quarta-feira, maio 30

INFERTILIDADE- SOLUÇÕES PARA MEIO MILHÃO DE CASAIS

A Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução estima que a infertilidade afecta cerca de 500 mil casais em Portugal.
As causas são várias, desde genéticas a ambientais, bem como os métodos e terapêuticas para ultrapassar o problema, que afecta quem dele padece tanto ao nível psicológico como social. Numa sociedade em que a maternidade é adiada em prol da carreira e que se pauta pela síndrome do “filho único”, importa abordar este tema desde as causas às soluções.

48 comentários:

Anónimo disse...

A infertilidade é um problema crescente na nossa sociedade e que merece ser olhado com particular atenção.
O estigma social é devastador, a falta de apoio por parte do Estado é gritante, o atraso na regulamentação da lei da PMA continua a alimentar um vazio legal de mais de duas décadas e a recusa das seguradoras na comparticipação dos tratamentos e da medicação é vergonhosa. Lamentavelmente, muitos portugueses continuam a ver negado o direito à sua saúde reprodutiva, mesmo quando se fala tanto no decréscimo da natalidade e na necessidade de incentivarem os casais a terem filhos.
Obrigada pela oportunidade que nos oferecem ao debater um tema que nos é particularmente sensível.
Cláudia Vieira

Sofia disse...

Eu tenho 33 anos e luto contra esta doença há quase 5 anos. Infelizmente o estado não nos ajuda, não se importa e não quer saber!! As listas nos hospitais são enormes e os tempos de espera tambem. Eu já fiz 4 ICSI no H. São joão. já tive tempos de espera de 6, de 9 e de 11 meses entre cada tratamento. Neste momento estou à espera que seja marcada a 5ªcom DGPI. TENHO SORTE. Vou ter a 5ª oportunidade. Há hospitais que negam isso aos casais. Quando? lá para Maio do próximo ano.E depois se não resultar?? Eu não ganho 5000€ para ir ao privado tentar. As seguradoras, essas estão protegidas pelo estado, e o estado fecha-nos as portas. Assim, sem mais nem menos.
Obrigada,
Sofia Teixeira

Anónimo disse...

Ola, eu tenho 34 anos e luto com esta doença à 5 anos, desde que me casei, antes não sabia que iria sofrer desta maldita doença, que nos deixa por vezes em baixo, mas com a amizade do nosso companheiro, familiares e os muitos amigos qe temos, levamos esta luta adiante, já fiz uma cirurgia 2 IIU, 1 FIV, 1 TEC e vou voltar a fazer 1 FIV, no pr´ximo mes, que vai ser num Hopsital publico, finalmente chegou a minha vez nas tão faladas lista de espera, a minha durou precisamente 2 anos. Vamos ver se a regulamentação da LEI da PMA, sai realmente cá para fora, se não for para mim que seja para outro casal, que esteja à espera de realizar o seu sonho, eu espero realizar o meu agora.
Cumprimentos
Sandra Peixeiro

Anónimo disse...

Eu tenho 33 anos e luto contra a infertilidade á quase 5 anos o estado infelizmente não nos ajuda e para eles a infertilidade não é uma doença.
As listas de espera nos hospitais publicos são enormes e no privado é preços muito altos e por vezes dificil de suportar.
já fiz uma Fiv no privado porque no publico estou á 2 anos á espera
e nunca mais me chamam.
È este o pais que vivemos que dão tudo para um aborto e para quem quer generar ou melhor precisa de ajuda para gerar um filho não nos ajudam em nada.
Já era altura do estado tbém olhar para nós.
Agradeço a oportunidade que nos deram para falar de um tema que nós diz muito.
Agradeço tbém ao execelente DR que esta ai convosco o dr mnario sousa
Sandra Henriques

Anónimo disse...

Quando se fala em Infertilidade é algo exclusivo das Mulheres ou o Homem também pode ser Infértil?

Mário N. Brito
www.msptx.com

Anónimo disse...

A infertilidade é uma doença que é acompanhada por um grande estigma, um casal infértil é muitas vezes considerado, “menos casal”, uns encara-nos como uns coitados outros como um poço de teimosia, que não sabemos aceitar a realidade, e por isso não percebem a perda de dinheiro e de tempo, gastos na busca de um filho biológico.
È muito difícil encontrar pessoas que compreendam e que nós apoiem, para além, claro das pessoas que tal como nós sofrem desta doença.
Ao longo de mais de 7 anos de infertilidade, já senti na pele várias destas atitudes, dói, dói muito, mas o que dói mais, é apreender a gerir a perda da esperança e as sucessivas desilusões. É difícil reestruturar projectos de vida, quer individuais quer como casal, é uma prova dura para os casais, que muitos não ultrapassam.
Eu tenho esperança que ao se falar neste problema, de uma forma correcta e acompanhada de testemunhos reais, estamos todos a caminhar para a melhoria da qualidade de vida de todos, se a sociedade estiver para preparada para me apoiar eu serei com toda a certeza uma mulher mais feliz, conseguindo ser mãe ou não.
Margarida Dias

Anónimo disse...

caro msptx,
no meu caso o problema é masculino. Pouca mobilidade dos espermatozoides. Contudo quando se fala em tratamento, é sempre a mulher que "sofre".
Sofia teixeira

Anónimo disse...

Tenho 37 anos e luto há 6 anos com a infertilidade.
Um dos grandes obstáculos neste meu percursso é morar no Sul do País, a acrescentar ao valor dos tratamentos temos o valor das viagens, estadias, refeiões e a parte psicológica " o estar fora de casa".
Já fiz 4 ICSI`S, 3 no privado e 1 na Mac ( Maternidade Alfredo da Costa).
Está planeado um ttt ainda para este ano após a ferida psicológica estar bem sarada e a mealheiro estar concluido. Tenho uma vantangem em relação ás minhas companheiras de luta, tenho SAMS e até á data tenho a informação que compartecipam até 5 ttt.
Obrigada pelo programa um grande abraço ao excelente doutor Dr Mário de Sousa e um grande beijinho á Susana Portela.

Fernanda Pinto - Algarve

Anónimo disse...

sofri de infertilidade primária durante cerca de 5 anos, 2 dos quais à espera para fazer a fiv, q fiz num hospital público, dessa fiv resultaram as minhas duas meninas, nunca perdi a esperança e tudo o q passei com o tratamento já esqueci, embora as duas semanas de espera do resultado tenham sido as mais angustiantes da minha vida q culminaram numa dos dias mais felizes da minha vida q foi quando ouvi a palavra POSITIVO. Deixo q aqui uma palavra de esperança para todos aqueles q esperam ouvir essa palavra mágica. Maria da Ecarnação

Anónimo disse...

Por motivos "profissionais" acompanho alguns casais que passam por dificuldades desse tipo.
Fico preocupado quando se subsidia tanta coisa contra a vida e nao se subsidia este tipo de tratamentos

Anónimo disse...

O meu nome é Carla tenho 31 anos durante 3,5 anos lutei contra a infertilidade, andei a ser seguida na MAC, o que é uma grande frustação pois o estudo levou 1 ano e depois de 3 meses de espera por uma consulta para saber o resultado dum exame dizem-me que temos de ir a mais uma consulta para irmos par a ir para lista de espera que será de +- 1,5 ano 2 anos, o sistema não é funcional pois gastei € em viagem já sou do Algarve, senti-me muito frustrada decedi me endividar e fui para o privado mas em Espanha pois fica as viagens muito mais barato é triste viver em Porugal e ter de a Vizinha Espanha resolver o meu problema que graças a Deus consegui ao 1º FIV/ISCI, somos pessoas e não numeros o tempo é nosso inimigo

Sem Desistir disse...

Olá, tenho 32 anos e luto contra a infertilidade causada pela doença Endometriose. Em 2005 tive de ser operada para retirar ovario e trompa ficando desde ai em lista de espera para FIV, infelizmente sem sucesso. Aguardo a segunda a realizar no próximo mês.
Infelizmente tenho de recorrer ao público, dado o privado não estar ao alcance de qualquer uma.
Aguardamos a regulamentação da lei da PMA, atraso este incompreensivel num pais onde o decréscimo da taxa de natalidade é bem evidente.
Obrigada pela oportunidade que nos deram de poder falar sobre infertilidade, tema que parece estar no esquecimento do nosso Governo.
Bem hajam
Marta Casal

Anónimo disse...

Olá

Como se viu na reportagem a minha historia acabou bem. 6 anos de LUTA, DE DOR E DE ANGUSTIA.
Felizmente tive a Sorte de ter as minhas gemeas preferidas - catarina e Ines.
Espero que tenha servido de incentivo o nosso testemunho , pois eu nunca mais larguei a mao a quem precisa..já que o Estado nada apoia.
beijocas
Susana (yami)

Anónimo disse...

Desejo muita sorte na esperança que tudo corra bem com todos esses casais que têm essas dificuldades em ter filhos.
Não estou familiarizada com esse sentimento, mas fiquei sensibilizada com os testemunhos e estou solidária com essas pessoas e penso que o estado deveria tomar medidas definitivamente, pois sem dúvida que estas pessoas estão a ser discriminadas (tal como disse a Fernanda e com muita razão).

Coragem e força para todos e continuem a lutar porque de certeza que hão de conseguir.

Dina disse...

antes de mais gostaria de agradecer o facto de falarem sobre este problema que corroe silenciosamente milhares de casais em Portugal. agradecer ainda e de lagrimas nos olhos o papel que o Prof. MARIO SOUSA tem desempenhado nesta luta e o ombro amigo que tem dado a muitos casais. Somos por vezes olhados de lado, como casais "estranhos" !felizmente e falo por mim descobri a API e o forum hoje é meu terapeuta, bem como o blog onde desabafo as minhas angustias e indecisões. AQUILO QUE EU E MILHARES DE PORTUGUESES ESPERAM E QUE O NOSSO ESTADO NOS PROTEJA REGULAMENTANDO UMA LEI QUE É URGENTE, e sobretudo que essa lei preveja a ajuda financeira a esses casais.
Obrigado e bem hajam pela vossa contribuição no sentido de desmistificar um problema sério de sáude publica que ainda é tratado como um tabu.

Anónimo disse...

Tenho 33 anos e deparei-me com esta doença á 5 anos quando me casei, nunca tivemos nenhum tipo de cuidado e cheguei a fazer estimulaçoes ovulaçao.Nunca engravidei, finalmente consegui uma consulta na MAC e considero-me uma SORTUDA!!! Porquê?? Porque engravidei naturalmente em Janeiro e não consigo afastar-me das AMIGAS DE LUTA que fiz na Associaçao P.Infertilidade.
Essas sim são umas Super mulheres cheias de coragem! Para elas o meu respeito!!
Helena

Anónimo disse...

Encontramos alguém, apaixonamo-nos e decidimos ter filhos. Pensa-se que é só deixar de tomar a pílula e num mês ou dois já está. Mas não é. Começam os exames, o ciclo, os dias, as luas…de repente toda a gente parece estar grávida à nossa volta e as perguntas… “Então para quando é que são vocês”, os comentários “Isso é falta de jeito ou quê”. Depois vem o diagnóstico, eu, ele, nós a Infertilidade. Os caminhos possíveis, as estatísticas, as injecções, o dia marcado, dia sim, dia não, a confusão. Quase que me esquecia…dos conselhos “Vão de férias, descansem não pensem nisso e vão ver…!”

Numa certa altura do caminho descobrimos que não estamos sós. Há mais gente (in)felizmente a passar por isso, trocamos conversas e experiências.

E depois há o dinheiro e as listas de espera, Há uma lei perdida à espera de regulamentação. Eu também tenho estado à espera, para ter dinheiro para os tratamentos, para ser chamada, pelo dia certo, pela hora da injecção, pelo resultados das análises, pelo número de folículos, pelo dia da punção, pelo dia da transferência…

Nós só queríamos um filho.

TM

Obrigado por falarem da Infertilidade.

Anónimo disse...

Tudo foi muito duro para nós, principalmente, porque após um dos tratamentos uma das gravidezes foi por 'água abaixo'. O mais duro foi ir ao hospital onde estavamos a ser seguidos e o médico que nos atendeu ter-me dito ‘vá lá para casa e marque uma consulta de planeamento familiar’… 10 minutos antes eu havia-lhe dito que estavamos a ser seguido pelo serviço de FIV daquela mesma instituição. Respondi: ‘parece incrível que me diga isso, pois disse-lhe à pouco que já me tinha atendido em várias consultas de FIV’.
Bom, na mesma instituição, dois dias depois, outro médico após confirmar que de facto abortei, fez-me uma festa na face: a esse médico deixo o meu grande OBRIGADA. Fez o que de melhor me podia ter feito! Ainda hoje me lembro dele e nunca mais o vi.
Tivemos sorte. Ao fim de 4 anos consultas com muitas esperas lá fizemos tratamentos e conseguimos ter um bebé lindo.
A todos os casais, deixo o mãos profundo desejo que o vosso sonho se realize e que tenham a mesma sorte que nós.
Ao programa, muito obrigada!

Mariazinha disse...

Já tenho um filho com 23 anos mas há cinco anos que luto para poder ter outro filho, já fiz uma fiv que foi negativo, no hospital onde andava a ser tratada fecharam o processo e nos disseram que nunca mais conseguiria ter filhos, passados dois anos engravidei normalmente só que tive a infelicidade de perder os bebés. neste momento em junho vou começar mais um tratamento de fiv para ver se consimos ter o nosso tão desejado bebé.
Mas não Vamos Desistir até todas as portas se fecharem.

Mariazinha

Anónimo disse...

Tenho 29 anos, e apesar de já ter um filho (concebido de forma natural), debato-me agora com a Infertilidade. Quando pensei engravidar pela segunda vez, nunca pensei que viesse a necessitar de medicação, no entanto hoje estou dependente dela para conceber novamente. Ao longo destes meses apercebi-me de como esta luta é injusta, quer a nível físico, psicológico e financeiro. E também de como é difícil para quem está "de fora" perceber o complexo contexto em que estas lutas se travam.
Não podendo comparar-me a tantos casais que desesperam por um filho, não posso deixar de me entristecer pela falta de apoios do nosso estado para a resolução desta doença. Quero acreditar que a regulamentação da lei da PMA está para breve, por isso e para isso há que continuar a chamar a atenção sobre este assunto... Não vá o nosso governo adormecer!! Muito obrigada por mais esta oportunidade!

Eva Contreiras

Ana disse...

Tenho uma filha fruto de uma inseminação artificial.
Tive mais duas gravidezes, a primeira acabou às 14 semanas e uma ectópica.
Em 5 anos de luta contra a minha doença (ovários poliquisticos e endometriose) descobri um novo mundo.
Tanto de pessoas, companheiras de luta por um direito que devíamos ter, como a parte médica e, por último a falta de apoio do estado.
Para mim a falta de apoio do estado não só se vê nos hospitais, nas longas listas de espera como na falta de informação para os nossos problemas.
Uma pessoa que se vê confrontada com esta doença sente-se perdida, desorientada. Era muito útil a informação.
Felizmente nasceu a API e assim, algumas destas lacunas poderão um destes dias acabar... quem sabe!
Adorei ver a Susana e as pitchies sempre lindas e a mandar beijinhos. O Blog dela encheu durante muito tempo a minha vida de cor. Era um exemplo que afinal era possível...

Obrigada pelo programa

Ana Rosado

Anónimo disse...

Sou apenas mais um caso, tenho 34 anos, luto contra a infertilidade há 7 anos,luto pelo sonho de SER MÃE, de dar amor a um filho, mas enquanto existir uma esperança, vou tentando...

Muitos Parabéns pelo programa e sobretudo por falarem no assunto.

Ana - Interior do Pais

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Luna disse...

infertilidade está a crescer na nossa sociedade como cogumelos infelizmente é mais um fragelo do seculo XXI. Infertilidade doí é uma dor profunda é uma ferida se abre e tarda a sarar. tormerto de não conseguir ter filho e ver o anos a passar e sente-sse um vazio enorme ver esse grande sonho sem ser realizado.
Abdicar-nos de umas ferias de muitos outros sonhos para aranjar dinheiro para pagar os tratamentos e os medicamentos, e os exames em clinicas privadas. Porque em hospitais publicos as listas de espera são demasiado longas e as respostas tardam a chegar.
É uma luta contra o nosso relogio biologico e contra o tempo.
Muita coisa existe para falar deste tema, vai ser progama muito produtivo não vou perder.
Cumprimentos
SfGuerreiro

Anónimo disse...

Olá, o meu nome é Isabel Vilas Boas, tenho 33 anos e já me debato com o problema da infertilidade à 8 anos. Após cirurgias e tratamentos, o meu médico particular encaminhou-me para o Hospital de Guimarães, onde tenho vindo a ser seguida. Toda a equipa é fabulosa, apesar de termos de partilhar os serviços com a ala de obstetrícia, o que tenho constatado causar bastantes constrangimentos.
Não posso deixar de referir uma questão que afecta a maioria dos casais e que se prende com o preço da medicação, mesmo conparticipada pelo Estado, é muito fácil gastar 1.500 euros em medicação por ciclo de ICSI. Porque não podem os medicamentos ser gratuitos, já que tudo o resto é ?
Poque temos de "pagar para ter um filho ? "

Anónimo disse...

Eternamente gratos à equipe FIV da MAC pelo que nos proporcionaram : sermos pais em 2006, ainda ontem lá estivemos e mais uma vez a Dra Mª João Sabbo com a sua dedicação e carinho nos encaminhou nesta transferencia de embrioes congelados, queremos um irmao/irmã para o DIogo. Bem Hajam MAC. Paulo e Lena Barbosa

Anónimo disse...

Desculpem erro, pais, não em 2006 mas sim emm 2000. Paulo e lena Barbosa

Anónimo disse...

Sofri 7 anos de infertildade e na minha 1ª FIV engravidei. Infelizmente perdi a minha filha às 24 semanas. Fiz a seguir mais uma FIV e não resultou. Milagrosamente engravidei espontaneamente do meu 1º filho e passado 2 anos e meio do meu 2º filho. Milagrosamente, pois a causa não era psicológica, mas sim ovários poliquísticos e ausência de ovulação. Não consigo esqueçer tudo o que passei e sofri, continuo solidária com todos os casais que estão nesta luta. Pois é uma luta contra a infertilidade, contra o preconceito, contra as dificuldades económicas e contra o tempo.Gostaria que o estado apoiasse esta doença comparticipando os medicamentos, apoio psicológico nos casais e mais agilidade em todo o processo.
Já fui doente do Sr. Dr. João Luís de Carvalho e sou fã incondicional do Dr. Mário de Sousa que tem feito um trabalho notável nesta área. A todos os casais: nunca desistam do vosso sonho e acreditem sempre que um dia vão conseguir.

Obrigada
Raquel Gonçalves

Anónimo disse...

Eu só queria apelar a todos os casais inférteis para se associarem á Associação Portuguesa de Infertilidade!!! Somos apenas 147 a representar meio milhão de pessoas!!
Assim não poderemos ter representação!!!
ASSOCIEM-SE Á API!!!
http://www.apinfertilidade.org/

Maria Monteiro disse...

Não sei se o melhor é "Acreditar" que um dia vamos conseguir. E se não conseguirmos mesmo? Eu já tentei tudo, gastei tudo o que tinha e agora tenho de desistir por falta de dinheiro para continuar. E agora, o que faço?

Anónimo disse...

O meu Ginecologista já me disse que há vantagens no prolongamento da fertilidade com a toma regular de um anti-concepcional oral, na medida em que este "poupa" os óvulos no ovário.
Sei que esta afirmação é discutivel e gostaria de a lançar à mesa dos experientes no tema.


___

Abraço especial ao Prof. Mário Sousa, um dos mais irreverentes que tive, no ICBAS, em Biologia Celular, e um ouvinte crucial de dúvidas ingénuas na altura do início da minha vida sexual. (era ele que dava apoio médico aos estudantes)


Sofia

Anónimo disse...

Sou uma mulher de 34 anos, infertil e com endometriose.
O meu primeiro casamento falhou, em parte, devido à minha infertilidade.
Agora com o 2º companheiro já tentei uma FIV mas sem sucesso. Tenho novo tratamento agendado para Outubro. Quando as forças para continuar estavam a faltar, tivemos o prazer de conhecer o Prof. Mário Sousa que nos dedicou cerca de uma hora de atenção e carinho. Ajudou-nos a recuperar a esperança.
Parabéns pelo vosso programa!!!
Obrigada Prof. Mário Sousa!!!

Maria Lavrador disse...

o meu nome é Maria Pereira e durante 8 anos tentei ter um filho, tendo feito vários tratamentos, exames, sido seguida por vários médicos, etc.

Depois de 3 ISCI e 2 TEC consegui ter o meu pequeno milagre que tem 27 meses e faz acreditar que nunca se deve desistir.

Agora tento dar-lhe um irmão ou uma irmã e as dificuldades ainda são maiores, pois não quero parecer injusta para quem ainda não tem nenhum filho mas para o 2º filho as ajudas do estado são nulas. tenho 37 anos e o tempo está contra mim e se no caso do 1º filho fui seguida na MAC e apenas pagava os medicamentos, agora sou seguida numa clinica particular em que cada tratamento ronda os 5.000 €.

Obrigado pela oportunidade de se falar sobre este tema que tantas vezes é esquecido.

Maria

Anónimo disse...

Boa Tarde,
Nós, como tantos outros casais, descobrimos que sofriamos de infertilidade.
Começamos logo a planear o que fazer para conseguir a tão desejada gravidez, já que só seria possível através de ICSI - público ou privado.
Rapidamente chegamos à conclusão que ,para já, era melhor o público, já que não tinhamos condições financeiras para fazer uma tentativa no privado - 5000 € - e as hipóteses de sucesso são apenas 30 % em cada tratamento.
Mas aquilo que mais me assusta é que se eu tenho condições de me inscrever no público, e pagar por cada tratamento, em medicamentos,cerca de 1000 €, muitos não podem.
E isso não é justo, casais ficarem de fora de um tratamento por não terem possibilidade.
Obrigada
Teresa

Anónimo disse...

Antes de mais gostaria de agradecer ao Dr Mário de Sousa pela dedicação que tem manifestado pela problemática "Infertilidade". Também eu a carrego nas costas há 5 anos. Perdoem-me a expressão, mas é assim que me sinto: consome as minhas energias, a minha paciência, o meu dinheiro...
Mas também é certo que graças à API, através do fórum, jornadas, vamos conseguindo minimizar o nosso sofrimento, as nossas incertezas e medos.
A todas vocês, amigas, o meu obrigada pelas vossas palavras de conforto e recheadas de esperança.
Obrigada a API, por existir...

Anónimo disse...

http://www.aquihaselo.com o selo acerca da infertilidade está em primeiro lugar, se continuarmos assim este selo poderá ser o selo oficial de 2008. O que nos fará sempre lembrar pelo que passam milhares de casais em Portugal

Beijos
Sandra Manuel

Anónimo disse...

TENHO 34 ANOS ,E DESDE OS 26 QUE TENTO ENGRAVIDAR ,JÁ FIZ 2 TRATAMENTOS NO H.S.J(PORTO-TODA A EQUIPA É IMPECAVEL).TIVE 2 GRAVIDESES ESPONTANEAS QUE DERAM EM NÃO EVOLUTIVAS ,AGORA FOI-ME DETECTADO UM ENDOMETRIOMA NO OVÁRIO.GASTEI MUITO DINHEIRO (MAS ISSO EM PROL DE UM SONHO ,PASSA AO LADO ;EMBORA TIVESSE DE ABDICAR DE MUITA ,MUITA COISA),O ESTADO O QUE FEZ,NADA ,APENAS NOS DÁ 3/4 HIPOTESES NOS HOSPITAIS E PEDOIS ,QUEM NÃO TEM DINHEIRO (O MEU CASO ),VAI PAGAR NO PRIVADO.NÃO FICA UM SONHO INTERROMPIDO ,PORQUE O GOVERNO NÃO NOS ASSUME COMO DOENTES.É ESSE O INCENTIVO QUE NOS DÃO É ESSE O FUTURO QUE QUEREM PARA O PAÍS ,UM PAÍS A ENVELHECER.OBRIGADO A TODOS OS MEDICOS ,ENFERMEIROS E AUXILIARES DA MEDICINA DE REPRODUÇÃO E INFERTILIDADE DO H.S.J.,POIS LUTAM AO NOSSO LADO PELO NOSSO SONHO ,E SÓ NÃO FAZEM ,MAIS PORQUE NÃO PODEM

DIDI

Nadia Amaral disse...

Eu tenho 23 anos e sofro de infertilidade há 3 anos e meios. Tenho um grande obstaculo que é viver nos Açores e cá não existem clinica nem hospitais com a especialidade. Sou seguida na MAC, mas mesmo assim sem pagar consultas, e exames fica-me muito caro, pois tenho a deslocacao, o alojamento, etc... sem falar no tempo que temos que estar ausentes do emprego.
Felizmente não tive muito tempo á espera da primeira consulta e tenho uma grande vantagem em relação a muitas mulheres que é a idade.
Só não consigo entender porque é que o nosso governo ajuda uma mulher a abortar simplesmente porque não lhe aptece ter um filho e não ajuda mulheres a gerar um filho o qual lutam anos e anos.
No privado como todos sabemos os ttt sao carissimos, a medicacao a mesma coisa. Todos s casais têm direito a ter um filho, está na altura de olharem por nós.

Cumts
Nádia Amaral

Anónimo disse...

Muitos parabéns a todos!
À RTP e à jornalista Fernanda Freitas (sóbria, inteligente, sem a síndrome da doutorice...)
Aos convidados (generosos e com a humanidade que gostávamos de ver nos médicos em geral)
Aos entrevistados (disponíveis para darem corpo e voz aos nossos problemas e ansiedades)
Nicolau

Anónimo disse...

Não percebo porque tiraram os meus posts que continham apenas links para um programa (de resto, que foi exibido na RTP2, ou melhor, na 2:)sobre efeitos da água canalizada e de determinados pesticidas na fertilidade humana.

Acharam que eram despropositados? ou por serem apenas links, ou por estarem em inglês, ou o quê?

Já antes tinham apagado links que coloquei, gostaria de saber porquê para poder adequar os meus posts aos vossos critérios. No fundo da página não dizem nada sobre links ou links/posts noutras línguas.

Anónimo disse...

Cara Fernanda Freitas,

Se não descurássemos o que é nosso, talvez tratássemos melhor a nossa língua (entre muitas outras coisas)...
Deveria ser regra inquebrável de qualquer profissional da palavra - escrita ou falada - questionar-se sobre o que diz e o que escreve. Ou seja, ter dúvidas e procurar esclarecê-las.
Esta é apenas mais uma tentativa de incutir nos mais jovens o gosto e o brio no Potuguês falado e escrito com propriedade e alguma correcção.

"Rubrica é uma palavra grave (e não esdrúxula)
Maria Regina Rocha

Rubrica («título ou entrada que constitui indicação geral do assunto, da categoria», «assinatura abreviada») é uma palavra grave – pelo que a sua sílaba tónica é a penúltima (bri), e não a antepenúltima, não tendo, portanto, nenhum acento. Palavra grave – e não esdrúxula, como se ouve frequentemente no audiovisual português."

in «Ciberdúvidas»

Se não apreciasse o valor intrínseco do seu programa - que muito faz pelos baixos níveis de participação cívica e de interesse cultural geral -, queira crer que não a incomodaria com este reparo.
Continuação do bom trabalho é o meu desejo!

J. Ricardo M. - Lisboa

Anónimo disse...

Para todos os que não podem ter filhos, uma sugestão de como podem resolver a situação e ajudar quem precisa:

ADOPTEM CRIANÇAS ABANDONADAS

Anónimo disse...

A maior parte dos problemas de infertilidade, de forma directa ou indirecta têm origem em alguns dos milhares de químicos sintéticos e perigosos que existem nas casas, alimentação, trabalho, ruas, produtos, etc etc.

Se uma pessoa tiver uma vida o maus natural e saudável possível, muito dificilmente terá esses problemas (e muitos outros).

Anónimo disse...

Caro anónimo das 00:29,
A solução para a nossa doença passa tanto pela adopção como para si a solução para o colesterol ou diabetes ou seja a doença que for. Helloooooooooooooooooooo
Será que não conseguem perceber que temos nós casais inférteis tanta obrigação de adoptar como vocês casais ferteis??? E quantos casais férteis pensam em adoptar??
Sabe porventura quantos anos se fica em lista de espera na adopção? Em Portugal ficam até 7 anos de espera por uma criança até aos 5 anos de idade. Não se iluda e não julgue que a maioria procura bebes...
e só porque somos um casal doente, não temos nós o direito a tratamentos??
Eu desconto e contribuo para a melhoria de todos os problemas de saúde publica. Desde os toxicodependentes aos diabéticos, dos obesos a quem quer abortar. Eu também pago isso tudo. O meu único problema é a infertilidade, e a mim não me querem ajudar.
Enfim...

CN

Anónimo disse...

Vivo na Dinamarca e o unico conselho que dou às pessoas em sofrimento com todas essas dificuldades é: Emigrem!! Na Dinamarca e provavelmente noutros países da Europa, o tratamento de infertilidade é 100% comparticipado e as listas de espera sao no máximo de 6 meses.
É triste mas é verdade - Portugal é um bom país mas para ir de férias...

Anónimo disse...

anónima

Boa tarde, somos um casal que tenta uma gravidez à cerca de dois anos , no ano passado foi detectado ao meu marido num espermograma oligoaspermia, a mobilidade e quantidade de espermatezoides é pouca, ou seja o meu marido é infértil, avançamos para um tratamento aconselhado pela minha ginecologista em Espanha mais precisamente em Barcelona, já tivemos 4 consultas num só dia e vamos lá voltar quando for para fazer a fiv - isci, o valor do tratamento aqui em Portugal ou espanha no privado é igual, mas com muitas difereenças a nivel de organização e de meios humanos, todos os dias quando acordo digo pra mim mesma que vou ficar grávida , sejamos positivos , boa sorte a todos é aquilo que desejo .

Anónimo disse...

ola.!
mais uma história como tantas as que veijo.
tenho 29 anos sou do algarve ,ha 5 anos que sou infertil. o ano passado fizemos em Lisboa uma micro-injecção claro que falhou... A desiluzão é tanta a dor de nao ser mãe é enorme. as cunhadas, as amigas, vizinhas todas engravidam e EU... meu Deus! Xoro muito.Infelizmente as pessoas que nos rodeiam não nos intedem. dizem venham de férias , há isso é ansiedade , não pensem nisso, quando menos esperarem vão ver e o tempo passa e nada ... Agora estou a fazer tratamento no british hospital e.... nao tenho mais esperança.... desculpem to mesmo muito triste.