terça-feira, outubro 3

VIVER NA CIDADE


As metrópoles não são apenas filas de trânsito, poluição e stress. Têm localizações privilegiadas, uma oferta cultural vastíssima e um património pronto a ser (re) descoberto.

14 comentários:

Anónimo disse...

Chamar três senhores que apenas vivem na cidade para comparar cidade e campo não é uma ideia muito boa.

Anónimo disse...

Olá a todos!
Mudei da cidade para o campo no inicio deste ano.
Efectivamente gastamos mais dinheiro em combustiveis para deslocações, mas este gasto tem sido mais elevado sobretudo devido ao aumento dos preços porque a distancia a que estamos de Lisboa é praticamente a mesma que antes.
É tudo uma questão de organização, quando nos deslocamos à urbe tentamos reunir o maximo de tarefas "citadinas" para esse dia.
No campo as pessoas sao mais proximas, vivem mais em comunidade do que nas cidades em que muitas vezes nem se conhecem os vizinhos do lado. Os legumes são mais saudáveis, há partilha de excedentes, etc... O ar é mais puro, conseguimos ouvir o silêncio, a vida é mais saudável!
Aconselho a todos os que pensam viver no campo que arrisquem porque realmente compensa!

Anónimo disse...

Além do que foi referido anteriormente, no campo a informação é tão divulgada como na cidade porque além da televisão existe Internet!

Anónimo disse...

Além do que foi referido anteriormente, no campo a informação é tão divulgada como na cidade porque além da televisão existe Internet!

Anónimo disse...

O tema do programa é viver nas cidades e não viver na cidade ou no campo. Apenas quisemos vislumbrar as principais diferenças entre a cidade e o campo numa reportagem

Anónimo disse...

já deu para reparar mas quando falam duma coisa e metem uma reportagem de um senhor a comparar a cidade do campo aí já nós podemos falar de "viver no campo" ou não?

Anónimo disse...

Claro que sim. Todas as opiniões são bem-vindas. Procurámos fazer apenas um esclarecimento.

Dina disse...

Durante mais de 20 anos vivi no campo...num monte alentejano onde acordava com os pássaros que escolheram umas das árvores junto à janela do meu quarto, para sua morada habitual.
Eram bonitos, pretos e vermelhos...mas nunca soube que pássaros eram...nem isso me pareceu importante.
Era revigorante levantar-me abrir a porta e olhar ao longe...ver terras de Espanha do outro lado do rio...ouvir o silêncio apenas interrompido pelo ladrar de um cão...ou o chilrear dos pássaros.
Um dia um amigo que passou o fim de semana connosco e que reside habitualmente nos Açores muito perto do mar...disse-me algo que me fez impressão:
-Esta noite não consegui dormir por causa do silêncio.
Explicou então que em casa adormece com o som do mar em fundo e que o silêncio que encontrou no Alentejo...era algo que o impedia de dormir.
Estranho? Talvez mas compreensível.
Depois de 20 anos no campo, vejo-me de repente num prédio de 9 andares, vivendo no 8º tendo que andar de elevador para cima e para baixo...encontrando pessoas que nem sei em que andar e porta vivem...e o quer mais me chocou foi o episódio que aconteceu comigo um dia logo pela manhã.
Abro a porta ao mesmo tempo que um dos meus vizinhos de andar (éramos quatro)...e qual não é o meu espanto quando vejo essa pessoa...recuar e fechar a porta rapidamente só para não ter que descer comigo no elevador.
Já tinha reparado que era uma pessoa que nunca dizia bom dia nem boa tarde...que um dia chegámos ao mesmo tempo e ela não quis subir connosco, mas na altura não liguei...quando a vejo fechar a porta como se fosse um bicho do mato só para não partilhar comigo o elevador...fiquei a pensar que aqueles caixotes não são casas...são celas de isolamento.
Se já antes tinha a certeza que queria sair dali...nesse dia tomei a firme resolução de o fazer o mais depressa possível.
Felizmente que consegui. Hoje não tenho elevadores, tenho vizinhos mas são vizinhos que vivem na mesma rua e que me dizem bom dia com a maior das naturalidades.
Tenho pena que as pessoas não consigam continuar a ser "gente"...mesmo quando vivem em caixotes de betão frios e impessoais.

Anónimo disse...

Vivo actualmente em Cernache do Bonjardim (onde nasceu o Nuno Alvares Pereira) e já vivi na cidade de Alverca. Comparando prefiro Cernache, tenho actividades culturais gratuitas e posso tomar café, em segurança, até às duas da manhã. Tenho infantário, trabalho e comércio à porta de casa. Estaciono, mais metro menos metro, onde preciso. E, ao contrário do que foi dito no programa, gasto muito menos combustivel (os carros gastam na cidade, essencialmente, pelo tempo que trabalham). Já existem supermecados de média superficie com bons preços. Só preciso de ir à cidade para me lembrar de como é bom viver fora dela ou para usufruir das, poucas, coisas que aqui não existem.

Helder Loureiro

Anónimo disse...

Vim viver para Lisboa à 4 anos para a faculdade, antes viviva numa cidade do litoral alentejano. E não ha melhor que isto, ter a oportunidade de viver numa cidade como lisboa e poder passar fins de semana e férias no alentejo... mesmo assim cansa-me mais estar no alentejo sem nada para fazer do que em lisboa com tudo o que nos pode oferecer. Como é obvio nada disto faria sentido se nao tivesse viatura propria, a quqlquer hora pego no carro e há sempre coisas pa fazer.
Os transportes publicos em Lisboa têm inumeros problemas gostaria de destacar um que parece um tabu nos meios de comunicação, para aumentar o uso dos transportes publicos é fundamental promover campanhas de higiene pessoal, principalmente no verão é absurdo o cheiro nauseabundo dentro dos tranportes.

Anónimo disse...

...continuam a fazer comparação cidade/campo... se calhar era bom terem um convidado que não fosse da cidade, assim passamos o programa a ouvir os senhores doutores da cidade a falar do campo! É um programa pouco imparcial!

Anónimo disse...

tenho a minha mae acamada.Quando preciso de sair,peço à vizinha o favor de olhar por ela.Gostaria de perguntar ao sr.arquitecto presente no debate se isso nas cidades é possivel.
maria josé oliveira

Anónimo disse...

É dificel falar da cidade sem a comparar com o campo actual, sim actual porque o "campo" de agora é muito diferente do que os citadinos pensam que ainda existe.

Anónimo disse...

Trazer o campo para as cidades... engraçado!
Isso deve ser só para quem pode, para os mesmos senhores doutores da cidade que podem pagar esse luxo, enquanto a maioria dos cidadãos (que são quem trabalha) vive com pouco + que o ordenado mínimo... logo ou vão viver para o campo ou continuam nos aglomerados de prédios circundantes às cidades!
Ironico o vosso programa!... Estamos a descer de nível...