segunda-feira, junho 25

COMO ESCOLHER UMA CRECHE OU UM JARDIM-DE-INFÂNCIA?

A educação escolar das crianças começa cada vez mais cedo. Logo no primeiro ano de vida, os pais têm de decidir em que instituição vai começar o seu filho a aprender as primeiras matérias. A partir de um artigo publicado hoje pela DECO, vamos conhecer a realidade das creches e dos jardins-de-infância em Portugal. Fique a par da check list utilizada pelos pais e esclareça todas as suas dúvidas sobre esta questão no Sociedade Civil.

39 comentários:

Anónimo disse...

A questão não está em saber escolher, está em poder escolher! Entre o mau e o menos mau tive que deixar o meu filho numa creche muito longe da ideal. O mais que posso fazer é tentar abstrair-me dos problemas que o meu filho sente: todo o dia fechado na mesma sala, onde brinca, come, dorme e usa o bacio, onde frequentemente entala os dedos no armário de gavetas e com esquinas sem qualquer protecção, onde trepa pelos catres empilhados ao canto da sala, onde há demasiadas crianças para poucos cuidadores, onde não há reuniões de pais, etc..

Antes de, por um favor, conseguirmos colocá-lo nesta creche visitámos outras, até mais caras, com salas, para as crianças estarem, em caves ou sem iluminação natural (mas onde não faltavam as televisões), com espaços exteriores inutilizáveis (porque só crianças mais velhas lá podem estar sem o devido acompanhamento), com ementas que metiam dó, sem os mínimos cuidados de higiene ou com agressões físicas brutais sobre as crianças que faziam barulho enquanto a responsável conversava connosco, potenciais clientes!

Na creche do Estado só se entra com cunha e as creches com condições aceitáveis têm listas de espera que não acabam, mesmo sem ter em conta o aspecto financeiro. Cheguei a estar uma noite de inverno fria ao relento para tentar vaga numa creche, era a terceira da fila mas mesmo assim não consegui!

A escolha não é opção para a maioria dos pais, por isso considero quase ofensivo o tema proposto para hoje.

Anabela
Grande Lisboa

lady_blogger disse...

Boa tarde.

Tive alguma dificuldade em conseguir arranjar um Jardim de Infância em Lisboa. Disseram-me que o número legal de crianças por turma é de 22. Quase a meio deste ano lectivo consegui que a nossa filha entrasse num infantário com horários que não nos eram muito favoráveis, e onde afinal a minha filha sempre teve vaga mas só a chamaram tardiamente. A turma para onde ela iria tinha só 17 crianças, sendo 13 delas de etnis cigana e tendo um orientador cigano que berrava demais com os miúdos. Além disso as crianças dessa turma tinham idades diversas, havendo mesmo uma com 6. Quem me alertou para a realidade da instituição foi uma educadora destas crianças que me falou em sordina.
Preferi ficar com a minha filha em casa, porque como ele já esteve num infantário noutra cidade do país e estava habituada a condições diferentes, achei por bem que fosse educada noutro tipo de ambiente, e onde houvesse transparência por parte de quem integra as crianças nos diversos infantários.

Porque é que a ASAE não investiga aprofundadamente todos os Infantários do país? Sei de alguns que nem refeitório têm, e muitos não respeitam outras normas que vão de encontro com os direitos das crianças.

Anónimo disse...

Escolher? Não conheço essa realidade... Apesar de ainda não ter filhos, começo quem tenha dificuldades de encontrar uma creche com vagas, aliás é do conhecimento geral, porque até às notícias chega...há casos que até mesmo antes de nascerem, as crianças já estão inscritas numa cresce, só para conseguirem encontrar uma vaga.

Para além das dificuldades em arranjar uma vaga, nem sempre se tem a sorte de conseguir encontrar uma creche com as mínimas condições.
E depois ainda querem que os portugueses tenham mais filhos…é assim que querem incentivar a natalidade? Só se voltarmos aos tempos antigos em que a mulher fica em casa a tomar conta das crianças e da casa e o homem vai trabalhar!

Anónimo disse...

Realmente hoje em dia mediante a realidade do pais, não se trata de escolher na verdadeira acepção da palavra.
Digam-me como é que uma mãe que ganhe o salário mínimo (ou os 2 pais) consegue colocar o filho numa creche ou infantário (onde a mensalidade é na ordem dos 400 euros), com todo o leque normal de despesas, casa, agua, luz, alimentação, etc, etc? Vivemos numa realidade fora do contexto português!
Sugiro em próximos programas convidarem alguém que represente o governo para responder a perguntas, como por exemplo que tipo de apoios os pais têm para colocar os filhos em infantários e creches para além dos locais subsidiados (e extremamente lotados) para “depositar” os filhos?
Já agora gostaria de perguntar ao seu convidado (questiono-me porque que é que é sempre a mesma pessoa a representar as escolas, creches, etc...) o valor da mensalidade para uma criança com 3 anos num dos seus estabelecimentos?

Anónimo disse...

Deviam mostrar as 2 realidades de infantários em Portugal, ou seja, os que têm tudo e mais alguma coisa (que foi aquele que mostraram na reportagem) para darem o exemplo, e os que não têm nada ou quase nada (que é maioria e que não foi mostrado), para mostrar que ainda há muito que fazer.

Anónimo disse...

Era bom poder ter o privilégio de poder recusar uma creche…

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Se a mulher fica em casa para tomar conta do bebé, quem é que trabalha?
Estão a esquecer-se das mães solteiras e separadas…

Anónimo disse...

Quem fica em casa com os filhos é porque é um privilegiado e não a realidade do nosso país!

Anónimo disse...

Acho que deveria de haver mudanças de leis e mentalidades para que as empresas começassem a estar melhor mentalizadas para “problema” da maternidade, uma vez que actualmente é encarada como tal (pelas empresas e não só): um problema.

Anónimo disse...

O projecto educativo previsto pela educadora de infância da minha filha de 5 anos foi completamente sabotado porque o infantário onde ela anda teve durante este ano uma série de baixas entre o pessoal educativo (educadoras e auxiliares), devido ao período de gravidez (gravidez de risco em metade dos casos) e licença de parto.
Sem nunca pôr em causa o direito de estas mulheres terem filhos, pergunto se não foi má gestão dos recursos humanos por parte do infantário, ao permitirem por exemplo que na sala da minha filha as crianças fossem deixadas apenas com a educadora durante metade do dia (durante praticamente seis meses), inviabilizando assim uma série de actividades anteriormente previstas.

Andreia

Anónimo disse...

Olá Fernanda Freitas,

Estou perfeitamente de acordo que as crianças a partir dos 2,5/3 anos, beneficiam mais a nível desenvolvimental irem para o jardim de infância do que ficarem em casa, mas não podemos cair no exagero de que o jardim de infância seja um "depósito" de crianças e passarem lá o dia todo, muitas das vezes desde as 8h30 ás 19h00. Elas têm que estar o tempo necessário á sua boa educação e não ser "abandonadas" nos jardins de infancia.

Cumprimentos,
José Maria Bompastor/Vila do Conde

lady_blogger disse...

Se o nosso país sofre de um decréscimo da taxa de natalidade com consequência no envelhecimento populacional, por que é que o Estado não investe no rejuvenescimento do país subsidiando na íntegra a frequência das crianças em creches e infantários? Já há países onde o este tipo de apoio se verifica.
Refiro novamente o que disse há dias num comentário que vos fiz: surge novamente a incontitucionalidade do pagamento da educação.
Se o Estado custeasse as despesas com a educação que lhe são devidas, talvez os pais portugueses apesar dos seus parcos valores salariais, talvez pensassem em ter mais filhos, o que iria aumentar a taxa de natalidade no país.
Mesmo no caso de instituições privadas, o Estado poderia controlar os valores praticados e pagar a frequência das mesmas, ou quando muito permitir a total dedução desses gastos nos nossos descontos.
Faça-se um referendo para responsabilizar o Estado pelo pagamento da educação dos nossos filhos, isso é um direito consagrado na Constituição.

Maria Mendes

Anónimo disse...

Lembro-me de me terem dito que na Alemanha, as mães são apoiadas a trabalharem menos tempo pra estarem com os filhos à tarde ou mais cedo que o normal. Os empregos são os primeiros a apoiarem e assim as crianças teem mais tempo com os pais não?

Anónimo disse...

Gostaria de saber aonde nos devemos dirigir para fazer a inscrição numa creche subsidiada pelo estado? No proprio estabelecimento escolhido pelos pais ou em algum organismo central que regule essas instituições?
A outra questão é se existe alguma altura propria do ano?

Anónimo disse...

Para um país com baixa natalidade parece não haver creches disponíveis. É importante o Estado reconhecer o valor que a infância tem no futuro de uma criança. A meu ver dever-se-ía dar mais apoio e condições nestes primeiros anos de vida.

Anónimo disse...

Olá BOA TARDE e os meus Sinceros Parabéns ao programa que assisto diariamente!
Finalmente consigo ter um tempinho para participar!

Pessoalmente sou TOTALMENTE anti-creche...anti-tudo isso que me parecem DEPÓSITOS!! E não conheço casos de sucesso...incluindo os supostos reconhecidos publicamente como Super Colégios.

Eu nunca estive numa creche, nem infantário, nem ama....e sou não me considero menos preparada psicologicamente, socialmente ou tecnicamente que outros que frequentaram.

Quando nasceu a minha filha, optei por ficar com ela até aos 14 meses...até porque foi amamentada até essa altura. Depois dessa data, sou uma preveligiada porque posso estar diariamente com ela a qualquer hora.

Fiz uma experiência de 9 meses, onde a coloquei numa escolinha com mais 12 crianças...e até que correu muito bem. No entanto, a escolinha fechou e teve de ser transferida para um local que não me suscitava nenhuma confiança e só lá esteve 1 semana!!!

Tem estado com os meus pais ( ELA TEM 3 ANOS)...e está muito mais evoluída que as crianças que vejo nos infantários.
É independente, sabe escrever, desenha bem, brinca, sabe estar socialmente e não sinto necessidade de a colocar em lado nenhum!!

Obrigada

Sandra Rito - SETÚBAL

Unknown disse...

Creche ou familia?
Depende das situacoes!
Mas por uma crianca com menos de 3 anos numa creche parece-me profundamento errado em situacoes normais duma familia funcional.
Infelizmente, em Portugal - ao contrario de outros paises europeus -, nao se apoia a maternidade - mas o aborto e gratuito! - e as mulheres tem de trabalhar.
Embora eu sugerisse que pesasem bem a opcao de ficarem em casa pois para a opcao trbalho compensar tem de se ganhar muito bem pois as creches sao caras.
Alem disso os custos emocionais e da saude do bebe sao incomensuraveis!
O meu filho foi amamentado ate aos 18 meses e a mae, professora, trabalhava a tempo parcial.
O resto do tempo o meu filho ou estava comigo ou com as avos.
Ele e particularmente privilegiado pois viviam 3 geracoes na mesma casa.

Mas aos 3 anos foi para uma creche por causa dos nossos estudos.
Andou em Portugal e em Inglaterra.
Ambas tinham muito boas condicoes fisicas - que nos vimos antes de inscreve-lo - mas, em termos de relacoes humanas, Portugal era muito melhor.

Anónimo disse...

Penso que em Portugal não se podem escolher creches. Gostava ainda de referir que algumas creches não deveriam estar na lista de consideração para escolhas. Não percebo como algumas creches e infantários permanecem abertos! Eu tive um problema muito grave com a creche onde andou a minha filha na Zona de Benfica. Aquela creche não deveria estar aberta e eu só não fiz queixa por pena dos pais das outras crianças que eu penso "não quererem ver o problema" devido ás dificuldades que se enfrentam na nossa sociedade para ter filhos. Não tenho problema nenhum em identificar a creche (Nossa Senhora do Amparo) porque não quero que outros pais ponham lá as suas crianças.
As instalações eram horriveis, as pessoas não qualificadas, a unida educadora existente para várias salas tinha um horário muito curto e ausentava-se frequentemente por força dos seus motivos pessoais, a alimentação não era equilibrada (arroz de delicias do mar para a sala do 1 ano!)e era mal transportada,as informações eram escondidas, a direcção constituida por pessoas sem formação a de alguma idade (este dado só é relevante porque justifica a estagnação e a falta de dinamismo bem como a intolerância face ás perguntas e sugestões). O material é velho e aparentemente pouco higienizado e as medidas face ás doenças muito pouco satisfatórias.E perante tudo isto imaginem o preço normal de uma creche particular! As crianças são deixadas a chorar e não são estimuladas.
Lamento,mas esta é a minha opinião. Se alguém tem uma ideia contrária eu respeito e é livre de colocar lá os filhos mas eu não sosseguei enquanto não tirei de lá a minha filha e ainda hoje tenho graves sentimentos face a essa situação. Posso mesmo dizer que a minha filha mudou "como do dia para a noite" desde que a tirei de lá. A questão é que uma creche deve ser uma ionstituição profissional e esta não é. É como ter uma empregada ou uma ama a tomar conta de 25 crianças com alguma ajuda.

Anónimo disse...

Se as pessoas muitas vezes até têm que ter 2 empregos para poder sustentar a família (porque se é tão mal pago em Portugal), como é que ainda pode sobrar tempo para os filhos?

lady_blogger disse...

E quando quem administra as entradas nas diversas escolas ou infantários não é um exemplo a seguir?
Eu por diversas vezes tentei falar com uma senhora que é responsável pela integração das crianças em escolas e infantários e ela foi sempre de uma má educação ímpar. Algumas educadoras, outros pais, e até funcionários daquela escola incentivaram-me a apresentar queixa. Não apresentei, mas bem que me apeteceu.
Um dia disse-lhe que uma dada colega me disse algo, e ela fez logo questão de dizer que ela era a Exa. do sítio, e que a outra sra. era uma mera funcionária. Eu menosprezo atitudes dessas.
Noutro dia fui falar com ela dentro do horário de trabalho dela, e ela além de sair mais cedo antes de almoço, quando voltou depois das 14 horas teve a displicência de me virar as costas sabendo que eu há horas a esperava, e foi-se logo embora argumentando que não me podia atender porque tinha que ir com a filha algures.
Quanto a mim esta senhora é diversas vezes incorrecta com pais de crianças e com colegas de trabalho (aos quais ela se acha tão superior). Merecia ser suspensa, ou ser vigiada de perto a sua actuação.
Se ela é responsável por instituições de educação, que educação tem ela? Que exemplo é o dela? É porque mente aos pais, que quando apanhada foge deles?
É lamentável... Consegiui há anos este trabalho, e então sente-se de tal forma segura no seu "trono" que faz questão de relevar essa suposta superioridade, e quando surge alguém com um mínimo de conhecimentos e educação ela fica tão desorientada que prefere fugir e ser mal educada.
Quem controla estas pessoas que o Ministèrio da Educação tem ao seu serviço para dirigirem o processo de integração das crianças pelas diversas escolas?

Unknown disse...

Estudos sobre dedicacao aos filhos?
Caro SC, donde sao esses supostos estudos?
Que paises envolveram?
Qual o metodo utilizado?
As estatisticas tem contextos!
Alem disso, os estudos estatisticos tem grandes falhas pois promovem respostas determinadas.

Dizer, taxativamente, que antigamente os pais estavam menos tempo com os filhos e inacreditavel!
Isso depende!
Eu fui criado em casa e a minha mae dava-me muito mais tempo do que o que foi referido.

Cuidado com essas afirmacoes dogmaticas com suposta origem academica!
Pode haver muita gente que acredite que sao verdades!

So a leitura das revistas cientificas onde os verdadeiros estudos sao publicados e que pode dizer algo...

Anónimo disse...

Sou mãe de uma criança com algumas dificuldades motoras mas um bom nível cognitivo. Porque ainda não anda, o meu filho será provavelmente excluido, juntamente com outro coleguinha na mesma situação, do jardim de infancia onde têm estado nos ultimos dois anos. O motivo que nos foi dado é que o pré escolar deve ser nos pisos superiores, apesar de existirem varias salas no piso inferior. Como não podem subir escadas sozinhos, srão os primeiros a ser excluidos. Sei que legalmente os nossos filhos serão sempre os primeiros da lista mas parece que na realidade não é bem assim. Se esta situação se verificar a quem devo recorrer?

Unknown disse...

Muito em Sandra Rito!
Parabens pelas suas opcoes!

Unknown disse...

As doencas sao uma consequencia das creches pois o contagio e muito maior do que estar em casa.
Mas quando uma crianca esta doente a creche continua a ser paga mas a crianca esta em casa - assim como alguem para estar com ela.
Acho isto profundamento injusto.

Unknown disse...

Ir buscar criancas as 2 da manha?!
Por Amor de Deus!
Nao deveriam ter sido pais!

Margarida disse...

Quem faz a avaliação às creches/jardins? Quais são os critérios? Onde encontrar informação isenta, imparcial e fidedigna ?

lady_blogger disse...

Fernanda, por que é que nunca abordam a incontituinalidade do pagamento da educação? Tenho frisado por diversas vezes esse direito contido na COnstituição e nunca o vejo referido no programa...

Anónimo disse...

Olá Fernanda Freitas,

As pessoas não trabalham 12 horas?

Peço desculpa, mas depois de ouvr a psicóloga presente que as pessoas não trabalham 12 horas, obrigou-me a postar este comentário.

A nossa sociedade não está consciente da realidade portuguesa. Já existem algumas empresas que obrigam a trabalhar 12 horas. É o caso de uma empresa de memórias para computadores, em Vila do Conde, que já foi muito falada, até no paralamento.
O que vão fazer esses pais, que são obrigados a deixar os seus filhos o máximo de tempo no infantário.

Cumprimentos,
José Maria Bompastor/Vila do Conde

Anónimo disse...

Há quem trabalhe 12h sra psicologa! Nem todos conseguem ter um bom emprego como o seu e poder ir buscar os filhos às 16h!

Anónimo disse...

Andrea Costa
Boa Tarde, tenho uma filha de 4 anos que frequenta à 2 anos um jardim de infância. Foi-me extrema´mente dificil coloca-la num infantário devido à falta de vagas. Porém não estou muito contente devido à imposição por parte de todos os estabelecimentos da minha área de residência imporem um valor de reinscrição anual. gostaria de saber até que ponto isto é legal! já pedi por 2 vezes informações à segurança social e não obtive resposta! muito obrigada.

Anónimo disse...

Mesmo quando não se trabalha 12 horas... vamos fazer contas: 8 horas de trabalho mais 1 hora de almoço e mais 2 horas em deslocações... 11 horas! Viva Portugal!

lady_blogger disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

nessas 2 horas de deslocações~é que os pais devem ter o tal tempo de qualidade! escolher uma creche perto do local de trabalho é mia sinteligente do que ao lado de casa... essas deslocações podem servir para contar historias, cantar, conversar, fazer jogos de palavras... em vez de ir ao telemovel a tratar de outras coisas ou, pior ainda, a berrar com os miudos , descarregando o stress do dia a dia!!!
sofia ramalho

lady_blogger disse...

Lamento que não tenham abordado a questão que vos pedi que debatessem.

Entretanto, após uma breve leitura de posts de outros comentadores lembrei-me de perguntar se é legal que se pague o mês de Agosto quando o infantário está fechado?

E quem não tem onde deixar os filhos?
Não trabalha nos dias de feriado, nas férias e em Agosto!?
Que soluções o Estado põe ao dispôr de pessoas que não têm a quem recorrer nessas alturas do ano?

Maria Mendes

Anónimo disse...

Um bom programa!

Anónimo disse...

sempre que posso ouso o vosso programa que e de verás interessante.
ontem envie um comentai pela primeira vez para o vosso blog qual e o meu espanto que foi apagado suponho que pelos erros ortográficos registados, mas sou dislexica, talvez um bom tema para ser debatido.
as caixas era do que falava o meu comentário.
abordei a directora do infantário dos meus dois filhos (de 6meses e 4anos), porque eram colocadas crianças de todo infantário, quando estavam doentes, na sala só berçário.
qual foi o meu espanto quando recebo uma carta com a informação da não renovação da matricula. isto em maio depois de ter entregue toda a documentação, necessária para tal,alegando, quebra de confiança.
fiz então queixa nas varias instâncias obtendo resposta um ano depois dizendo que não teria sido a melhor maneira mas isto o tempo não haveria nada a fazer.
pergunto me, como podemos nos reclamar os nossos direitos, se estamos sujeitos a represálias deste tipo sem ninguém fazer nada?
melhores comprimentos telma

checa disse...

situaçao em portugal e critica! nao ha vagas para todas crianças em idade para ir ao infantarium e nao ha infantariums publicos para crianças que nao podem pagar infantariums privados!!!e muito imporante que as crianças freqventam pre.Nao e que os pais nao querem ficar com eles e porque as crianças gostam ester com outras crianças e gostam aprender.

Anónimo disse...

Nem todos se podem dar ao luxo de estar sem trabalhar para ficar a cuidar dos filhos (um dos encarregados de educação ou a meias, dependendo dos horários laborais).
Isso seria excluir provavelmente a maioria da população portuguesa, por exemplo: as famílias monoparentais, aqueles que têm empregos precários ou incertos, aqueles que recebem salários mínimos ou pouco mais, aqueles cujos empregos ocupam grande parte do dia e que podem ser muito desgastantes ao ponto de cansarem o indivíduo para o resto do dia... Não é assim tão fácil nem acessível a todos!

E dependendo das dificuldades de cada família, normalmente procura-se uma creche ou jardim de infância próximo do local de residência, com boas condições mas não muito caro (e que não esteja lotado).

O facto de se colocar uma criança numa creche ou infantário tem as suas vantagens e desvantagens.
Uma vantagem fundamental é a socialização da criança, a aprendizagem através de jogos e hábitos que fazem em conjunto e que a podem desenvolver imenso, provavelmente mais do que se ficar limitada ao meio familiar (com os seus costumes, ideias, valores, etc.). O contacto com os pares e com outras perspectivas e hábitos também é muito importante. Mas a qualidade do local, o ambiente, o tipo de colegas e de educadores de infância, etc. são factores a ter em alta conta (algumas desvantagens podem surgir aqui).