segunda-feira, outubro 19

Abuso de crianças – como protegê-las?

Entre 2000 e 2007 foram cometidos 9630 crimes sexuais contra crianças.
A maior parte destes actos têm lugar no seio familiar, sendo o pai ou o padrasto os principais autores. Segundo especialistas, é nas famílias reestruturadas que o crime contra crianças mais ocorre devido à falta de ligações biológicas entre os seus membros.
A legislação, alterada recentemente, protege as vítimas. Mas é suficiente? Para quando uma estatística com zero casos?

Convidados:
Dulce Rocha, Directora executiva do Instituto de Apoio à Criança
Paulo Machado, Chefe de equipa do Observatório de Tráfico de Seres Humanos
Cristina Soeiro, Psicóloga da Escola de Polícia Judiciária
Daniel Cotrim, Assessor Técnico da Direcção da APAV

5 comentários:

Unknown disse...

O mundo não é nem nunca será perfeito e para ser sincero uma das propostas que a SC faz é assustadora. "Melhor controlo do ambiente em que vive a menor" o que presumo maior controlo de todos os ambientes aonde vivem menores e já agora quem faz esse controlo?

A proposta da castração é medieval.

Penso que devem haver penas mais elevadas e talvez sujeitar essas pessoas a um controlo rigoroso depois de sairem da prisão.

Vivemos numa sociedade obcecada com o sexo, com a glutonia, aonde a vida humana é desprezada (aborto) e a imoralidade anda a ser promovida, casamentos homossexuais e adopção de crianças pelo mesmos. Pelo contrário comportamenmtos saudáveis são vistos como atitudes puritanas e extremistas, talvez fosse boa ideia rever as prioridades.

Túsio Primeiro disse...

Boa tarde.Sou seguidor atento do vosso programa desde o seu início,e considero-o de grande utilidade para ajudar a encontrar soluções e novos caminhos para os desafios da vida em sociedade.Os meus parabéns,desde já.
Ora bem,o motivo que me leva a contactar-vos prende-se com o absoluto e total desconhecimento,para não dizer,ostracismo,a que tem sido votadas as religiões Pagãs ancestrais de Portugal.Tal situação nada tem de bizarro,tratando-se Portugal de um país de esmagadora maioria Cristã e onde a Igreja Católica continua a deter considerável poder a nível de divulgação e comunicação de massas.Proponho que seja feita uma emissão que dê a conhecer ao público a realidade dos Pagãos em Portugal,quem são,o que fazem,como vivem,enfim,revelar este aspecto muito pouco conhecido do panorama religioso nacional.
É preciso que alguém dê o primeiro passo;caso contrário,tudo ficará na mesma em termos de desconhecimento relativo aos cultos pré-Cristãos.
Pensem sériamente nisto!
Mais uma vez,os meus parabéns pelo excelente trabalho desenvolvido.

Ramsés II disse...

Boas!

Gostava de pedir que falassem de menores até completarem 18 anos e não apenas de crianças numa perspectiva puramente pedófila, pois o que se passa neste momento - a nível mundial - nas gerações que frequentam o ensino secundário é, no mínimo, preocupante pois há muitas jovens a serem forçadas, logo violadas, mas que não o assumem! Só acontece aos outros... O sexo não consentido é um fenómeno que merece uma actuação mais firme, até porque em regra é cometido por outros jovens da mesma faixa etária.

Unknown disse...

Peço desculpa antes de mais pelo "nome" mas infelizmente não o posso mudar. Se pudesse seria para Anónimo. Espero que o moderador possa ter isso em conta.

Sendo que tal como disseram, existem pessoas com distúrbios, existem também aquelas pessoas que referiram que apenas têm uma preferência sexual por crianças. Também na outra parte do espectro, existem crianças que têm interesse em adultos (embora isso também seja poucas vezes relatado). Não querendo perder-me dentro deste assunto completamente diferente, em relação ao abuso de crianças penso que também é importante verificar se existe mesmo um "agressor" e não apenas uma relação (mesmo que isso seja tanto um tabú como uma imoralidade possível de imaginar neste actual mundo).

Anónimo disse...

Muitos Parabéns pelo programa, é fantástico e esclarecedor!

Gostaria de saber em concreto quais os comportamentos que uma criança pode revelar como vítima de abuso sexual.

Obrigado!