sexta-feira, dezembro 11

Vencer o cancro, mas sem listas de espera

Novas terapêuticas e novas formas de lidar com a doença têm aumentado o número de sobreviventes aos vários tipos de cancros ou, pelo menos, têm acrescentado anos de vida aos doentes oncológicos.
As terapêuticas mais recentes encontram-se também em Portugal, bem como alguns dos mais reputados especialistas mundiais em tumores do aparelho digestivo. Mas todos estes factores que salvam vidas ficam quase inacessíveis devidos às listas de espera, absolutamente inaceitáveis em doenças onde um mês a mais ou a menos pode fazer toda a diferença.

Convidados:
Jorge Espírito Santo
, Presidente Colégio de Oncologia da Ordem Médicos
Maria de Jesus Moura, Directora Unidade de psicologia do IPO
Isabel Galriça Neto, Presidente Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos
João Bragança, Presidente ACREDITAR

10 comentários:

S. L. disse...

Boa tarde. O SNS falha ao suprimir o acompanhamento psicológico aos doentes, quer em internamento, quer nas consultas periódicas/quimio/radioterapia. Não são os doentes que têm de ir à procura dos psicólogos no hospital. A quimioterapia não é aplicada sem uma médica ou enfermeiro. Não deveria ser aplicada meses a fio sem um psicólogo que fizesse o devido acompanhamento!

Sara

Natália Fera disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lucinda maria disse...

Olá boa tarde atodos quantos estão presentes neste programa. Ouvi o depoiemto do actor António Feio, e peço-lhe imensa desculpa por não concordar em parte do que ele disse.
Foi-me detectado cancro na mama em 2006 e tudo o que até ao momento me tem sido feito, foi pelo SNS. Se estou neste momento a fazer uma reconstrução na privada, só porque não quis estar na lista de espera.
A minha opinião em relação à forma como somos tratados por parte dos profissionais que nos seguem, só tenho que enaltecer o trabalho que têm feito, muitas zes sem as devidas condições. A única falha que encontro neste processo, é a parte do apoio psicológico à família do paciente. Alguns profissionais ainda não sabem lidar abertamente com a palavra cancro. Sempre tartei o cancro por tu. Sempre acreditei que havia cura e acredito que estou nesse processo de cura. Para os doentes que neste momento lutam contra esse inimigo ivisível, mas com um enorme poder, grande parte da nossa cura está na nossa forma de encarar o cancro de frente e acreditar sempre na victória.
Eu faço parte de um grupo de 7mulheres que decidiram expor a sua experiência de luta contra o cancro em palco e mostrar que`há cura para esta terrivel doença.
"Rosa Esperanç" é o nome da peça que já percurreu o País e que para o próximo ano vai continuar a espalhar a esperança e o cantacto com milhares de pessoas que nos têm visto.
Sò queria dizer que temos no nosso País muito bons médicos e muitos hospitais que sabem tratar e lidar com todo este problema.
Eu sempre fui bem tratada no Hospital de S. Sebastião.
O mru muito obrigada a todos quantos continuam a trabalhar e a lutar para que o cancro seja vencido.
Um bem haja a todos que dão a cara e todo o seu esforço por esta causa.
Lucinda Maria Almeida

Anónimo disse...

Boa Tarde a todos.

Sou médico interno de Radioterapia e tendo sido referido o atraso destes tratamentos, há algumas notas a serem deixadas:
- Há de facto falta de equipamentos e especialistas de RT principalmente no interior do país.
- Também há descuido na interacção entre as várias especialidades (Oncologia, cirurgias, RT) e mesmo algum desconhecimento global do mundo médico em relação a indicações de radioterapia, esquemas e timings de tratamento. Isso é esquecido. Não nos esqueçamos que boa parte das "Unidades de Oncologia" não têm especialistas de Oncologia, situação que apenas actualmente se começa a alterar.

Anónimo disse...

O último comentário foi enviado por mim, Miguel Ferreira, interno do CH Lisboa Norte.

Graça Pereira disse...

Boa tarde e parabéns pelo programa e pelos temas escolhidos.

Cada vez mais vivemos numa sociedade que esconde a dor, o pessimismo e a tristeza. Há que aprender a lidar com a dor e entende-la como parte integrante da vida, do mesmo modo que há que aprender a lidar com a morte, de forma menos esterilizada e afastando-a o mais possível.

Cada vez mais nos habituamos a disfarçar dores com analgésicos, com médicos e com fármacos (para a tristeza, produtividade e também afastar a dor). A dor tem que ser sentida para que se possa lidar com ela.

outoforder disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Asno disse...

A da difamação, é perfeitamente discutível:
Em portugal, eu posso considerar difamação, por exemplo "não ser um bom cristão" ou que vou comungar sem estar confessado, e alguém me viu cometer um "pecado"...um exemplo banal.
Nos estados unido, não existe crime de difamação, a google e blogspot são americanas e ainda bem, uma vez que nos EUA não existe crime de difamação.
Quem quer ler um espaço lê...o espaço vale o que vale, e acredita quem quiser. Eu também não acredito em tudo o que se diz na TV...mudo de canal. É simples.
Não posso processar o eng.sócrates nem os pastorinhos de fátima. ou posso? Ou devo?
Acredita-se e lê-se o que se quer

Parabéns ao programa mais uma vez, que é melhor que o prós e contras e um abraço para o Alvim restantes convidados.

Unknown disse...

Se podemos fazer cópias privadas entao porque é que às vezes com tanta protecção se torna impossivel?

Hugo disse...

Muitas vezes falamos de cancro e automaticamente associamos a um processo terminal. Por favor leiam o artigo que publiquei em: http://fucoidancancer.blogspot.com
quem sabe poderá ajudar.