segunda-feira, novembro 17

Rural e Urbano – Animar para Desenvolver

Quem vive no interior tem menos oportunidades? É preciso mudar para uma grande cidade para ser bem sucedido na carreira/negócio? Província é sinónimo de exclusão? A dicotomia entre os meios rurais e urbanos provoca desigualdades gritantes no acesso ao emprego. Mas é possível ultrapassar estas barreiras.
Através do projecto Anim@te queremos dar exemplos de onde foi possível implementar projectos que se tornaram importantes para a criação de emprego, para o fomento do empreendedorismo e para a inclusão social.
Venha conhecer os melhores exemplos espalhados pelo país.

Convidados
José Manuel Henriques
, Professor no ISCTE e consultor da iniciativa comunitária EQUAL
Luís Moreno, ANIMAR – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local
António José Correia, Presidente da Câmara Municipal de Peniche
Sérgio Oliveira, Chefe de Projecto do Vale da Amoreira

10 comentários:

lady_blogger disse...

Tenho casos familiares que tiveram de se deslocar de cidades do interior para a capital para trabalhos que só nela existem.
Hoje em dia pensam regressar ao interior por terem optado por profissões mais incertas em termos de ganhos, mas fazendo os seus próprios horários e que podem ser exercidas em qualquer parte do mundo, bastando ter um computador à frente e obter bons contactos e clientes em todo o lado.

Chama-se a isto "Mudar de Vida".

CC

Maria Mendes

lady_blogger disse...

Quem na escola nunca leu o "Mus Rusticus Et Mus Urbanus"? Aqui se encontrava uma abordagem literária à realidade do campo e da cidade.


CC

Maria Mendes

lady_blogger disse...

Há pessoas que se deslocam do interior e que continuam a ter modos provincianos por falta de adaptação e há outros que mesmo na Província são mais urbanos que os habitantes das grandes cidades.
Como ninguém é igual ao seu semelhante (daí ser só semelhante), encontra-se de tudo por onde quer que passemos.

CC

Maria Mendes

Unknown disse...

Boa tarde,

Os meus sogros mudaram-se para a aldeia há cerca de 8 anos, com a perspectiva de ter uma vida mais tranquila e saudável.
Realmente conseguiram, mas tal é o exagero, que hoje, arrependem-se muito pois sentem falta da actividade da cidade e dos amigos que deixaram.
Não contaram com o isolamento que esta mudança ía trazer.

Florbela

lady_blogger disse...

Esse apego à terra de que acabaram de falar, lembra um pouco o sentimento telúrico torguiano.

CC

Maria Mendes

Unknown disse...

Boa tarde,
Os sentimentos bucólicos são todos muito bonitos, e a vida no campo mais calma e saudável... mas isso apenas enquanto não se necessitam de cuidados médicos ou boas escolas para ter os filhos.
Se nos grandes centros já temos graves falhas nos cuidados de saúde, existem muitas vilas e aldeias pelo nosso país fora onde eu até teria medo de me magoar por não ter na proximidade acesso a cuidados de saúde de qualidade e com rapidez. Veja-se os famosos casos que rodaram as noticias com os problemas de comunicação entre o INEM e os bombeiros.
Concordo que se deve promover um estilo de vida mais calmo e em maior contacto com a natureza, mas ao mesmo tempo conseguir permitir a quem opte por esse modo de vida o acesso aos cuidados de saúde e educação básicos e com qualidade.
Medidas como os incentivos das autarquias para fixar os jovens não passam de rebuçados com pouco valor efectivo.
Que medidas concretas, como:
a criação de postos de trabalho; criação de empresas assente na produção e transformação de produtos locais para distribuição nacional e para exportação;
melhoria das vias de comunicação com as principais cidades;
etc, etc, etc
Gostaria que houvesse um plano nacional e regional de desenvolvimento sustentado com objectivos as 10,20,50 anos ao invés de andarmos constantemente a querer "apagar os fogos" no imediato e que depois não conduzem a medidas sustentadas no tempo.

Pedro
Lisboa

Deragnu disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lady_blogger disse...

Agora que no SC falam de abandono escolar... Quem não se lembra da reportagem "Rosa Brava"!
A vontade da jovem de voltar a estudar e os pais que a preferiam a guardar rebanhos.
Como estará a vida desta adolescente?

CC

Maria Mendes

Deragnu disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Deragnu disse...

"Através do projecto Anim@te queremos dar exemplos de onde foi possível implementar projectos que se tornaram importantes para a criação de emprego, para o fomento do empreendedorismo e para a inclusão social.
Venha conhecer os melhores exemplos espalhados pelo país"

GOSTAVA DE SABER CASOS CONCRETOS.

O facto de alguém querer estudar e nunca ter hipóteses concretas para o fazer, não é necessário sair da cidade para existir essa negação. Basta não ser funcionário publico, fundamentalmente.