dos europeus acredita que a etnia, religião, deficiência ou idade podem ser um obstáculo para encontrar emprego, mesmo com iguais qualificações? É para colmatar este tipo de entraves a uma sociedade mais justa que está a decorrer o Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos, que envolve vários parceiros do SC.

35 comentários:

Anónimo disse...

Sei de um caso que aconteceu com um amigo do meu pai:
Ele trabalhava numa empresa cujo nome não vou referir e era até bem pago. Mudou a gerência e o director quis renovar os trabalhadores. Os 2 negros que lá trabalhavam (coincidência ou não?) foram substituidos por dois brancos. Foi escandaloso, mas como foi de uma empresa pouco conhecida até em portugal, não foi nada falado nas noticias, e até na zona foi pouco abordado...

lady_blogger disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lady_blogger disse...

Olá Fernanda.

Lamento de também hoje não poder ver o SC.
E venho perguntar uma vez mais quando obtenho uma resposta sobre o assunto fraudes.

Cumprimentos Civis

Maria Mendes

lady_blogger disse...

2007 é o Ano Internacional da Heliofísica e o Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos.
Em Berlim houve a 30 de Janeiro uma Cimeira para a Igualdade.

Este ano pretende-se o redobrar esforços no sentido duma mais evidente afirmação dos direitos humanos fundamentais.
No fundo visa-se a promoção do 13.ª artigo consagrado na nossa Constituição.

O SC esqueceu de mencionar a discriminação por sexo, e por orientação sexual.

Todos nós ao longo da vida somos discriminados por este ou aquele motivo... infelizmente isso é ainda muito comum.
Doravante pretende-se uma sociedade mais justa onde promova a diversidade humana olhando-a como um todo igual entre si, e com as mesmas oportunidades.

As pessoas valem por aquilo que são, e não pela sua cor, crença, e tudo o resto que aparentemente nos distingue.

Espera-se que todos os anos sejam anos de Igualdade de Direitos para Todos.

Maria Mendes

catings disse...

O provedor do cidadão deficiente

O presidente da associação nacional de municípios Fernando Ruas em tempos aconselhou aos municípios portugueses a criarem a figura do provedor do cidadão deficiente, para este ser o elo de ligação com as instituições do sector,

Câmaras como: Viseu, Porto, Marco de Canaveses, e Lousã, são as únicas autarquias que já tem provedor do deficiente, e eu gostava como arcuense de ver a nossa terra a criar o provedor do cidadão deficiente, apesar desta problemática do cidadão deficiente ser relativamente recente, e a sociedade ter pouca informação sobre este assunto.

Caberá digamos ao provedor para planificar e mediar as actividades com instituições de deficiência e desenvolve-las, facilitando a acção dos municípios, reconheço por parte da sociedade ainda um pouco ensonada com este assunto tão sério que me fez vir aqui hoje, sabemos que este é o ano europeu da igualdade de oportunidades, é importante agir. Acessibilidades, oportunidades de emprego, e outras questões que poderia aqui proferirem.

Vemos muita gente nas assembleias municipais a falar de caminhos, ruas, obras, edifícios, alguma demo psicologia politica, mas poucos a falar nos deficientes e nos seus principais problemas e ás vezes fala-se em prioridades, quais delas e porque razão?

Raramente se vê alguém a falar nestas questões tão profundas densas e merecem toda a entrega pessoal apenas por parte da sociedade, vemos a oratória do sentimento teórico mas a acção é paralela a esta questão…. Para muitos que só se lembram deles porque apenas os vêem de vez em quando ou porque alguém escreve e se queixa…. Deve haver uma educação neste sentido e isso compete a quem de direito tratar este assunto com probidade.

O respeito pelo cidadão deficiente em muitos lados é uma utopia, lamento que os governantes actuais não vejam estes problemas sendo eles alguns e ás vezes mais cegos que os próprios cegos, vivem em função da oratória enganosa obliterando questões que nunca tem resposta, porque se fala em igualdade e oportunidades porque razão não temos deputados cegos ou da raça cigana ou paraplégicos de cor no parlamento ou um presidente da republica de cor, porque será? Deixo-os a pensar, é importante pensar, é importante discernir no vosso raciocínio.
Para muitos tudo passa e tudo esquece, primeiro eu depois eu e depois talvez eu ai sim depois os outros. Espero da vossa parte que defendam sempre estes deficientes que proferi a palavra deficiente por uma questão de entendimento para com o s senhores e senhoras mas neste momento não usarei mais esta palavra mas o provedor do cidadão diferente por quem tenho a mais profunda admiração e respeito porque sabemos que muitos se demitem de ajudar e de respeitar os seus direitos e não é por acaso que este ano se fala em oportunidades. È importante respeitar quem aqui vem que sou eu defender quem aqui não está que são de quem eu vos falei.

Como dizia: Renard, Jules
Acabamos sempre por desprezar os que são com demasiada facilidade da nossa opinião.

Arcuense
Pedro Marinho

catings disse...

Pergunto: O racismo ainda existe no nosso país? Não será que estamos a criar directamente ou inderectamente gerações ricas e pobres com governos como o actual?Será que as desilgualdades não são criadas sem querer pelos governantes actuais sem dar por ela?

Pedro Marinho
Arcos de valdevez

Anónimo disse...

Existe muita descriminação na procura de trabalho ou de outras oportunidades.

Um exemplo muito conhecido e ilegal, é o de dizer-se que para tal trabalho são só pessoas até aos 30 anos por exemplo.

Também acontece preferirem pessoas que tenham zero de experiência mas com canudo, do que pessoas que não o tenham mas tenham toda a experiência necessária para desempenhar esse trabalho.

Chega-se a casos ridiculos de colocar logo de lado homens que possam só ter o cabelo mais comprido, que não tenham gravata, e outras questões de aparências.

lady_blogger disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lady_blogger disse...

E já que se fala de oportunidades, eu por acaso tive a oportunidade de observar in loco que na Inglaterra a discriminação por questões etárias é praticamente coisa do passado.
Há indivíduos que começam em novos trabalhos com idades que em Portugal já seriam considerados velhos de mais para serem admitidos por qualquer entidade empregadora.

Todos nós sabemos que aos patrões interessa alguém a quem possam pagar menos, e que seja "domesticável" e que seja saudável o suficiente para nunca meter baixa, e de preferência não tenha filhos, para não se ausentar devido a responsabilidades familiares.
Mas o que eles querem, está longe de se poder considerar uma forma ética e legal de admissão de trabalhadores.
As pessoas não são máquinas, são seres humanos que devem ter direito a uma vivência digna com oportunidade de igualdade de oportunidades e onde o trabalho não seja a sua vida, mas sim um instrumento para ter uma vida mais digna.

Maria Mendes

Anónimo disse...

Penso que ainda existe bastante discriminação por parte das entidades empregadoras, mas acho que a mais flagrante é o género (feminino ou masculino).
Quando um empregador se depara com dois candidatos a um emprego com as mesmas qualificações, sendo um homem e outro mulher, sem duvida que escolhe o homem para a vaga. E isto acontece mesmo que o empregador seja uma mulher! É escandaloso.

Anónimo disse...

Infelizmente é verdade, não há igualdade de oportunidades.

Uma pessoa, por exemplo, com 50 anos que queira arranjar um emprego, mesmo com boas habilitações formativas, é normalmente preterida a uma pessoa com o mesmo tipo de habilitações ou até menos mas que seja mais nova.

Uma pessoa com uma deficiência qualquer também é normalmente discriminada.

A etnia, a religião, o aspecto, certos hábitos, etc. que o indivíduo tenha também são determinantes.

É preciso que a sociedade mude, que abra a sua mentalidade e que finalmente perceba que qualquer indivíduo pode ser bom, mau ou razoável trabalhador (dependendo também do tipo de emprego, do ambiente de trabalho, dos outros trabalhadores, dos chefes, etc.).

Uma pessoa mais velha até pode ser mais empenhada, mais eficaz e mais despachada que uma outra mais nova.
E isto aplica-se igualmente a sujeitos de outras "raças", etnias, religiões, nacionalidades, etc..

Em Portugal já se deram alguns escassos passos na integração de indivíduos com algum tipo de deficiência no mercado de trabalho, mas continua a ser raro e difícil...

lady_blogger disse...

Sr. Pedro Marinho,

À ideia do Presidente Ruas pode estar inerente uma vontade política de dar trabalho a alguém que já esteve responsável por um departamento de desporto para deficientes, o qual se chamava Dr. Varandas (isto se a memória não me falha).
Com as mudanças de cores no Governo, há entidades que acompanham a mesma mudança...
Quanto há efectiva existência de provedores de cidadãos com deficiência acho que realmente alguém tem de interceder por eles para desse modo eles terem um lugar comum em sociedade com as mesmas oportunidades que os demais cidadãos.

Maria Mendes

Anónimo disse...

Olá a todos!

Eu gaguejo, mas só com as pessoas porque quando estou sozinha ou quando falo para os animais não tenho qualquer dificuldade, falo fluentemente.
O meu problema é na relação as pessoas e estou a fazer o possível para melhorar isso.
Mas, enquanto isso preciso de trabalhar. Quando andei à procura de trabalho no centro de emprego fui a várias entrevistas e fui muitas vezes rejeitada... Diziam que já tinham colocado alguém ou que depois me dariam resposta e nada...
Numa das entrevistas, para trabalhar num restaurante, perguntaram-me se eu achava que não teria problemas a trabalhar sendo gaga, e claro que não me contrataram...
Cheguei a trabalhar num take away mas a cozinheira gerava uma ambiente péssimo porque insultava, ofendia, queria tudo feito rigorosamente à maneira dela, gerava um stress insuportável além do trabalho já ser muito pesado em tempo e esforço. Tive que desistir e procurar outro emprego porque já não aguentava, não pelo trabalho em si mas por causa da cozinheira. Mais tarde soube que a outra funcionária da cozinha também se despediu e que a cozinheira fez um escândalo qualquer e o take away teve que fechar...
Trabalhei depois em part-time num espaço onde se realizavam festas de aniversário para crianças e gostei muito mas preferia trabalho a tempo inteiro até porque não éramos bem pagos e continuei a procurar, mas sem resultado...
Agora sou estudante universitária no 2º ano (tenho 20 anos), vivo à custa dos meus pais e ando à procura de um part time mais perto de casa e que compense mais.
Espero que quando acabar o curso consiga arranjar um emprego decente... Enquanto isso vou tentando melhorar a fluência da minha fala.

Um pedido: gostaria muito que fizessem um programa sobre gaguez.
Obrigado e parabéns pelo programa!

Anónimo disse...

desde q acabei o curso q procuro emprego e ainda n consegui e isto deixa um sabor bastante amargo, pq afinal hoje em dia tiramos os cursos pra nada
n consigo construir uma vida assim, sem trabalho nem dinheiro, n consigo fazer nada da vida

Anónimo disse...

Boa Tarde a todos,
aproveito a temática do programa para dar ênfase à questão da igualdade de oportunidades no que concerne à deficiência mas no campo da cultura.
Tenta-se por exemplo que não hajam barreiras arquitectónicas nas entradas do teatro ou salas de espectáculos pensando-se que um deficiente tem o direito a "assistir passivamente" à cultura... Então e se for ele o protagonista? Bastidores? Palco? Camarins?
O único desfile de moda que em Portugal que espelha a Inclusão. MODA'r Mentalidades teve igualdade de oportunidades de fazer parte do cartaz do Portugal Fashion já por dois anos consecutivos. É um orgulho fazer parte desse projecto contigo Fernanda!
Obrigada,
Mafaldinha

Anónimo disse...

Eu própria me senti vítima pelo facto de ser mulher e ter engravidado.
A minha filha nasceu em Fevereiro, o meu contrato terminava em Abril, ou seja, durante o período de licença de maternidade, e acabei por vir parar ao desemprego, pois não me renovaram o contrato, talvez para não me passarem a efectiva ou até por não poderem contar comigo até Julho.
Depois de amanhã estaria de volta ao trabalho...

Não posso deixar de me sentir triste com as nossas políticas de emprego e as nossas empresas, que não valorizam o trabalhador.

Hoje sinto-me muito mais mulher, muito mais mãe, sabendo no entanto, que quando voltar a procurar emprego, poderei voltar a ser discriminada por ter filhos e ser mulher.

Espero que quando for a vez da minha filha, este tipo de situações já não aconteça.

Anónimo disse...

Um exemplo de discriminação a nível da legislação laboral é a nova lei de reclassificação e reconversão profissional de professores incapacitados (Decreto-Lei nº 223/2007 ) que á primeira vista parece dar a esses profissionais uma nova oportunidade de trabalho e que na realidade é uma "tentativa encapotada" de mandá-los para fora do sistema, através de uma licença sem vencimento de longa duração, ou seja ficarão no desemprego sem subsídio.Alguns têm 25 ou mais anos de serviço...

Unknown disse...

No Reino Unido, e ilegal discriminar por causa da idade.
Mas essa lei e recente - ou comecou este ano ou no ano passado.
Realmente e possivel trabalhar com qualquer idade, mas a progressao e afectada.

Ter habilitacoes e quase indiferente, com excepcao de algumas areas como a medicina ou a advocacia...

No entanto, no Reino Unido ha outras maneiras de discriminar.
Aqui discrimina-se pela personalidade e pelos antecedentes culturais.

E as caracteristicas de personalidade que contam sao fundamentalmente 4 capacidades:
iniciativa;
gestao de tempo;
prioritizacao;
relacionamento interpessoal.

A discriminacao com base nestas caracteristicas comecam na escola primaria!

O alunos - na Inglaterra, nao no resto do Reino Unido - sao separados conforme as capacidades aparentes, e os objectivos para cada grupo sao diferentes.

Quem e fraco - naquelas caracteristicas - tem objectivos menos exigentes, para o resto do percurso escolar!
Aqui, ao contrario de Portugal - viva nos -, nao se puxa por quem quer seja!
Cada qual tem de se safar sozinho - literalmente!

Ou seja, a partida ja se determina quem ira trabalhar nos empregos menos qualificados!
Ate porque quem vem de familias vivendo em zonas pobres e degradadas, nao tem hipotese de subir, a nao ser que seja sobredotado - mas e muito dificil mesmo assim.

Logo ha forte discriminacao social!

Tambem ha discriminacao religiosa, especialmente contra os Cristaos, que querendo ser fieis a sua Fe se recusam a seguir certas determinacoes governamentais.
Exemplos:
funcionarios dos hospitais chamados para praticar abortos;

escolas religiosas obrigadas a aceitar que enfermeiras la entrem para fornecerem anticoncepcionais a raparigas com menos de 15 anos;

pais que sao impedidos de ter opiniao sobre se filhas menores podem abortar ou nao.

Fico por aqui.

Pedro Alves

Anónimo disse...

público? mas a maioria são empresas privadas, q vão cntinuar a discriminar e a n haver igualdade de oportunidades!!!!

Smelly_Cat.arina disse...

Infelizmente, e apesar de já estarmos no sec. XXI, penso que a discriminação, ainda é um problema muito existêncial na nossa sociedade.
Grande parte da população ainda descrimina indivíduo tal porque é negro, amarelo, "azul às riscas" o que é uma parvoíce...

Em relação à religião, no meu caso pessoal quando digo ser ateia, ainda há alguém que estranha.

Já se sabe que as crianças podem ser muito crueis. Quando andava eu no meu 5º ano de escolaridade, tinha um colega meu com grandes posses monetárias e por isso se achava superior e chegou a gozar com uma "amiga" quando soube que umas sapatilhas (que ele achava giras por sinal) tinham sido compradas na feira.

Em Portugal, penso que em relação ao género actualmente não há grandes problemas, mas nos países de leste esse ainda é um preconceito por combater.

Uma vez (e ainda no 2º ciclo) tive de fazer um inquérito com a segunte pergunta:
"Seria amigo de um homossexual?"
Os resultados surpreenderam-me pela negativa, dos 20 colegas questionados, 7 disseram que sim e os restantes não.

Espero um dia ver um mundo sem descriminação (o que acho ser pouco impossível).

Parabéns pelo programa,

Catarina Valadas, 12 anos.

Anónimo disse...

Olá Fernanda Freitas,

É realmente necessário estarmos atentos e conscientes, a todo o tipo de descriminações.

De entre as descriminações vulgarmente conhecidas e noticiadas, como a descriminação racial, étnica, de género, xenofoba, entre outras, é necessário estarmos atentos a outras, que muitas das vezes nos passam desapercebidas, como por exemplo a descriminação de idade, que em parte podemos chamar de idadismo, como é o caso de grande parte das vezes, a descriminação que as pessoas mais ou menos a partir dos 40/45 anos sente em situação de desemprego e que têm muita dificuldade de voltar ao mercado de trabalho, exactamente por já terem alguma idade.

Se pensarmos nesta e noutras descriminações, chegamos á conclusão que a nossa sociedade é mais descriminativa do que se pensa.

Cumprimentos,
José Maria Bompastor/Vila do Conde

Unknown disse...

Quero deixar um grande elogio a todos os nossos atletas paralimpicos!
Sao verdadeiros herois mas em Portugal so ligam ao futebol...

As pessoas nem sabem o que eles passam!
Uma nadadora minha amiga tinha de tirar o curso ao mesmo tempo que treinava e participava nas provas nacionais e internacionais - incluindo os paralimpicos - e o ISCTE nao lhe perdoava os tempos para os treinos e a ida as provas!

Que tristeza...

Anónimo disse...

É legal discriminar pelas caracteristicas de personalidade da pessoa?
Em vez de valorizarem as caracteristicas profissionais, por vezes fazem testes psicotécnicos completamente ridiculos, pois apenas testam caracteristicas de personalidade.

Unknown disse...

Para ser claro:
ja se prenderam Cristaos por serem Cristaos!

Unknown disse...

Para nao falar nos Islamicos...

Smelly_Cat.arina disse...

* Em relação ao género há, não tanto como os outros pontos, mas por exemplo em relação à profissão que exercem.

Catarina Valadas, 12 anos

Anónimo disse...

uma vez houve um programa de canto em q participou uma cantora surda nos castings (q até cantava bem), mas só por isso n foi seleccionada

Anónimo disse...

Há um anúncio muito engraçado sobre a homossexualidade em que vão dois homens a passear na rua de mão dada e umas senhoras sentadas num banco de jardim ao observarem aquilo, comentam: “Parece impossível…com um tempo deste a usar manga curta!” Está mesmo muito giro.

Anónimo disse...

Boas tardes,
Os estereótipos, as atitudes de desigualdade fazem parte de ciclos. Estes têm que ser quebrados e, para tal, na minha opinião, há que apostar na educação das crianças, de ambos os sexos. Levá-los à experimentação do que é a igualdade. Gostaria de saber que propostas os convidados lançariam para esse propósito.
Cumprimentos,
Ana Chagas

Smelly_Cat.arina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cláudia disse...

Uma excelente tarde, na companhia de um dos melhores programas da televisão portuguesa!
Estou a gostar muito do programa, aliás como sempre... no entanto, penso que se esqueceram de referir e abordar um motivo de discriminação no nosso país: a origem/classe social! Penso que é um factor importantíssimo, que muitas vezes tem ainda mais força do que os outros motivos já referidos no programa! A discriminação devida à origem social verifica-se todos os dias no nosso país, por exemplo no emprego e desenvolvimento de uma carreira profissional. É tabú falar-se deste assunto. Talvez porque incomode muitas pessoas que estão bem colocadas e relacionadas. Mas a verdade é que acontece todos os dias e ninguém fala disso, porque parece mal, incomoda, levanta "poeira". E assim se vai mantendo o funcionamento das "cunhas" e favorecimentos. Muitas vezes, as pessoas preteridas (i.e. sem cunha) são muito mais inteligentes, preparadas e empenhadas (bons profissionais!).

Força para o vosso programa! Continuem!

Smelly_Cat.arina disse...

* "discriminação" e não "des"

* e "pouco possível" e não impossível

looooool

Desculpem-me os erros!

E obrigada por parte do comentário ter sido lido pela Fernanda Freitas!! =D

Anónimo disse...

A minha irmã foi algumas vezes discriminada por ser obesa quando ia a entrevistas procurar emprego. Infelizmente há muitas pessoas que dão demasiada importância à imagem física, desmerecendo em muitos casos o seu potencial de trabalho, o seu empenho, a sua responsabilidade e às vezes até a sua formação...
E muita gente é discriminada pela idade. Basta ver em estabelecimentos comerciais como Feira Nova, Modelo, Radio Popular, Lidl, etc. que a maioria dos funcionários estarão entre os 20 e os 35 anos mais ou menos...

Anónimo disse...

oi*
na firma onde eu trabalho nao dao trabalho pra mulheres com filhos...só kem nao tem esse tipo de responsablidade é k pode la trabalhar... sabem pk???? O_o
pk eu ja tenho filhos e entao a gerente nao ker maix ninguem la k seja mae... e esta hemm??? kem mais precissa nao pode ter trabalho pk tem filhos...no minimo é ESTUPIDO... K SOCIEDADE... O_o

Unknown disse...

Olá Fernanda, sou uma espectadora assídua do seu programa, mas só hoje consultei o blog...
E gostaria muito que toma-se nota de uma sugestão, nao sei se ainda virá a propósito, mas na sequencia do que foi hoje sugerido para o património e no no âmbito do Ano da Igualdade de Oportunidades, eu também gostaria de sugerir que não seria mal pensado a criação desse pelouro a nível de cada autarquia, Provedor da Pessoa Portadora de Limitações Físicas e Psicológicas.
Quem melhor que as pessoas portadoras de deficiência para terem a noção das reais dificuldades com que se deparam diariamente, nao só a nível de barreiras arquitectonicas, com das mentalidade!! Para além disso, os postos de trabalho que se iriam criar para as pessoas com problemas de inserção no mercado de trabalho, pois ser portador de uma deficiência física seria um dos requesitos necessários para ocupar esta função.
Sem outro assunto de momento agradeço desde já a sua colaboração e participação num mundo mais justo e solidário.
Com um abraço e muita luz
Isabel Barata