Todos os anos os colégios católicos encabeçam os rankings das escolas portuguesas com melhores notas. Estão também entre os mais caros e seletivos.
Mas que diferenças existem entre o ensino católico e o estatal ou laico? A que se devem as médias elevadas que os seus alunos alcançam nos exames nacionais de Matemática e Português? Por que há-de ter a Igreja escolas? E dentro das escolas da Igreja, que ramos de ensino existem, o que os diferencia e quais se têm revelado mais eficazes?
Há 100 anos a República tirou das mãos da Igreja o (praticamente) monopólio do ensino em Portugal. A mudança foi para melhor?
Convidados:
Isabel Le Guê, Directora da Escola Secundária Rainha Dona Amélia
Francisco Vieira e Sousa, Fórum para a Liberdade da Educação
João Muñoz, Administrador do Colégio São João de Brito
Isabel Soares, Dir. Colégio Moderno
6 comentários:
Embora eu seja católica, prefiro o ensino estatal para o meu filho.
O que acontece se algum mandar o seu filho para um colégio Católico? sendo que o aluno não professa a doutrina Católica, como por exemplo se fosse evangélico, Judeu ou muçulmano?
Também tenho uma pergunta sobre o ensino laíco, será que isto significa convencer os alunos para que sejam ateus? ou dar lhes a oportunidade de conhecerem pouco sobre as outras crenças?
entao porque mais de 90% dos filhos dos professores da escola dos meus filhos, frequentam o ensino privado? se ouver um aexplicação é que nem os próprios professores do ensino estatal não acreditam no ensino estatal
Da mesma forma que existem escolas com cariz mais ecológico... outras com cariz mais moderno, outras ainda mais voltadas para os resultados, não entendo porque não há-de haver escolas católicas...
Se a questão é Qual o melhor ensino, a resposta é bastante fácil... "depende dos objectivos concretos de cada familia, que é a PRINCIPAL (se não única) responsável pela educação e desenvolvimento da criança/adolescente..."
Muito Boa Tarde,
como é óbvio existem esolas públicas boas e más assim como privadas.
Não nos esqueçamos que também existem Professores muito bons e muito maus.
Como ex-aluna do Colégio Moderno durante 15 anos, tenho a testemunhar um excelente acompanhamento tanto de professores, funcionários e da própria directora.
A acessibilidade das pessoas que convivem com as crianças todos os dias é extremamente importante.
O Estado sem dúvida que deveria dar ajudas de custo de modo a que todos os casais pudessem escolher para onde os seus filhos poderiam ir estudar.
Um grande bem-haja à Srª Directora Isabel Soares, que sempre recebeu todos os alunos no seu gabinete nem que fosse apenas para lhes oferecer um ombro amigo em alturas menos boas da vida de um estudante.
Erica Rebelo
Parabéns pelo tema e convidados, mas acho que o "confronto" é entre escolas privadas (incluindo as católicas) e as públicas. A eficiência da maioria das privadas vem do apoio da escola aos SEUS docentes e destes à SUA escola como se de uma família se tratasse, e da disciplina que é exigido aos seus alunos.
Pelo contrário, nas escolas públicas não existe esta afinidade professor/escola e dá-se inteira liberdade aos alunos de fazerem tudo e mais alguma coisa, com toda a impunidade. A preferência dada na vossa "sondagem" à escola pública tem (além do factor económico) a ver com a anti-religiosidade da nossa sociedade.
Os meus cumprimentos a D. Isabel Soares como ex-aluno desse colégio e à D. Isabel Le Guê pelas verdades que diz e que concordam com o meu site (tópico sobre escolas) em
http://habilis.no.sapo.pt
Cumprimentos, Joao S. Gil
Enviar um comentário