terça-feira, novembro 4

Segredos da História de Portugal

Que segredos e mistérios da nossa história guardam os museus portugueses? Vários, desde peças únicas em todo mundo até tesouros sem preço. Então, por que motivo não atraem mais visitantes? Falta de promoção? Poucas novidades? Fraca interactividade e tecnologia, patente na generalidade dos museus europeus? Ou apenas por falta de educação dos públicos?
Neste Sociedade Civil queremos perceber quais as metas para a modernização dos museus portugueses e, sobretudo, revelar algumas das preciosidades que neles se abrigam.

Convidados:
Manuel Bairrão Oleiro, Director do Instituto dos Museus e da Conservação
Fernando Grilo, Professor de Museologia na Universidade de Lisboa
João Castel-Branco, Director do Museu Calouste Gulbenkian
João Neto, Presidente da Associação Portuguesa de Museologia e Director do Museu da Farmácia

12 comentários:

Martinha disse...

Boa tarde

Às vezes vou a Serralves e, óbviamente, vou ao museu de arte contemporânea. Mas os museus em geral, não me dizem grande coisa. Vejo tudo muito rápido e olho para as coisas de uma forma muito matemática e quando chego ao fim, penso sempre que devia ter aproveitado o tempo numa ida ao cinema ou ao teatro, que adoro..

Martinha

Sociedade Civil disse...

agradecemos comentários relativos , apenas, ao tema.

Saudações civis

Unknown disse...

Boa tarde,
Deixem-me então levantar uma questão que é central numa discussão como esta. As condições sociais de cada um. Um País como Portugal é demasiado desigual para se poder ter um público interessado e consciente. Independentemente dos preços baixos ou não nos Museus, as pessoas são marginalizadas pela Cultura que lhes é distante e estranha.

Sociedade Civil disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
m* disse...

Boa tarde,

eu confesso que sou uma fã de quase todas as artes, tanto no tempo como no género! o próximo museu que está nos meus planos é mesmo o Louvre. Cá, ainda não visitei todos, nem todos os locais que são mais divulgados mas para compensar já conheço locais que nem todos sabem que existem! o que é pena, pois o nosso país é rico em tesouros que contam a nossa história!

mas em relação aos museus portugueses, nem todos são dinamicos e realmente atractivos, por exemplo Serralves, um espaço multi-cultural que cativa muitas pessoas. a meu ver esse é o futuro, mas nem todos o podem ser, por isso acho fundamental cativar os mais pequenos, eles gostam das histórias que a nossa História tem para contar!

parabens pelo programa!

sofia disse...

Boa tarde,

Visito muito regularmente museus e recentemente fiz uma viagem de cariz cultural a Londres.
Considero que os museus servem para nos abrir os olhos perante o mundo.
Perdoem-me o critica mas penso que não há outra forma de ver museus e as suas exposições a não ser de uma "forma muito matemática", tão necessária à racionalização.

Ana disse...

Boa Tarde,

Sou estudante e penso que é errado dizer que visitar ou não museus é algo que não depende do nivel socio-ecomómico da pessoa. Muitos colegas não participam nas vistas de estudo dado que acham ser dispendioso. Ainda penso que é de pequeno que criam hábitos e, como tal, deveriam ser as "infantis" a levar as crianças a passear, a pisar o museu, porque algo eles vão guardar. Para finalizar não compreendo porque as professores não relacionam os conteudos leccionados nas aulas com exposições patentes nos museus. As idas aos museus tornam-se por vezes passeios lúdicos sem qualquer fundamento intelectual. Acontecem situações escandalosas como alunos de arte não gostarem, nem terem o hábito, de ir aos museus E, ainda, existem professores que não fazem vistas de estudo dado estarem revoltados com o ministério da educação. Quem acaba por pagar a factura é Portugal que tem niveis culturais baixos e que não faz o suficiente para mudar este rumo.

A Bruxa das PAPs disse...

Sou frequentadora assídua e entusiasta de museus e estou de acordo com a já referida importância atribuída aos catálogos: são o que fica de tangível para acompanhar a memória do que se viu. E é por isso que estranho a recente prática portuguesa de não fazerem acompanhar as exposições do respectivo catálogo. Dois exemplos: a exposição do Hermitage e a da Maria Callas. Das duas vezes tive de deixar o pedido e regressar mais tarde para comprar o catálogo. Acham bem?

ana disse...

estudei em lisboa 3 anos, e era me impossivel nao visitar os museus que essa bela cidade tem para nos oferecer, como regalo nao so para os olhos mas sobretudo para a alma.
o que muitas vezes os portugueses e nao so esquecem é que devemos possuir um espirito e mente suficientemente aberta para nao vermos apenas com os olhos mas tambem com o coraçao. e nao ver apenas o objecto em si. ha todo o caracter simbolico que o artefacto tem.
uma boa tarde e cumprimentos saudosos para o prof fernando grilo que com muito orgulho foi meu professor

Atena disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Os museus precisam de ser interactivos para que os visitantes "vivam" a visita.
Exemplo: Se eu visitar uma exposição do Picasso, para além de poder apreciar as obras dele, porque não, poder também experimentar pintar um quadro com as mesmas condições que o próprio artista? Uma reprodução do atelier dele seria interessante.. vestir uma bata, ou pegar nos pincéis e misturar tintas...
Acho que este tipo de experiências é que nos ficam na memória, e nos fazem regressar outra e outra vez.

Tiago

lady_blogger disse...

Há dias recebi um mail a convidarem-me para ir à abertura da exposição Remade in Portugal, patente no Museu da Electricidade. Vou tentar lá ir talvez amanhã.
Este ano não tenho ido tantas vezes a Museus como gostaria. Sei dos eventos, mas tenho tido afazeres familiares fora das grandes cidades, e onde quase não existem Museus, ou se existem, já os conheço.

Próximo do Natal, e se o frio não for intenso, estou a planear revisitar a Serra da Estrela e aproveitar para conhecer o Museu do Pão.

Creio que o gosto por visitar Museus cresce com o avançar da idade.

CC

Maria Mendes