terça-feira, maio 25

Menos é mais

“Menos é mais” - esta expressão resume um estilo de vida: deixar de lado o supérfluo e descobrir que as melhores coisas da vida são gratuitas. Há quem decida, a certa altura da vida, praticar a chamada “simplicidade voluntária” – ou seja, vão reduzindo a necessidade de consumir tudo o que a sociedade moderna tem para oferecer, o que leva a uma poupança de dinheiro; ao poupar, não necessitam de trabalhar horas extraordinárias, utilizando esse tempo livre em acções cívicas. Com o tempo que sobra também melhoram a sua qualidade de vida, os hábitos alimentares e consequentemente a saúde – já de si melhor devido aos menores índices de stress e ansiedade. Parece impossível? Próprio de um franciscano? Não é. O neo-frugalismo é uma corrente em voga no norte da Europa e que, por força da crise, está a chegar aos países do sul.

Convidados:
Susana Albuquerque
, Secretária-geral da ASFAC – Ass. de Instituições de Crédito Especializado
Luís Miguel Neto, Psicólogo e Prof. da Faculdade de Psicologia da UL
Pe. José Manuel Pereira de Almeida, Pároco de Santa Isabel, Lisboa
Sofia Gallis, Professora de Educação pela Arte

44 comentários:

ana disse...

Boa tarde,

é sempre possível viver com menos do que se tem, nem que seja pelo menos um bolo e um café, ou então uma peça de roupa...

Se as pessoas quiserem mudar os seus hábitos quotidianos, elas conseguem.

Basta querer.

Raquel disse...

Olá a todos!

É possível viver com menos, desde que não se perca qualidade de vida.
Podemos andar menos de carro, comprar menos roupa e adereços para a casa, pintar menos o cabelo, menos vícios nocivos, menos dívidas, menos ignorância, comer e beber menos para poupar a saúde, poluir menos...
De facto, muitas vezes, ter menos é ter mais.
Mas como convencer a maioria?

Eu sei que há algo que não podemos ter menos: árvores! Por isso convido-vos, no seguimento da bem sucedida iniciativa Limpar Portugal, desta vez vamos em Novembro, plantar portugal! www.plantarportugal.org

Tudo de bom!

Dulce disse...

Boa tarde:)
É sempre possível viver com menos, o problema é que no mundo actual, valoriza-se aquilo que não tem importância, o carro topo de gama, as viagens, etc e deixa-se para trás o que realmente importa, a pessoa enquanto ser humano que necessita de ser ajudada, mimada, enfim...com aquilo que nós somos, enquanto pessoas. Pessoalmente, não valorizo aquilo que não vou levar comigo, quando deixar este mundo, mas sim aquilo que posso fazer para fazer alguém mais feliz!
Parabéns pelo seu programa:)

Partido de Todos os Portugueses disse...

Viver ou Sobreviver?

Porque hão-de os portugueses aceitar menos quando os salários dos administradores das empresas que deviam ser do estado são o que são...

A RTP2 e a RTP1 deviam ser privatizadas para os funcionários sentirem a falta de emprego estável...

Para sentirem a ausência de um projecto de vida porque a estabilidade de rendimento não existe...

Menos é antagónico de mais...

As igrejas podem dar o exemplo e dar o ouro e reduzir a ostentação dos edifícios... e já agora pagar impostos... dizer não à concordata...(mais é menos?)

HAL disse...

Tudo é possivel... basta querermos.

Alice's Garden disse...

Afinal de contas, vivemos numa sociedade capitalista; a razão de viver da(s) nossas(s) cidade(s) assenta na criação de necessidades comerciais - ou, pelo menos, da definição de "produto" como necessidade. Porque "necessitamos" de comer tanto quanto de roupa, de câmaras fotográficas, de férias, de cartões de crédito, de salas IKEA pagas com mensalidades sem juros.
É possível viver com menos? Será que viver com pouco tem de ser um estilo de vida "zen"?
Sou estudante, ando de transportes públicos, cozinho em casa, consumo o menos possível.
Sim, é possível viver normalmente com menos - e continuo a ter "necessidade" de um computador com ligação à internet para escrever este comentário...

Blogger disse...

Sociedade (society, Música da banda sonora de Into the wild)

É um mistério para mim
Nós temos uma ambição que concordamos.
E você pensa que você tem
Que querer mais do que precisa.
Até você ter tudo, Você não estará livre.

Sociedade, sua raça louca.
Espero que não esteja solitária sem mim.
Quando você quer mais do que tem
Você pensa que precisa.
E quando você pensa
Mais do que você quer
Seus pensamentos começam a sangrar.

Acho que preciso encontrar um lugar maior
Pois quando você tem mais do que imagina.
Tu precisas de mais espaço.

Sociedade, sua raça louca.
Espero que não esteja solitária sem mim.
Sociedade, realmente louca
Espero que não esteja solitária sem mim.
Tem aqueles achando, mais ou menos, que menos é mais
Mas se menos é mais, como você mantém um placar?
Quer dizer que pra cada ponto que faz, seu nível cai
É como começar do topo
Você não pode fazer isso.

Sociedade, sua raça louca.
Espero que não esteja solitária sem mim.
Sociedade, realmente louca
Espero que não esteja solitária sem mim.
Sociedade, tenha piedade de mim
Espero que não fique brava se eu discordar
Sociedade, realmente louca
Espero que não esteja solitária sem mim

Unknown disse...

Eu vivo com pouco e sou FELIZ!!!
Conheço um casal que ganha 6000 Euros/mês, e mesmo assim se queixam que no fim do mês ficam com pouco dinheiro na carteira.
Eu e o meu companheiro vivemos com 480 Euros (eu estou desempregada), e considero-me muito feliz. Não tenho um grande LCD, nem roupas caras, mas tenho uma familia espectacular, um companheiro excepcional e tenho saúde.


Ana Sofia - Viseu

Partido de Todos os Portugueses disse...

Para as dondocas em que a pobresa principal é de espírito, realmente menos cremes para a cara ou menos roupas é mais tempo para a cultura, é mais tempo para se sentirem úteis...

Ou se o debate é o uso de 20 talheres no lugar dos 3 básicos...

Este não é um betate sobre a realidade de 80% de Portugal...

Pedro_D disse...

Este assunto é transversal a todas as religiões e culturas. Da mesma forma, que somos o que comemos, também somos o que fazemos com este dom maravilhoso que é a vida, é a forma como vivemos e interagimos com os outros, que define quem somos e para onde vamos, como indivíduos e como comunidade. Com o estilo de vida de consumo que vivemos, hoje em dia, temos a tendência de desvalorizar o que é mais importante, "nós próprios e os outros", ao procuramos preencher o vazio emocional ou sentimental, com objectos vazios e frios, desprovidos de emoção e sentimentos, é inevitável que a nossa sede de felicidade, nunca é saciada, pois procuramos a felicidade no sitio errado. A felicidade é como aquela história daquele homem que partiu para conhecer o mundo, à procura da felicidade, ando e procurou, por todo lado e ñ encontrou, até achou uma casa, ao limpar a casa que parecia abandonada, descobriu que aquela era a casa dele, que ele tinha abandonado uns anos antes, descobriu que a felicidade, não estava tão distante dele, como pensava. Isto ñ é um mistério para ninguém, mas ninguém leva em conta isto, daí termos chegado ao nível de sociedade que temos, onde a depressão e a solidão, são um flagelo que afecta todos. "Um bocadinho de sol, todos os dias, no coração dos Homens, seria o suficiente para dar mais brilho ao Mundo".

Cumprimentos,
Pedro Duarte

Anónimo disse...

No tempo da escassez todos queriam ser gordos,... numa sociedade que nos bombardeia com produtos e mais produtos através de propaganda e que influencia as pessoas a consumirem cada vez mais, eu pergunto:

Será que podemos ser magros sem ser excluídos desta sociedade de consumo ?

Jorge Angelino disse...

Olá a todos,
a propósito de IMPOSSÍVEL, o Sr. Baden Powell, fundador do Escutismo, costumava dizer: I'M POSSIBLE.
Tudo depende do SER, em última análise.
Cumprimentos,
Jorge Angelino

Jorge Angelino disse...

Com tanta ênfase no TER, estamos a correr o risco de deixarmos de ser SERES HUMANOS para passar a ser TERES HUMANOS...urge expandir a consciência humana através da meditação regular...Jorge Angelino

Raquel disse...

É curioso o facto de, as pessoas que consomem demais, na realidade buscam a felicidade, mas da forma errada. Muitas vezes, algumas pessoas só caem em si e reflectem verdadeiramente, quando perdem saúde ou têm um susto, como foi referido aí no Sociedade Civil, por exemplo: um incêndio em casa ou outro grave acidente ou morte de alguém muito querido.
Acho que a felicidade está mesmo dentro de cada um, como a fé. Mais compensa valer por quem somos, do que pelo que temos: o Ser (somos seres vivos) mais importante que o Ter. As posses são efémeras, a alma é imortal!
Porém, no meio desta Crise de tudo, por vezes é difícil assumir ter menos e fazer por ter menos coisas, sobretudo para aqueles que têm tão pouco e lhes falta tanto, basicamente...
Infelizmente, hoje é tão difícil criar verdadeiras amizades, boa vizinhança, e nem é por nossa culpa...
Sabiam que há, por exemplo, uma enorme divida dos Condomínios a nível nacional? Porque as pessoas não pagam primeiro o que devem? Por vezes querem ter mais, mas esquecem-se de pagar as prioridades, para mal dos que gostam ter as contas em dia e ficam sem as obras necessárias por fazer no prédio, porque o vizinho diz que não lhe incomoda e não paga o condomínio porque não lhe apetece! Um absurdo!
A Educação que vigora até agora é uma das culpadas...

Denise Pereira disse...

Boa tarde, começo por vos felicitar pelo excelente programa e pelo tema escolhido!
Sou uma jovem de 27 anos que sempre teve preocupações em ser feliz vivendo uma vida diferente daquela que a sociedade de consumo nos dita.
A sociedade ensina-nos que só o material nos poderá trazer a felicidade, e entope-nos a vista com coisas, marcas, que nos mostram ser necessidades vitais, quando não precisamos de nada disso! Foi esse consumismo desenfreado que fez com que o mundo tenha chegado a este ponto, em termos de poluíçao e de destruição de recursos.
Só agora as pessoas se começam a aperceber de que tudo isto criou uma sociedade doente e decadente.
Desde sempre trabalhei para ajudar os meus pais e para me desenrascar sozinha.
Não obstante ter começado por tirar um curso, acabei por desistir disso, pois acredito que estamos nesta vida para evoluir espiritualmente e não materialmente, por isso neste momento resolvi mudar de vida - e fazer aquilo que gosto.
Faço trabalhos de artesanato, que vendo em feiras medievais, e troco por outras coisas ou trabalhos, e vivo da minha horta.
Nunca tive tão pouco dinheiro, tendo "tanto" e sendo tão feliz!
Na minha vida não há stress, estou saudável como nunca estive e tenho tempo para mim, e para o próximo - para ir espalhando a mensagem.
"Menos é mais", e acreditem, nunca a minha pegada ecologica foi tão pequena, aproveito o que a Natureza me oferece e muitos desprezam.
E re-descobri o prazer de dar, dar e receber, são energias que partilhamos, é amor, é partilha.

Quando nascemos, temos tudo o que precisamos: ar para respirar, água para beber, terra para obtermos alimento, fogo para nos aquecermos.

Qualidade de vida é viver de acordo com as leis da natureza. é bom ver que há muita gente a aperceber-se disso!

Ah, e termino por dizer que há mais gente a fazer isto, a desistir da sociedade de consumo e a voltar à terra, pessoas bastante jovens e mais conscientes...! Nem todos andam embrenhados no consumismo e na futilidade.

A mudança está a começar a acontecer!

Isabel Maria Mota disse...

Olá boa tarde
Algo que nos faz também muito feliz é, realmente, o estar com os outros, partilhar... dar tempo aos outros. E o voluntariado é também uma forma de ser muito feliz sem gastar nada, dando e recebendo... infinitamente mais do que damos. Acredito nisso e sei que sou exemplo de felicidade, através destas missões, para os meus filhos quando se tornarem adultos.
Grande programa. Grande Pinta!
Obrigada, Isabel Mota - Milharado.

VDG disse...

Como disse Santo Agostinho, "nem a abundância me há-de fazer rico, nem a necessidade me há-de tornar pobre".

pietra disse...

Sou uma trabalhadora-estudante de 25 anos.

Hoje em dia há a ideia de que já é normal aos 21/22 anos trabalhar-se numa empresa, ter carta de condução, um carro e proferir a típica frase "Que chatice! Só de pensar que vou ter de trabalhar até aos 65!"
Eu tenho amigos que são assim com a minha idade!
Parece que já têm quarenta anos!

Quando digo às pessoas que não sei se quero vir a trabalhar numa empresa, que não acredito que uma licenciatura seja a minha salvação, que provavelmente quero criar acima de trabalhar (porque como dizia Agostinho da Silva: "O homem não nasceu para trabalhar, mas sim para criar"), que quero viajar, que quero levar uma vida um pouco à margem das regras do "sistema", as pessoas acham que sou ingénua, utópica, etc.
Tenho pena que não se veja para lá do muro!

Parabéns pelo programa!

Jorge Angelino disse...

tudo o que temos neste mundo é emprestado, até o corpo...costuma dizer o meu pai.

Unknown disse...

Será merecedor e desejável o conforto que temos actualmente no mundo ocidental? Seguramente que não.

Desejável é todos termos acesso a um conforto comedido e equilibrado, sem com ele destruirmos o planeta, explorarmos vergonhosamente as outras espécies e indignificarmos a nossa.

Menos é muito mais!

Luana Cunha Ferreira disse...

Óptimo programa!

Para fazer escolhas inteligentes, como o Prof- Luís Miguel dizia, é necessário informação, mas especialmente formação! A maioria das pessoas não olha, por exemplo para a etiqueta das roupas de marca que compra, para ver onde foram feitas, não faz parte dos nossos hábitos. Uma viagem ao supermercado com essa "lente", por exemplo, oferece-nos um olhar bem diferente sobre o nosso consumo diário...e no fundo, sobre as nossas responsabilidades.

Unknown disse...

Será merecedor e desejável o conforto que temos actualmente no mundo ocidental? Seguramente que não.

Desejável é todos termos acesso a um conforto comedido e equilibrado, sem com ele destruirmos o planeta, explorarmos vergonhosamente as outras espécies e indignificarmos a nossa.

Menos é muito mais!

Partido de Todos os Portugueses disse...

O passado histórico Romano na Europa não é uma fatalidade para o Futuro.

A escravatura da religião pelo medo, pela ausência da crítica na falta de opções logo no baptismo não é uma fatalidade para o futuro!

O império descrito por Maquiavel mostra claramente a tentativa da religião manter o império em nome de um "Deus"...

Viver sem religião é melhor...
Realmente existe demasiada crença e também aqui menos religião é mais liberdade...

Porquê dar dinheiro e culto ao Vaticano? Faz bem a Portugal?

toninho homem de sua mulher disse...

Não se vive com menos, vive-se com mais.
A questão está na mudança do conceito.
"O Capital exxiste para servir o Homem e, não o contrário"- F.G.

BB disse...

Boa tarde SC,Fernanda e Ilustre painel de convidados.
Uma pergunta muito rápida que gostaria de fazer a todos.
Não acham que vivemos numa sociedade em que somos constantemente pressionados e condicionados ao consumo de coisas supérfluas ?
Mt Obrigado.

toninho homem de sua mulher disse...

Não se vive com menos, vive-se com mais.
A questão está na mudança do conceito.
"O Capital exxiste para servir o Homem e, não o contrário"
Cumprimentos
F.G.
25/05/2010

Mr. Pepper disse...

Parte do consumismo excessivo é responsabilidade do governo e das leis apologistas no que concerne ao crédito “fácil”.
Existiu um boom muito grande, que entretanto decresceu, de empresas de crédito e os seus anúncios televisivos a anunciar facilidades em obter crédito de forma muito fácil.

Devia de existir uma base de dados de contribuintes, isto feito de forma sigilosa, em que indicava realmente a quantidade de empréstimos já existentes/ encargos mensais, e a possibilidade de poder pagar mais um empréstimo.

As empresas de crédito fizeram e continuam a fazer fortunas com os devedores e com aqueles que, devido à falácia destes, tiveram os seus cérebros “lavados” e foram convencidos a fazer empréstimos para coisas que na realidade podiam passar sem elas

Luis Tiago . Cacém


PS: a vossa mailbox @ rtp está cheia ;)

disse...

Penso que se pode se consegue viver mais com menos. Mais no sentido de ter melhores relacionamentos, mais saudáveis, mais força interior, mais anima, mais alegria e sorrisos. E menos do que a estas subtilezas lhes pouco interessa! Podesse viver 20 anos com o mesmo televisor sem que este deixe de funcionar, pois o que interessa no televosir não é o formato da imagem ou a bonita modura de materias cintilantes que alberga mas sim a informação que dentro ela contém. Isso passa por uma revisão de valores de cada um e de cada comunidade ou lar. Viver com pouco e ser saudável no dia-a-dia é mais importante do que viver com muito papel no bolso e ninguém com quem partilhar!

Parabéns pelo programa!

jorge borges cruz disse...

Boa tarde!
Eu só gostava de fazer uma pergunta para todos os intervenientes: A felicidade cabe em todo o lado, mas eu gostava de perguntar como é possível ser feliz sem se ter dinheiro simplesmente para pagar o essencial para a sobrevivencia diaria: agua, gaz, electricidade, prestação da casa, etc.

disse...

Penso que se pode se consegue viver mais com menos. Mais no sentido de ter melhores relacionamentos, mais saudáveis, mais força interior, mais anima, mais alegria e sorrisos. E menos do que a estas subtilezas lhes pouco interessa! Podesse viver 20 anos com o mesmo televisor sem que este deixe de funcionar, pois o que interessa no televosir não é o formato da imagem ou a bonita modura de materias cintilantes que alberga mas sim a informação que dentro ela contém. Isso passa por uma revisão de valores de cada um e de cada comunidade ou lar. Viver com pouco e ser saudável no dia-a-dia é mais importante do que viver com muito papel no bolso e ninguém com quem partilhar!

Parabéns pelo programa!

Unknown disse...

Ola!
Acredito em pleno que menos pode ser mais!
No ano passado perdi o emprego de Animadora Social, devido ao encerramento do Atl onde exercia funções, e como tal, deixei de auferir o meu salário que tanta falta faz! Mas isto de fazer falta, realmente, depende das necessidades que o próprio ser humano se impõe satisfazer, não sendo, no entanto imprescindíveis.
Com o desemprego aprendi a ser mais racional nas despesas, e até considero que as escolhas se tornaram mais saudaveis!
Também vivo muito mais feliz com menos!Actualmente cuido da minha mãe que tem Sida, com todo o Amor, paralelamente a este cuidado, estou grávida do meu terceiro filho, escândalo para o Mundo e sociedade que me rodeia, mas para mim o melhor tesouro e melhor riqueza que posso ter!
Sou actualmente uma mãe presente, mas os benefícios de não "despejar" os meus filhos na escola,tê-los perto e transmitir-lhes os valores que considero humanos, são superiores a uma conta bancária choruda!
Acredito em pleno e tenho por experiência, que o Senhor nos dá cem por um! Deus providencia!

Parabéns pelo programa!

biologico disse...

Boa tarde a todos, em 1 lugar quero dar os meus parabens ao programa o melhor programa da tv,(infelizmente é unico)
Sobre o tema "menos é mais", penso q é importante a educaçao, transmitir valores sociais,a responsabilidade ambiental e a entre ajuda do sere humano, cada vez s perde mais e um factor para a perda destes valores é o consumismo! chega de maximizar os lucros, tem de haver a consciencia que cada vez mais temos de pensar na sustentabilidade para evitar um fim de tudo o que nos rodeia.

Vamos pensar, SOMOS UM SÓ! e a nossa casa é uma só chamado Planeta Terra.

Madge disse...

Sou professora do ensino publico, e digo muitas vezes aos meus alunos, q gostaria de ver o uniforme implementado nas escolas pelo q o vosso convidado disse, iria reduzir e muito alguns dos conflitos "futeis", transversaia a qq meio social.

Tohc disse...

Seria tudo muito bonito...
Infelizmente vivemos numa sociedade que julga pela aparência, e nao pela capacidade.
Um é, o que aparenta.
Ha muito que fomos "obrigados" a trocar o tempo por um relógio.

Ana Leite disse...

porque é que ninguem me compreende quando digo que quero trabalhar apenas em part time?
sou mae de um bebe de 14 meses e para mim o mais importante é ver o meu filho crescer e poder dar todo o meu apoio...

posso não fazer férias de luxo ou ter um carro de ultima geração mas não preciso de ganhar muito para ser feliz..

ninguem me entende e sinto-me constantemente pressionada para trabalhar 8 horas por dia...

jorge borges cruz disse...

Boa tarde! A felicidade cabe em todo o lado, mas gostava de perguntar a todos os intervenientes como é que é possível ser FELIZ sem se ter dinheiro para poder pagar todo o essencial de uma casa, ex: gaz, electricidade, água, telefone, prestação da casa, etc.

Reedius disse...

Partilho um ditado dos aborígenes australianos:

"Quanto mais sabemos, menos precisamos"

"The more you know, the less you need"

Muito verdadeiro!

Unknown disse...

Boa tarde a todos, começo por dizer que a nossa sociadade nao me ademira que esteja assim ate que porque á cerca de 10 ou 15 anos sei la este progama (sociadade Civil) estaria apassar no canal 1,3,ou 4 na hora de ponta na televisao como eu costumo dizer.
Em pleno seculo 21 assistimos na 2, mas atençao e o meu canal favorito e só tenho 40 anos.
Agora sim é possivel viver com menos as pessoas é que estao mal habituadas ou mal educadas porque para alguns pais pensam que a ma educaçao e maldar o carteiro paro o outro lado ou algo que se pareça mas nao é muito mais que isso tenho 4 meninas e vou tentar que nao seja assim.

Felicidades para o progama.
Jorge Silva Lisboa

Raquel disse...

Sr. Jorge Angelino está a ser injusto comigo, desde há décadas que eu considero que o Ser é mais importante que o Ter. Leia noutros temas atrás o que escrevi e verá. Mas apercebo-me que se refere à maioria, na qual eu não me incluo, só se for pelos seus aspectos positivos.

Ninguém falou de ecologia. Ter mais é ter mais poluição, não é?
Mas este tema é contraditório, porque se todos tivermos MAIS: solidariedade, mais sabedoria, mais amizade verdadeira para partilhar, mais lealdade, mais bondade, então teríamos MENOS: guerra, menos fome, menos injustiça, menos estupidez e menos dívidas.
Mais riqueza espiritual, faria menos pobreza social, não é?
Mas por outro lado, Ser bom humano implica Ter menos e partilhar mais...é subjectivo.
Nesta sociedade é essencial ter tempo com disse e bem Sofia Gallis aí no programa. Diz-se: "Tempo é dinheiro".
No meu caso, tenho tempo para cuidar do meu filho e adoro, mas infelizmente, tenho pouco dinheiro para concretizar certas pequenas ambições, porque sou exigente com a vida a nível intelectual, mas não me posso queixar muito.
Não se pode ter tudo, lá diz o povo...
Já o pensamento é livre!

Tohc disse...

felicidade com ordenado minimo não é uma benção.
É um milagre!!

Raquel disse...

Fico contente por, finalmente, ler um comentário ecologista por parte do "biologico". É isso mesmo, o Ser humano não é nada se lhe destruírem o planeta, a nossa casa. Onde vamos morar? Não me parece que seja na Lua, não...

Quanto às contas que alguns têm para pagar, é fazer mais por conseguir resolver o problema, alguma coisa deve estar a correr mal, alguma ajuda terão de ter...só não há solução para a morte e para acabarem os impostos, dizia um famoso qualquer.

E quanto à Ana Leite, eu já passei por isso, pois escolhi ficar a cuidar do meu filho a tempo inteiro até aos 6 anos dele, também porque ele teve um problema na fala e só falou aos 4 anos e tal. Teve terapia da fala durante 3 anos que acompanhei de perto e por vezes o pai dele também, e a terapia continuava em casa.
Era esquisito a pressão de algumas profissionais de saúde inicialmente, diziam: vá à sua vida, acabe o Curso, deixo-o no infantário. Ele só entrou aos 3 anos por causa da fala, senão era para ser só aos 5 anos!
Tenho é uma relação de casamento estável, mas não tenho grandes posses, por isso se eu fosse gananciosa largava o meu filho a alguém ou entregue à confusão dos infantários e afins e ia trabalhar fora de casa como todos me incitavam. Fui criticada, diziam mal de mim, mas aguentei firme e decidida, sei não fosse isso o meu filho estaria muito mais atrasado e problemático!
Sempre poupei em roupa, não fui aos cabeleireiros durante uns anos ( o meu marido e eu aparávamos as pontas), o televisor (sempre só 1 e simples) já tem 10 anos, o frigorífico tem 16 anos, etc, e as lojas e os cabeleireiros não faliram.
Portanto ter menos, neste caso foi ter mais...
Falaram em televisões e bem. Afinal é o seu conteúdo e a mente que a vê que importa. Por exemplo, vejo pessoal a queixar-se que não tem dinheiro para coisas úteis da escola dos filhos e que estão mal na vida, se sei que têm 4 televisores em casa? Só falta colocarem televisão no WC!! E outros andam endividados até ao pescoço com carros de luxo, roupas de marca e grandes apartamentos ou casa, mas não têm dinheiro para as prioridades, para coisas simples e realmente necessárias...é triste.
Os Bancos aproveitam a ganância alheia e toca a oferecer crédito para depois lhes tirar tudo...
Mas se restar a saúde, o bom senso e a força de vontade, quase tudo é possível.

Denise Pereira disse...

Em resposta ao comentário do Jorge Manuel, gostaria de dizer que é claro que é necessário ter algum dinheiro para vivermos nesta sociedade onde temos de pagar habitação, água e luz... e mais.. carro, seguros, comunicações, etc... mas podemos reduzir as necessidades!
"REDUZ AS NECESSIDADES SE QUERES PASSAR BEM"
Como foi possivel estas sociedades terem sobrevivido com o passar dos séculos?!
Se gastarmos mais, temos de pagar mais...
claro que é muito mais facil viver com menos dinheiro se se viver no campo, que as pessoas abandonaram pois achavam que era mais importante ter coisas...
Mas podemos fazer gestos simples, como colocar garrafas de água no autocolismo para reduzir o consumo (e porque não voltar às antigas casa de banho de compostagem), tomar banhos mais rápidos, aproveitar a água de lavagens para por na sanita, aproveitar agua de lavagem de vegetais e da sua cozedura para regar plantas, colocar depositos para aproveitar água das chuvas para rega ou usos domésticos, usar sabao para nos lavarmos e lavar a loiça e a roupa (e porque não fazermos o nosso proprio sabão e óleos, aproveitando os recursos que a natureza nos dá), aproveitar a roupa que temos e que nos podem dar e não alinhar em modas, gastar menos electricidade reduzindo ao máximo o consumo e a utilização de electrodomésticos, aproveitar as lareiras para cozinhar e aquecer água, usar velas (que também podemos fazer em casa) ou candeias (onde podemos gastar por ex. o óleo das latas de atum), para quando nao precisamos de tanta luz, já para não falar no ambiente que cria :)
E cultivar, nem que seja ter um tomateiro e pimentos num vaso, para quem não tem terra...

Ter o conhecimento das plantas, de onde podemos obter alimento e cura, ou as suas essencias, para fazer óleos que podem ser utilizados para aromatizar o sabão ou para usar em cosmeticos...

Há tantas coisas que podemos fazer,aproveitando o que a natureza nos dá...
E quando vivemos segundo estes principios, gastamos muito menos, e somos muito mais saudáveis e isso traz nos felicidade!
Tenho uma profunda admiração pelas gerações antepassadas, eles sim eram detentores do verdadeiro conhecimento, eram especialistas em sobrevivencia, foram eles que nos criaram! E nós destruimos em 200 anos tudo aquilo que criaram, e que agora começamos a ver que era apenas isso que precisavamos.
A Natureza dá-nos tudo o que precisamos. Até nos dá todo o material que precisamos para construir habitações, e de repente achámos que o melhor era abdicar disso e construir tudo em betão!...
É muito mais económico construir outro tipo de casa, temos tantas alternativas!pedra, madeira, fardos de palha, taipa e adobe. Há quem diga que não é tão durável, mas... a verdade é que o betão
também não dura assim tanto.

Peço desculpa estar a alongar-me tanto, mas é tanta a vontade de partilhar que é possivel viver de um modo diferente, mais puro, mais de acordo com a NOSSA NATUREZA, mais saudável, fisica e espiritualmente, de um modo mais ecológico e sem dúvida muito mais barato!...

Quando conseguirmos faze-lo, aí sim... vamos perceber o que é ter qualidade de vida! Todos podemos viver com muito menos do que temos! E eu também espero aperfeiçoar-me mais e tornar-me menos dependente de algumas coisas das quais ainda não abdiquei...
"O caminho faz-se caminhando"

EcoVegan disse...

Boa tarde a todos.

Aqui partilho um blog que fala de temas relacionados com temáticas como esta, sobre felicidade, desenvolvimento pessoal, entre outros assuntos:

http://ecovegano.blogspot.com

Cumprimentos.

Raquel disse...

Ser feliz, não é andar com roupas de marca, fazer as vontades todas a outros, ter carros dispendiosos, telemóveis e outros electrodomésticos topo de gama, ter uma respeitada e bem remunerada profissão (se não se gosta do que se faz) e um casarão vazio de sentimentos.
No Jornal I saiu algo que prova isto, vejam no site:
http://www.ionline.pt/conteudo/61429-a-ciencia-diz-que-este-deve-ser-o-homem-mais-feliz-do-mundo

No entanto, não ter uma "fonte" de dinheiro na sociedade em que estamos, podes ser a ruína...

Subscrevo o que a Denise Pereira aqui afirmou acerca de devermos ser mais ecológicos! E não Denise, os teus comentários não são longos, não te desculpes, repara nos meus, :) é cada "testamento"...
Reforço o que disseste copiando algo que eu concordo plenamente: (...)"Tenho uma profunda admiração pelas gerações antepassadas, eles sim eram detentores do verdadeiro conhecimento, eram especialistas em sobrevivência, foram eles que nos criaram! E nós destruimos em 200 anos tudo aquilo que criaram, e que agora começamos a ver que era apenas isso que precisavamos.
A Natureza dá-nos tudo o que precisamos. Até nos dá todo o material que precisamos para construir habitações, e de repente achámos que o melhor era abdicar disso e construir tudo em betão!...
É muito mais económico construir outro tipo de casa, temos tantas alternativas! (...)
Em pleno século XXI ainda andam tantas motorizadas mal cheirosas, poluentes e barulhentas e carros a largar imensa poluição com tanta energia alternativa!
Menos poluição, significa mais saúde e melhor qualidade de vida. Mas não adianta ser feliz sem ninguém amigo, somos um ser gregário e social.
O que mais lamento do passado foi a parte que me impediu de consolidar mais e puras amizades. Hoje sou razoavelmente feliz, porque aqueles que andam a apregoar que são felizes em letras maiúsculas, se calhar estão a exagerar ou a fugir à realidade e/ou fazem-lhes a "papinha" toda, não têm trabalho nenhum...até a um dia quando os que lhe fazem a dita papinha, ausentam-se ou morrem e ficam sós. Temos de ser autónomos, a vida é cheia de surpresas.