terça-feira, maio 10

Urbanismo participado

Conceitos como ordenamento urbano, valorização ambiental, cultura como setor de fixação e desenvolvimento das cidades são necessários quando se pensam ou projetam as cidades. Só na área metropolitana de Lisboa reside cerca de 25% da população portuguesa. Num espaço com estas caraterísticas é preciso ter em conta toda a envolvente urbana, as acessibilidades, transportes e equipamentos sociais e a relação com as várias dinâmicas residenciais. O que está pensado para a cidade de Lisboa? O que vai ser da capital europeia mais ocidental da UE? Num momento em que está em discussão o Plano Diretor Municipal de Lisboa, aberto à participação dos munícipes, o debate das ideias passa pelo SC.

Convidados:
Paulo Correia, Ordem dos Engenheiros
Rui Alexandre, Pres. Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos
Maria Calado, Vice-Presidente Centro Nacional de Cultura
Manuel Salgado, Vereador do Urbanismo e Vice-Pres. CML

5 comentários:

Miguel disse...

A Reunião de Câmara é uma falsidade, pelo menos no Seixal.

É uma falsidade dizer que as pessoas participam nas reuniões de câmara e nas decisões camarárias. Porque não existe nenhuma estrutura de recolha de interesses e direitos, o que existe é uma estrutura manipuladora que, nas reuniões de câmara, manipula as votações através da opinião dos vereadores e de pessoas colocadas na plateia.

Todas as aprovações são realizadas por interesse estritamente particular e das famílias do presidente e vereadores (ditadura colectiva).

continua......

Miguel disse...

.... Na Suíça, as câmaras vão ter com as pessoas, informam directamente e fazem um inquérito, e depois informa o resultado (Democracia directa).

Não há a obrigação de reunião pública entre a sociedade civil, para verificar das necessidades e problemas e, depois, a sua representação na reunião de câmara.

continua......

Miguel disse...

Ora, o que acontece é que quem faz as propostas são as mesmas pessoas que as votam. Ter as questões no site é, assim, outra falsidade pois tal é conhecido por quem tem esse interesse ou apenas conhecido de forma aleatória.

Portanto, por cada assunto deve ser convocada a respectiva associação e ela tem obrigatoriamente que existir (democracia directa). Mas, para além das associações de pais nas escolas pouco mais há.

... Não há, obrigatoriamente associações de moradores, nem este são informados directamente sobre assuntos que os podem afectar e com um prazo de recolha de propostas directamente comunicadas.

A Administração é subversiva pois só comunica os actos fiscais. Nunca os actos de direito das populações.

FIM

Unknown disse...

em relação ao estacionamento na baixa pombalina, a sugestão que deixo é por exemplo em vez de reabilitar alguns edifícios pertencentes a câmara para habitação , utiliza-los como estacionamento interior em altura, podendo mesmo manter a fachada original. estes lugares de estacionamento poderiam depois ser vendidos ou alugados apenas a moradores da zona.
Helena Silva

pobre-mas-honrrado disse...

E os tremores de terra meus óptimos senhores? Atenção ao blog Sismocisma entregue na Assembleia da República faz tempo
Natercia Gonzaga