quarta-feira, abril 11

DIA MUNDIAL DO DOENTE DE PARKINSON

Descrita por James Parkinson em 1817, a doença de Parkinson é um dos distúrbios do movimento que mais acomete os idosos, sendo um desequilíbrio do sistema nervoso central que afecta milhares de pessoas. Porque não é contagioso e não tem que ser relatado por médicos, a incidência da doença é frequentemente subestimada. Em Portugal, afecta mais de 15.000 pessoas e, igualmente, os seus familiares.

8 comentários:

Pedro Marinho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pedro Marinho disse...

Parabéns pelo Programa.
O Que Causa o Parkinsonismo?

É isto que a classe médica desejava saber até bem na década de 60. Com efeito, sua causa básica ainda é desconhecida, mas, descobriu-se a causa dos sintomas.

No tronco cerebral, por volta do nível das orelhas, há uma placa de tecido nervoso escuro chamado de substância negra. A substância negra é parte de um sistema de replicação do cérebro e produz um mensageiro químico para a transmissão dos nervos, chamado dopamina, usada nas profundezas do cérebro para modular ou suavizar o movimento do corpo.

Nos parkinsonianos, 80 por cento ou mais deste tecido nervoso acha-se perdido. Devido à falta de dopamina, deixa de existir precioso equilíbrio para com outro mensageiro nervoso, a acetilcolina. Isto provoca os sintomas.

Por que a substância negra se degenera, e por que somente ela o faz, ainda constitui um mistério. Tal doença, evidentemente, não e hereditária, embora exista agora alguma evidência de que a suscetibilidade a ela possa ser. Em alguns casos, os sintomas não são de forma alguma devidos à doença de Parkinson, e sim a reações adversas a certas drogas, tais como a reserpina e a fenotiazina, usadas às vezes para controlar a pressão arterial alta e o desequilíbrio mental. A suspensão destas medicações geralmente restaura a normalidade. Outros casos recentes eram devidos a novas “drogas de designers”, que se parecem com a heroína e atuam como ela. Quando se usaram lotes ruins destas drogas, eles destruíram de forma irreversível a substância negra naqueles que a consumiram, produzindo um quadro clínico que não pode ser distinguido do verdadeiro parkinsonismo.

Pedro Marinho
Arcos de Valdevez

Pedro Marinho disse...

A Natação faz muito bem a este tipo de doentes , os benificios da água são muito bons , hoje nas piscinas municipais já existem resultados satisfatórios com doentes de parkinson , era muito importante que os lares da terceira idade, hospitais e outras instituições fossem com mais frequencia á natação, a natação provoca um relaxamento total do doente permintindo assim que este viva melhor com a sua doença.Temos que abusar no bom sentido da palvra destas instalações que são dos contribuintes em que estas tem um obejectivo social e onde se podem chamar os verdadeiros centros de saude e não de doença.

Professor de Natação
Pedro Marinho de Arcos de valdevez

Pedro Marinho disse...

Implantes de Cérebro

Foi em setembro último que os médicos, pela primeira vez, transplantaram tecido fetal para os cérebros de dois adultos que sofriam da doença de Parkinson. Uma edição recente da revista The New England Journal of Medicine noticia que se usou tecido tanto do cérebro como das glândulas supra-renais de um feto de 13 semanas, objecto dum aborto espontâneo. O dramático procedimento médico deu se no Centro Médico La Raza, na Cidade do México. Tais experiencias fizeram com que as questões éticas que rodeiam a utilização de tecido fetal como forma de tratamento médico passassem do debate teórico para a terapia real.

Pedro Marinho de Arcos de Valdevez

Pedro Marinho disse...

O Que o Paciente Pode Fazer

Mas, existe alguma outra coisa que se pode fazer? Sim, há algumas coisas importantíssimas. Uma delas é o exercício regular. Visto que é difícil movimentar-se, e às vezes é algo doloroso, e o equilíbrio pode ser um problema, a tendência do parkinsoniano é de reduzir tremendamente as suas atividades. Sem exercício, contudo, tudo piora. Os músculos e as juntas ficam ainda mais endurecidos, e podem tornar-se rígidos. A circulação sanguínea sofre, o que pode conduzir a outras doenças. Pode desenvolver-se uma tendência de retrair-se e, por fim, de tornar-se totalmente dependente de outros.

Por estes motivos, os neurologistas afirmam que um programa de exercícios regulares é essencial para se manter o bem-estar e a mobilidade. Naturalmente, deve-se consultar um médico para cada caso individual.

Mas, em geral, simples exercícios diários, tais como nadar, caminhar dentro de água a distâncias moderadas e, especialmente exercícios de estiramento e de endireitamento do corpo, ajudam a manter a elasticidade e a capacidade muscular, e a capacidade do cérebro de adaptar-se às suas novas circunstâncias químicas. MEDICOS RECEITEM NATAÇÃO AOS DOENTES DE PARKINSON
PROF. DE NATAÇÃO
PEDRO MARINHO DE ARCOS DE VALDEVEZ

Pedro Marinho disse...

O Que Outros Podem Fazer

Outros podem ajudar também. A Manual for Patients with Parkinson‘s Disease (Manual Para Parkinsonianos) oferece a seguinte sugestão para ajudar aqueles que têm dificuldade de andar: “Uma gentil oferta de ajuda, ou oferecer a mão ao paciente para ele se apoiar, podem ser tudo que seja necessário para fazer que o paciente recomece a andar. O paciente deve sempre ser convidado a segurar a mão ou o braço da pessoa prestativa, em vez de ele ser ‘ajudado’, porque agarrar subitamente a mão ou o braço do paciente muitas vezes o desequilibra ainda mais.”

O encorajamento é especialmente útil. Como declara o livro Principles of Internal Medicine (Princípios de Medicina Interna; 1983), de Harrison: “A gravidade dos sintomas é consideravelmente influenciada por fatores emocionais, que são agravados pela ansiedade, pela tensão, e pela infelicidade, e minimizados quando o paciente tem uma disposição mental contente. . . . O paciente amiúde precisa de muito apoio emocional para enfrentar o stress da doença, para compreender sua natureza, e para corajosamente ir avante, apesar dela.” Assim, mostrar consideração amorosa para com a pessoa, cuidar dela, e reconfortá-la, muito contribuem para ajudar uma pessoa a conviver com a doença de Parkinson.QUE BOM MANIFESTAR AMOR PELOS OUTROS, UM ABRAÇO A TODOS OS VOLUNTÁRIOS DESTE PAIS QUE O FAZEM MUITO BEM, NA VIDA NEM TUDO É DINHEIRO.

EX COORDENADOR REGIONAL DA JUVENTUDE DA CRUZ VERMELHA PORTGUESA.
PEDRO MARINHO DE ARCOS DE VALDEVEZ

Daniela Gonçalves disse...

Consultem a entrevista ao sr. Professor Alexandre Castro Caldas, neurologista, em :

http://jornalmedicinaesaude.blogspot.com/2006_03_01_jornalmedicinaesaude_archive.html

Anónimo disse...

Boa tarde!



Gostaria de saber se a opinião dos convidados acerca do papel da Medicina Nuclear e PET num melhor diagnóstico desta patologia, ao invés do TAC e Ressonância, referidos pelo Neurologista convidado.



Com os melhores cumprimentos,

André Nunes
(andre-nunes@netcabo.pt)