quarta-feira, abril 27

Transportes públicos vão aumentar?

Uma sondagem recente da Universidade Católica revela que mais 15% dos portugueses passaram a deixar o carro em casa em comparação com o período homólogo de 2010. A crise económica obrigou a uma forte mudança nos hábitos de várias famílias portuguesas, mas com o aumentos dos preços dos combustíveis e com as empresas públicas de transportes a anunciarem que também precisam de ajuda financeira vamos ver os preços dos bilhetes e dos passes a subirem? A maioria dos economistas garante que é inevitável. Continuará a compensar andar de metro, comboio ou autocarro? Que alternativas são mais económicas? Como escolher o melhor passe social? E o percurso mais económico?

Convidados:
João Figueira de Sousa, Chefe de gabinete do Secretário de Estado dos Transportes - Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Ricardo Arroja, Economista
Teresa Moreira, Direcção-Geral do Consumidor
Carlos Moura, Plataforma das Comissões de Utentes da Carris

7 comentários:

Marlon B Pimentel disse...

A pergunta que faço aos presentes é: como pode uma empresa de transportes publicos sobreviver se mais de 80% da sua receita é para pagar custos com o material de transporte (Exemplo, barcos, carruagens, autocarros) materias estes que ja estao na empresa por vezes a mais de 40 anos?

faceless disse...

Os transportes públicos são um direito e não devem ser considerados como um serviço vendido a clientes ou consumidores. É pena que este serviço se esteja a deteriorar, como é o caso flagrante das estações do metro de Lisboa, o que servirá certamente como pretexto para privatizar estes serviços.

Mara disse...

Boa tarde,

Uma vez que uma das convidadas do programa referiu não perceber por que razão o metro apresentava uma alta taxa de reclamações, gostaria de lembrar o seguinte:

1ª Em muitas estações a acessibilidade é manifestamente reduzida no que respeita à população em geral mas sobretudo, em relação aos idosos, deficientes, carrinhos de bebés, etc - nomeadamente , na estação de metro do Rato, onde o elevedor está fora de serviço talvez há um ano e as escadas rolantes para descer estão paradas há mais de seis meses; na estação Chiado, vários lanços de escadas rolantes estão frequentemente parados e sem alternativas de acesso; de uma forma geral o acesso é mau, em todas as estações de metro, para deficientes e carrinhos de bebés.


2º A partir de uma determinada hora, diversas saídas de inúmeras estações estão encerradas - o utente paga por um serviço que, a partir de certa hora, é reduzido.

3º Muito deficiente informação das direcções e percursos em diversos locais de quase todas as estações;

4ª Em muitas saídas de metro há falta de pessoal para auxiliar os utentes quando se verificam problemas com carregamentos de bilhetes, passagem nas portas automáticas e outras situações.

Obrigada e parabéns por um excelente programa,

Cristina Marques

o autor disse...

Boa tarde! Conforme já foi indicado no vosso programa, os parques de estacionamento gratuitos junto a interfaces de transportes públicos seria uma medida muito importante na minha opinião. É inadmissível que uma avença mensal de um parque custe quase tanto como o próprio título mensal de comboio, conforme o exemplo da Fertagus: 35 euros comboio e 24 euros de parque de estacionamento (ex. Pragal). Cumprimentos

hilario bernardes ventura disse...

estou a ver o programa tenho a dizer k. os transportes públicos têm de ser pagos pelos utilizadores.Há k. ter critérios na má administração dos mesmos.São POLVOS k. sugam os utilizadores fora das suas áreas,como eu k. estive há dias em lisboa ,tive de comprar cartôes mais bilhetes,uma complicaçâo,mal atendido e mal informado.Mais o k. se paga é um serviço caro.

Miguel disse...

A questão dos transportes é técnica e de gestão... não tanto as ideias... A questão é a mais valia.... se optar pelo carro há sempre mais vantagem.... gasto apenas até 0,15€ por quilómetro... não tenho que gastar logo o dinheiro do passe e muitas vezes ficar sem ele porque não faço o mês todo ou então não estou a trabalhar e ainda por cima fica muito mais caro.... não estou sujeito a nada... aproveito o percurso para outras coisas... e no final ganhei pelo menos 30% de mais valia só por optar pela liberdade....

Miguel disse...

As pessoas não têm que reclamar nem indicar soluções porque, de outra forma, seriam elas que deviam estar a gerir as empresas de transportes...

... Como as empresas de transportes adquirem os bens de consumo às empresas das suas famílias, o que interessa é gastar.... é assim que funciona o circuito da despesa... por favor abram os olhos ... porque as empresas públicas e respectivas parcerias servem para produzir a despesa em economia paralela (entre o cartel politico ou Estado Sombra).