segunda-feira, dezembro 14

Redes sociais e direitos de autor

Os direitos de autor tal como os conhecemos coadunam-se com as novas liberdades de informação? Há tentativas de adaptar a lei que protege os direitos autorais ao universo das redes sociais, mas será adequado? Há necessidade de regular as conversas públicas?
Como podem as entidades proteger autores quando a partilha de informação é instantânea e, na maioria das vezes, o objectivo é mesmo esse? E quando o aproveitamento de conteúdos tem intuito comercial? São 1,36 milhões de internautas portugueses que querem estas respostas, sendo que 16,4% usam redes sociais.

Convidados:
Lucas Serra
, Jurista Sociedade Portuguesa de Autores
Luís Menezes Leitão, Advogado e Professor Catedrático da Faculdade de Direito de Lisboa, Membro da Associação Portuguesa de Direito Intelectual
Paulo Querido, Jornalista
Fernando Alvim, Director da revista 365 e da Speaky TV

100 comentários:

Sociedade Civil disse...

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Media/Interior.aspx?content_id=1421618

contributo de Tito de Morais

Mind Booster Noori disse...

Esperemos que o programa de hoje não cometa os erros que cometeu em 2006, sobre um tema semelhante:
http://mindboosternoori.blogspot.com/2006/10/more-on-spa-now-on-tv.html

José Paulo Santos disse...

Os professores "produtores" preocupam-se com estas questões. Por isso, na rede Interactic 2.0 (http://interactic.ning.com), os seus membros vão reflectindo e partilhando as suas opiniões sobre esta temática.

Unknown disse...

Mais algumas achegas para além da referida:

- Copyright: O Quinto Cê
http://www.miudossegurosna.net/artigos/2006-04-14-bits&bytes.html

Sobre "pirataria":
- Matar o P2P, Sacrificando a Privacidade?
http://www.miudossegurosna.net/artigos/2003-04-25-acapital.html
- Resolver Pelo Medo, em Vez da Inovação...
http://www.miudossegurosna.net/artigos/2003-09-12-acapital.html

Sobre plágio:
- Mapas Mentais e Trabalhos Escolares
http://www.miudossegurosna.net/artigos/2006-11-06.html
- Plágio Escolar: Como o Prevenir e Combater
http://www.miudossegurosna.net/artigos/2008-05-16.html

Votos de um bom programa.

frank disse...

Na peça faltou falar de licenças Creative Commons ou Art Libre. Uma grande falha.

Tiago David Presley disse...

Olá, Boa Tarde...
A internet deve ser usada pelos bons motivos (recolhas de informação, "alimentar" as redes sociais, dar a conhecer ao Mundo a nossa opinião, etc); Não deve ser um motivo para "sacar" sem limites... o que será da música se todos fomos "busca-la" à um site ou programa da internet? Será que jamais iremos ao cinema? É bem diferente ter um CD, muito melhor. Os motivos que vejo para a taxa de downloads ser elevada é o factor preço...
Para os convidados: O que deve ser feito para combater os direitos de autor não respeitados?
Os vossos textos/imagens/etc já foram alvo de copia sem serem citados?
Boa Tarde :D

Unknown disse...

Boa tarde, a meu ver os grandes culpados por este "flagelo" são os fornecedores dos serviços, pois uma percentagem do que pagamos deveria ser "doada" á sociedade de direitos de autor, como forma de minimizar os prejuizos. Aumentavam os preços cobrados, os autores teriam a sua percentagem, e ficava tudo na maior paz!
Esta é a minha opinião.
Saudações
Tio Nuno

José Paulo Santos disse...

O Paulo Querido falará disso... Espero eu! As Licenças CC são importantes...

Captomente disse...

Sou "pirata" e continuarei a sê-lo enquanto as "fnacs" do nosso país continuarem a vender jogos e filmes mais caro 30/40 % do que a Amazon. Saco filmes na net mas também compro bastantes, principalmente mas nunca em lojas portuguesas, essas sim, os verdadeiros "piratas"!

Rodrigo Lux

Unknown disse...

Sou estudante, e estou a fazer a minha tese de mestrado, a quantidade de documentos lidos é grande, alguns deles livros que requisito em bibliotecas, mas o facto de apenas alguns capítulos interessarem e o facto de serem obras bastante caras, justifica tirar fotocópias dos capítulos alvo de interesse. Ainda que as obras sejam citadas na bibliografia há forma de "pagar" ao autor pelas copias tiradas?

Catherina Sanders disse...

Partilhar é dar?
NÃO!

Partilhar é facultar algo com prazer, e dar é prescindir de algo a alguém também podendo ser com prazer.

Usar um poema, um texto, uma música de alguém e não mencionar o autor, e no seu silêncio querer dizer que essa terceira pessoa é o autor.... isso é roubo dos direitos de autor, e ainda mais, falta de respeito pelo verdadeiro autor.
Esse acto deve ser sempre punido.

Catherina

Unknown disse...

Se qualquer meio de comunicação tem de pagar Direitos de Autor e agora também os conexos de todas as obras reproduzidas, porque os ISP (fornecedores de internet), não pagam uma fatia do do nosso pagamento mensal à Sociedade Portuguesa de Autores?
Quem está a imcumprir aqui, são os ISP que ganham dinheiro com as obras alheias.

Dadadrix disse...

Aproveitando a presença de um jurista, e felicitando desde já a escolha do tema em debate. Gostava de questionar como funciona a questão dos direitos de autor em relação a rádios extintas.
No caso concreto, refiro-me à rádio Voxx (que emitia em Lisboa e Porto). Poderei colocar na internet, disponível para download, emissões de programas da referida rádio?
Obrigado.

Pedro Marinho disse...

As regras sobre os direitos sociais deve ser uma questão de educação, nas universidades aprende
-se a respeitar isso como regra ou condição...

Pergunto porque não se ensina nas escolas desde muito cedo? Tudo é uma questão de cidadania...

Pergunto citar alguem não é crime? não se tem que pagar por usar uma citação, de facto um tema controverso, tudo passa pela regra do respeito e educação disso não tenham dúvidas.

Pedro Marinho de Arcos de Valdevez
Aluno da ESE de Viana do Castelo
Arcos de Valdevez

Ramsés II disse...

Boa tarde!

Espero que a discussão de hoje seja séria e não contenha "opiniões-mofo"...
Dito isto, gostaria de perguntar se é justo ou ajustado alguém ganhar 10, 15 ou mesmo 30 000 000 (milhões!!!) de dólares por fazer um filme? E o que dizer dos músicos? Ou mesmo desportistas, é justo vermos todas estas somas associadas a isto? Fazer alguém pagar não é proibir o acesso à cultura?
Entendo que estas classes devam ganhar algo acima da média, mas não tanto assim!
Em última análise, o poder está na mão do individuo e quando as pessoas se aperceberem disto, é simples equilibrar a balança, boicotam-se estes conteúdos e regulam-se os mercados!
A questão não é contra os "Alvins" deste mundo...

Pedro Marinho disse...

Quando canto uma musica não tenho que pagar direitos de autor?

Pedro Marinho
Arcos de Valdevez

Anónimo disse...

Se é ilegal fazer downloads porque razão existe a internet. Acabem com a internet e assim deichamos de fazer downloads.

Se assim não fôr acabem com as velocidades maiores e limitem o tráfego permitindo apenas a consulta.

Se os autores de livros, discos e filmes, não querem estar na internet e ser conhecidos através dela, deixem de praticar preços impossiveis para a maioria dos consumidores.

Eu até compro originais, mas não tantos como gostaria pois o orçamento pouco dá para as despesas obrigatórias quanto mais para lazer.

Parece-me que se os preços fossem mais acessiveis as vendas certamente que aumentam.

Por último gostaria de dizer que a internet não mata quaqluer industria, mata é os que abusam da mesma procurando o lucro fácil e esses sao os que se queixam.

Anónimo disse...

A Internet é indiscutivelmente MAIS um meio de difusão e publicação dos mais variados conteúdos:livros, música, revistas...E não devem estes direitos de autor ser preservados, por ex, através de uma lei semelhante à Lei Hadopi, recentemente criada em França?

Sociedade Civil disse...

Boa tarde,
Concordo com ambas as partes ou seja, por um lado a propriedade intelectual deve ser protegida mas por outro lado restringe-se o acesso a esses conteúdos. Penso que deveria haver um meio termo em que uma amostragem da obra estivesse livremente disponível na Internet (para aferição) e caso fosse de interesse, o internauta faria o download através dum sistema que efectuasse a cobrança com a conta mensal do serviço de Internet.
Sou apreciador de música bluegrass e não obstante a minha procura de CD’s e DVD’s desse estilo de música, ela não existe à venda em Portugal nem tão pouco se sabe o que há disponível. A internet possibilita isso e eu já adquiri várias obras originais depois de ter tomado conhecimento delas a partir de excertos disponíveis na Internet. Estou a comprar nos EUA quando poderia estar a comprar em Portugal, mas a verdade é que os circuítos comerciais não dispõem de todos os títulos nem se mostram interessados em aceitar encomendas.

O mais ridículo aconteceu em 1983, quando a Sociedade Portuguesa de Autores queria que eu pagasse pela exibição pública duma pequena filmagem que eu próprio havia feito e que nunca esteve no circuito comercial. Resumindo, eu teria que pagar a outrem a minha própria autoria intelectual.

Melhores cumprimentos, Alexandre Carvalho, por mail

Pedro Marinho disse...

Olá Fernanda


Existem universidades que os professores fotocopiam livros e obras, então, se assim é como se pode avaliar essa questão?

Unknown disse...

Andamos todos hipocritamente a jogar ao gato e rato, ou será que o download de fimes, musica e outras obras da internet não é transversal e generalizado? Toda a gente sabe que juizes, policias, inspectores, editores também sacam, tal como todos os demais.
E sabes que os seus filhos e familiares também o fazem.
Moralmente, será que um juiz ao detectar que o seu filho está a fazer downloads de musica e filmes , deveria detectar a sua imediata prisão preventiva?

Mais ainda, há marcas que querem "comer" em todas as vertentes ao mesmo tempo. Por exemplo, a sony é simultaniamente editora/produtora/distribuidora, mas ao mesmo tempo vende massivamente leitores de MP3, gravadores de cd/dvd, discos gravaveis.

Como podem haver leitores de dvd mais baratos do que um dvd original? Estará ajustado o valor de 20 e tal euros adaptado a um filme , quando esse mesmo valor permite comprar um cilindro de 50 dvd´s ? Já para nem falar que os cd´s e dvd´s gravaveis têm incluido no seu preço uma taxa para os direitos de autor .
Outra hipocrisia, pois se estiver a fazer backup dos meus dados pessoais, não deveria estar a pagar direitos a ninguem.
Mais ainda, quando pagamos uma taxa à sociedade portuguesa de autores, provavelmente vamos benificiar individuos que nada têm a com a realidade efectiva, mas sim uns quantos musicos populares associados, em função dos topes de vendas.

Se vamos ser rigoros com os direitos de autor, então vamos então por exemplo proibir os leitores de mp3 com gigas de capacidade, muito superiores ao que o comum mortal algum dia compraria online, vamos proibir os trafegos ilimitados, os discos externos multimedia e os gravadores de DVD !

Unknown disse...

Fala-se muito da partilha na net. Gostaria de saber quem controla as irregularidades relativas à usurpação de direitos de autor nas faculdades e nos seus centros de cópias. Ao nível das empresas também se verificam irregularidades com a utilização de software pirata. Quem fiscaliza se não houver denúncia?

Pedro Marinho disse...

Acho uma enorme piada todos nós já copiamos na escola e nunca pagamos direitos de autor ao nosso colega de carteira porque razão queremos fazer disto um negócio, fechar a possiblidade de o fazer seria um erro crasso mais o readcrossing seria uma tragédia , então fechem a net fechem as bibliotecas e as nossas bocas...

Rita Carmo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sociedade Civil disse...

Boa tarde,
Quer a SPA quer a ACAPOR não defendem, de modo algum os artistas. Defendem os seus próprios interesses mas não os dos artistas. Uma taxa fixa indexada a uma tabela apenas conhecida pela SPA e ACAPOR (que nada mais é senão uma associação da indústria paga pela indústria).
O exemplo pragmático é este: Como são distribuídos os direitos de autor dos temas tocados numa discoteca durante uma noite se a SPA não obriga aos donos dos estabelecimentos nocturnos a entregar uma lista dos temas tocados diariamente?

E o que dizer de trabalhos que são lançados segundo licenças Creative Commons? Todos os dias são lançados e partilhados LEGALMENTE trabalhos sob uma licença Creative Commons que permite a qualquer autor partilhar o seu trabalho gratuitamente dando a sua autorização para ser partilhado.
O que é certo é que a SPA pretende taxar também direitos de autor sob estes trabalhos tendo já encetado uma campanha contra estabelecimentos que apenas tocam este tipo de música.

Como autor não me sinto representado, de qualquer modo pela SPA: Os autores não são protegidos nem por ela nem por outras sociedades, visto que os autores estão no último estágio da cadeia alimentar:
Novamente um exemplo práctico: Lady Gaga recebeu, por um milhão de unidades vendidas, $USD 162.

A discussão é empolada pela indústria discográfica que vê os artistas (Radio Head, Nine Inch Nails, Billy Corgan) a lançarem os seus trabalhos por eles mesmos e não pelas editoras. Este é o verdadeiro problema da indústria.

Perguntas pertinentes na minha opinião:

1. Quem é responsável por colocar os trabalhos originais para download antes da data de estreia senão os estúdios? Como é que não existem medidas tomadas contra os estúdios que deixam “escapar” o conteúdo online?
2. Num planeta ligado globalmente porque razão temos que esperar que as televisões locais exibam séries com 6 e 9 meses de atraso relativamente à data de estreia no pais de origem? O facto de fazer o download semanal de uma série desde a internet para a acompanhar ao mesmo tempo que os meus contactos no Twitter não me impede depois de comprar a série em DVD quando sai… nos Estados Unidos.

Com os melhores cumprimentos,
Fernando Fonseca ( por mail)

Pedro Marinho disse...

dra fernanda a senhora não referiu o meu nome do que acabou de ler sobre as fotocopias nas universidades isso não é crime ? a pergunta é minha, assim sendo exigo por lei que diga o meu nome ... risossssss ai ai dra fernanda

Pedro Marinho
Arcos de valdevez

Sociedade Civil disse...

Boa tarde.

Sou um utilizador comun da internet, ao efectuar um download como é que eu destingo um download legal, de um ilegal?

Maximiano Pinto ( por mail)

Unknown disse...

É fácil perceber que este tema gera muita polémica. A questão é a de sempre, dinheiro.
Enquanto downloader, posso dizer que já fui ver muitos concertos de artistas que conheci através do download, tendo pago o meu bilhete.
O melhor do download e da internet é a facilidade ao acesso da informação e conhecimento para todos que os procuram.
Em relação aos filmes, pessoalmente não sou muito fã, mas seria interessante estabelecer uma relação entre a quantidade de filmes feitos nos dias de hoje e há 15 anos atrás. A vida útil de um filme é hoje mais curta o que leva a uma necessidade maior de criação, logo mais oportunidades de trabalho para os actores.
Penso que o problema é dos intermediários e esses são os que tem de adaptar-se a novas perspectivas de negócio.
É a evolução e ainda bem!

Cumps

Unknown disse...

É fácil perceber que este tema gera muita polémica. A questão é a de sempre, dinheiro.
Enquanto downloader, posso dizer que já fui ver muitos concertos de artistas que conheci através do download, tendo pago o meu bilhete.
O melhor do download e da internet é a facilidade ao acesso da informação e conhecimento para todos que os procuram.
Em relação aos filmes, pessoalmente não sou muito fã, mas seria interessante estabelecer uma relação entre a quantidade de filmes feitos nos dias de hoje e há 15 anos atrás. A vida útil de um filme é hoje mais curta o que leva a uma necessidade maior de criação, logo mais oportunidades de trabalho para os actores.
Penso que o problema é dos intermediários e esses são os que tem de adaptar-se a novas perspectivas de negócio.
É a evolução e ainda bem!

Cumps

Unknown disse...

Lanço algumas perguntas para os juristas que (acredito que sem saberem e porque não analisam os problemas para além da sua superfície) estão a defender cegamente as leis que apenas pretendem proteger as distribuidoras e não os seus autores:

- alguém deixou de comprar música por ela dar na rádio?

- a própria indústria cinematográfica de Hollywood nasceu da fuga aos direitos de autor.

- e por exemplo? como provo que a música que passo como DJ é legal porque me foi passada por um amigo produtor? Tenho de pedir documentos assinados de cedência por cada música que tenho?

o maior problema é que quem está no poder jurídico apenas ouve os verdadeiros tubarões, que são as distribuidoras, produtoras, etc.

Pedro Marinho disse...

quando empresto um livro a um colega meu não é crime?

Pedro Marinho arcos de Valdevez

José Paulo Santos disse...

Situação: todos os conteúdos digitais produzidos pelos professores mas copiados de várias fontes. Poderá esta actividade ser considerada crime, quando usados para fins educativos?

Guardiã das Hortices disse...

Em que difere fazer uma mostra universitária de cinema ou documentários e uma mostra de filme publicitário do ponto de vista dos direitos de autor?

Unknown disse...

já que estamos a falar de direitos de autor, republico o texto de Fernando Fonseca enviado para este programa e cito-o para tentar que seja dada resposta neste programa.

"E o que dizer de trabalhos que são lançados segundo licenças Creative Commons? Todos os dias são lançados e partilhados LEGALMENTE trabalhos sob uma licença Creative Commons que permite a qualquer autor partilhar o seu trabalho gratuitamente dando a sua autorização para ser partilhado.
O que é certo é que a SPA pretende taxar também direitos de autor sob estes trabalhos tendo já encetado uma campanha contra estabelecimentos que apenas tocam este tipo de música." Fernando Fonseca

Pedro Marinho disse...

A internet a sua propria criação é uma uma rede sem regras, na internet tudo é possivel desde a criação de email falso que nos permite prefurar qualquer regra a educação é ponto de honra .

Pedro Marinho
Arcos de Valdevez

Asno disse...

A da difamação, é perfeitamente discutível:
Em portugal, eu posso considerar difamação, por exemplo "não ser um bom cristão" ou que vou comungar sem estar confessado, e alguém me viu cometer um "pecado"...um exemplo banal.
Nos estados unido, não existe crime de difamação, a google e blogspot são americanas e ainda bem, uma vez que nos EUA não existe crime de difamação.
Quem quer ler um espaço lê...o espaço vale o que vale, e acredita quem quiser. Eu também não acredito em tudo o que se diz na TV...mudo de canal. É simples.
Não posso processar o eng.sócrates nem os pastorinhos de fátima. ou posso? Ou devo?
Acredita-se e lê-se o que se quer

Parabéns ao programa mais uma vez, que é melhor que o prós e contras e um abraço para o Alvim restantes convidados.

David (DeltaFox) disse...

Penso que por vezes se esquecem de que os conteúdos disponíveis na Internet são publicidade para os autores, dão a conhecer p/ex. musica que de outra forma não acontecia e a consequente compra do CD. (demasiado caros por sinal e é uma das razões para os downloads)

No caso de séries de TV que estejam a ser exibidas há ilegalidade em fazer o download das mesmas ?

... e no caso de um DVD alugado, a cópia para rever posteriormente é considerado ilegal ?
Tendo em conta de que já foram pagos direitos de autor, incluindo o valor no preço do DVD virgin.

Nelson disse...

Falaram ai que a indústria da música teve uma queda nos lucros. Mas quantos milhões de milhões continuam a ter de lucro?
A queda dos lucros não de devem à pirataria mas sim ao alto preço dos discos. Uma pessoa que ganhe o salário mínimo ou pouco mais e que tenha de pagar empréstimos, comida, transportes etc não tem 50€ para gastar em 2 ou 3 cd's por mês.
A solução está em baixar o preço da música e dos cd's. Existem sites que vendem músicas a 99 cêntimos por exemplo e a solução está nesse caminho.

Unknown disse...

A quebra de vendas da indústria musical??

AGORA qualquer banda consegue mostrar a sua música e até dá concertos. Há 200 bandas em vez de 20!

ANTIGAMENTE estavam dependentes das produtoras e distribuidoras.


Quanto aos cinemas, eu vou mais ao cinema agora do que o meu pai com a minha idade e no geral é de senso comum que os jovens vão mais ao cinema.

vejam as teorias da Cauda Longa de Chris Anderson...

Pedro de Castro disse...

é curioso que se diz sempre que se tem de presumir a inocência até que se prove o contrário. Com o que se passa na net parece que se inverte a premissa, são considerados culpados até que provem contrário.
Porque não se corta o acesso a quem disponibiliza os conteúdos? E não falo exclusivamente do cliente residencial que apenas utiliza o download para visionamento. Porque se tenta assustar quem faz o download e não cortar o mal pela raíz com quem disponibilizou o upload? Nos Estados Unidos as cadeias de televisão optaram pelo visionamento gratuito das séries na internet tendo o financiamento assegurado pela publicidade por perceber que o conteúdo tem procura e é uma inevitabilidade as pessoas quererem vê-lo.

Jorge Silva disse...

Relativamente aos cinemas ouvi há bem pouco tempo que os cinemas apesar de terem secalhar menos pessoas estão a ter lucros superiores. Hoje em dia ir a um cinema ver um filme é muito caro, se compararmos com o preço de um DVD. Com o DVD podemos ver em casa o mesmo filmes as vezes que quisermos, já num cinema vemos uma vez e deixamos lá um bom dinheiro. Talvez os cinemas também estejam a perder pessoas por causa dos elevados preços que praticam e não tanto devido à pirataria, pois a pirataria também é publicidade no final de contas.

Anónimo disse...

Boa tarde,
Quer a SPA quer a ACAPOR não defendem, de modo algum os artistas. Defendem os seus próprios interesses mas não os dos artistas. Uma taxa fixa indexada a uma tabela apenas conhecida pela SPA e ACAPOR (que nada mais é senão uma associação da indústria paga pela indústria).
O exemplo pragmático é este: Como são distribuídos os direitos de autor dos temas tocados numa discoteca durante uma noite se a SPA não obriga aos donos dos estabelecimentos nocturnos a entregar uma lista dos temas tocados diariamente?

E o que dizer de trabalhos que são lançados segundo licenças Creative Commons? Todos os dias são lançados e partilhados LEGALMENTE trabalhos sob uma licença Creative Commons que permite a qualquer autor partilhar o seu trabalho gratuitamente dando a sua autorização para ser partilhado.
O que é certo é que a SPA pretende taxar também direitos de autor sob estes trabalhos tendo já encetado uma campanha contra estabelecimentos que apenas tocam este tipo de música.

Como autor não me sinto representado, de qualquer modo pela SPA: Os autores não são protegidos nem por ela nem por outras sociedades, visto que os autores estão no último estágio da cadeia alimentar:
Novamente um exemplo práctico: Lady Gaga recebeu, por um milhão de unidades vendidas, $USD 162.

A discussão é empolada pela indústria discográfica que vê os artistas (Radio Head, Nine Inch Nails, Billy Corgan) a lançarem os seus trabalhos por eles mesmos e não pelas editoras. Este é o verdadeiro problema da indústria.

Perguntas pertinentes na minha opinião:

1. Quem é responsável por colocar os trabalhos originais para download antes da data de estreia senão os estúdios? Como é que não existem medidas tomadas contra os estúdios que deixam “escapar” o conteúdo online?
2. Num planeta ligado globalmente porque razão temos que esperar que as televisões locais exibam séries com 6 e 9 meses de atraso relativamente à data de estreia no pais de origem? O facto de fazer o download semanal de uma série desde a internet para a acompanhar ao mesmo tempo que os meus contactos no Twitter não me impede depois de comprar a série em DVD quando sai… nos Estados Unidos.

Com os melhores cumprimentos,
Fernando Fonseca

HRCerqueira disse...

Custa-me a entender que alguns convidados que devriam estar bem informados sobre o tópico, venham dizer que a indústria discográfica tem tido grandes quebras. Ora, para além de essas quebras não terem sido assim tão grandes, são efectivamente o único agente com perdas. Direitos de "autor" fala dos direitos dos autores, e esses quase não sentiram as quebras de vendas (que até representam muito pouco no total das seu honorários), e sentiram um aumento exponencial das receitas de espectáculos ao vivo.

Vejam o seguinte gráfico (publicado pela times):
http://labs.timesonline.co.uk/blog/2009/11/12/do-music-artists-do-better-in-a-world-with-illegal-file-sharing/

Direitos de autor, são os direitos dos autores, e não os direitos das grandes companhias discográficas, que se limitam a terem grandes lucros com base no trabalho dos outros.

Unknown disse...

Direitos de autor? Mas isso existe?
Então digam lá quanto é que um artista ganha pela venda de um CD e quanto é que ganha a "Label"/Editora, acho que a violação começa desde aí

HipnotiCrew disse...

então e empresas como o rapidshare que cobram para que os seus utilizadores saquem todos os tipos de ficheiros? essas empresas são a culpar pela pirataria ou serão os utilizadores a culpar?

Esses senhores da SPA dizem não ter lucros então para onde vai todo esse dinheiro se não se vêm melhoramentos na distribuição de conteúdos culturais portugueses e a defesa dos direitos restringe-se aos grandes nomes?

Unknown disse...

As redes sociais são o mínimo comparado com os antros de downloads que existem na internet.

Gostava de saber porque é que o estado, ou a SPA sendo uma instituição com um lucro gigantescos, não toma acções contra sites de downloads que existem e são de conhecimento geral sendo utilizados por milhões de utilizadores diariamente.

A melhor maneira de ajudar os autores é parar aqueles que ganham dinheiro distribuindo o seu conteúdo.

Vimos à pouco tempo o caso do Btuga que foi fechado, mas porque não vemos mais casos como esses por ai?

Rodri disse...

Boa tarde,

Li à dias atrás uma notícia, em que diziam que muitos dos grandes artistas da música chegam a ganhar com processos contra piratas, mais de 10 vezes o valor que ganham com a venda de CDs. Inclusive existem empresas que se dedicam exclusivamente a essa actividade (procurar / processar / receber %). Outro ponto que queria abordar é o fim do negócio dos famosos Video-Clubes, que esses sim devem sentir quebras a rondar os 70/80%, devido à partilha de filmes na Internet.

Cumprimentos,
Rodrigo Lopes

Unknown disse...

Ola eu so tenho 13 anos e vivo na suecia nao tenho vergonha de dizer que faco downloads e uploads por torrent. Agora eu sei que os autores tem de ganhar dinheiro por publicar filmes e etc. Agora eu aposto que se nao houvesse os dowloads. Por exemplo que o governo fechasse todos os sites de download pirata.
Eu aposto que ainda menos pessoas iriam comprar e ver as obras publicadas no cinema e assim.

sofia disse...

Quando um cidadão compra um CD com DRM (protecções anti-cópia), perde o direito à cópia privada, ou seja não pode passar o CD para o seu leitor de mp3.
A lei diz que o cidadão deve dirigir-se à IGAC para obter os meios que permitam fazer essa cópia privada sem quebrar o DRM pois é suposto que as editoras tenham depositado esses meios na IGAC.
A IGAC diz que não tem tem esses meios, que os detentores de direitos não depositaram nada na IGAC.
O que deve fazer o cidadão, neste caso?

Unknown disse...

Goste-se ou não, a pirataria democratiza o acesso das massas à cultura, e é dos principal meios de divulgação actual.
Tome-se por exemplo o mundo do software, na qual as software houses são as principais interessadas em que os seus programas sejam copiados e experimentados pelo maior nº possivel, pois haverá sempre uma percentagem que comprará o original

aderitus disse...

Fala-se muito em direitos de autor, mas faço a seguinte questão, será justo que uma obra dê lucro Ad Eternum? E a publicidade gratuita que têm na internet? porque não a pagam? aliás, o que pensam da possibilidade de os autores terem de pagar ao Google, ou outros motores de busca, pela agregação? qual o autor que sobrevive hoje em dia sem a internet?
e se o cinema está assim tão mal, porque é que há filmes a darem lucros bilionários todos os anos?

Unknown disse...

Viva a pirataria!!

Jorge Silva disse...

A título de exemplo de pirataria ou não pirataria podemos ver o exemplo da Microsoft. O último sistema operativo Windows 7 foi tornado publico e pode-se usar sem pagar até determinado tempo. Do outro lado também temos depois as cópias piratas que permitem o uso do sistema operativo por um período superior, mas é na mesma uma boa forma de publicitar o produto. Senão vejamos, as pessoas passam a estar habituadas a usar o sistema operativo em causa e quando vão comprar um computador novo adquirem automaticamente o sistema operativo simplesmente porque já o conhecem. Caso não o tivessem utilizado antes e não o conhecessem talvez optassem por outro tipo de sistema operativo.
Isto falando em download para uso próprio apenas.

Asno disse...

uma recomendação:
não alojem nada de blogues e outros em Portugal, não são "confiança", infelizmente bufam tudo

O Gato Preto disse...

A primeira coisa que se ensina aos alunos de hoje em dia é a piratear software, dado que se exige que os trabalhos escolares e universitários sejam elaborados em software proprietário, tenho um exemplo familiar em que fiz as contas e um único trabalho escolar ultrapassava mais do que 5 mil euros de software proprietário (tipo flash, maya, word photoshop, etc) Se todos fossem usar os computadores da escola não se faziam os trabalhos.

Bom programa

Cumprimentos

Unknown disse...

Antigamente o cidadão comun gravava musicas em cassetes através da rádio, agora vai buscá-las á internet não seremos agora os novos piratas. Será as rádios de antigamente os PiratebBy de hoje.

sofia disse...

Quando um cidadão compra um CD com DRM (protecções anti-cópia) perde o direito à cópia privada.
A lei diz que o cidadão não pode quebrar o DRM e se o DRM impedir uma utilização livre (cópia privada - passar o CD para o leitor de mp3) deve o cidadão dirigir-se à IGAC, onde é suposto os detentores de direitos terem depositado os meios que permitam ao cidadão fazer essa utilização livre sem quebrar o DRM.
A IGAC diz que não tem nenhuns meios depositados.
O que deve o cidadão fazer neste caso?

Telma* disse...

Boa tarde.

Sou estudante, na minha opinião este assunto terá sempre alguma discussão.
Eu defendo a partilha de ficheiros na Internet, seja filmes, músicas, livros, etc.
Pessoalmente gosto de ir ao cinema, mas como o Alvim já referiu, é caro.
Quanto às músicas, continua a haver bandas que vendem muitos CD, isto porque conseguem lançar um produto que desperta interesse no ouvinte ter o formato original e físico.

O livro parece-me ser o suporte menos ameaçado, porque o livro material é muito significativo para quem o possui.

Agora é o seguinte, devemos punir alguém que 'saca' umas músicas com 3 anos de prisão enquanto deixamos violadores e criminosos perigosos em liberdade?
Parece-me completamente absurdo.

Falaram dos livros nas faculdades e escolas, isso é muito pior, e mais nocivo para os autores, enquanto as escolas e os professores sugerirem que se fotocopiem integralmente livros, os escritores são muito mais prejudicados, pois ele não podem dar concertos para reaver algum dos lucros.

Tinha muito que dizer sobre isto, mas não me vou alongar mais.

Quero só dizer que não é assim tão simples, "expiar" os utilizadores da internet, e os seus actos.


Telma

dʒaɪ disse...

Com as ferramentas adequadas, consigo descarregar do Youtube para o meu computador um vídeo com uma certa música, inclusivamente videos disponibilizados pelos proprios autores. Será que procedo de forma ilegal quando o faço? Se é ilegal guardar um vídeo no meu computador, também não o é quando o meu browser descarrega-o temporariamente para o visualizar na página?

Unknown disse...

Gostaria de perguntar ao programa: Porque há-de um download de um ficheiro de filme ser ilegal se muitas vezes a qualidade do ficheiro que é disponibilizado numa rede de partilha é em muito inferior a uma dita copia legal e quem faz o download tem apenas o objectivo de apreciar uma obra, sem o intento de lucrar, que já de si não tem qualquer valor comercial?

Sociedade Civil disse...

Boa tarde

Liguei-me mesmo agora e interessa-me uma questão sobre os direitos de autor.

Habitualmente compro musica no I-Tunes e posteriormente faço o burning para CD para ouvir no carro ou dar a amigos ou levar para um bar.

A pergunta é:

Se paguei pela música, posso provar que a comprei, porque não a posso reproduzir publicamente.

Alguém do V/ painel poderá argumentar que é legal. Pois bem, a SPA já tenta intervir em situações conforme o descrito.

Obrigado - pedro ribeiro ( mail)

Unknown disse...

Antigamente o cidadão comun gravava musicas em cassetes através da rádio, agora vai buscá-las á internet não seremos agora os novos piratas. Não seriam as rádios de antigamente os PirateBay de hoje.

Unknown disse...

software - direitos de autor

Eu sou um programador amador e criei um software educativo, tenho reflectido varias vezes se vai valer apena registar os meus direitos de autor sobre este produto, sendo que se algum dia registar esta produção alguém pode plagiar esta obra ou proceder a sua copia e dai perder o investimento feito neste registo.

Cumprimentos,

Unknown disse...

Já que é Portugal para fazer um qualquer espectáculo é necessário pagar ma taxa à SPA (mesmo que não se execute nenhum trabalho de um dos sócios da SPA) porque não cobra a SPA uma taxa fixa aos provedores de internet? Ficariam assim contentes?
No que respeita às patentes julgo que o caso das patentes de compensação da I Guerra Mundial é um bom "case-study" de como as patentes e direitos são por um lado um impedimento ao progresso e à inovação. No fundo um benefício para um particular em prejuízo do resto da sociedade.

Sociedade Civil disse...

A primeira coisa que se ensina aos alunos de hoje em dia é a piratear
software, dado que se exige que os trabalhos escolares e universitários
sejam elaborados em software proprietário, tenho um exemplo familiar em que
fiz as contas e um único trabalho escolar ultrapassava mais do que 5 mil
euros de software proprietário (tipo flash, maya, word photoshop, etc) Se
todos fossem usar os computadores da escola não se faziam os trabalhos.

Bom programa

Cumprimentos= ( por mail)

Unknown disse...

Na musica, sou da opinião que hoje à mais concertos pois muitos musicos deixaram de conseguir viver meramente da venda de discos. Antigamente bastava publicarem dois ou tres albuns, e tal providenciava rendimentos para toda a vida. Passaram a ter que trabalhar como os demais mortais

sofia disse...

Um cidadão que compre um CD com DRM perde o direito à cópia privada. A lei diz que o cidadão deve dirigir-se à IGAC para pedir os meios que permitam fazer essa cópia privada sem quebrar o DRM, pois é suposto que os detentores de direitos tenham depositado na IGAC esses meios.
A IGAC diz que não tem nada.
Um cidadão que comprou um CD com DRM e que queira passar esse CD para o seu leitor de mp3, como deve fazer de modo a cumprir a lei?

Sociedade Civil disse...

Então e os conteudos alojados em paises sem legislação sobre esta
materia? se eu sacar um conteudo que esteja alojado num site das ilhas
faroé, o estado portugues não tem nada a ver com isso, pois, em cada
país vigoram as suas regras?
( por mail)

sofia disse...

Um cidadão que compre um CD com DRM perde o direito à cópia privada. A lei diz que o cidadão deve dirigir-se à IGAC para pedir os meios que permitam fazer essa cópia privada sem quebrar o DRM, pois é suposto que os detentores de direitos tenham depositado na IGAC esses meios.
A IGAC diz que não tem nada.
Um cidadão que comprou um CD com DRM e que queira passar esse CD para o seu leitor de mp3, como deve fazer de modo a cumprir a lei?

Sociedade Civil disse...

Olá.
Estou a ver o programa via internet desde Itália no site RTP Multimédia, é uma ferramenta muito útil para estar em contacto com o meu querido pais.
A internet é usada de muitas formas diferentes, por diferentes pessoas com interesses variados, mas todas elas têm com certeza a mesma motivação, a informação, o interesse no conhecimento concreto. Uso imenso esta ferramenta com trabalho, como lazer, acho muito bom ser capaz de encontrar o que procuro nesta base de dados quase infinita, mas já me deparei com casos de informações incorrectas, talvez porque alguém alterou o texto original, ou a tradução não foi bem feita... não podemos acreditar em tudo o que lemos e vemos no espaço web!
Talvez a protecção de autor tb fosse útil para "aperfeiçoar" a informação.
Tenho uma questão. Gosto muito de fotografia, nomeadamente estatuária pública. Se publicar uma foto no meu blog estou a cometer algum crime?
Muito obrigado

Paulo Alfaiate
Ciao! ( por mail)

Telma* disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Mais uma vez, uma minoria decide pela maioria.
Penso que a utilização da internet deve ser sem restrições. As restrições deveriam partir das fontes que produzem. Pensem em meios para tal porque é possivel.
Qualquer dia encontro na rua um cd gravado, fico com ele, e vou preso 3 anos. Sejam verdadeiros nos motivos das restrições e imposições.

Unknown disse...

Direito de autor? O autor é quem tem menos direitos/receitas, se não digam quanto ganha o artista por cada CD/livro vendido


Sé a cópia privada é legal porque é que é muitas vezes impossível devido às protecções, paradigma?

Anónimo disse...

Dra. Fernanda,
Já que apareceu o website da Sociedade Portuguesa de Autores em rodapé, também deveria colocar o endereço da Creative Commons:

Creative Commons:
http://www.creativecommons.org

antónio disse...

quando se abusa muito para um lado, mais cedo ou mais tarde tem-se a reacção contrária.
as pessoas saberem que apenas 12% de um cd, na melhor das hipóteses, é que vai para o artista, ajuda muito a que as pessoas não tenham problemas morais em piratear.
é o mesmo fenómeno que acontece com o Estado, com as seguradoras, etc.
Há muito que tenho esta discussão, e o certo é que quem anteviu isto está bem muito obrigado, porque as pessoas não se importam de dar 1 euro por música directamente ao artista, escolhendo só os temas que querem. Por oposição a dar 20 euros à editora.

Unknown disse...

Eu sou um programador amador e criei um software educativo, tenho reflectido varias vezes se vai valer apena registar os meus direitos de autor sobre este produto, sendo que se algum dia registar esta produção alguém pode plagiar esta obra ou proceder a sua copia e dai perder o investimento feito neste registo.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro

antónio disse...

e ainda há a alteração de formatos. sim, já fiz download de muita música que tinha comprado ainda em vinil. portanto, já dei o que tinha a dar aos autores, aos artistas e à editora. agora que já nem tenho gira-discos...

Unknown disse...

Eu aceito que os autores tenham os seus direitos. Mas mesmo assim tenho uma pregunta. O que e que acham que ia acontecer se o governo por exemplo restringi-se os sites de "download upload"?


Por mim eu acho que ninguem ia comprar por exemplo os "dvds os cds de musica e etc" isso e a minha opinia tambem gostaria de ouvir a vossa.

umforteabraco disse...

carlos teixeira

Penso na minha modesta opinião, que o problema da pirataria foi exponenciado em grande parte devido ao "autismo" e irrealismo por parte de editoras, produtoras, distribuidoras, etc, que àvidas de criar receitas astronómicas cada vez maiores, se recusam a democratizar a distribuição dos respectivos conteúdos a preços acessíveis para todos.

k7pirata disse...

Olá a todos,
tenho uma duvida que talvez possam esclarecer.
Ao baixar um tema em mp3 (formato digital) do itunes devidamente pago, posso depois passá-lo para registo fisico (wav CD) sem estar a incorrer a ilegalidades?
Abreijos!

Blackie78 disse...

Só me interrogo se o que está em causa são os direitos de autor ou os lucros da indústria por um lado e, por outro lado, se é a a violação dos direitos de autor ou é a violação da privacidade que está em causa.

Baixem os preços no cinema que as pessoas irão acorrer mais. Baixem o preço dos livros, cd's e DVD's e vão ver as vendas a disparar. Os cd's não custam mais de 20 centimos cada um. 25€ por um album é escandaloso.

Raul Reis disse...

O absurdo é não perceberem que os modelos económicos e comunicacionais estão a mudar. Hoje as grandes televisões (sejam do estado ou de privados) têm medo. Porque o bolo da publicidade se perde e porque a liberdade avança. A internet cria milhares de novas mini-televisões em que se exprimem mais ideias e outros valores.
No caso da rádio via internet, ouve-se o mundo. Os discos alimentaram grupos económicos e os livros ainda alimentam grupos económicos. Em todas as sociedades a economia não se compadeceu da sobrevivência da agricultura. Tem de se compadecer da sobrevivência do negócio da cultura? Ou permitir o acesso das pessoas à cultura. É um "escândalo" o vencimento dos gestores, dos políticos. Qual é o limite do ganho dos autores ? Estão prontos para aceitar um limite, indo o remanescente dos seus ganhos para a solidariedade social, por exemplo ?
Tudo ou todos tem uma costela corporativo e perdem-se em argumentações hipócritas para explicarem porque não podem perder dinheiro com as transformações da sociedade. Compro muitos livros e discos e dvs (mais os livros)por sediução natural destes suportes. Mas estou aberto ao futuro

Jacinto Reis

Unknown disse...

Quando se fazem contas e estatisticas cegas do tipo "obra x podia ter gerado milhões em receitas se não fosse piratada", esquecemos que essa obra provavelmente nunca teria sido adquirida pela esmagadora maioria de quem a "piratou"

Unknown disse...

A revolta das cigarras !

É nestes debates onde se vê a liberdade e os direitos humanos a irem por água abaixo.

Misturar direitos comerciais e bens para uso comercial com direitos privados é querer meter coisas no mesmo saco que são muito diferentes.

Ao Sr. Advogado o tcp/ip não acabou é ! E um IP é um endereço que usa esse e outros protocolos de comunicação ... Estude antes de se por a dar bitates! logo depois diz que gravou cassetes ... emprestou aos amigos ?

Ninguém fala da invasão de privacidade feitos por empresas e os seus mercenários ?

Foram os monopólios (sony, lusomundo, etc) que destruiram as industrias não os consumidores, auto-promotores e afins !!!

n-ribeirinho disse...

paulo coelho - esta decisão levou a um aumento exponencial do número de vendas dos seus livros. Paulo Coelho falou do caso da Rússia no seu discurso em Digital, Life, Design, onde as vendas aumentaram de 1000 cópias vendidas por ano para 100 000, e finalmente para 1 milhão. Falem nisto por favor, a sociedade evolui...

maguiii disse...

Se tenho o direito de duplicar um cd por mim comprado, não estará a protecção anti-fraude a intrometer-se nesse meu direito quando me impede de o duplicar?
Pergunto isto porque tenho um cd do qual gosto muito que andou desaparecido quase um ano. Ponderava comprá-lo de novo quando finalmente apareceu! Mas se tivesse sido possível tê-lo num outro formato, o problema não se punha.
Aliás, essa protecção faria com que não voltasse mais a comprar cds no seu formato físico primordial e sim apenas em formato mp3, transportável, duplicável... sem sufocos.

JCC disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
n-ribeirinho disse...

paulo coelho - esta decisão levou a um aumento exponencial do número de vendas dos seus livros. Paulo Coelho falou do caso da Rússia no seu discurso em Digital, Life, Design, onde as vendas aumentaram de 1000 cópias vendidas por ano para 100 000, e finalmente para 1 milhão. falem nisto porfavor, o mundo não pará.

Unknown disse...

Fala-se muito nos direitos dos autores, mas quem esta em perigo sao as editoras como as conhecemos há anos, e não os autores em si

Tiago Sousa disse...

Só queria deixar nota que aqueles q tanto apregoam a defesa dos direitos de autor são os mesmo que os corrompem. Perguntem quanto dos lucros de produção de uma obra compete compete ao autor, por exemplo num contrato de produção de um disco ou um livro. Ou questionem qual o sistema de distribuição dos lucros sobre os direitos de difusão que a SPA pratica.

Humberto Patricio disse...

E curioso o tema da discussao de hoje no Sociedade Civil , nem de proposito!!
Foi ontem que saiu uma noticia num dos priincipais sites de noticias "tecnologicas", senao o mais importante de todos eles Slashdot.org! Ora esse site relata que o ano de 2009, ja esta a ser o MAIS LUCRATIVO DE SEMPRE para a industria cinematografica 10 bilioes de dollares, palavras (palavras do presidente da MPAA)
!!
http://news.slashdot.org/story/09/12/13/2254218/Hollywood-Sets-10-Billion-Box-Office-Record

carlos disse...

Eu faço parte duma associação da Marinha Grande que faz um festival por ano chamado Overlive, temos 2500€ de apoio municipal para trazer 6 bandas (o que como devem calcular requere uma ginástica íncrivel), a nossa associação não tem fins lucrativos nem património nem seja o que for. Acham normal que tenhamos que pagar 624€ à SPA para realizar o nosso festival? Sendo que algumas das bandas nem sequer estão registadas nessa sociedade. Eu acho perverso e se as coisas continuarem complicadas para os promotores, um dia destes só as grandes promotoras é que realizam eventos e as pequenas, da província desanimam, o que quer dizer que a cultura só chegará a algumas partes do país. Se a nossa ginástica é puxada sem esse encargo, imaginem como será com ele. E esse dinheiro vai para quem? Para os artistas? Eu, sinceramente, não acredito...

Sociedade Civil disse...

oferta do codigo dos direitos de autor da SPA: 21 359 44 07

Unknown disse...

O Monopólio Sony que é dono de tudo (estudios de cinema, editoras de musica, livreiros, cd e dvd's virgens e agora até blueray virgem teve em 2007 um lucro total de $645 million de dolares.

Diz-se que 2007 foi um ano horribilis para a industria fonográfica ? Como ?

Sim os coitados da sony viram os lucros cair 70% (em 2006 tiveram pois lucros de $1096.) ! Será por terem aumentado os preços dos cd em 20% nesse ano ? Será porque despediram ou fizeram despedir 1.5 milhões de pessoas nesse ano só à conta das fusões e fecho de empresas da concorrência ?

E depois esquecem-se que foi através da venda de meio de cópia (medias e equipamentos) aos consumidores que se tornaram no que são hoje ?!?!?!

Anónimo disse...

A cultura sob qualquer forma não pode ser negada as massas.
A Internet é a ferramenta do povo e é ela que irá evoluir e enriquecer as mentalidades dos portugueses sem que haja uma barreira monetária.
Quem produz obras de qualquer tipo, torna-se eterno por isso e os lucros que são feitos são passados de geração para geração.
Tenho a certeza de quem pode compra, toda a gente gosta de ter o melhor e o original.
O que quero dizer é que existe "o português" desempregado culturalmente pouco enriquecido, traçado pelo o seu percurso de vida que obrigou a traçar outras prioridades tais como sustentar a sua família, etc. Dificilmente comprara um livro ou um cd ja que gasta nas contas e não foi estimulado intelectualmente a faze-lo.

hugodom disse...

Julgo que criou-se um vazio na discussão por não se ter separado dois elementos-chave sobre este tema:
o que são conteúdos livres - "open content (nova forma de distribuição de conteúdos) e a pirataria ( lucros por plágio ou violação de direitos).
Quiseram colocar tudo no mesmo saco e houve atropelos de parte a parte.
No entanto, quero realçar a importância do debate e o valor de certos argumentos apresentados!
Parabéns aos produtores do programa. Espero que não sejam pirateados =)

Unknown disse...

Há certos filmes / musicas / livros que os autores deviam nos pagar para ver... Eu se fizer o download de alguma coisa qualquer coisa que seja e se gostar compro. Claro, quem faz o download e vende as cópias, isso sim deve ser punido. O problema de autoria, não se resolve com "links", estamos num meio hostil que é a Internet, tudo a seu tempo.

Tiago Silva disse...

irónico:

http://www.geek.com.br/blogs/832697632/posts/11154-presidente-da-franca-e-surpreendido-com-400-dvds-piratas

Sarkozy é uma pessoa com piada.

Jovita Capitão disse...

Quanto pago por autentificar a minha escrita no sPAutores?

Blogger disse...

Criei uma rede social onde a negociação com o ECAD foi facil...agora pagos direitos para compartilhamento de mp3 e video webcasting...

www.scrapscity.com