segunda-feira, fevereiro 9

Acupuntura = Medicina?

A Organização Mundial de Saúde exige que os governos incluam a medicina tradicional chinesa nos planos nacionais de saúde. Em Portugal, mais de 3 milhões de pessoas já recorreram a esta terapêutica, apenas praticada em clínicas privadas, com preços que não são acessíveis a todos e, sobretudo, sem possibilidade de comparticipação por seguradoras ou pelo estado.
Sem uma legislação que regulamente estas práticas, quem fiscaliza? Quem garante a qualidade dos serviços prestados?
E qual é a opinião dos médicos e agentes da saúde na integração deste tipo de medicina no SNS? As respostas no SC.

Convidados:
Pedro Choy, Especialista em Medicina Tradicional Chinesa
João Martins Pisco, Diretor do Serviço Universitário de Radiologia do Hospital Pulido Valente
António Vaz Carneiro, Professor de Medicina na Universidade de Lisboa
Fernando Vale, Professor de Farmacologia da Faculdade de Medicina de Lisboa

30 comentários:

Daniela disse...

Eu chamo-me Daniela. Tenho 18 anos e desde sempre que sofro de problemas de coluna. andei em fisiatras e nada fez efeito até que fui a consultas de ostiopatia. não é possível resolver o meu problema mas com esta medicina, o meu dia-a-dia melhorou bastante. Nada foi comparticipado.
frequentei também consultas de acumpuctura que me resolveu o meu problema de enxaquecas que desde os 14 anos que as tenho e que através da medicina tradicional não fui capaz de resolver.

Andreia disse...

Recorri à medicina tradicional chinesa para tratar ansiedade e depressão. As consultas, a acumpultura,assim como a fitoterapia são muito muito caros... Mas eficazes. Acho que deviámos ter direito a escolher qual a medicina que queremos ter acesso. Aqui em Itália , onde estou mesmo momento a medicina tradidional chinesa é comparticidada tal como a medicina convencional! Posso comprar fitoterapia na farmacia!

paula disse...

Olá a todos. Tenho 28 anos e há 4 anos comecei a sofrer de rinite alérgica, durante alguns meses pensei que era "apenas" uma constipação que não passava, até que comecei a ter episódios de falta de ar e fui ao meu médico de família, passando depois a ser seguida por uma pneumologista-alergoologista. Durante quase um ano não tive melhoras, não se descobriu qual o factor ou factores que desencadeiam a alergia, e a minha qualidade de vida piorava.

Em estado de quase-desespero perante a ineficácia da medicina "oriental" procurei a acupunctura, e em mês e meio de sessões semanais e de tratamento com fitoterapia, os valores da expirometria desceram para o normal, e mantiveram-se. A pneumologista disse-me «não sei o que anda a fazer, mas continue, beba muita água, faça desporto ao ar livre e seja feliz».

Continuo com alguns sintomas, continuo sem descobrir o que provoca a alergia, mas readquiri qualidade de vida e deixei de precisar dos medicamentos que tomava. Já lá vão dois anos desde que deixei os tratamentos de acupunctura.

Recomendo a medicina tradicional chinesa a todos os meus amigos e familiares, só lamento que não seja comparticipada pelo SNS porque é, de facto, uma mais valia.

Parabéns pelo programa,

paula

H. Borges disse...

Boa tarde ao SC!

Uma boa medida da Organização Mundial de Saúde, com bastantes e comprovadas evidências de sucesso!

O ser humano é resistente e boicota tudo o que é diferente e de novo, e na sociedade ocidental isso é obvio!

É claro que tem de existir regulamentação para não corrermos o risco de "agulhas" espetadas não sabendo bem por quem e em qualquer vão de escada.


A medicina tradicional chinesa advém de um conhecimento milenar e como tal, todo o conhecimento humano deve ser aprufundado e divulgado, afastando os receios dos médicos e agentes da saúde na integração deste tipo de medicina no SNS resultantes, e não querendo ser injusto, a execrável defesa do corporativismo destas classes.

Assim sendo, porque não receitar medicamentos e tratamentos naturais, como ervas, Reiki e outros?

Não estaremos, actualmente, mais vocacionados para tratar os sintomas do que propriamente as doenças?

Estamos na era do "instantâneo", tudo tem de ser agora e de efeito condensado e rápido, e a sáude não foge a esta realidade, criamos drogas de base quimicamente sintética na medicina dita convencional, que nos aliviam fisicamente e têm efeitos secundários que muitas das vezes não estão comprovadamente isentas de riscos, quando os poderiamos encontrar e obter os mesmos efeitos facilmente na própria natureza de que também somos resultado.

HB

HB

Miriam Levi disse...

O que podem dizer sobre os pontos de avaliação para diagnóstico de doenças da "Traditional Chinese medicine" (TCM)?

A ausência de evidência científica não significa evidência de ausência de eficiência.

A garantia de eficiência, segurança e qualidade é da responsabilidade do SNS. Mas que não sirva de desculpa para evitar "novas" soluções.

Parabéns pela elevada qualidade do debate.

Pedro de Castro disse...

Boa tarde,
A medicina, quer ocidental quer oriental, é algo a que infelizmente se tem de recorrer em caso de necessidade. Pessoalmente, nunca recorri a métodos que não os preconizados na medicina ocidental. Mesmo no que respeita a medicina ocidental, evito o consumo de medicamentos. Mesmo em situações de dor, como enxaquecas ou dores musculares, não recorro a medicação.

Quanto ao caso específico da acupuntura, e por eu ter pele sensível e histórico clínico que inclui um melanoma, pergunto se existem contra-indicações num caso desses. E ainda qual a abrangência de tratamento da acupuntura, isto porque já ouvi pessoas falarem e parecia que a acupuntura curava tudo.

Posso dizer sei de casos em que a acupuntura apenas trouxe uma melhoria ao nível psicologico, pois a pessoa em causa não deixou de sofrer da patologia em questão.

. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
MyShoes disse...

Boa tarde

Na minha opinião obviamente reconheço a importância do método cientifico, mas penso que não será por isso que devemos negar as ditas terapias alternativas. Penso que não podemos olhar a medicina oriental pelos "olhos" ocidentais, esses "olhos" funcionam para a medicina ocidental. A medicina chinesa já tem provas dadas no seio dos orientais logo não vejo o porquê de nós no ocidente não tirarmos beneficio de novos ensinamentos. Não digo que subsistua as terapeuticas convencionais mas sim que surja como uma alternativa deixando o individuo optar. Penso que seria benéfico a sua introdução no SNS uma vez que esta opção estaria disponível a um maior nº de pessoas. Penso que tudo o que possa contribuir para a melhoria de qualidade de vida do individuo não deve ser descartado.
Sugiro aos convidados que ainda não experimentaram, experimentem, porque felizmente não precisamos de entedê-la (a acunpunctura) para beneficiar dela.
Cumprimentos

mirandex disse...

a minha esposa com 34 anos faz tratamentos de quimiotrapia á 4, e os deixam-na mt debilitada, a medicina chinesa tem solucoes para aliviar os mau estar durante oa tratamentos.

miranda, coimbra

armingo gomez disse...

Boa tarde,
Gostaria de saber, se possível, se a Acupuntura trata depressões em ultimo grau.
Obrigada.
Cumprimentos

maiomaio disse...

Quero homenagear a minha acupunturista Dr. Ruthe Machado, da Ranginha (marvão), que já tem mais de 73 anos e mesmo doente ainda exerce.
Ela formou-se à muito (muito) tempo na Bélgica, onde se pratica uma acunpuntura avançada.
Já tive de recorrer à extensão de Tomar do Dr. Pedro Choy, quando a minha médica estava doente. Só tive problemas e tive de desistir pois quem me avaliou achou que era psicologico.
O que me admirou muito pois andei 9 anos com a minha acupunturista e nunca tive problemas. Se o Dr. Pedro Choy desejar conhecer e aprender mais sobre acupuntura praticada pela minha acupunturista poderei enviar os contactos para o mail deste programa caso o desejar.
bom programa.

Anónimo disse...

viva!sou a cláudia e a favor da integração da medicina tradicional no nossa sociedade com a devida legislação e regulamentação. em espanha e noutros países já há médicos q estudam a medicina não convencional para a praticarem em conjunto com a tradicional. cá, o q sucederia seria uma luta que poria em causa a credibilidade médica e farmacêutica. logo, os lobbies seriam prejudicados. quanto ao custo da medicina tradicional, o que mtas vezes as pessoas não têm noção é q andam muitas vezes no médico e os medicamentos nem sp fazem efeito.logo, tb gastam mto dinheiro.o bom do sistema tradicional é q vai à raiz do problema, às emoções que se reflectem no corpo em forma de doença, o q os medicamentos não fazem. já para não falar das infindáveis listas de espera e urgências com mau funcionamento. não estará na altura de algo mudar no panorama da saúde português???

JU disse...

Boa Tarde.Na minha opnião as medicinas alternativas deveriam fazer parte da medicina tradicional.No meu caso em particular as medicinas alternativas foram uma mais valia, em especifico a sofrologia.
Existem vários medicos a recomendarem este tipo de tratamento para algumas patologias, o que até foi o meu caso. Substitui este tratamento por ansioliticos e realmente deu resultado.

. disse...

Acupunctura sim, mas não esquecer as outras medicinas tradicionais, cuidado com isso. Provas não são o problema. E mais importante do que as terapias e os remédios, é o terapeuta.

O Sr. Choy devia colaborar com os colegas de naturologia ou invés de andar a actuar isoladamente. É por isso que os médicos e farmacêuticos têm a força que têm.

O potencial da Naturologia é tão grande que são os próprios médicos que às escondidas vão aparecendo nos nossos seminários, por aí, em busca de ouvirem e aprenderem.... acho que isso diz muito sobre a situação...

Por falar em segurança... nem me façam rir!!!

Quantas pessoas curam os médicos?
E não me falem do científico, porque desde Pasteur até hoje, o que mais há são observações neglicentes ao fazer alguma da ciência, já não falando, dos interesses perversos que se movem por detrás.

O certo, é os médicos por não terem meios para atacar o cancro na sua fase inicial, o atacam já mais tarde ... usasndo meios mortais para a biologia, quimioterapia e radioterapia .... será que não se pode fazer melhor? Ou será que eles não querem é que outros façam melhor e a menor custo?

Essa é a verdadeira questão!!!
Muita da ciência em que vigora, já é caduca .. Pasteur, Einstein e outros nomes gigantes .... Parabéns ciência .... já ouviram falar de um Tesla, de um Kikuo Chishima? É claro que não ... isso não interessa nada, mesmo nada

Obrigado!!!

CVC disse...

Gostaria de perguntar ao Dr. Pedro Choy se considera que a medicina tradicional chinesa tem mais eficácia no tratamento do cancro, do que a medicina convencional.

tekinhas disse...

A minha filha desde os seus primeiros meses, que sempre teve problemas respiratorios. bronquiolites, bronquites. A medicacao era a base de corticoides, hospitais, ginastica respiratoria. desculpem o termo mas a minha filha estava drogada com tanta medicacao. Quando comecei a leva'la aos tratamentos de acumpuntura com o mestre mitsu, acabaram'se os problemas e a medicacao.

go agir disse...

Não vão falar de Marijuana?

Moi même disse...

Boa tarde a todos!

O meu marido tinha a tensão arterial alta e tomava 2 medicamentos e entretanto fez acunputura, normalizando as tensões, melhorando também a qualidade do sono, entre outros benefícios.
Neste momento, apenas toma um suplemento natural e sente-se bem. Só é pena de facto ficar tão dispendioso.

Rosa Moreira

CA disse...

Um facto CURIOSO é que se analisarmos a população asiática, sobretudo a chinesa, podemos constatar que são dos povos mais saudáveis, no sentido em que as grandes doenças crónicas não os afectam do mesmo modo que no mundo ocidental.
Principalmente uma das doeças mais preocupantes deste século: a obesidade.
A Ásia é pioneira nas taxas esperança média de vida.

Tenho 24 anos e utilizo a Medicina Tradicional Chinesa, tendo vindo a obter resultados bastante satisfatórios.
Actualmente pratico Chi Kung e recorro frequentemente à massagem Tuiná.

Amabas as medicinas (convencional e chinesa) deveriam interligar-se frequentemente, é uma pena.

Guida disse...

Boa tarde.

O meu nome é Guida. e sou estudante de Naturopatia. Gostaria apenas de dizer que ao longo de 3 anos lectivos, de 4 que constituem o meu curso, foi-me ministrada uma cadeira de nome Bases Cientificas da Naturopatia, onde nos foram apreentados vários estudos, ramdomizados, meta-anális, com placebo, duplo cego...enfim várias possibilidades em relação ao efeito terapeutico de muitas plantas.
Estes estudos foram realizados a nível internacional e publicados na Lancet, American Journal of meicine, entre outros.
Fica então a ideia de que as Medicinais não convencionais como o caso da MTC e da Naturopatia não trabalham com qualquer base científica.

Catarina disse...

Chamo-me Catarina,tenho 20 anos e sou estudante do 3º ano de medicina.
Como me têm habituado a pensar, sou céptica em tudo o que me aparente ser pouco científico e do foro do senso comum.
Sofro de distúrbios do sono desde tenra idade e ultimamente as crises de ansiedade levaram-me a recorrer primeiramente à medicina convencional e, só há escassos meses, à medicina chinesa. Na primeira não passei das conhecidas benzodiazepinas, que na minha condição de estudante me são muito inconvenientes devido a todos os efeitos secundários de letargia e amnésia que da sua toma advêm, bem como dos problemas em conduzir e manter um estado de alerta que é necessário para certas situações do dia-a-dia.
Numa de "vamos ver o que isto dá", recorri a uma clínica do Dr. Pedro Choy e estou a tomar fitoterapia e a fazer sessões de acupuntura semanais desde há três meses. Desde a primeira sessão que senti resultados em termos de capacidade de memorização e alívio do stress e ansiedade. Quanto aos distúrbos do sono, patologia crónica e que implica muito mais do que um fármaco para ser resolvida, passando essencialmente por uma mudança de comportamento, que custa bem mais do que tomar um calmante, essa está demorada, mas com melhoras discretas.

Conheço um pouco da realidade de ambas as medicinas e só posso lamentar o facto de pessoas que não tenham tantos recursos económicos não possam ter o direito de recorrer àquela que melhor as satisfaça. Estes tratamentos são, de facto, muito caros e a fitoterapia, tomada continuamnete como acompanhamento da acupuntura, é muito mais cara do que uma caixa de xanax por mês.

Fica manifesto o desejo de um dia, quando trabalhar, possa ter colegas de medicina chinesa a trabalhar em parceria com os meus colegas de medicina. E sim, concordo acerrimamente que a medicina chinesa, como a "nossa" já faz há muito tempo, comprove os seus feitos com estudos estatísticos que orientem médicos e forneçam guidelines para a aplicação desta nas patologias da população nos hospitais. Só assim, estando bem clara aos olhos das pessoas que é eficaz e que é coisa séria, é que poderemos algum dia equiparar ambas as medicinas.

Margarida Andrade disse...

Boa tarde,
é dever do médico decidir o melhor para o seu doente e não havendo estudos científicos padronizados, tal como existem para qualquer outra técnica médica ou cirúrgica ocidental, eu, como futura médica vejo-me incapaz de poder decidir, quanto mais aconselhar os meus futuros doentes!
A OMS deveria então pubilicar guidelines mais específicas, porque inserir a Medicina Chinesa no PNS não basta para passar à prática!

Catarina disse...

Chamo-me Catarina,tenho 20 anos e sou estudante do 3º ano de medicina.
Como me têm habituado a pensar, sou céptica em tudo o que me aparente ser pouco científico e do foro do senso comum.
Sofro de distúrbios do sono desde tenra idade e ultimamente as crises de ansiedade levaram-me a recorrer primeiramente à medicina convencional e, só há escassos meses, à medicina chinesa. Na primeira não passei das conhecidas benzodiazepinas, que na minha condição de estudante me são muito inconvenientes devido a todos os efeitos secundários de letargia e amnésia que da sua toma advêm, bem como dos problemas em conduzir e manter um estado de alerta que é necessário para certas situações do dia-a-dia.
Numa de "vamos ver o que isto dá", recorri a uma clínica do Dr. Pedro Choy e estou a tomar fitoterapia e a fazer sessões de acupuntura semanais desde há três meses. Desde a primeira sessão que senti resultados em termos de capacidade de memorização e alívio do stress e ansiedade. Quanto aos distúrbios do sono, patologia crónica e que implica muito mais do que um fármaco para ser resolvida, passando essencialmente por uma mudança de comportamento, que custa bem mais do que tomar um calmante, essa está demorada, mas com melhoras discretas.

Conheço um pouco da realidade de ambas as medicinas e só posso lamentar o facto de pessoas que não tenham tantos recursos económicos não possam ter o direito de recorrer àquela que melhor as satisfaça. Estes tratamentos são, de facto, muito caros e a fitoterapia, tomada continuamnete como acompanhamento da acupuntura, é muito mais cara do que uma caixa de xanax por mês.

Fica manifesto o desejo de um dia, quando trabalhar, possa ter colegas de medicina chinesa a trabalhar em parceria com os meus colegas de medicina. E sim, concordo acerrimamente que a medicina chinesa, como a "nossa" já faz há muito tempo, comprove os seus feitos com estudos estatísticos que orientem médicos e forneçam guidelines para a aplicação desta nas patologias da população nos hospitais. Só assim, estando bem clara aos olhos das pessoas que é eficaz e que é coisa séria, é que poderemos algum dia equiparar ambas as medicinas.

lavandulae disse...

Boa Tarde
tenho conhecimento e estava a pensar frequentar o instituto Hipocrates têm um curso de fitoterapia de 4 anos, o que acham de esse curso??

Unknown disse...

estou a ser seguida numa clinica do dr. Pedro Choy com otimos resultados.
A minha questão colocase em relação á fitoterapia:
---Pedi que me fosse facultado em portugues o nome das várias plantas que compôem a embalagem.
--Foi-me dito que teria que consultar um dicionário pois vem tudo em latim.!!!!

Como tenho que tomar sempre aquelas plantas receio que tenham alguma interação com outros medicamentos.
E não me pareceu uma resposta éticamente aceitavel.

--Como posso aceder assim a uma listagem das plantas em questão se se recusam a faze-lo?

Obrigada
Célia

Clorofila disse...

Olá, sou a Ana. Por necessidade de emagrecimento coloquei há 4 anos banda gástrica. Como efeito secundário adquiri uma série de sintomas gástricos como azia, gastralgias, refluxo, tudo vigiado pelo médico cirurgião que me colocou a banda, mas que apenas foi capaz de me medicar para alivio dos sintomas em SOS, não me resolvendo a situação. Por razões várias recorri á acupuntura e um dos resultados que obtive foi o desaparecimento por completo dos sintomas gátricos, inclusive o refluxo. Como a sugestão explica este sucesso? Não explica... Temos milhares de testemunhos no mundo do sucesso deste método de terapia, mas mesmo assim alguns cientistas continuam de mente fechada a explicar o que não compreendem com a tal«sugestão». Quanto a mim aconselho a todos a experimentarem, pois sou mais um caso de sucesso em relação a este método de terapia, e tive melhorias excelentes não só a nível de estômago como ossos, coluna e depressão/ansiedade.

Magia disse...

Que arrogância demonstra o sr. investigador!!!

É o reflexo da maioria da comunidade médica e científica portuguesa que ainda não percebeu que có com a cooperação entre a medicina convencional e tradicional é que poderemos evoluir!

É o reflexo dos interesses e da classe política!

Gostaria de saber onde é que o sr. investigador e os seus familiares recorrem em cado de necessidade? A que tipo de medicina e a que instituições?

GCCF disse...

Chamo-me Gonçalo Fernandes. Tenho 31 anos e há alguns anos atrás surgiram-me algumas dores que me afectavam a perna esquerda, nomeadamente com dores que algumas vezes eram insuportáveis.

Tendo recorrido à medicina tradicional, nomeadamente um ortopedista, que me receitou algumas injecções e comprimidos. Estes faziam o seu efeito contúdo momentaneamente, sendo que a dor surgia mais tarde e após a passagem do efeito do medicamento.

Após algum tempo e visto as dores continuarem recorri ao Dr.Pedro Choy tendo sido consultado por este.

Após tomar o que me receitou as dores passaram completamente, tendo também feito durante cerca de 1 ano e meio acunpultura.

O que é certo é que passados alguns anos nunca mais tive dores sentido-me actualemte bem sem qualquer problema.

Obrigado

Parabéns ao Programa

Gonçalo Fernandes

José Leite disse...

Acredito na medicina tradicional chinesa contudo jugo que não é uma panaceia. Tem os seus limites.

A medicina do futuro terá na genética um dos seus pilares (sobretudo a medicina preventiva).

Pergunto ao Dr Choy se já há uma concatenação entre uma (Medicina tradicional chinesa) e outra (medicina genética)?

Se ainda não, pensa que será viável uma interacção ?

André disse...

A questão dos estudos e das "provas" de acordo com o método científico é uma falácia.
Para compreender isto é preciso primeiro saber como funciona a Acupunctura. A mesma tem como princípio que cada caso é um caso e como tal, se tivermos 40 pessoas (20 + 20 num estudo double-blind), para a eficácia ser máxima, o tratamento proposto/prescrito não seria igual para todos. Como tal, não é possível daí extrapolar resultados comparáveis entre si e dizer que "X% tiveram este resultado com este tratamento, Y% tiveram aquele resultado".
A não ser que arranjem tantas pessoas exactamente com o mesmo síndroma e com o mesmo tratamento proposto como óptimo, esqueçam a intenção de, como o Dr. Pedro disse, querer ler algo que foi escrito em Inglês como se fosse Português.

Quanto à eficácia da Acupunctura na analgesia/anestesia, não me queiram convencer que alguém com o abdómen aberto ia aguentar uma pseudo-anestesia só por estar na China. Não é como se sentir dor fosse crime e desse direito a interrogatório e tortura posterior ao ponto de ser assim tão temida a possibilidade de queixa.

O tempo que se perdeu sempre no ocidente a perguntar os "porquês" e as razões, outros aproveitaram-nos melhor: resulta? porreiro, avancemos tendo em conta esse resultado.
A obrigatoriedade que alguns reclamam de apresentar provas na sua linguagem e de uma adaptação forçada a um modo de pensar que não é o da MTC, só prejudica os doentes que poderiam beneficiar da mesma se não fosse o complexo e o preconceito.