segunda-feira, janeiro 10

Quanto vai encolher o seu orçamento em 2011?

Muitos já tiveram conhecimento dos cortes salariais previstos para 2011, mas será que sabem realmente quanto vai encolher o orçamento familiar este ano?
Saberão os portugueses organizar e encurtar o seu orçamento? Onde cortar nas despesas da casa? O que são despesas desnecessárias?
Como ensinar as crianças a poupar e a perceber que o dinheiro tem várias utilizações?
Com os aumentos de impostos, bens e serviços e com a contínua subida do desemprego é preciso que as famílias tomem consciência que 2011 vai ser de austeridade e contenção. No SC, reunimos os melhores especialistas para as ajudar neste processo.

Convidados:
Susana Albuquerque, Secretária-geral da ASFAC - Ass. de Instituições de Crédito Especializado
Bruno Faria Lopes, Jornalista economia
Rita Pinho Rodrigues, Deco Proteste
Bárbara Barroso, Especialista em Finanças Pessoais, Autora do livro - 19 passos para sobreviver à crise

8 comentários:

João disse...

João

1-deixar de fumar
2-andar mais a pé
3-andar mais de bicicleta
4-mudar as lâmpadas
5-redutores de caudal
6-ter uma pequena horta
7-escolher o contrato certo de eletricidade
8-utilizar máquinas de lavar/secar nos horários certos, entre muitos outros.
Gostaria de dizer também que as pessoas compram casas como quem vai comprar um televisor. E aí está o erro, porquê? As pessoas contraem créditos para comprar uma casa e isso vai atrodiar o orçamento todos os meses durante toda a vida. Se as pessoas comprarem um terreno, pagarem um alvará, e pagarem o material e mão de obra, a habitação fica mais barata até 40% do valor total. Um bom tema no Sociedade Civil.

Anónimo disse...

Boa tarde,
O meu nome e Hugo Rodrigues e sou emigrante em Inglaterra.
E com muita apreensao que vejo todos os impostos subirem nesse pais, sem que sejam acompanhados por um aumento dos ordenados ou das pensoes mais baixas. O que se passou em Inglaterra foi que os impostos baixaram ha anos atras 2% para uma taxa de IVA de 15% e assim se manteve durante 1 ano. O ano pssado voltou aos 17,5% e agora 20%. Mas nao temos encargos com Saude, Educacao e os bens de primeira necessidade nao pagam IVA. Para quando Portugal seguir este bom exemplo?

Boa tarde e obrigado

wise up disse...

Concordo plenamente de que devemos ser honestos com os nossos médicos quanto às nossas possibilidades orçamentais. Mas é também preciso que estes cumpram com a função de ajudar a tratar os nossos problemas.
A minha mãe tem problemas no cólon, e é acompanhada por uma médico da especialidade. Há uns meses atrás piorou, e como não tínhamos orçamento para ir ao médico particular dirigiu-se ao médico de família. Este em vez de prescrever exames, para puder ver se tinha havido uma pioria da situação de saúde da minha mãe, disse-lhe para ir ao médico especialista, mesmo depois de ela lhe ter dito que não tinha no momento condições financeiras para o fazer.
Assim se constata que apesar de as famílias tentar fazer uma gestão dentro das suas possibilidades, muitas vezes não lhes é permitido por factures exteriores. No presente caso, não foi feito nenhum crédito para ir ao médico particular, mas existe quem faça. E quem o não faz só vê o seu estado clínico deteriorar-se.

Unknown disse...

O estudo do Bruno Faria Lopes, sobre como os dirigentes gerem o próprio dinheiro, esta disponível online ?

Obrigado,

Pedro

Miguel disse...

A questão da poupança é um vício, de nada serve falar sobre o assunto nem indicar estratégias e nem educar a população em temos de orçamento ou de gestão do salário, porque isso é apenas uma teoria, não serve para nada pois vivemos uma subversão do estado de Direito com o estrangeiro. O Governo é notoriamente formado por num grupo com origens estrangeiras e de intuição criminosa e dedicado à escravatura a mando do exterior, na perseguição pela cobrança, retirada da capacidade de trabalho,programas falsos, apoios que não existem a anão ser em teoria, abandonado o seu dever e em que só funcionam as Finanças, nomeadamente através de falsidade de interpretação das leis e extorsão em documentos falsos emitidos nas repartições locais.

Enquanto a TV se entretém com programas não necessários, de intuição sofista, devia apresentar programas produtivos e dedicados ás actividades económicas e sociais. Na realidade a TV, todos os canais, só tem programas de entretenimento, enquanto os outros países têm programas sobre agricultura, criatividade, empreendorismo, educação fiscal, etc.

Obrigado, Miguel Meireles

Pedro Coelho disse...

Olá Boa Tarde,

Em relação ao controlo de custos no momento em que nos encontramos na loja, o Continente Oeiras já tem disponível terminais portáteis que podemos levar connosco pela loja, controlando ao cêntimo aquilo que colocamos no carrinho e evitando o "deixar produtos na passadeira da caixa", que é sempre desagradável. É um projecto-piloto que está a ser desenvolvido e q será extendido a outras lojas.

Parabéns pelo excelente programa!

Pedro Coelho

JPC disse...

Boa tarde. Antes de mais, parabéns pelo excelente programa, verdadeiro serviço público! E um tema muito candente. Só não consigo encontrar é o ebook da APN, pesquisei no site da Associação mas não dou com ele, podem ajudar-me, por favor? Qual é url do livro? Bem-haja e continuação de bom trabalho!

Dustspell disse...

Mas o orçamento de mais de metade da população já é "encolhido"..E como prova se faça uma pesquisa de terreno a norte do pais , onde não só existem as demais falencias (que algumas falsas aparencias) , mas como também a precariadde da qual o nosso ex-ministro da economia pregou excelentes oportunidades por terras do oriente...

E falando pelo o dia-a-dia das familias , é sórdido a forma como debateram a poupança quando existem familias sem recursos para alimentação das suas crianças e dos idosos que cortam nos medicamentos...E para não falar da opressão estatual que já roça o ridiculo e digo ridiculo porque infelizmente ainda não se acordou para assim realmente se poder criar uma real roptura desta nesta nossa 2ª decadente republica , por onde se prega o politicamente correcto como tudo se resumisse à falta de conciência economica...