terça-feira, abril 27

Atropelamentos

Como diminuir os atropelamentos nas cidades? É possível educar os automobilistas para respeitarem os locais destinados à passagem de peões e estes a não atravessarem as vias fora das passadeiras? Recentemente, a justiça condenou uma automobilista a três anos de prisão por atropelar mortalmente duas pessoas numa passadeira. Uma pena exemplar ou demasiado leve?
Entre Janeiro e Março registaram-se 636 atropelamentos. Só em Janeiro, 208 atropelamentos provocaram três mortos, número que subiu para cinco em Fevereiro. Para inverter esta tendência, a PSP realiza desde dia 1 de Março e até ao fim de Maio a operação "Pela vida, trave!".

Convidados:
Rogério Lopes Soares
, Direcção ACA-M
Beatriz Fernandes, Fisioterapeuta e professora na área da fisioterapia neuromuscular – Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa
Comissário Paulo Flor, Dir. do Gab. de Imprensa e RP da Direcção Nacional da PSP
Helena Clemente, Chefe de Divisão do Núcleo de Estudos e Planeamento da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária

10 comentários:

Raquel disse...

Quando alguém frequenta as aulas de condução, os instrutores deviam deixar bem frisado os perigos de atropelamento e elucidar muito bem todas as pessoas através dos meios de comunicação social como evitar atropelar ou ser atropelado, e fazerem-se mais campanhas de esclarecimento/prevenção nas escolas, enfim, fazendo também campanhas directas a cada local, etc.
Felizmente, nunca faleceu nenhum familiar meu atropelado, mas imagino a dor da perda que seria para os mais próximos.
Uma cadela minha foi atropelada brutalmente há uns anos, pois estava só à beira da estrada numa área habitada, quando uma carrinha passou a mais de 90 km/h e lhe apanhou a cabeça sem se desviar um milímetro, alguns vizinhos viram e podia ter sido evitado...imaginem se era uma criança a apanhar algo do chão ou alguém distraído à beira da estrada?
Pôr lombas que estragam os veículos e semáforos em todo o lado, não é bem a solução.
Há condutores que não têm consciência nenhuma!
Espero que as mortes nas estradas diminuam: pelo bem de todos!

Cumprimentos,

Eugénia

Maria João Bigode disse...

Professora Beatriz, estão aqui os seus fisios, a vê-la em directo e dar o nosso apoio!

A nossa profissão (ou futura) não poderia estar melhor representada!

Cumprimentos a todos,

Alunos e professores fisioterapia ESTeSL

José Fictício disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ana chagas disse...

Boa tarde,

Existe muito mais a ser feito pela segurança dos peões. Há anos que defendo que o automóvel tem tido sempre mais importância que as pessoas. Isso nota-se por todo o país, pois estradas continuam a ser construídas e os peões esquecidos no planeamento: é a ausência de passeios, a inexistência de pedovias /ciclovias, a ausência ou má colocação de passadeiras e semáforos, a utilização de todos os espaços livres inclusivé passeios como estacionamento.
O automóvel é uma ferramenta, inventado para servir o ser humano. Como peões cada vez temos menos espaço e menos condições para caminhar sobre os próprios pés.

Obrigada, Ana Chagas

José Fictício disse...

Quando é que as Câmaras deixam de legalizar lugares de estacionamento a menos de 5 metros das passadeiras? É ilegal e reduz bastante a segurança dos peões.

Unknown disse...

Muitos atropelamentos podem ser evitados pelo menos nas passadeiras se, em vez de colocarem bandas cromáticas perto das passadeiras, pusessem uma única e grande lomba no local da passadeira. Isto iria obrigar os condutores a reduzir a velocidade. Na minha opinião as lombas foram feitas para que os condutores reduzam a velocidade e não para estragar os carros como já foi comentado neste blog.

Moro ao lado de uma escola primária onde passa uma estrada logo ao lado, como é dentro de uma localidade a velocidade máxima devia ser de 50 km/h. Apesar de existir bandas cromáticas antes da passadeira que serve a escola, os condutores fazem questão de conduzir em contra-mão para não terem de reduzir a velocidade, chegando a passar aqui a mais de 100 km/h. As vezes até mete medo só de pensar no que algum dia pode acontecer...

Todos devemos ser sensibilizados nesta matéria, tanto os condutores, como os peões, e respectivas responsáveis pelas estradas para que se assinale pontos críticos e se faça as respectivas obras de melhoramento.

organon disse...

Em relação ao comentario anterior, dos GNR`s a assiatir serenos a uma infracção, o que me exige comentar é que não poderemos como cidadãos querer apenas liberdades e garantias...ou seja eu como cidadão não pago qualquer multa por atravessar fora da passadeira. Senão vejam o artigo 250ª do CPP e não quero dizer mais para não ensinar...

Jose Balbino disse...

Se um condutor é autuado por não dar prioiridade aos peões nas passadeiras, também os peões que não param antes de iniciar o atravessamento deveriam ser igualmente obrigados a pagar uma multa, pois pode dar-se o caso de originarem um acidente por essa atitude.

José Manuel

Albufeira

cambiantevelador2 disse...

Tempo dado aos peões é três a quatro vezes inferior ao previsto na lei. Nenhuma câmara municipal portuguesa cumpre a lei - Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de Agosto.

Unknown disse...

Saudações

Cambiantevelador, apraz-me informá-lo que em, Viseu, na zona circundante ao Rossio (pontuado pelo edifício da C.Municipal) foi efectuada uma intervenção urbanística destinada a pessoas com probelmas de mobilidade incluindo invisuais, em que os tempos dos semáforos foram corrigidos cumprindo assim e c folga o 163 de 2006!! (é um facto que é só numa zona... mas há k começar por kk lado)
abraço