A economia paralela ou economia não registada já representa cerca de 25% do PIB. Este valor, e o crescimento registado em relação ao ano anterior, deve-se sobretudo aos aumentos dos impostos indiretos (IVA), ao aumento do peso do Estado na economia e da taxa de desemprego. A fuga aos impostos, atividades económicas não autorizadas (os chamados biscates) e a produção para autoconsumo são as formas mais comuns de economia não registada. O que todos os economistas referem é que estes números em nada abonam o crescimento económico do país. O que falta fazer para combater este fenómeno? Como se muda esta mentalidade? Como se posiciona Portugal em relação aos restantes países da Europa?
CONVIDADOS:
Nuno Gonçalves, OBEGEF - Observatório de Economia e Gestão da Fraude
João Pedro Martins, Economista
Helena Garrido, Subdirectora Jornal de Negócios
Sofia Santos, Economista
3 comentários:
Já somos o país com maior carga fiscal da Europa, com piores condições e salário da Europa isso também ajuda ao desinteresse.
Eu não entendo nada de economia nem finanças, mas de certa maneira não entendo porque é que certas coisas são tão complicadas.
Fico a pensar como é que a Google e/ou o Facebook controlam muito mais informação do que as nossas finanças e não lhes escapa nada e o melhor de tudo é que conseguem enriquecer com produtos gratuitos. E esta comparação serve para tudo neste país. Deixa-me a pensar...
como bom contribuinte nunca questiono o que pago,mas tenho duvidas,pois vejo e leio nos órgãos de comunicação social desconto subsidios aos funcionários públicos, eu não sou,nem nunca fui,mas levei o desconto este ano,tal como os mesmos.será que o dinheiro foi mesmo para os impostos???
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