segunda-feira, fevereiro 27

Estado da Educação

A educação é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento do país. Mas segundo o Relatório sobre o Estado da Educação de 2011, produzido pelo Conselho Nacional de Educação, Portugal tem um grande caminho a percorrer, dado que não se encontram diferenças entre crianças que frequentaram o ensino pré-primário e as que não frequentaram. Outro problema a resolver está relacionado com a política de recrutamento de profissionais que orientem os alunos na sua escolha vocacional. A desmotivação escolar e o abandono precoce também são problemas que atravessam gerações, para os quais é urgente encontrar soluções.

CONVIDADOS:
António Ponces de Carvalho, diretor ESEJD (Escolas João de Deus)
Ana Maria Bettencourt, presidente do CNE (Conselho Nacional de Educação)
Edviges Ferreira, presidente da APP (Associação de Professores de Português)
Albino Almeida, presidente da CONFAP(Confederação Nacional das Associações de Pais)

6 comentários:

B. disse...

Como posso posteriormente assistir ao programa online? não o vou poder ver na tv e interessava-me muito...

Jorge Manuel Gomes disse...

Boa Tarde,

Existe um factor importantíssimo no sucesso da educação e portanto no desenvolvimento do País. O aumento e evolução do salário mínimo nacional.
Com salários de miséria os pais não têm condições para colocar os seus filhos na escola.

Melhores cumprimentos,

Jorge Gomes

Jorge Manuel Gomes disse...

Boa tarde,

Tenho uma filha no 4º ano do ensino primário. Tem excelentes professores, empenhados e competentes, funcionários dedicados, mas a escola não tem dinheiro para o papel da fotocopiadora nem dinheiro para a arranjar...

Cumprimentos,

Jorge Gomes

Sérgio Miguel disse...

Em relação à formação no IEFP para que está no desemprego posso dizer que gostaria de tirar o curso de Soldadura e tinha trabalho se a tirasse, mas o IEFP não me considerava elegível porque tinha o 12º ano completo e essa formação era para quem não tinha sequer o 9º ano. Pergunto se a motivação para a formação não interessa?

Sérgio Pereira
tlm.963058324

Sérgio Miguel disse...

Não menos ultrajante é darem apoios para concluir o 9º ano ou o 12º ano para que está no desemprego e para quem está na universidade e no desemprego, os apoios são nulos. É fundamental fazer uma avaliação de quem realmente se quer formar em Portugal e ajudar, motivar, essas pessoas.

Sérgio Pereira
tlm.963058324

Maria Areias disse...

Novas Oportunidades
Sem dúvida que devemos permitir a toda a gente novas qualificações.
No entanto, as "novas oportunidades" não qualificam as pessoas. Conheço casos muito de perto de pessoas que não tinham a 4ª classe e por isso mal sabiam fazer contas ou escrever. Tiveram que deixar alguns empregos devido a essas dificuldades. Ingressaram nas novas oportunidades e conseguiram o 9º ano. No entanto continuam exatamente na mesma no que diz respeito a saber somar, ler, escrever ou falar. PORQUE LIMITARAM-SE A FAZER UM RELATÓRIO SOBRE A EXPERIÊNCIA DE VIDA, EM CASA, FEITO POR MIM E OUTROS AMIGOS, apresentá-lo uma vez por semana.
Não aprenderam nada. Perdemos uma grande oportunidade de ajudar realmente estas pessoas. Perdemos a oportunidade de as qualificar um pouco mais. E, Meus Senhores, experiência de vida todos temos... basta estar vivo. É lamentável que se gaste dinheiro em algo que na prática não ajuda ninguém, quando poderíamos fazê-lo de forma realista e que fizesse a diferença na vida destas pessoas.