segunda-feira, outubro 8

Emigrar: fatalidade ou oportunidade?


Suíça, França e Angola são os principais destinos dos novos emigrantes portugueses. Só o Brasil concedeu mais de 52 mil vistos de residência nos primeiros seis meses de 2011. Estima-se também que nesse ano tenham emigrado perto de 120 mil portugueses, um número impossível de controlar no espaço da União Europeia.
Dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional indicam que o número de candidaturas no portal de mobilidade profissional Eures mais do que duplicou entre 2008 e 2011.
Que trabalhos procuram os novos emigrantes? São forçados a sair ou fazem-no por opção? Há benefícios em abandonar o país? Buscam apenas melhores salários? Tencionam voltar? O que tem Portugal a perder?

3 comentários:

Ana Paula disse...

Boa tarde Fernanda (permita-me o tratamento pelo seu nome próprio),

Acompanho o seu programa desde sempre e desde já me congratulo pela sua existência - estou em Portugal desde 2003 vinda de Macau.
Fui emigrante nessa terra longínqua em resultado de uma oportunidade que me surgiu de emprego como professora - apesar da estabilidade profissional que aqui gozava (na altura!) achei que só poderia ser enriquecedor, pessoal e profissionalmente, enveredar pela mudança de país, de modo de vida e de mentalidade, como se houvesse necessidade de rever as convicções pessoais...
Após uma década profundamente rica nas aprendizagens que realizei na qualidade de professora emigrante tenho a dizer o seguinte: voltei!
Por nostalgia, por necessidade de apoio aos familiares que ficaram, por considerar que deveria dar o meu contributo nesta terra que considero minha, voltei...
Hoje questiono-me: valeu a pena voltar? Terei eu sacrificado o futuro da minha filha, entretanto, nascida, em nome de uma ilusão? Abdicar de condições de vida e de trabalho soberbas (pagas pelo Estado Português!) ter-se-á revelado numa ingenuidade constrangedora? Sou uma, entre milhares de funcionários públicos honestos, que trabalham ao sabor de pseudo-políticas sociais e educativas que desprezam tudo aquilo que temos para dar...
Por fim, um especial cumprimento à minha ex-professora da Universidade Nova de Lisboa no início da década de 80 pela sagacidade e coerência que lhe conhecemos ainda se manter intacta... Um bem haja à Professora Maria Luís, de Demografia, no cursos de Sociologia...

--
Paula Oliveira

Ana Paula disse...

Boa tarde Fernanda (permita-me o tratamento pelo seu nome próprio),

Acompanho o seu programa desde sempre e desde já me congratulo pela sua existência - estou em Portugal desde 2003 vinda de Macau.
Fui emigrante nessa terra longínqua em resultado de uma oportunidade que me surgiu de emprego como professora - apesar da estabilidade profissional que aqui gozava (na altura!) achei que só poderia ser enriquecedor, pessoal e profissionalmente, enveredar pela mudança de país, de modo de vida e de mentalidade, como se houvesse necessidade de rever as convicções pessoais...
Após uma década profundamente rica nas aprendizagens que realizei na qualidade de professora emigrante tenho a dizer o seguinte: voltei!
Por nostalgia, por necessidade de apoio aos familiares que ficaram, por considerar que deveria dar o meu contributo nesta terra que considero minha, voltei...
Hoje questiono-me: valeu a pena voltar? Terei eu sacrificado o futuro da minha filha, entretanto, nascida, em nome de uma ilusão? Abdicar de condições de vida e de trabalho soberbas (pagas pelo Estado Português!) ter-se-á revelado numa ingenuidade constrangedora? Sou uma, entre milhares de funcionários públicos honestos, que trabalham ao sabor de pseudo-políticas sociais e educativas que desprezam tudo aquilo que temos para dar...
Por fim, um especial cumprimento à minha ex-professora da Universidade Nova de Lisboa no início da década de 80 pela sagacidade e coerência que lhe conhecemos ainda se manter intacta... Um bem haja à Professora Maria Luís, de Demografia, no cursos de Sociologia...

--
Paula Oliveira

Unknown disse...

Boa tarde,

Trabalho com a Certificação do Inglês em Portugal em representação do Cambridge ESOL.
A Certificação neste momento é determinante em muitos casos de Emigração. Em muitos países é obrigatória e em muitas outras situações factor distintivo que é necessário considerar cada vez mais cedo.