quarta-feira, abril 28

Guia de sobrevivência de divorciados

“Vou-me divorciar!” – uma frase que dita uma nova fase da vida para os casais que põem fim a uma união. Em 2008 divorciaram-se mais de 26 mil casais, em boa medida graças à nova “lei do divórcio”. Mas como é que se começa uma nova vida? Como nos relacionamos com a família do outro? Como se resgatam os amigos que ficaram para trás? O que fazer ao tempo livre?
Em caso de haver filhos, como se explica que os pais vão estar em casas diferentes ou que vão viver com outras pessoas? Nos casos em que um dos cônjuges dependia financeiramente do outro, que direitos lhe assistem? Como evitar situações sociais dramáticas com o divórcio facilitado? Queremos com este SC traçar um completo guia de sobrevivência para quem entrou nesta fase da vida.

Convidados:
Susana Albuquerque, Secretária-geral da ASFAC
Ilime Portela, Advogada
Margarida Vieitez, Mediadora familiar e Coordenadora do Espaço Família
Domingos Amaral, Director revista GQ

13 comentários:

Helena A. disse...

Boa tarde Fernanda e Convidados,
Tenho 40 anos e no ano passado o meu cômjuge pediu o divórcio após 16 anos de casamento. Estou divorciada e a viver sozinha. Tenho os meus filhos alguns dias na semana (consoante os horários de trabalho do pai - temos guarda partilhada). Acontece que o pai dos meus filhos é o único a ir lá a casa. Os meus pais não vão, o meu irmão tb não, amigos tb não (os amigos são casais). Sinto-me muito só. Não tenho vida social porque não conheço ninguém que esteja tb divorciado como eu. Tentei travar amizades através da Net, mas desisti... Os tarados são demasiados... Podem ajudar-me, s.f.f.? Muito obrigado pelo Tema deste Programa pois é muito perninente numa sociedade cada vez mais só! Helena

soblushed.wordpress.com disse...

depois de mais de 25anos de casamento,a minha mae decidiu divorciar-se do meu pai.já passaram 3anos,e tem sido horrivel:alem de ter sido litigioso, a relaçao c a minha mae n é mt boa..eu (de 23) e as minhas irmas (10 e 27 anos) temos sofrido mt,principalmente por tarmos separadas..os meus pais,infelizmente n nos pouparam em nada neste processo!
com isto td..o meu maior receio é casar-me e depois divorciar-me. p mim,sera a maior desilusao!...espero ter força e sensatez..

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Gostaria de felicitar-vos por este programa que estou a seguir muito atentamente e aproveitar para deixar aqui uma referência a um espaço virtual de partilha de vivências entre pessoas divorciadas e que espelha bem a realidade do tema aqui tratado, o FORUM DIVÓRCIO (www.forumdivorcio.com)

Ana Leandro

Raquel disse...

Não me imagino divorciada e sou casada há 16 anos tal como a "Espírito Errante", mas imagino a solidão que será ser divorciado e não ter vida social, pois não é fácil fazer amizades hoje em dia. E realmente na internet não é nada promissor nem considero boa via de pura amizade, nem amor.
O melhor é, por exemplo, ir a uma pastelaria/Café bem frequentados (sem comer bolos e refrigerantes, só um de vez em quando, para não danificar a saúde), ou ir a um Bar calmo, ouvir concertos musicais, teatro, e tente contactar velhas amigas em quem possa confiar... frequente um Curso, nem que seja no Centro de Emprego...se sentir muito deprimida, procure o médico de família, fale com uma psicóloga nem que seja as da ajuda do Estado, faça terapia ocupacional, procure cursos gratuitos na sua Junta de Freguesia... dê passeios por jardins ou à beira mar se puder, arranje um cãozinho, converse seriamente com os seus filhos, divirta-se com eles, vá ao cinema, oiça boa música, faça ginástica, nem que seja longos passeios a pé...
Se eu estivesse nesta situação ou noutra parecida, o que citei acima são alguns dos conselhos que eu gostava de ouvir, não estou a armar-me em sábia.
Cada vez me acho mais ignorante, mas esforço-me para aprender algo todos os dias. Ora aí está outro bom conselho: ler bons livros, fazer palavras cruzadas, etc.
Eu acho que não há motivo para se deixar abater. Divorciou, mas a vida de cada um, continua. Somos indivíduos, como tal temos primeiro de gostar de nós, ter auto-estima, para a seguir estarmos disponíveis a gostar de outros que nos merecem.
Se tem a razão do seu lado defenda os seus direitos, procure ajuda na segurança social se for preciso, não se isole! Não fiquem a engordar e a "emburrecer" horas a fio sentada em frente à televisão ou só no computador...
Sobretudo, conversem muito de tudo, sejam amigos do parceiro/a antes de casar novamente. Não há necessidade de cometer os mesmos erros duas ou mais vezes, não é?
Boa sorte a todos!

Continuação de bons programas «Sociedade Civil», obrigada especialmente à querida Fernanda Freitas.

Tânia Barata disse...

WORKSHOP FORUM DIVÓRCIO - Há Vida Depois Do Fim do Mundo... E Não é Nada Má! - Lidar com o divórcio - Sábado, 22 de Maio de 2010 Universidade Aberta – Auditório 3. Mais informações e inscrições em www.forumdivorcio.com

Raquel disse...

Curiosamente, os meus pais chegaram a falar em divórcio em 1981 ou algo que se pareça, era eu pré-adolescente e não fiquei nada segura, mas eles davam-se tão mal, embora houvessem alturas de calmaria. Tive de assistir a cada cena de agressão...enfim, uma tristeza. Deve ser por isso que cresci a pensar que não ia casar e no entanto, o amor faz-nos mudar de ideias. Mas antes de namorar o meu marido ele era o meu melhor amigo.
Pelo que sei, os casamentos mais duradouros são os que são fundados numa boa amizade também, não digo só, é claro que há amigos que não nos dizem mais nada, só são amigos, comparáveis a irmãos, não confundir e casar com um amigozinho fraternal... mas acho que é escusado dizer.
Joana: não desanimes, não deixes que os teus colegas te gozem por algo alheio a ti, tens que lhe dizer logo que não mandas nos teus pais e eles decidiram assim e não tens culpa nenhuma e só têm de te respeitar!
Arranja amigos/as solidários e compreensivos, fala com uma professora amiga ou algum adulto que confies bem.
Devia fazer parte da educação da criança, conselhos de como evitar um dia, caso decida casar, como não temer acabar em divórcio...mas enfim, é um bocado difícil prevenir isso. O que é curioso com tanta liberdade que os jovens têm em namorar e trocar de namorados/as. Porque é que namoram tanto e mesmo assim casam e divorciam-se logo.
A questão aqui é: e depois do divórcio? Primeiro tem de haver civismo e respeito, depois é ser forte psicologicamente e obter ajuda...
No programa estão a responder, e bem, a isto. Eu é que também gosto de comentar.

Unknown disse...

Boa tarde a todos. Quando me juntei em UF assumimos que a "vida não é fácil". Lamento ouvir de outros casais certas "impaciências" em relação ao outro e que tantas vezes observo que são fruto das dificuldades económicas. Um casal quando se junta vem (alguns) já com empréstimos por causas dos cursos superiores. Empréstimo por causa da fatal festa de casamento. Empréstimo por causa do carro(s). Empréstimo por causa da casa... as contas da casa. Talvez tenha tido sorte mas na verdade nós por cá pensámos nisso e controlamo-nos. Festa de casamento (ainda não houve e nem haverá no dia em que assinarmos contrato. Carro novo ainda não. Casinha é boa (maior investimento). Eu estou em casa, o bebé está comigo bem como o cão que está sempre doente e não dispensa veterinário! Ambos trabalhamos (aqui não existe o estigma da dona de casa que nada faz até porque utilizo o bi-horário). Tentamos poupar. Os fins de semana são nossos... têm de ser! Um cinema na sala, um passeio com o cão. Uma aventura de pizza na praia ou algures um churrasco... tudo é bom para nos mantermos vivos e amados.
Lamento que tanta gente se divorcie porque não aproveita quem está a seu lado, não invista, não explore... tenho medo do desconhecido e por isso aventuramo-nos sempre a desvendar os mistérios do outro!

Estrela disse...

Boa tarde,

A minha cunhada vai hoje falar com o marido e pedir a separação, tem um filho de 3 anos. Há algumas dicas?

Nuno Monteiro disse...

Gostava de saber se existem soluções para quem se quer divorciar mas não tem possibilidades de pagar o divórcio.

Unknown disse...

informação.
sou casada há 4 anos, trabalhei só um ano contratada, agora estamos no caminho de uma separação, nosso casamento é parcial,ele comprou o apartamento a 2 anos antes,com pagamentos ao banco por 30 anos,agora ele quer que eu saia de casa alegando ser dele,eu nao trabalho e nao posso ir p rua,ele tem este direito? já que nestes 4 anos ajudei na casa p que ele tivesse dinheiro p pagar a apartamento.
o que faço e quais são os meus direitos.
obrigado

Raquel disse...

O divórcio pode ser um começar de novo, se as pessoas se esforçarem, até pode correr melhor, pois são mais experientes.
A Cândida mencionou as dívidas que alguns fazem com grandiosas festas de casamento, mas eu acho que está em desuso a cerimónia pela Igreja. Quase só fazem grandes festas matrimoniais (os ditos Copos de Água, que são mais de vinho...) os ricos e os emigrantes.
Eu não fiz festa nenhuma, a maior alegria era minha e do marido, foi tudo muito simples, também na altura não tínhamos grandes entusiastas à nossa volta e nunca acreditamos em cerimónias religiosas dispendiosas e fúteis.
Porém, nalguns casos compreendo a necessidade de algumas mulheres quererem casar de branco na Igreja, foi o que lhes programaram mentalmente desde miúdas e respeito. Alguns noivos só o fazem para obter recompensa financeira dos pais e/ou sogros que exigem casamento na Igreja, senão...aqui eu critico, porque é estar a gozar com a fé, ir casar no religioso sem acreditar nem ter vontade, é falta de respeito com a religião, mas enfim, no ponto em que ela está, já nem sei.
Há um caso recente de um parente meu que se divorciou de um casamento pela igreja de mais de 20 anos para se juntar a uma antiga amante casada, que se divorciou também, e a família de ambos tem reagido mal. Eu abstenho-me. Os mais velhos, dizem que a primeira é que será sempre a verdadeira mulher a quem os sobrinhos continuarão a chamar de tia, porque esta casou com ele na Igreja, e não à nova mulher. Enfim, para que os outros comentam estas coisas? Casamentos e divórcios são coisas a dois, resolvem-se entre marido e mulher principalmente, mais os filhos, se houverem, que devem ser protegidos, bem informados do que vai suceder e bem orientados.
Pelo que observo, ainda há muito preconceito contra os divorciados. Desde que sejam honestos e não andem a perder tempo com vinganças mesquinhas e coisas inúteis, não há nada a dizer.
Cada um que faça por ser feliz, pois só cada um sabe como alcançar a sua felicidade e não é "atropelando" ou perseguindo outros, não é...
Divirtam-se!

Unknown disse...

Boa noite. Estou divorciada há 5 anos do pai da minha filha mais nova sou divorciada do pai da mais velha há 10 anos e tenho sofrido várias vezes pessoas que por eu discordar de algo me joga na cara que é por " isso que os meus ex não me aguentaram " sendo q eu pedi o divórcio às 2 x