quarta-feira, dezembro 14

Por que dependemos tanto da Europa?

Os portugueses não tinham até há bem pouco tempo uma relação próxima com a União Europeia, a avaliar pela fraca adesão aos sufrágios para o Parlamento Europeu. Sabem agora, pelas piores razões, que a nossa dependência é indiscutivel, não só porque necessitamos da assistência financeira europeia, mas porque todas as medidas que são decididas na Comissão Europeia, no Conselho Europeu e no Parlamento Europeu influenciam diretamente o nosso quotidiano. Ficaremos mais dependentes a partir de agora? Iremos perder soberania? Que medidas serão aplicadas no curto e médio prazo com impacto direto sobre a economia nacional? Teremos uma UE federalizada ou centralizada no eixo Berlim-Paris? Alguns dos melhores especialistas em matérias europeias respondem no SC.

Convidados:
António Sobrinho, Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal
Isabel Meirelles, Especialista em assuntos europeus
Eduardo Raúl Lopes Rodrigues, Professor Universitário de Estudos Europeus do Instituto de Estudos Políticos da UCP
João Ermida, Analista

3 comentários:

jack disse...

O domínio que a Alemanha tem sobre os países da Europa é o mesmo que os EUA tiveram sobre certos países da América do Sul. Manipulam governos e exploram os países em nome da "divida".

Pedro Jorge disse...

"Acredito sinceramente que as instituições bancárias são mais perigosas para a nossa liberdade que exércitos permanentes. Edificaram já uma aristocracia monetária que se posicionou em desafio ao governo. O poder de emissão deve ser retirado aos bancos e devolvido à população a quem verdadeiramente pertence."
Thomas Jefferson

João Malaquias disse...

A dinâmica necessária para a mudança de paradigma nacional, falada há pouco, apenas se dará quando forem os cidadãos, informados, a fazer a pressão suficiente para que as coisas mudem, porque há muitos interesses instalados. É legítimo ter interesses. No entanto, o país deveria oferecer opções para estes investirem os seus activos em coisas com potencial de desenvolvimento sustentável. O problema é que não somos um país de cidadãos, mas sim de interesses.