Numa sociedade tendencialmente envelhecida os cuidados de saúde passam a ser a grande prioridade. Centros de saúde de proximidade, cuidados de enfermagem, lares de terceira idade, apoio psicológico e difusão de mensagens de promoção de uma vida saudável são as traves mestras de uma saúde sustentável.
Mas não chega que existam estes mecanismos, o cidadão cada vez mais exige qualidade no atendimento à saúde. Queremos fazer um levantamento de todos estes serviços espalhados pelo país, assim como avaliar o trabalho das instituições de apoio ao doente de caráter social, que muitos esforços fazem na oferta de um serviço de qualidade e especializado.
Convidados:
Inês Guerreiro, Coordenadora da Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados do Ministério da Saúde
Dora Sargento, Docente Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
General Chito Rodrigues, Presidente Liga dos Combatentes
Odete Farrajota, Administradora Executiva do Departamento de Acção Social e Saúde SCML
5 comentários:
Sendo os enfermeiros elementos chave da promoção de saúde da população, e exercendo um trabalho que se foca muito no prestação de cuidados às pessoas idosas, acho incrível que não sejam contemplados neste debate. Julgo que não estou errada quando afirmo que são eles que maioritariamente contribuem para a prevenção de determinadas situações patológicas, junto da população mais envelhecida.
Por estes motivos, é com enorme desagrado que verifico que (quase) nunca eles são chamados a participar no vosso programa, nem sequer são um dos vossos parceiros.
É apenas um pequeno reparo que faço, sem, no entanto, deixar de verificar que o vosso programa é um dos melhores que passa actualmente na televisão portuguesa. Acompanho-o frequentemente, pois abordam temas muito interessantes.
Tenho 58 anos, reformada por invalides, estou constantemente deprimida a ponto de parecer mais de 64. Meu marido também já reformado, bebe muito e tem problemas de saúde enerentes ao cumprimento do serviço militar na frente de Guerra na Ginuiné. Que posso fazer para o ajudar?
Meu marido teve sem dúvida stresse de guerra porque durante o sono gritava e gesticulava. NÂO ACREDITAVA. Sempre bebeu muito. hoje já reformado nunca vem para casa sóbrio. Eu há muito que estou reformada por invalidez, por depressão profunda, crises que se repetem. COMO E ONDE ME devo dirigir para ajudar meu marido se ele não aceita? Que qualçidade de vida poderemos ter no futuro?
Vi o programa com grande interesse. O tema foi muito bem abordado. Há que unir Saúde, Sociedade Civil, Educação; Seg. Social.
O tema interessa-me porque vivo numa região muito envelhecida- Alentejo.
Gostaria de ficar com o registo dos livros referidos uma vez que lecciono conteúdos de psicogerontologia. Não consegui no decorrer do programa retirar o registo. Obrigado. Adelaide
De facto, sendo o envelhecimento uma preocupação das sociedades desenvolvidas e em particular no nosso país, o meu empreendedorismo levou a que, na minha clínica, criasse um programa de estimulação cognitiva para exercícios de memória, atenção, concentração, percepção,..., com jogos interpessoais entre os participantes de idade mais avançada. Este programa, desenvolvido e indicado para maiores de 55 anos, serve não só para ocupação de tempos livres como para prevenção de perda de capacidades. Denominei-o de Ginásio Mental, e funciona exactamente como um ginásio em que, através de uma mensalidade, o cliente participa 2 ou 3 vezes por semana, durante 2 horas/sessão. A minha empresa é ORASI (www.orasi.pt). Estou ao dispôr para qualquer eslclarecimento. Ivandro Soares Monteiro, Prof. Doutor (Gerente)
www.orasi.pt - geral@orasi.pt
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