segunda-feira, setembro 13

O que muda neste ano letivo?

Está previsto o fecho de cerca de 700 escolas já no início do ano letivo. Uma medida que implica a transferência de 10 mil alunos. Novos agrupamentos vão receber mais escolas dos vários concelhos.
Alguns municípios acusam o ME de estar a tratar do assunto “às escondidas” e muitos ainda não sabem qual será a sua escola neste ano letivo que inicia. Além do fecho das escolas, queremos abordar as condições das escolas para acolherem mais alunos e analisar corpo docente escolar, as condições e infra-estruturas e alimentação nas cantinas. Quais vão ser as competências dos municípios para com as escolas dos seus concelhos? A concentração resultará num melhor ensino?

Convidados:
Luís Correia, Director Regional de Educação do Algarve – Ministério da Educação
Susana Amador, Pres. Câmara Municipal de Odivelas
Albino Almeida, Presidente CONFAP – Confederação Nacional das Associações de Pais
Paulo Feytor Pinto, Presidente da Ass. Professores de Português

10 comentários:

Martinha disse...

contrariamente áquilo que se passa com o ano lectivo e com este programa, eu entrei hoje de férias (15 dias) e como é óbvio e sempre que posso, nunca perco o SC porque gosto muito e tenho aprendido bastante, obrigada.
Mas subscrevo inteiramente que a assiduidade, pontualidade e disciplina sejam da responsabilidade dos encarregados de educação, porque isso é meio caminho andado para o sucesso da aprendizagem dentro da sala de aula

Unknown disse...

A escola portuguesa é considerada das piores da Europa.
O último regime monarquico, está na causa da fraca escolaridade do povo português.
Depois o estado novo elevou a frequência, mas só até á 4.ª classe.
Hoje em dia, na generalidade, quem tem melhores recursos, tem melhores escolas.
Tenho um filho que me questionou - porque é que vou tirar uma licenciatura, se vejo todos os licenciados precários e desempregados.

arenguix disse...

Valia a pena o ME analisar as médias dos exames nacionais do 9ºano (língua portuguesa e matemática). É fácil chegar à conclusão que as médias dos alunos das escolas básicas, com 2º e 3º ciclo, são bastante mais baixas que as dos alunos das escolas secundárias. Pedagogicamente os agrupamentos com 2º e 3º ciclos foram e são um fiasco. Os alunos que depois chegam ao ensino secundário vão muito mal preparados. Talvez o ME deve-se agrupar escolas com o 1º e 2º ciclo e escolas com 3º ciclo e secundário,o sucesso a nível pedagógico e HUMANO seria garantido. Paula Silva

Paulo Cunha disse...

O meu educando deu entrada hoje no 1º ciclo (Agrupamento de Escolas do Porto Alto), e com apenas 5 anos(criança mais nova da escola), foi colocado numa turma com dois terços dos alunos da 2ª classe, alguns deles repetentes e com 8/9 anos. Não me parece pedagogicamente correcto, quando há muitas crianças com 6 anos nas outras turmas do 1º ano.

Paulo Cunha disse...

No agrupamento de Escolas do Porto Alto, as listas das turmas foram afixadas apenas com 4 dias de antecedência, os alunos têm de se deslocar a pé com apenas 1 auxiliar para irem almoçar à EB 2,3, pois a Escola "primária" não tem refeitório (nem sequer tem telefone a funcionar)

Paulo Cunha disse...

O meu educando não vai ter direito a Aulas de Enriquecimento Curricular de Educação Musical por não haver professor que cumprisse os requisitos??? substituiram por expressão plástica...não é obrigatório terem Educação musical?

Geogalhano disse...

E já agora, o que é feito do programa Magalhães, o meu filho está no 2º ano e a escola não sabe dar informações sobre como adquirir o computador.
Obrigado
Carlos Galhano
Seixal

Nuno Gomes disse...

Haverá certamente uma maior dose de responsabilidade por parte de todos os agentes de educação.
Basta de criticar tudo o que se faz neste país... parece que não lidamos bem com o sucesso do vizinho... Só reclamamos os nossos direitos e as OBRIGAÇÔES???Haja bom senso!!
Uma palavra apenas para saudar a realização deste programa muito interessante, com um painel de comentadores muito bom. Tema muito pertinente a meu ver merecedor de maior destaque por parte da RTP.

Anónimo disse...

Algumas mudanças neste ano lectivo me espantaram: o encerramento de pequenas escolas necessárias, prejudicando os locais em que já há pouca população e dificultando o deslocamento diário das crianças para a escola. Outra coisa é terem acabo com os "chumbos" e passarem tudo: bons e maus alunos! Resultado: desmotiva os bons alunos e facilita a vida aos preguiçosos faltosos e pouco estudiosos. A outra questão é obrigarem as criancinhas a terem como a inútil Educação Sexual. Então a Filosofia para crianças? E a Música e a ética ou a Formação cívica moral? Ao dar boa educação, fica incluída a educação sexual, não é verdade?
As Escolas do 1º ciclo são as bases para a vida, são os alicerces do ensino, não as descurem...

Cumprimentos a todos!

Eugénia Fonseca

Sabor disse...

Olá a todos. Gostava de deixar aqui um assunto que não tem tido eco na comunicação social, que é o seguinte: a Sr.ª Ministra num despacho de 3 de Agosto de 2010, disse que as escolas e conservatórios de música, teriam este ano o mesmo financiamento que o ano anterior. Acontece que, se mantiver o mesmo apoio, as escolas não podem admitir mais alunos, a não ser o mesmo que saiem no 9º ano. Assim, as escolas tendem a fechar, porque se não entram no 5º ano, as escolas trabalham com poucos alunos e não podem ter professores para meia dúzia. A solução é a comparticipação pelo Ministério dos alunos que queiram entrar e a escola tenha capacidade e professores. Também se não entram bastantes alunos, as escolas não investem em novas instalões. E etc...