Nuno Álvares Pereira será canonizado no dia 26 de Abril, 91 anos após ser beatificado.
Poucos saberão que ao Condestável se deve o fato de sermos um país livre e independente. Nunca perdeu uma batalha ou simples combate e, sendo um dos homens mais ricos do reino, despojou-se de todos os seus bens e distribui-os por familiares, amigos, companheiros de armas e ordens religiosas.
No entanto, e apesar desta faceta benemérita, muitos contestam o facto de uma figura que matou de espada em punho poder ser santificada.
Portugal deve estar atento a este momento? Ou não interessará a canonização do 11º santo de nacionalidade portuguesa?
Interessa à história de Portugal os seus feitos, as suas simples batalhas? Interessa a todos conhecer a história comum?
Convidados:
Tenente-Coronel Brandão Ferreira
Pe. Agostinho Castro, Superior Maior da Ordem do Carmo em Portugal
Pedro Picoito, Historiador e Colaborador do Centro Cultural de Lisboa Pedro Hispano
D. Duarte Pio, Duque de Bragança e membro da Comissão de Honra para a canonização de Nun'Álvares Pereira
48 comentários:
Não me parece minimamente relevante para a maioria dos portugueses. Aliás, até penso que é uma situação que passa ao lado de muito boa gente.
Quanto a significar alguma coisa para os crentes cristãos, também não me parece minimamente relevante, muitos nem sabem da história de Nuno Álvares Pereira portanto será apenas mais um santo.
Embora o último "estudo" que li diga que somos 88% de católicos em Portugal (muito gostaria eu de saber como se atingem estes números...), não me parece ter qualquer relevância a canonização do Condestável.
Em comentário às palavras do Sr. General que falou em nome da Esc. Prát. Infantaria tenho a dizer o seguinte: Folgo em saber que os Oficiais que aí servem comungam do "espírito" do Condestável, tenho pena é que, SEGUNDO AS SUAS PALAVRAS, palavras os Sargentos e Praças que também aí servem o não façam...
Boa tarde!
Eu não acredito em nenhuma divindade. Concordo plenamente com o PG; penso que não há nenhuma importância para o dia-a-dia dos portugueses.
Existem temas muito mais importantes e alguns já abordados pelo SC e que infelizmente não houve tempo para mais questões.
Cumprimentos
Infelizmente hoje o Homem tornou-se apenas parte das massas, já não existem estes homens porque hoje já não existe verdade! Vivemos a ditadura do relativismo! Esta canonização acende um pouco a chama dos crentes a lutar pela a verdade Cristã, num mundo quase anti-cristão!
ah, e seria um bom homem, mas é muito fácil ser santo quando se recebem as terras e riquezas faraónicas que lhe foram dadas.
E aí o senhor militar aprendeu a História de Portugal versão Salazar, obviamente. Vão ler a de Espanha...
Falta-nos um pouco mais de brio pela nossa história. Num território actualmente tão curto:
São Dâmaso, Papa do século IV, (305 — 11 de dezembro de 384) anterior à fundação da nacionalidade
São Vítor de Braga, mártir do século IV, anterior à fundação da nacionalidade
São Martinho de Dume (518-579), bispo de Dume e de Braga, anterior à fundação da nacionalidade
Santa Iria de Tomar (?-653?), freira e mártir, anterior à fundação da nacionalidade
São Torcato (?-715?), arcebispo de Braga, Porto e Dume, anterior à fundação da nacionalidade
São Teotónio (1082-1162), o fundador do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, o primeiro santo português.
Beata Sancha de Portugal (c.1180-1229), Beata Mafalda de Portugal (c.1200-1256), e Beata Teresa de Portugal (c.1181-1250), princesas, filhas do rei Sancho I de Portugal
Beato Gonçalo de Amarante (1187-1259) O.P. - frade dominicano, conhecido como "São Gonçalo".
Santo António de Lisboa, (1195-1231), frade franciscano, Doutor da Igreja
Isabel de Aragão (Rainha Santa Isabel) (1271-1336), Rainha de Portugal
Beato Nuno Álvares Pereira (1360-1431), militar e Condestável do Reino.
Santa Beatriz da Silva (1424-1492), de Campo Maior
Beata Joana Princesa (1452-1490), filha de Afonso V de Portugal.
São João de Deus (1495-1550), religioso dedicado à assistência aos enfermos
Beato Frei Bartolomeu dos Mártires (1514-1590), O.P., arcebispo de Braga do século XVI.
Os Quarenta Mártires do Brasil (martírios de 1570 e 1571)
São João de Brito (1647-1693), missionário jesuíta
Beata Alexandrina Maria da Costa (1904-1955), ou Alexandrina de Balasar
Beatos Francisco Marto (1908-1919) e Jacinta Marto (1910-1920), pastores videntes das aparições de Fátima.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_santos_portugueses"
Alguns deles já teem uma biografia cinematográfica que é o que hoje em dia mais ajuda ao conhecimento, mas nunca vi nenhum a passar na televisão em canal aberto em Portugal. São menos importantes que os santos estrangeiros?
Se o programa está bem feito para quê comentar... Parabéns pelo tema e pelo interesse!
Concordo com os anteriores: isto não tem qualquer importância, Deus não existe e as pessoas deviam estar a tratar de ser felizes. Quanto ao meu tetra-tetra-tio-avô (sim que eu descendo de Pedro, que morreu em Aljubarrota), é outro dos responsáveis pela manutenção da traição de D. Afonso Henriques a Castela, o que fez com que chegássemos aos nossos dias independentes e falidos.
Não houvessem temas mais relevantes a preocupar o dia a dia dos portugueses e talvez este assumisse alguma importância (relativa).
Sendo o nosso Estado laico, onde a população que pratica um credo está em declínio não vejo a relevância do tema. Talvez para os que creem em santos seja bom, passam a ter mais um a quem pedir intervenção divina para por este país na ordem. Mas como já diz o ditado "o que nasce torto, tarde ou nuca se endireita", é melhor não ficar à espera de um milagre, e que seja o Condestável a intervir. Era bom que em vez de um "Contestável" tivessemos um Condestável nos dias de hoje, mas a atitude de abnegação passa muito ao largo da nossa classe política e dirigente... talvez só por isso D. Nun'Álvares mereça ser santo pois os dirigentes de hoje jamais o serão!
ainda assim, não entendo porque não se fez ainda um filme da sua fantástica vida.
Não me parece, de todo, justo que se relativize a hora do programa como resposta à questão. São meras opiniões daqueles que por este blogue passam possuem e resolveram partilhar. Se todos disseram que era perfeitamente irrelevante para os portugueses, ainda por cima numa altura de crise mundial em que é bastante mais preocupante ter um emprego ou não, então haverá alguma razão para termos essa opinião. Se até agora não há nenhuma pessoa a considerar este um tema relevante para a discussão nacional poderá ser sinal de alguma coisa...
Nun'Álvares tinha bravura de um cruzado e coragem de um navegador.
Será só a religião só do foro particular?
Boa tarde!
Eu acho o tema muito interessante, é com programas assim que aprendemos mais sobre quem somos enquanto povo. É importante conhecermos a nossa história e figuras importantes que muitas vezes são relegadas para segundo plano nos currículos escolares, nos media, etc.
Quem sabe com mais programas tão bons como este daqui a uns anos já ninguém questione a relevância desta questão...
Parabéns pelo programa e pela coragem na escolha do tema, infelizmente quando os assuntos não são de puro entretenimento ou de conhecimentos práticos muitas pessoas acham que não é "útil".
A forma como vemos, aprendemos e ensinamos a história do país deveria mudar, para não "afugentar" as pessoas, como vimos aqui...
Boa tarde.
Estou a seguir atentamente o vosso programa. Não concordo com os comentários que foram feitos, na medida em que a pessoa de D. Nuno Álvares Pereira foi muito importante para a história de Portugal.
Ainda ontem dei uma catequese sobre D. Nuno Álvares Pereira e os meus catequizandos, que têm idades compreendidas entre os 11 e os 13 anos, ficam fascinados ao ouvir os factos históricos da vida deste futuro Santo.
Na passada segunda-feira fui a uma conferência na Universidade Católica Portuguesa intitulada "Nuno Álvares Pereira - Chefe Militar" e que contou com a presença do General António Martins Barrento. Gostei muito da abordagem que foi feita porque não tinha muito conhecimento da faceta militar de D. Nuno Álvares Pereira.
O que esta falta de interesse sobre o tema de hoje nos mostra é uma enorme falta de consciência do nosso valor como país independente desde o dia de São João de 1128.
Os valores mais divulgados de hoje em dia, infelizmente, pouco ou nada têm a ver com a nobreza e espírito de um cavaleiro como Dom Nuno, o que é uma pena.
Acho muito mais interessante e preocupante o que a pessoa é do que essa preocupação em ter que deixar um santo fazer um milagre.
Os milagres acontecem pela nossa força e pelo nosso dia-a-dia e não por "obra e graça de um santo".
Respeito quem acredita mas importa mais o que as pessoas fazem, como elas são, ... do que o que elas acreditam (em relação a divindades).
Apoio inteiramente a posição da AAP.
Parece-me uma questão simples: Portugal é uma República laica. Isto significa o respeito por todas as religiões e tem como consequência não distinguir nehuma.
Não faz sentido falar-se na tradição católica do povo português.
Respeitemos a laicidade do Estado, ela é uma forma de garantir o direito de todos à sua fé.
As opiniões qe ouvi - como a desse senhor historiador (???)- sobre os que não acreditam em tretas como essa da santidade, mostram bem que a mentalidade inquisitorial se mantém no horizonte das mentalidades de muita gente.
Pudessem eles e voltávamos à Idade Média e ao peso sufocante da Igreja na sociedade.
Que confusões nessas cabeças!
O senhor coronel também se incomoda com as opinões dos que nao têm a sua. Basta olhar para o rosto dele e imaginá-lo no Santo Ofíco...
Cumprimentos
A relevância, infelizmente, nos dias de hoje, é transmitida pelos media. Ora, se estes não publicitam, o português comum desconhece de todo acontecimentos como este. Importante ou não importante é uma figura da nossa História.
Se até num assunto do nosso passado, de que todos, religiosos e laicos, nos devíamos orgulhar, estamos tão divididos,...é razoável pensar que com tanta divisão é fácil saber porque é que este país não anda um pouco melhor!
As pessoas que não acham revelante que uma figura histórica portuguesa,receba tal titulo,é porque é ignorante,ou não quer ver a realidade ou pior ainda não seja a favor da história portuguesa.
Podem-me atirar-me que Nuno Alvare Pereira,era militar,mas quer dizer quem nunca pecou que atire a primeira pedra!!!
Sou ateu e não me sinto minimamente representado pela AAP. Julgo que este tipo de intervenção da AAP deve ser divulgada, por motivos de liberdade de expressão, mas não posso deixar de a perceber como ridícula. O ateísmo não é forçosamente um nihilismo. O ateísmo pode respeitar e deve até incentivar muitas das virtudes de um santo,como por exemplo, a coragem, a honestidade, a prudência e o amor. Não são valores que só os santos devem cultivar, mas também nós, os ateus.
Muito obrigado pela escolha deste tema, infelizmente não tinha uma noção tão clara da grandiosidade do Senhor.
Apesar de concordar com o PG, tenho muita pena que este seja um assunto que passe ao lado de maior parte das pessoas.
Tenho também muita pena em ouvir tantas críticas, tamanha falta de respeito e de capacidade de reconhecer mérito num cidadão nacional. Como sempre, existem vozes intolerantes, mas no entanto exigem tolerância e respeito para os seus valores.
Antes de tal, aceitem os valores dos outros e permitam sff que quem considera legítimo, tenha orgulho com este reconhecimento.
Muito obrigado aos convidados, ao que foi dito por eles, nada sou capaz de acrescentar em relação a certas e determinadas críticas.
Obrigado pela atenção e uma tarde para todos.
Se a memória de Nun'Álvares não é importante para os Portugueses, por que o há-de ser Luís de Camões, ou mesmo Afonso Henriques, ou o Infante D. Henrique?
O mal é que as nossas escolas deixaram de cultivar os valores históricos da Pátria.
Que o Santo Condestável, agora com toda a propriedade da sua dignificação espiritual, nos acuda e defenda dos vendedores da Pátria!
Como alguém que lida com a História várias vezes nos sentimos intrigados com as fontes... É que os cronistas eram «protegidos» por quem queria ser retratado para a posteridade. Daí que muitos lados menos positivos sejam ignorados ou propositadamente apagados para enaltecer a imagem... Contudo não nego o seu papel na cena militar e religiosa nacional, sobretudo na primeira que marcou a nossa história. Foi uma personalidade importante e para mim isso é um dado adquirido. Contudo, como não religioso e não crente, não vejo utilidade na canonização e lamento ver as nossas personalidades políticas se associarem, esquecendo a distância entre o Estado e a religião. Além disso olhando para a nossa história uma panóplia de pessoas se destacaram e são ignoradas ou não tanto valorizadas, porque os historiadores/cronistas não criaram o mito que se perpetuou e foi acentuado por uma história nacionalista... Quanto às obras que saiem e que leio com algum prazer são apanágios que perpetuam esta imagem áurea e ignoram a limitação das fontes.
Contudo penso que convém realçar que na sua parte posterior da vida os católicos o podem referir como um exemplo de virtude, semelhante a muitos outros... Mas lembrem-se que outros que foram canonizados são personagens controversas da História...
E felizmente já lá vai o tempo da historiografia feito nas grandes personagens e que ignoram as massas... Valeu os Annales e outras correntes que acabaram com esta história mítica. Além disso convém não esquecer algo que propositadamente se esquece: sem o apoio inglês talvez o sucesso fosse outro
Há Portugueses que se interessam pelo D. Nuno Álvsres Pereira. Muito me honro de ter servido como miliciano na Guerra do Ultramar no Exército. Fui mobolizado para um batalhão saído do RI 2 de Abrantes, cujo brasão de armas evocava Nuno Álvares Pereira.
Não sendo militar de carreira, penso que Nuno Álvares Pereira até revolucionou a arte militar com técnicas ainda hoje usadas e não superadas. Para mim é um dos maiores Portugueses.
História sim, mas pôr religião nisto não entendo a importância!
Boa tarde, o meu comentário dirige-se ao sr tenente-coronel na medida em que a sua postura é completamente militar, ou seja, não deixa espaço para uma segunda opinião, o que num país democrático é simplesmente um atentado à liberdade de expressão.
Marco Bapista, Professor
A laicidade do Estado significa que há igualde de direitos para todas as religiões; o que não implica ter de ignorar o grande peso histórico do catolicismo, a forte presença judaica, etc.
É verdade que a canonização só diz respeito aos católicos, mas penso ser uma excelente "deixa" para recuperar esta figura histórica e aumentar o conhecimento sobre ela - independentemente de o considerarmos santo ou não, ou de concordarmos com o seu modo de vida. É um tema relevante da cultura portuguesa que deve ser conhecido e falado.
É de lamentar a indiferença com que sociedade portuguesa aborda este assunto, pois considero que é de estrema importância a canonização de D. Nuno, sendo este um homem como poucos foram e como poucos serão, com um amor patriótico imenso e com uma moralidade de valorizar foi realmente uma pessoa de louvar. Contudo reparo na ridicularização, por parte dos portugueses, deste momento algo que é condenável pois D. Nuno Álvares Pereira foi uma personalidade portuguesa incomparável.
É de lamentar a indiferença com que sociedade portuguesa aborda este assunto, pois considero que é de estrema importância a canonização de D. Nuno, sendo este um homem como poucos foram e como poucos serão, com um amor patriótico imenso e com uma moralidade de valorizar foi realmente uma pessoa de louvar. Contudo reparo na ridicularização, por parte dos portugueses, deste momento algo que é condenável pois D. Nuno Álvares Pereira foi uma personalidade portuguesa incomparável.
Personalidade portuguesa incomparável a níveis históricos sim, maas a nível religiosos não.
Atenção: volto aqui para esclarecer uma coisa.
Não concordo com as religiões na vida pública institucional mas defendo intransigentemente a liberdade de cada um acreditar no que entender.
Não aceito a "santidade" seja de quem for na medida em que isso implica ter fé na religião católica.
Como não aceito a "santidade" de Lenine depois de morto ou de Fidel de Castro ainda vivo, qualidade que lhe é conferida pelos que têm fé na solução marxista.
Não haja confusões.
A dignidade da pessoa humana não necessita de canonizações, vejam elas de onde vierem...
Peço desculpa aos senhores historiador e coronel, mas
a intransigência das suas opiniões não me agradam nada, metem-me medo. Fazem-me lembrar outras épocas de intolerância...
E se não querem parecer lobos não lhe vistam a pele...
Seria de não perder a oportunidade de revelar ao mundo, particularmente às nossas crianças, a grandeza exemplar desta figura da nossa História. Incompreensível a contestação de alguns e o desinteresse de muitos. É a sua dimensão espiritual exemplar que o português de hoje não consegue compreender...Tristes aqueles que não conseguem ver mais além do que a cartilha do politicamente correcto de hoje.Conseguem ver muito pouco!
Como portuguesa e como católica sinto-me duplamente orgulhosa!
Por norma, ou não vejo televisão, ou então opto por programas alternativos para fugir um pouco á mediocridade ( para não parecer mal educado ) daquilo que por ai está espalhado. E por isso foi bom ter passado pela 2 de deparar com uma aula de história ao vivo. Fiquei mais rico pois fiquei a saber coisas que não sabia sobre uma das figuras mais emblemáticas da nossa História. Mais contente fiquei por rever um Camarada de armas que há muito não sabia. O TC Brandão Ferreira, que percorreu comigo a careira na Força Aérea Portuguesa, apesar de em patentes diferentes, mas tive ocasião de acompanhar e vereficar a maneira como foi tratado tanto no seio da organização que ambos abraçámos como a nivel nacional e isto pelas posições que sempre tomou de frontalidade e coragem. É assim que Portugal trata as pessoas de valor. Ninguém conhece D. Nuno porque ninguém o dá a conhecer. o Nosso maior problema é o da educação e ai a comunicação social tem grande responsabilidade talvez tanta ou mais como a do ministério da educação. Vivemos numa sociedade de faz de conta, em que tudo são numeros e que certas palavras foram esquecidas ou banidas por um todo como é o caso da Dignidade, da Solidariedade, do Compromisso, do Bem Comum, da Sériedade ... tudo isso existe mas alterado no seu fundamento e o resultado é o pais em que vivemos. Já agora alguem me sabe dizer o que é preciso para naturalizar espanhol.
Um grande abraço para o programa e grande bem haja para o TC brandão que continue sempre a por o dedo na ferida.
São Nuno! Um homem que viveu em tempos de cisão da Igreja, de guerras, de fome, peste, de intrigas e traições, de desonestidade e adultério na corte; um home que viveu em tempos de crise... mas que desde menino procurou valores fora do seu tempo, norteando a sua vida de forma tão coerente, desprendida, heróica, honrada, profunda. Um exemplo de vida. Um Santo que me conquistou!
No próximo Domingo, dia 26 de Abril, terá lugar no Vaticano, uma Cerimónia presidida por Sua Santidade o Papa Bento XVI e em que estará presente a Comissão de Honra liderada pelo Presidente da Republica, mas na qual fará parte Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança e Chefe da Casa Real Portuguesa, descendente do Santo Condestável.
Vai ser um dia histórico que deve a todos os Portugueses ser motivo de orgulho e de grande satisfação, porque estamos a falar de um Grande Homem, que lutou pela nossa Liberdade, durante a crise de 1383-85 até à vitória final sobre Castela em 1411 e que também depois da guerra, despojou-se da sua imensa fortuna e foi para a Ordem dos Carmelitas, onde acabaria por falecer, em 1431. Nesta última fase da sua vida dedicou-se à ajuda dos desprotegidos, dos pobres, dos famintos. Mas mesmo quando foi militar, nunca deixou para trás seja um companheiro de armas ou um adversário ferido.
O espírito de grande carisma, que ninguém nega, desde o seu tempo até hoje, levou a que os Portugueses ao longo dos séculos o chamassem de “Santo Condestável”.
Houve várias tentativas para a sua Canonização, muitas delas sem sucesso, também devido, à intromissão de Espanha neste processo. Mas a Vontade de Deus é Suprema a todas as Nações e se estava “escrito” que D. Nuno Álvares Pereira ia ser Beatificado por Sua Santidade o Papa Bento XV em 1918 e agora em 2009, por Sua Santidade o Papa Bento XVI Canonizado, só devemos estar felizes por tal acontecimento se verificar na nossa época, na nossa geração e que sejamos testemunhas de tal evento.
Contudo, apesar do Presidente da Republica fazer parte da Comissão de Honra, de ter por várias vezes mostrado alegria por este evento histórico, por até os Deputados desde a esquerda moderada até aos Centristas terem feito um voto de contentamento, a verdade é que se sente no ar que numa época em que o Federalismo Europeu é por demais evidente, logo vangloriar um Herói Nacional, “não parece bem” ou estando nós no ano vespertino do Centenário da Republica termos este ano a Canonização daquele que foi o Pai da Casa de Bragança, última Dinastia a reinar em Portugal, mas que é hoje representada por Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte de Bragança, também provoca alguns incómodos. Já para não falar do facto do Presidente da Republica fazer parte da Comissão que irá representar Portugal no Vaticano no dia 26, na Canonização de São Nuno de Santa Maria, facto que para alguns sectores laicos é dificil de engolir, mesmo sendo Portugal uma Democracia há mais de 30 anos.
Mas parece que é crime se ter hoje em dia orgulho nacional. Parece que é crime o actual Chefe de Estado, seja ele Católico ou não, poder representar ao mais alto nível o nosso País num evento histórico desta envergadura. E ainda parece ser crime o próprio Chefe da Casa Real Portuguesa também estar presente.
É preciso que os Portugueses comecem a reflectir sobre estas verdade incómodas. Temos que valorizar o nosso passado, de forma sermos um povo com maior auto-estima. Temos que valorizar, por conseguinte, não só os feitos mas os nossos Grandes Protagonistas e dar-lhes um lugar devido na nossa Herança Histórica, sem subterfúgios. Temos que nos afirmar como um Povo unido pela sua Liberdade e Independência, tal como no tempo do Santo Condestável ou noutras épocas em que valorosos Portugueses, nossos antepassados lutaram pela nossa Liberdade, para que houvesse hoje um País chamado Portugal.
Parece que é crime amar-se Portugal. É-se logo conotado com a extrema-direita, chamam fascistas àqueles que amam a sua Pátria e que a querem valorizar, como se o futebol fosse a unica razão para termos orgulho em sermos Portugueses.
Em Democracia, em Liberdade, sejamos um pouco Nacionalistas, quer sejamos de esquerda ou de direita. Tenhamos orgulho no nosso País. Com tantos séculos de História que temos, com coisas boas e más, é um facto, mas graças a Deus não somos os únicos no mundo, também outros países tiveram as suas crises, mas olhemos para nós próprios e procuremos dar valor ao que é nosso. Portugal para recuperar destas crises mais do que ciclicas, precisa de ter auto-estima e o ensino da História de Portugal deve ser valorizado. E por favor, não nos façam de pobres coitadinhos que só fizemos asneiras ao longo de toda a nossa História! Porque é isto que ensinam hoje às crianças. Os livros de História são uma VERGONHA e servem, sem dúvida, os interesses federalistas europeus, que levam à falta de auto-estima dos povos e por conseguinte a crises de nacionalidade, crise de valores, crise económica e social.
Somos Portugueses e devemos ter Orgulho nisso! E é possível, ter orgulho em ser Português em Democracia, ao contrário do que muitos pensam.
Outrora, alegre de o mundo ter provido e percorrido
Vivia em congruência no acatamento de Pátrias lealdades.
E na força, de todo o passado ocorrido.
Belas lembranças, eram memórias de humanas felicidades.
Hoje, de caminhos ressequidos
Ante o santo altar chego sofrido.
Choro juramentos esquecidos
Pungindo a Alma em corpo franco e ferido.
Em pranto, a Deus exponho a felonia dos pecados
De homens que aos seus foram a morte.
Ao repudiaram egrégios recados
E sem escrúpulos seguirem espúrio norte.
Cavaleiro de corpo hirto
Egrégia farda desonrada
Na santa pedra de Deus dás teu grito
Ao sentires tanta Alma desterrada.
Imploras a bênção dos céus.
Nesta necrópole de insignes companheiros.
Ressuscitará o corpo deste endeusado de véus?
Ou restaremos todos como inertes prisioneiros?
Deste apadrinhar. E no calar, cúmplices da fatal traição.
A qual, levou a Nação, a esta ruína miserável
De viver hoje em aflição.
Ao ter sido no seu bem lastimável.
Bandeira das Cinco Quinas!
Com homens teus pares, ao mundo sonhos e altares.
Com soldados de vil pré, restas chão de ruínas.
Sem horizontes a humanos manifestares.
Tempos de antanho, vencido os elementos.
Caminhos à Pátria de soldados valentes.
Longe em mil tormentos
Sempre na fé e na ordem persistentes.
Farda que deste glória!
Quem em seu peito cantara a ardência da alegria
Já mais vivera esta vil alegoria
De os seus ver em derradeira sangria.
Soldado lusitano! Destemido e caritativo.
Em Aljubarrota, Deus a vitória permite
A quem demanda pela Pátria com sonho construtivo.
E com fé, peleja para alem do humano limite.
Cavaleiros que do nada, ao castelo de soberana bandeira
Deram com honra de Guimarães ao mundo
A marítima e arrojada esteira.
Neste mundo, ainda constante, ao universo profundo.
Sonho de alvorecer de antiga liberdade.
De Portugal heróicas espadas
Foram ao mundo saber e verdade
A um viver de novas culturas encontradas.
Dar de amor disciplinar e criar
Campo à cor da ígnea Bandeira.
Foi de nobres militares o gloriar.
Sempre na égide da Pátria e sua fronteira.
Tu, Nobre e Santo Condestável! Português Glorioso!
Foste à Nação nobre espada!
Teus bens doaste e para o Carmo seguiste brioso
A rezar pela Pátria sempre amada.
Depois de um tão ínclito pelejar judicioso.
Pedras de homens de antanho.
Ignominiosamente os famigerados do fatídico.
Hoje, com fardas estreladas de mérito estranho
Aplaudem aviltante idílico e babilónico fictício.
Homens estes, que em casa ficaram!
Quando à Nação deviam ser condição.
São vis energúmenos que calaram.
E mais tarde, laurearam de subordinados insubordinação.
Não passam de pérfidos que pecaram!
Como pode o mundo não dar punição
A quem os seus abandonaram?
Como podem homens estes, usar a farda de tão nobre Nação?
Foram estes homens, que os seus deram por enganados.
Os que cercearam às gentes os divinos direitos.
À defesa da Pátria. Ao trabalho. E a condignos senados.
Abutres por defeito. Desertores de Pátrios pleitos.
Vendilhões ao racismo de corações africanados.
Enquanto o mundo, não julgar licitamente mortos e vivos.
Causadores deste Portugal desfeito.
Não terá Portugal lícitos construtivos.
E vivera sempre, com o seu povo insatisfeito.
Não basta as novas fardas gritarem liberdade
Enquanto se vão saneando preciosos dirigentes.
Pois a democracia, não se institui na maldade.
Nem consegue vigorar no ceio de indigentes.
A verdade, está hoje à vista.
Portugal, caminha em precária situação
No fazer das politicas listas
Dos andantes cavaleiros de apocalíptica traição.
Em nome da democracia, grupos à Pátria desconexos
Fomentam politicas de ditaduras partidaristas.
Sem que, à democrata ordem, sejam instrumentos conexos.
Assim, são os de hoje políticos, na pantomina malabaristas.
Inglória e trágica Abrilada! Do medo das Africanas picadas.
Teu grito não foi das gentes o progresso
Foi sim o catalizador de barricadas.
O instaurador de todo o processo de económico retrocesso.
O teu legislar, foi o maior ab-rogar de responsabilidades.
Em teu oficializar, pode o cidadão, em leito de rio findar.
Mas o ministro, é absolvido no ceio de compadrios e habilidades.
Sem que ninguém, tenha o direito e o dever, de o caso deslindar.
Nunca Portugal viveu tamanha falta de virtude!
As populações, dia a dia vão empobrecendo.
Enquanto o desemprego atinge abismal magnitude.
Até quando, este castigo Portugal vai merecendo.
Pois nas gentes que a São Bento vão sucedendo
Só se vislumbram caracteres aleivosos.
Que os seus tachos, a todo o custo vão defendendo
Como danados cães raivosos.
Mas, legitimo processo de progresso, não aleitam ao contribuinte.
Obrigam-no sim, a viver sem capital nem emprego enorme calvário.
Oprimindo o submisso a vegetar pelo lixo como faminto pedinte
No resultado do actual exercício, destes políticos de aviário.
Cidadão, Perscruta o actual Portugal de hoje. Não és tu o ladrão.
Escuta os políticos partidos em seu parlamentar.
Desta Nação, que ontem pelo mundo edificou o seu padrão!
E hoje, em melhores tecnologias, os seus não consegue alimentar.
Estes políticos, o que ontem havia de lucrativo, calam ou delapidam.
O harmónico árduo de ontem, espalham pelos sete cantos do mundo.
Sem que nada, os mesmos, de benéfico decidam.
Para que, Portugal e a sua gente, não vá no todo ao fundo.
Actualmente os campos, secam por falta de politicas.
As fabricas, restam blocos inertes. Sem activas maquinas.
As pescas, são terrenas… Nas actuais legitimidades paralíticas.
Mas os políticos, vivem em grandes comezainas.
Enquanto o Zé Povo, dejecta nestas ordens fatídicas.
Entrementes o país, nesta adversidade vai encolhendo.
Vergonhosamente os terrenos, em tétricas politicas vão valorizando.
No intuito da caça ao imposto e engrandecer quem nos vai vendendo.
E neste descalabro o país ridicularizando.
A comunicação social, diz e desdiz, em ostentosas formas.
Mas ninguém é justiçado ou se susceptibiliza.
Neste satélite, do planeta terra, sem universais normas.
Aonde o homem politicamente instalado, já não se responsabiliza.
Neste conceito, quem administrativamente é eleito
Faculta o atropelo das leis na consciência de ser ao mal adepto.
Pois longe de ser cidadão perfeito
Não passa de um politico no seu constitutivo inepto.
Os actuais partidos, nos seus enigmas conjunturais
Vivem questões endógenas à fornalha da abrilada.
A Portugal, na falta de lealdade, não fomentam formas estruturais
A alforriar as populações desta indigna cilada.
Continuam sim, a contemporizar fraudulentas falências.
A depauperar de antanho riquezas
Ao espadeirar as funestas politicas de pusilânimes indolências.
No seu quotidiano de moral fraquezas.
Tocam os nossos ministros piano e falam francês no estrangeiro.
No entanto, o pobre concidadão vive na Nação endividado
Com as novas politicas da liberdade. E leis do europeu dinheiro.
Mas os que, na sua língua falam… Os seus protegem com cuidado.
Ai de mim, que com o tempo entendo.
E crescendo vou vendo
Tudo o que, com esta gente, este Portugal vai perdendo.
Enquanto que, quem ontem era pequeno vai vencendo.
Eduardo Dinis Henriques
Um homem do seu tempo. Com valor.Norteando a vida na ideia de um mundo melhor.
SANTO CONDESTÁVEL
Outrora, alegre de o mundo ter provido e percorrido
Vivia em congruência no acatamento de Pátrias lealdades.
E na força, de todo o passado ocorrido.
Belas lembranças, eram memórias de humanas felicidades.
Hoje, de caminhos ressequidos
Ante o santo altar chego sofrido.
Choro juramentos esquecidos
Pungindo a Alma em corpo franco e ferido.
Em pranto, a Deus exponho a felonia dos pecados
De homens que aos seus foram a morte.
Ao repudiaram egrégios recados
E sem escrúpulos seguirem espúrio norte.
Cavaleiro de corpo hirto
Egrégia farda desonrada
Na santa pedra de Deus dás teu grito
Ao sentires tanta Alma desterrada.
Imploras a bênção dos céus.
Nesta necrópole de insignes companheiros.
Ressuscitará o corpo deste endeusado de véus?
Ou restaremos todos como inertes prisioneiros?
Deste apadrinhar. E no calar, cúmplices da fatal traição.
A qual, levou a Nação, a esta ruína miserável
De viver hoje em aflição.
Ao ter sido no seu bem lastimável.
Bandeira das Cinco Quinas!
Com homens teus pares, ao mundo sonhos e altares.
Com soldados de vil pré, restas chão de ruínas.
Sem horizontes a humanos manifestares.
Tempos de antanho, vencido os elementos.
Caminhos à Pátria de soldados valentes.
Longe em mil tormentos
Sempre na fé e na ordem persistentes.
Farda que deste glória!
Quem em seu peito cantara a ardência da alegria
Já mais vivera esta vil alegoria
De os seus ver em derradeira sangria.
Soldado lusitano! Destemido e caritativo.
Em Aljubarrota, Deus a vitória permite
A quem demanda pela Pátria com sonho construtivo.
E com fé, peleja para alem do humano limite.
Cavaleiros que do nada, ao castelo de soberana bandeira
Deram com honra de Guimarães ao mundo
A marítima e arrojada esteira.
Neste mundo, ainda constante, ao universo profundo.
Sonho de alvorecer de antiga liberdade.
De Portugal heróicas espadas
Foram ao mundo saber e verdade
A um viver de novas culturas encontradas.
Dar de amor disciplinar e criar
Campo à cor da ígnea Bandeira.
Foi de nobres militares o gloriar.
Sempre na égide da Pátria e sua fronteira.
Tu, Nobre e Santo Condestável! Português Glorioso!
Foste à Nação nobre espada!
Teus bens doaste e para o Carmo seguiste brioso
A rezar pela Pátria sempre amada.
Depois de um tão ínclito pelejar judicioso.
Pedras de homens de antanho.
Ignominiosamente os famigerados do fatídico.
Hoje, com fardas estreladas de mérito estranho
Aplaudem aviltante idílico e babilónico fictício.
Homens estes, que em casa ficaram!
Quando à Nação deviam ser condição.
São vis energúmenos que calaram.
E mais tarde, laurearam de subordinados insubordinação.
Não passam de pérfidos que pecaram!
Como pode o mundo não dar punição
A quem os seus abandonaram?
Como podem homens estes, usar a farda de tão nobre Nação?
Foram estes homens, que os seus deram por enganados.
Os que cercearam às gentes os divinos direitos.
À defesa da Pátria. Ao trabalho. E a condignos senados.
Abutres por defeito. Desertores de Pátrios pleitos.
Vendilhões ao racismo de corações africanados.
Enquanto o mundo, não julgar licitamente mortos e vivos.
Causadores deste Portugal desfeito.
Não terá Portugal lícitos construtivos.
E vivera sempre, com o seu povo insatisfeito.
Não basta as novas fardas gritarem liberdade
Enquanto se vão saneando preciosos dirigentes.
Pois a democracia, não se institui na maldade.
Nem consegue vigorar no ceio de indigentes.
A verdade, está hoje à vista.
Portugal, caminha em precária situação
No fazer das politicas listas
Dos andantes cavaleiros de apocalíptica traição.
Em nome da democracia, grupos à Pátria desconexos
Fomentam politicas de ditaduras partidaristas.
Sem que, à democrata ordem, sejam instrumentos conexos.
Assim, são os de hoje políticos, na pantomina malabaristas.
Inglória e trágica Abrilada! Do medo das Africanas picadas.
Teu grito não foi das gentes o progresso
Foi sim o catalizador de barricadas.
O instaurador de todo o processo de económico retrocesso.
O teu legislar, foi o maior ab-rogar de responsabilidades.
Em teu oficializar, pode o cidadão, em leito de rio findar.
Mas o ministro, é absolvido no ceio de compadrios e habilidades.
Sem que ninguém, tenha o direito e o dever, de o caso deslindar.
Nunca Portugal viveu tamanha falta de virtude!
As populações, dia a dia vão empobrecendo.
Enquanto o desemprego atinge abismal magnitude.
Até quando, este castigo Portugal vai merecendo.
Pois nas gentes que a São Bento vão sucedendo
Só se vislumbram caracteres aleivosos.
Que os seus tachos, a todo o custo vão defendendo
Como danados cães raivosos.
Mas, legitimo processo de progresso, não aleitam ao contribuinte.
Obrigam-no sim, a viver sem capital nem emprego enorme calvário.
Oprimindo o submisso a vegetar pelo lixo como faminto pedinte
No resultado do actual exercício, destes políticos de aviário.
Cidadão, Perscruta o actual Portugal de hoje. Não és tu o ladrão.
Escuta os políticos partidos em seu parlamentar.
Desta Nação, que ontem pelo mundo edificou o seu padrão!
E hoje, em melhores tecnologias, os seus não consegue alimentar.
Estes políticos, o que ontem havia de lucrativo, calam ou delapidam.
O harmónico árduo de ontem, espalham pelos sete cantos do mundo.
Sem que nada, os mesmos, de benéfico decidam.
Para que, Portugal e a sua gente, não vá no todo ao fundo.
Actualmente os campos, secam por falta de politicas.
As fabricas, restam blocos inertes. Sem activas maquinas.
As pescas, são terrenas… Nas actuais legitimidades paralíticas.
Mas os políticos, vivem em grandes comezainas.
Enquanto o Zé Povo, dejecta nestas ordens fatídicas.
Entrementes o país, nesta adversidade vai encolhendo.
Vergonhosamente os terrenos, em tétricas politicas vão valorizando.
No intuito da caça ao imposto e engrandecer quem nos vai vendendo.
E neste descalabro o país ridicularizando.
A comunicação social, diz e desdiz, em ostentosas formas.
Mas ninguém é justiçado ou se susceptibiliza.
Neste satélite, do planeta terra, sem universais normas.
Aonde o homem politicamente instalado, já não se responsabiliza.
Neste conceito, quem administrativamente é eleito
Faculta o atropelo das leis na consciência de ser ao mal adepto.
Pois longe de ser cidadão perfeito
Não passa de um politico no seu constitutivo inepto.
Os actuais partidos, nos seus enigmas conjunturais
Vivem questões endógenas à fornalha da abrilada.
A Portugal, na falta de lealdade, não fomentam formas estruturais
A alforriar as populações desta indigna cilada.
Continuam sim, a contemporizar fraudulentas falências.
A depauperar de antanho riquezas
Ao espadeirar as funestas politicas de pusilânimes indolências.
No seu quotidiano de moral fraquezas.
Tocam os nossos ministros piano e falam francês no estrangeiro.
No entanto, o pobre concidadão vive na Nação endividado
Com as novas politicas da liberdade. E leis do europeu dinheiro.
Mas os que, na sua língua falam… Os seus protegem com cuidado.
Ai de mim, que com o tempo entendo.
E crescendo vou vendo
Tudo o que, com esta gente, este Portugal vai perdendo.
Enquanto que, quem ontem era pequeno vai vencendo.
Eduardo Dinis Henriques
«...se deve o fato ...» (Só falta a Gravata !)
Então , se Ama assim tanto o Legado Inalienável e imortal do nosso Santo Condestável , que é uma Língua evoluindo Naturalmente em Portugal e Portugal , lUTE POR PORTUGAL E ESCRÊVA EM PORTUGUÊS !
em pleno seculo 21 passa-se 1 imagem de santidade a uma pessoa que teve o´mérito´de matar infieis ao cristianismo... tenho por certo que é totalmente anti cristão tal comportamento de matar islamicos mas mais culpado que ele será de facto quem o catequisou e mais tarde o santificou por certo não á luz do catecismo puro.. parem de gozar com as ordens e ensinamentos de cristo por favor
tenho por certo que o comportamento de nuno alvares pereira para com seu proximo, fiel ou infiel não foi o ordenado por cristo.. mais culpado que ele foi quem o catequizou, o motivou a matar infieis de outros credos mas ele nessa atitude esteve totalmente contra as instruçoes do proprio cristo.. paremos com esta ignorancia espiritual neste seculo 21. até parece que estamos a ser gozados nós os pretendentes a verdadeiros cristãos
a seu tempo se verá se é santo aos olhos de Deus ou só aos olhos de alguns humanos.. deixa muita duvida este comportamento guerreiro a lutar por bens terrenos, em nome de uma fé. Louvar atitudes destas é pura emoção patriotica, em nada vejo este nuno alvares 1 comparaçao com verdadeiras pessoas pacificas e de fé na vida eterna (podem ficar a venerar suas atitudes eu sigo minha vida )P.S. a porta á santidade continua aberta para todos..
Belas palavras!!! É verdade!?!...E o que fizeram dela???!!!
Da forma que escreve e de como encara a realidade, deverá estar a falar por si só,como pessoa,pois tais palavras não fazem qualquer sentido no seio de uma nação cristã!!! Quanto a falidos e amargurados pois sobre tal não me sei pronunciar....Pois a fé eleva-me ou melhor,leva-me a outras plataformas,onde,o amor, o brio,a integridade,e a vontade de lutar pela vida,me fazem sentir feliz por si só!!! Torne-se feliz que ainda é possível!!! Um abraço amigo!
Até que faz sentido de facto tudo o que diz... Só não concordo com a parte em que diz "o que nasce torto..."o que foi que nasceu torto???
Exlentes palavras...Faria minhas as suas palavras!!!! Ainda há algum brio nacional,e sentido de nação!!!
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