sexta-feira, outubro 28

Cancro da mama: 4.500 casos por ano

70% das mulheres portuguesas dizem estar preocupadas com o cancro da mama. Não é por acaso. Este cancro continua a ser o que mais afeta as mulheres em Portugal. Surgem 4.500 novos casos por ano e morrem cerca de 1.500 mulheres. Atendendo a que quase 90% dos cancros detetados a tempo são curáveis, pode-se afirmar que há falta de prevenção? Que conhecimento falta transmitir às mulheres para que façam rastreios e auto exames? Na antevéspera do Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama o Sociedade Civil explica quais são as melhores formas de prevenção e deteção precoce desta doença.

Convidados:
Luzia Travado, Presidente Associação Viva Mulher Viva
Helena Calvão, Paciente e voluntária Associação Viva Mulher Viva
Jorge Espírito Santo, Presidente Colégio da Especialidade de Oncologia da Ordem dos Médicos
José Tavares de Castro, Diretor de Laboratório Farmacêutico

3 comentários:

Bárbara disse...

O dr. Jorge Espírito Santo referiu como prevenção primária a exposição continuada a estrogénios?Isso significa que é desaconselhado o uso de uma pílula por mulheres que têm o gene para o cancro da mama?

Maria Aquino disse...

Boa tarde,
Quando não se conhece a historia genética (por ser filha adoptiva) e com 40 anos o que se deve fazer e com que frequência?

Maria Aquino. V.N. Gaia

Ângela disse...

Os médicos de família, frequentemente vistos como barreira entre o que os utentes e os bons cuidados por outros especialistas, "não passam o P1 anual" a que o utente terá direito. As recomendações de várias sociedades internacionais são para rastreio entre 1 e 2 anos, ou mesmo 3 anos no caso das recomendações britânicas do NHS. Estas recomendações são baseadas em estudo com muitos milhares de pessoas, sendo mais fiáveis do que opiniões ou experiência pessoal... Um dos princípios básicos da medicina é "primeiro não fazer mal". E fazer todos os exames que todos os utentes acham que precisam faria muito mais mal do que bem! Os melhores cuidados nunca detectarão todas as doenças graves (é ilusória essa expectativa). Temos é que escolher as formas de rastreio que efectivamente trazem benefício e aplicá-las de modo organizado.