segunda-feira, fevereiro 20

Civismo na estrada

O ambiente rodoviário está cada vez mais sobrelotado, com automóveis, motociclos, bicicletas (com e sem motor) e peões. Nas grandes cidades e fora delas, é um facto que o civismo rodoviário não impera. Os automobilistas não respeitam os peões. Os peões queixam-se que não têm por vezes espaço de mobilidade nos passeios por haver automóveis estacionados. Os taxistas queixam-se da ocupação indevida das faixas de bus por outros automobilistas. Os motociclistas afirmam que ninguém se preocupa com eles. É um sem fim de queixas que nos habituámos a ouvir sobre o trânsito nas cidades. Neste SC queremos juntar vários atores deste cenário e apontar vias para um maior civismo na estrada.

CONVIDADOS:
Mário Alves, Especialista em mobilidade da ACA-M
Pedro Couceiro, Piloto de Automóveis
Paulo Guerra dos Santos, Engenheiro Civil
Paulo Flor, Comissário da PSP

5 comentários:

Miguel Carvalho disse...

Causa dos acidentes: distração ou velocidade?
O Pedro Couceiro ao culpar a distração em vez da velocidade, esquece que um condutor distraido com velocidade alta tem uma probabilidade muito maior de ter acidente e de causar danos que um condutor distraido com velocidade baixa.

Ana Santos disse...

Falta uma novela ter como protagonista um galã giro a andar de bicicleta. Tal como há uns anos foi com a novela do Roque Santeiro que as famílias mais conservadoras se depararam com o olhar aterrado do Senhozinho Malta quando a filha lhe disse na cara: "mas eu já não sou virgem há muito tempo!".
Todas estas famílias necessitam agora de aprender a perderem a virgindade na estrada usando, para o efeito, a bicicleta!
Ana Santos (socióloga)

Victor Barão disse...

Não sou santo na estrada, até porque sou o típico distraído; mas até por isso procuro redobrar a atenção ao volante, jamais estaciono em lugar de deficientes; procuro respeitar os limites de velocidade em especial dentro das localidades, não raro e dependendo do lugar ou das circunstâncias circulando até abaixo desses imites legais; enfim terei as minhas conscientes ou inconscientes infracções como creio toda a gente.

Mas por exemplo, constato com significativa frequência um factor acabo de falar ai no programa pelo senhor Comissário Paulo Flores, que é por exemplo o esquecimento de dar pisca. Em que eu acrescentaria mesmo que mais que esquecimento há mesmo arrogância, prepotência, ignorância ou não sei o que mais lhe chamar por parte dalgumas pessoas, designadamente em tempos alguém me respondeu ao respeito em sequência de eu o chamar à atenção para esse facto com a seguinte expressão: "ninguém tem nada que ver para onde é que eu vou!"

Mareterno disse...

As campanhas que visam a segurança rodoviária nunca são demais, pois trata-se de salvar vidas e bens.
Eram muito bons os spots da Prevenção Rodoviária Portuguesa, mas melhores ainda eram os programas semanais, salvo erro com alguém do Automóvel Clube de Portugal, que nos dava ótimas dicas como fazer uma condução mais segura e tranquila. Programa que merecia, pelo menos, repetições.
O bom condutor é aquele que proporciona uma viagem tranquila aos seus passageiros...

jo� disse...

Boa tarde a todos os presentes, pois estava a ouvir o vosso programa e ouvi falar das pessoas que estacionam nos lugares de Deficientes, que é o prato do dia. Pois outro dia desloquei-me a um Hospital Publico, e sendo eu Paraplégico ia estacionar no parque para mim identificado, pois quem o estava a usar um dos Parques? Um agente Policial, que ali colocou a sua viatura. Interroguei o agente e ele me respondeu que estava a tratar de um assunto na Urgência, e virou-me as costas.
JOÃO FERNANDES