quinta-feira, novembro 25

Quando as crianças são “arma de arremesso”

Com a crise a atingir as famílias portuguesas, os casos de divórcio ou de desentendimento familiar aumentam consideravelmente. No meio destas discussões estão as crianças e jovens, que cada vez mais chegam às comissões de proteção de menores ou acabam no meio de disputas pelo poder paternal ou pela pensão de alimentos.
Como se pode ou deve proteger as crises das discussões conjugais?
De que forma tornar as crianças armas de arremesso as pode transformar em adultos agressivos? Será que estas situações moldam as personalidades das crianças?
Como se devem comportar os pais em caso de divórcio?

Convidados:
Maria Cunha Louro, Psicóloga Criminal e Docente na Universidade Lusófona da cadeira Transgressionalidades e Deliquências Juvenis
Teresa Villas, Presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Sintra Ocidental
Fátima Mota, Diretora da área da Família na Fundação Bissaya Barreto
Maria José Eusébio, Docente Instituto de Ciências da Família na Universidade Católica

11 comentários:

Zedosbosques disse...

No âmbito do seu objecto, a APIPDF tem como objectivos e funções, entre outras:

1. Promover a dinamização social, científica e cultural, para todos os seus associados em todas as temáticas associadas com a família, crianças/filhos e parentalidade.

2. Promover a tomada de consciência social e legal quanto à igualdade de direitos e deveres dos pais e mães, nomeadamente quanto à responsabilidade parental.

3. Defender a institucionalização do dia internacional do pai e da mãe divorciados, bem como do dia internacional de consciencialização para a Alienação Parental, do dia internacional da guarda conjunta, do ano internacional da Igualdade Parental, entre outros, como forma de sensibilização social dos efeitos negativos inerentes ao problema. Para a participação em qualquer dia internacional a associação terá que pugnar pela aprovação legislativa do respectivo dia nacional de cada temática.

4. Promover as questões da Igualdade Parental e Parentalidade Positiva junto da sociedade civil.

5. Promover a criação de legislação adequada à realidade actual inerente ao divórcio, bem como a novas formas de conjugalidade, designadamente por uma maior celeridade processual e medidas coercivas ao incumprimento das decisões referentes à Regulação das Responsabilidades Parentais. Procurar, igualmente, incluir na legislação formas objectivas de determinação da Pensão de Alimentos dos menores, à semelhança do que é feito em outros países Europeus.

6. Desenvolver todas as acções junto das instituições competentes com vista ao cumprimento dos direitos dos filhos, com atenção na manutenção de ambos os pais como responsáveis e igualmente responsabilizados pelos seus filhos, após a separação do casal.

7. Desenvolver iniciativas tendo em vista o igual tratamento no direito à informação de ambos os progenitores em ambiente escolar, bem como a promoção de boas práticas escolares quanto ao direito de informação dos progenitores não residentes.

8. Promover a figura da Mediação Familiar, bem como da Terapia Familiar, como instrumento preventivo de conflitos entre os progenitores prejudiciais aos seus filhos.

9. Promover a figura da Guarda Conjunta como um dos principais instrumentos para a igualdade parental e harmonioso desenvolvimento da criança de casais separados.

www.igualdadeparental.org

Zedosbosques disse...

Workshop -“Reflectir HOJE / Abraçar Amanhã”
(Reflexão sobre as temáticas Alienação Parental e Igualdade Parental)

Data: 25 de Novembro de 2010

Local: Salão multiusos da CDÉ – Rua Vila Cunha nº10 A – Évora.

Objectivos:
• Reflectir e sensibilizar sobre Igualdade Parental e Alienação Parental;
• Incentivar à criação e descentralização de associações, núcleos, grupos de trabalho para reflexão de temáticas /problemáticas actuais;
• Fomentar sinergias entre os participantes;

Destinatários:
• Profissionais da área das ciências sociais e humanas;
• Profissionais de Instituições de atendimento social;
• Estudantes da área das ciências sociais e humanas;
• Professores e educadores;
• Público em geral.

Programa:
14.30h – Abertura do secretariado.
14.45h – Sessão de Boas vindas
• Eng. Luís Delgadinho Oliveira Rodrigues – Presidente da Direcção da Cáritas Diocesana de Évora
• Dr. José Maria Ribeiro – Coordenador do CLDS
• Dr. José Ernesto – Presidente da Câmara Municipal de Évora
• Dra. Fernanda Ramos – Governadora Civil do Distrito de Évora
• Dr. Rui Rosado – Presidente da Direcção do “Chão dos Meninos”
• Prof. Dr. Victor Franco – Presidente do departamento de Psicologia da Universidade de Évora.




Moderadores das comunicações: Prof. Dr. Victor Franco e Dr. Rui Rosado


15.00h – I Conferência – “Igualdade Parental”
• Prof. Maria José da Silveira Núncio
Professora Universitária no Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas.


15.30h – II Conferencia – “Alienação Parental”
• Dra. Dora Pereira
Directora Técnica do “Chão dos Meninos”


16.00h – Intervalo


16.15h: III Conferencia – “Igualdade Parental”
• Dra. Rute Agulhas
Psicóloga



16.45h: IV Conferencia - Apresentação da Associação e Núcleo regional da APIDF
• Coordenador da Associação Portuguesa para Igualdade Parental e Direitos dos Filhos,
• Equipa Técnica da Associação Portuguesa para a Igualdade Parental e Direitos dos Filhos


17.15h. Debate
17.30h: Conclusões dos trabalhos
Encerramento.



Enquadramento CLDS de Évora
Eixo 3: Capacitação da Comunidade e das Instituições “Com +Associativismo”

http://igualdadeparental.blogspot.com/2010/11/workshop-reflectir-hoje-abracar-amanha.html

m disse...

Quando a Associação para a Igualdade Parental e Direitos dos Filhos ( http://www.facebook.com/pages/Associacao-para-a-Igualdade-Parental-e-Direitos-dos-Filhos/206659582582 ) não está presente num debate destes, a credibilidade do mesmo, na minha opinião, fica reduzida. Não se compreende como é que não convidaram alguém da direcção da Associação para a Igualdade Parental e Direitos dos Filhos.

Zedosbosques disse...

Aconselhamos a leitura do trabalho do Dr. Craig Childless (dos EUA) que faz uma abordagem deste fenómeno como "Dinâmica da Alienação Parental". Esta abordagem tem por base uma visão transgeracional e o DSM-IV. Fundamental para compreender-se o uso dos filhos como instrumentos em conflitos parentais.

Sentir a Vida na Ponta de uma Caneta disse...

A história fez mudar o conceito de familia, onde todos eram importantes, onde cada um tinha o seu espaço. Por razões diversas como a obesecção profissional, dificuldade em colocar no lugar do outro e a inveja emocional, cada vez temos mais mães e pais a olhar para os filhos como propriedades imobiliárias e se possivel e obrigatório, à sua imagem ou à imagem do que estes nunca foram.
Vamos ser em detrimento de ter!

Hugo Wever disse...

É importante informar que violência sobre os homens tb acontece, mesmo que em mt menor número...

Hugo Wever disse...

É importante lembrar que também homens sofrem de violência doméstica (em menor número)...
Seria interessante definir "violência" (física, psicológica?)...

Hugo Wever disse...

Gostava que falassem da trasposição do paradigma familiar do jovem/aluno para a relação do mesmo com a/o professor(a) em relação ao género.

Uma professora e um professor têm igual facilidade de estabelecer relações afectico-pedagógicas com os seus alunos?

Hugo Wever disse...

Uma criança não deve servir de arma de arremesso mas deve ter também responsabilidades adequadas à sua idade e situação.
Os contextos podem ser compreendidos mas não desculpam na totalidade tudo...

Hugo Wever disse...

O quadro legal actual e/ou a prática actual continua ou não a favorecer preferencialmente a guarda das crianças pela mãe e visitas pelo pai?

Carlos Correia disse...

Boa tarde,
Mesmo no caso de divorcio por mutuo consentimento será aconselhavel a mediação familiar como forma de ajuda na elaboração do acordo da regulação do poder paternal?