terça-feira, julho 10

SINISTRALIDADE JUVENIL



Só em 2006, 18 mil jovens tiveram um acidente de viação em Portugal. Têm menos de 30 anos e são eles que contribuem para as estatísticas que atiram o nosso país para as cifras mais negras da União Europeia.
Num período em que os jovens arrancam para as férias, festivais e outros destinos, é preciso despertar para a segurança rodoviária nesta faixa etária. Uma missão para o Sociedade Civil.
Agradecemos que os comentários sejam sintéticos (máximo 300 caracteres c/ espaços) e que coloquem questões. De outra forma é impossível ler os comentários em directo. No fundo da página consulte outras recomendações.

66 comentários:

Anónimo disse...

Penso que a irresponsabilidade é a grande causa para tanta sinistralidade juvenil (e não só).
Na estrada como na vida, temos que nos respeitar uns aos outros e nunca conduzir quando não reunimos as condições necessárias para isso. Nunca se deve andar à pressa, alcoolizado ou cansado, pois constitui um risco elevado para quem anda na estrada.

Eu não preciso de beber para me divertir e fiz a minha escolha, não bebo nunca!
Quem escolhe beber, pelo menos tenha o bom senso, inteligência, responsabilidade e civismo para também escolher não conduzir.

Eu sou jovem, não bebo (por opção) e por respeito aos outros e a mim, faço os possíveis para respeitar as regras de trânsito, mas há quem não tenha sequer essa preocupação:
- num STOP (que significa imobilizar o veículo) eu paro mesmo (não abrando simplesmente), mas atrás de mim já soam as buzinas;
- dentro duma localidade, onde o limite máximo de velocidade é 50 km/h, e a estrada é recta, eu não passo dos 50km/h, mas atrás de mim já começam as buzinas e os sinais de luzes.
Estes são só alguns exemplos da noção de perigo eminente (que é a única altura em que se pode buzinar) dos condutores portugueses e desrespeito pelo código da estrada e demais utilizadores da via pública.

Há também uma enorme tendência, quando se vê alguém a fazer alguma asneira, em dizer que são os jovens, quando muitas vezes são as pessoas de maior idade que têm mais comportamentos de risco (como é o exemplo dos casos de contra-mão).


P.S.: Desculpem a extensão do comentário, mas também tenho a vantagem de o ter feito antes do directo e não ter nenhuma pergunta em concreto, mas simplesmente um comentário ao tema ;)

Bem hajam

Ass.: A Maria do costume que vos vê habitualmente e com muito gosto algures entre Sintra e Cascais (que embora sejam zonas “chiques”, a minha é tudo menos isso). :)

Anónimo disse...

Assim como há um dispositivo que apita quando não pomos o sinto de segurança, porque não existe igualmente um quando se ultrapassa a velocidade máxima permitida (120km/h)?

Porque não são premiados os condutores que cumprem sempre as regras e não entram nas estatísticas da sinistralidade rodoviária (pelo menos por culpa própria)?

Anónimo disse...

Por que não são incentivadas as pessoas a levar mais do que uma pessoa no carro? Como nos EUA em que há vias só para os condutores que levam uma ou mais pessoas, diminuindo assim a quantidade de carros na estrada, bem como seria óptimo para o ambiente.

E os transportes públicos, porque razão são tão caros? É claro que assim as pessoas preferem ir de carro, uma vez que levam menos tempo e vão mais confortáveis.

lady_blogger disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

A sinistralidade rodoviária deriva directamente de uma cultura comportamental nacional vigente que enaltece o infractor e menoriza o cumpridor, sobretudo no que respeita ao excesso de velocidade. Quem já não ouviu alguém enaltecer-se ao afirmar que demorou menos de 2 horas entre Lisboa e o Algarve? Quantas vezes não somos interpelados com buzinas e luzes a piscar, por condutores furiosos que nos querem ultrapassar, apesar de nós já estarmos no limite da velocidade?
Para a cultura nacional, quem cumpre as regras é um otário! Prestigiante é transigir!
Até porque o pagamento de multas por incumprimento serve também para afirmar a superioridade financeira do infractor. Conheci mais do que um(a) colega que se gabava de pagar multas todas as semanas, dando a entender que, a quem é rico, tudo pode ser permitido. A multa não é uma penalização mas sim uma licença para transigir, acessível aos mais ricos.
A instalação de radares em todas as auto-estradas pode ajudar, mas o que tem de ser feito é uma campanha séria para mudar esta mentalidade tacanha, pois estamos perante um problema cultural.

Anónimo disse...

Por que é que não incentivam as pessoas a deixarem os carros fora das cidades e incentivam o uso dos transportes públicos e bicicletas?


Eu ando de bicicleta em curtas distâncias e posso constatar que é muito perigoso, uma vez que não há bermas nem pistas para bicicletas e alguns carros (principalmente os camiões) por pouco não me tocam, já para não falar nas irregularidades na estrada que por mais pequenas que sejam, podem desequilibrar um ciclista. Há muita falta de respeito e consideração pelas pessoas que andam de bicicleta, isto é um facto.
Se eu tivesse alternativa, não andava de bicicleta, pelo menos nas estradas mais movimentadas e que não têm condições, mas não me restam muitas alternativas, uma vez que os autocarros estão a cerca de 1,5km a 2km da minha casa e para ir a pé (nas curtas distâncias), mais vale ir de bicicleta.
Isto também porque não tenho carro (só no fim de semana e emprestado) e não pensava sequer em comprar um no futuro se as condições oferecidas pelos transportes públicos fossem outras.

lady_blogger disse...

Maria daqui a umas horitas talvez vá dar umas braçadas à prego aí para os seus lados.

CCivis

Maria Mendes

lady_blogger disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lady_blogger disse...

Olá Fernanda.

Antes dos 30 anos, muitos jovens ainda não têm o sentido de responsabilidade familiar, tendo alguns quem se responsabilize por eles. Como ninguém depende deles, não encontram motivos que os proibam de viver tudo ao máximo, e isso significa também arriscar ao máximo. Grande parte dos acidentes rodoviários seriam evitados se vivessemos numa sociedade onde os indivíduos fossem pais mais cedo, aí se tendo alguém na sua dependência ponderariam nos seus actos e tentariam dar um bom exemplo perante os filhos.
Mas como não vejo a nossa sociedade a ser pais tão cedo quanto antigamente, temos de encontrar outras soluções, que poderão passar pela redução de cavalalos na altura do fabrico, porque isso incentiva os aceleras, e quantos mais cavalos mais burro se torna o condutor que teima em andar prego a fundo.
A diminuição da cavalagem devia partir da iniciativa das marcas de carros para assim demonstrarem preocupação com a segurança na estrada. As empresas que constroem os carros de origem aumentam a capacidade de velocidade muito acima dos valores que são legalmente permitidos nas nosssas estradas, e quanto a mim elas também deviam ser responsabilizadas pelo elevado indíce de sinistralidade automóvel, já que quando decidem a velocidade máxima que dado carro irá atingir, estão a fazê-lo conscientemente, mesmo sabendo que essas velocidades são proibidas em estrada. Afinal constroem esses carros para as pessoas serem multadas e para em alguns casos morrerem mesmo?
Há aqueles que estupidamente estragam vidas no street racing.
Há os que após idas a bares ou festas em casa de amigos (coisas tipicas de jovens, os quais têm mais tempo disponível), resolvem inconscientemente ir conduzir mesmo que após umas bebidas alcoólicas a mais.
Há também a questão da responsabilização familiar e social para a prevenção e redução da sinistralidade.
Os agentes de autoridade poderiam multar menos e educar mais, prevenindo muitos acidentes.
Todas as escolas deveriam ter junto das passadeiras agentes da autoridade, e de mês a mês estes poderiam dar palestras sobre educação na estrada.
Os pais de crianças mais pequenas deverão ter também aqui um papel activo. Por exemplo no caso dos que vão a pé para a escola, devem ser acompanhados pelo menos até aos 10 anos, devem ir sempre pelos caminhos mais seguros que podem não ser os mais curtos, os pais devem ensinar-lhes a importância do contacto visual com o condutor antes de atravessar, a importância do ver e ser visto na estrada e bermas. A criança terá de aprender a respeitar as sinalizações que lhe dizem respeito, e olhar sempre para ambos os lados para poder atravessar em segurança e se possível sempre nas passadeiras para peões e sem correr.
No caso dos mais pequenos, estes devem ser sempre transportados em cadeirinhas adequadas à idade e ao peso, assim terão mais probabilidades de sair ilesos de um acidente.
Estes são só alguns conselhos que sugiro... e espero que tanto peões como condutores reflitam neles e os ponham em prática.

Cumprimentos Civis

Maria Mendes

Anónimo disse...

Faz muito bem Maria Mendes, pois não é só no Algarve que há praias boas e aqui também temos bandeira azul. Espero que se divirta e caso goste, volte mais vezes. ;)
Quem me dera poder ir também, hoje que até parece ter abrandado a ventania que tem estado nestes dias. :)

Anónimo disse...

O simples acto de não fazer um “pisca” (sinal de mudança de direcção) é um total desrespeitos pelos outros utentes da via.

lady_blogger disse...

Um outro conselho:

Não deêm motas nem carros aos vossos filhos. Façam com que sejam eles a trabalhar para conseguirem pagar os seus próprios veículos, assim andarão com mais cuidado pelo menos para estimar um veículo para o qual se esforçaram para conseguir adquirir.

CCivis

Maria Mendes

Anónimo disse...

Nem mais Maria Mendes, tem toda a razão.

lady_blogger disse...

Maria, ontem nem 2 horas estive na praia. Fui pela 1.ª vez para a praia da Rocha ao pé do Forte da Maia e a ventania estragou tudo...
Hoje ainda vou ver através do computador como estão as praias, e se está muito movimentada, só depois pondero ir.

CCivis

Maria Mendes

Anónimo disse...

Pois, ultimamente tem estado muito desagradável para a praia por causa do vento, mas hoje parece estar melhor. Espero que tenha mais sorte desta vez para poder aproveitar um pouco mais a praia desta vez. :)

Anónimo disse...

Quando andava na primária, tive a oportunidade de me deslocar a uma escola de trânsito, onde nos foram ensinadas as regras básicas de andar na estrada, na teoria e na prática, o que foi muito importante na minha formação.

Unknown disse...

Eu, Opinião minha.
Acho que o problema da sinistralidade está no subconsciente de que "se eu paguei a minha carta tenho o direito de usufruir dela".
Portanto se as aulas fossem gratuitas e dadas nas escolas públicas durante um ano ou ano e meio tipo curso, com certeza que a sinistralidade se alterava, para menor.
Não tenho Carta de condução mas penso que isso não tem importância.

Anónimo disse...

Porque é que quando se tira a carta de condução não se aprende logo a chamada condução defensiva? Penso que seria muito útil, mas o problema é que querem mais dinheiro sempre para tudo, mesmo das coisas que são consideradas importantes…

Anónimo disse...

Gostaria que abordassem a situação das pessoas com mais de 70 anos ao volante. Tenho uma pessoa da família (Pai) que apesar dos sintomas de demência senil,teve a renovação da carta. Por mais argumentos que lhe transmita, nunca directamente em relação à sua incapacidade, mas evocando a medicação que está a fazer e dizendo-lhe que o médico recomendou que não conduzisse, põe sempre em causa que está muito bem, etc.,etc, ajudado nesta situação pela minha Mãe.
Pergunto:não devia haver exames mais frequentes e rigorosos para pessoas nesta faixa etária???
Parabéns pelo programa e agradecia um comentário por favor.
Cumprimentos
Maria
Póvoa de Varzim

Rezingão disse...

Há falta de informação aos jovens, por parte dos pais.

1. O primeiro veículo de um jovem não deve ser um desportivo puro (Felizmente em Portugal não existe este tipo de culto de automóvel - nas motas é outra conversa)

2. Deve haver uma informação aos jovens, quando compram (ou lhes é oferecido) um carro citadino com características desportivas, de que esse mesmo carro não é um desportivo, e tem limitações, que se devem traduzir na condução. Dos meus amigos que possuem este tipo de carros, comportam-se como se o carro fosse um desportivo, e isso trás consequências.
O mesmo se aplica quando se fala da estradas. Não têm o piso de uma pista (nem tem de o ter), e isso acarreta limitações.

3. Álcool. Quando se vê jovens jogadores do clube de um juiz saírem quase impunes, dá-se uma leveza a esta questão. O mínimo de álcool no sangue (muito antes da embriaguez) limita as capacidades de condução, e isso pode MATAR gente. Não o condutor, mas terceiros.

4. Aprendizagem da condução. Ensina-se a passar no exame, e não a conduzir. Há falta de capacidades de condução, e o exame é muito simples (já agora, o actual de mota é completamente decorado, e surrealista - nada assenta no mundo real e há inclusivamente respostas que têm de ser dadas erradas para passar), e assenta numa importância excessiva em pontos pouco importantes. Isto resulta numa pouca aptidão para conduzir ENSINADA. Espelhos e piscas são desnecessários, a via da direita anda vazia quando a do meio está cheia, e isso vê-se na estrada: este tipo de comportamento é quase incitado, e voltarei a ele no ponto seguinte.

4. Polícia. Sejamos realistas: um excesso de velocidade *ligeiro* numa via *sem terceiros* é muito menos perigoso do que circular sem piscas, sem olhar a espelhos, etc. E isso não é fiscalizado. No entanto dou os parabéns na acção que se tem vindo a desenvolver à saída de zonas de diversão nocturnas, focalizada no excesso de álcool.

Já agora, vigiem também quem circulando na via do meio com a da direita livre, aumenta o trânsito diariamente.

Fábio Figueiredo

21 anos, Motociclista, vítima de dois acidentes: um causado por um jovem a entrar numa rotunda sem olhar, outro por um reformado que não usou os espelhos.

Parabéns pelo programa

inês disse...

Boa tarde.

Para se reduzir o número de acidentes nas estradas portuguesas causados pelos nossos jovens, tenho uma sugestão a dar. Que tal, antes de permitir que um indivíduo tire a carta de condução, este seja submetido a testes de maturidade!

Atenciosamente
Inês

Anónimo disse...

Acho que como a maior parte das questões, seja como condutor como peão, tudo passa por uma educação conveniente e consciência dos riscos e perigosidades das opções. O estado das estradas ou eventualmente leis que alguns podem considerar desadequada, é o que há e é a essas condições que temos que adequar os nossos comportamentos.

Deixo uma questão que me faz alguma confusão. Tem sido inumeras as notícias sobre as regras de transporte de crianças com os devidos sistemas de retenção. Hoje em dia para viajar de autocarro somos avisados que é obrigatório o uso do cinto de segurança contudo, tenho assistido muitas vezes à situação de crianças a viajar de autocarro em que segundo as regras das empresas de transporte, até aos 4 anos não se paga bilhete desde que viaje ao colo do adulto acompanhante... Isto faz algum sentido? Como é que é possivel uma situação destas ser legal ou será que as empressas de transporte rodoviario estão todas na ilegalidade?

Anónimo disse...

Porque é que a formação de 1ºs socorros não é mais acessível à população? Não devia fazer parte dos curriculuns escolares esta formação? Estávamos muito melhor se nos pudessemos socorrer uns aos outros em casa de necessidade e não ficarmos em pânico em situações para que não estamos preparados.
Sabiam que a Cruz Vermelha cobra um valor de cerca de 150,00E por este curso ou em alternativa há que dar horas e horas, em compensação pela formação recebida??
É só.
Parabéns pelo programa
Ana

Rezingão disse...

Já agora, impôr um limite de potência dos veículos aos automobilistas jovens, como existe aos motociclistas, podia ser importante para reduzir a sinistralidade.

Fábio Figueiredo

Anónimo disse...

André.
26 Anos

Há que mentalizar-nos que um dos problemas é a falta de civismo das pessoas.
Eu tenho mota e é um perigo andar entre os carros e lá vão eles a falar ao telemóvel, os "racing's a não usarem os piscas, enfim, uma selva.

Porque é que nas escolas de condução não há um agrupamento - Civismo.

E quando ao socorrismo às vitimas não é obrigatório na mesma ter o curso de primeiros socorros. É algo básico.

Um abraço.

Anónimo disse...

Claramente o problema da sinistralidade é um problema de educação social, um problema grave devido a uma mentalidade que os outros é que estão mal, nunca eu. Para mim, juntamente com a licença de condução deveria ser feito um teste psicotecnico que aprove as aptidoes psicologicas. Temos uma lei punitiva para os pequenos delitos que estão muito aproximadas aos delitos mais graves. a multa por nao ter cinto de seguranca e quase tao elevada como a da falta de inspecção e de passagem do sinal vermelho...nao faz sentido.

Claudio Jeronimo, Castelo Branco

Papa_letras disse...

O problema da sinistralidade é o facto de nós jovens pensarmos que somos uns "ases" aos volantes, acho que se deve investir mais nas escolas de condução e se possível experimentar mais veículos durante as aulas de condução,dar uma noção básica de como se deve conduzir em condições climáticas adversas, porque eu senti falta desses aspectos quando tirei a minha carta de condução,por isso, custumo dizer que não sei conduzir, porque acho que todos os dias que entro num veiculo e dirijo, estou sempre aprender.

Anónimo disse...

Quando tirei a carta nunca aprendi a conduzir à chuva nem durante a noite, ou seja, supostamente não saberia conduzir à chuva nem à noite.

Anónimo disse...

Filipe Fernandes.

Boas tardes.

Dia 05/07 tenho 26 anos tive um acidente na vasco da gama de mota,estou neste momento em casa um veiculo perdeu o controlo "provavelmente por ñ praticar uma condução defensiva" perdeu o controlo e cortou duas faixas e bateu-me.

Não neste caso, mas as vias são péssimas, em sete rios esta um buraco do qual já lá entortei a jante da moto, vazando-me o pneu, por milagre na altura não tive nenhum acidente, o buraco lá continua.

Má sinalização, falta de civismo, estado das vias são também responsáveis pelos acidentes e as autoridades competentes nada querem saber.

Cumprimentos a todos

Anónimo disse...

Só uma questão,não seria mais seguro para os ciclistas se estes conduzissem pela esquerda, como fazem os peões, dado serem igualmente um grupo vulnerável?
Obrigada

Anónimo disse...

Tudo passa pela repressão... não vamos a tempo de formar milhões de pessoas a tempo de salvar vidas. Não há formação que possa ser dada em tempo útil aos milhões que conduzem. Não se entende como as várias polícias observam de forma sistemática as violações às regras de segurança sem nada fazerem... (estacionamentos, excesso de velocidade, crianças sem cadeira etc...)

Anónimo disse...

Antes de mais, parabéns por mais um programa muito útil!

Só um pequeno reparo marginal (sobretudo para os convidados):
por favor, não utilizem tantas expressões em inglês quando é tão fácil transmitir exactamente o mesmo significado em português e quando há tantas pessoas que não percebem essas expressões em inglês.

Anónimo disse...

No dia em que fiz exame de condução, no final o Eng. que me examnou, ao finalizar o mesmo disse-me uma frase que até hoje me tem acomphaqdo como sentido de muita responsabilidade:
-pronto, já tem licença para matar!...
Por mais dura que seja a expressão também significa muito do que é a realidade.
Parabéns pelo programa e continue...
Marta

Anónimo disse...

É importante falar sobre a sinistralidade sobre o ponto de vista dos condutores menos responsáveis. No entanto está a passar ao lado de um aspecto não menos importante que é a má conducta dos peões. Por outro lado os cidadãos em geral não são coerentes na sua conducta, pois têm um comportamento enquanto condutores e outro enquanto peões.

Anónimo disse...

A formação dos polícias também não é a melhor, muitos não sabem as regras de trânsito e andam mais na “caça à multa”.

Anónimo disse...

Vivi nos EUA. As pessoas estão longe de serem mais civilizadas. A grande diferença reside no "receio" que têm de ser apanhadas pela Polícia... Cá continua-se a actuar tendo por base a muito baixa probabilidade de se ser apanhado.

Anónimo disse...

Os peões devem andar sempre pelo lado direito a não ser se não existirem passeios, ai sim dim devem andar do lado esquerdo da via. Quando aos ciclistas, penso que o ideal seriam haver pistas próprias, assim sim, seria mais seguro,

kimze disse...

Tenho um amigo que fez 18 anos à pouco tempo e os pais compraram-lhe um carro com 140 cavalos uma autêntica "bomba", o problema é que em 2 meses com o carro ja teve dois acidentes e num deles um carro de uma senhora ficou completamente estragado. Na minha opinião os pais sao os naiores culpados, pois como pais que são devem saber avaliar se o seu filho tem capacidade para ter um carro, pois ter 18 anos não significa que temos suficiente maturidade para conduzirmos.

Obrigado, os melhores comprimentos.

Abraços para todos os barcelenses e para o pessoalda RTP.

Anónimo disse...

De: HELDER ANTAS MARTINS /Economista /45 anos /3 filhos /Lisboa



RISCOS NA CONDUÇÃO POR MENORES DE 30 ANOS

Existem estudos cientificos recentes (- de 1 ano) que comprovam a existência de 1 hormona que cria a percepção da perigosidade de quaiquer situações “de risco”.

Contráriamente á adrenalina que cria uma percepção de “valentia”, esta hormona, no sexo masculino, só atinge os seus níveis estáveis após a idade aproximada dos 30 anos.

Neste sentido, o comportamento de “risco”, sobretudo em viaturas, é compreensível nas idades adolescentes e jovem-adulto, maoiritáriamente nos homens.



SOLUÇÃO LEGAL

A solução – por via legal - consistirá em atenuar o acesso a meios de risco maior – actualmente existe limitação etária à condução de motociclos de maiores cilindradas.

A mesma medida deveria aplicar-se aos automóveis, face à cilindrada e à potência, o mesmo se aplicando às viaturas de 4 rodas, com, cilindradas abaixo de 50cc (matrícula de ciclomotor) tão em voga em Portugal (indevidamente pelos buracos na lei....), passíveis de serem conduzidas por maiores de 14 anos – salvo erro.
Cump.
Helder Antas Martins

Anónimo disse...

É incrivel como não há respeito pelo próximo!

Anónimo disse...

O PEÃO TEM SEMPRE RAZÃO

Fim à publicidade automóvel.
A industria automovel massifica um estado rodoviario tão sinistro como poluente.

David Marques disse...

Não entendo como depois de se adquirir a "carta de condução" ainda se comentem erros de palmatória como.
- circular em vias rápidas na faiza do meio ou da esquerda, com as faixas à direita livres ( depois travar quase a fundo quando se aprecebem qque afinal querem sair na próxima saída)

- não utilizar os piscas.

- escostar á direiTa para voltar para a esquerda como se fossem um pesado de quatro rodados.

e muitos outros.

Questão - Os instrutores de condução não são "obrigados" a fazerem teste de verificação de competências.

Se não, deveriam ser, tendo em consideração a evolução das caracteristicas automóveis.

Anónimo disse...

Campanhas de TRANSPORTES PUBLICOS Já.
Boa Política seria atribuir taxas aos automóveis privados e às gasolineiras para que os transportes públicos fossem gratuitos.

Isso seria trazer equilibrio à sociedade civil e ao ambiente.

Anónimo disse...

só se devia poder tirar a carta depois dos 20 anos ou mais

Anónimo disse...

Boa tarde!!!
Tenho 1 filha de 3 anos q utiliza sempre a "cadeirinha", mas de manhã, qd a vou levar ao jardim, não utilizo a cadeira,a distância é de mais ao menos 100m e só tem 1 sentido e na minha opinião, não estou a cometer nenhum crime!Vejo coisas bem mais graves e acho mto mais perigoso levá-la a pé!!!
Na minha opinião, tambem à q ter em conta o carro q se conduz!!! Sejamos realistas, um carro(pequeno) tipo, fiat punto é mto mais perigoso a 120kms/h, q um BMW,AUDI,entre outros a 180 kms/h!!! o perigo está em quem o conduz e em mtas manias q os jovens têm!!!

Anónimo disse...

isso mesmo, queremos transportes publicos gratuitos

Anónimo disse...

Boa tarde a todos!
Parabens por mais um excelente programa!

Quanto ao tema gostava de dizer que penso que as autoridades, nomeadamente a PSP e GNR, deveriam ter, também, m papel "profiláctico", de sensibilização dos utentes das vias, quer sejam condutores ou peões.
Vou ser mais preciso relatando um caso que observei há poucas semanas: eu seguia numa estrada nacional e à minha frente seguia um motociclo com três pessoas. Dois adultos e no meio destes uma criança e ainda por cima sem capacete!! No sentido oposto ao que seguiamos estava uma operação da Brigada de Trânsito em que estavam a controlar a velocidade. Ou seja, passamos por uma Brigada que mandava parar os condutores que outra Brigada mais atrás (no nosso casa mais à frente) registava a velocidade com o radar (escondido atrás de um muro, como também é habitual!!), e não houve um único agente que pegasse no carro e viesse ter com essa família e no mínimo lhes fizesse ve que estavam a correr perigo!

Anónimo disse...

Acredito que nem todos os pais têm a capacidade de ensinar os filhos a tomar atitudes correctas em termos rodoviários pois nem eles sabem como atravessar uma estrada em segurança.

Uma formação contínua nas escolas em parceria com várias instituições poderia minimizar em pouco tempo os comportamentos de risco tomados por crianças e jovens.

Uma organização que tem vindo a trabalhar neste campo á vários anos, a Cruz Vermelha, e com várias parcerias, fez no ano de 2005 uma campanha de segurança rodoviária por toda a Europa onde tentou de uma maneira simples ensinar os cuidados a ter em termos de segurança rodoviária e primeiros socorros a todas as crianças e jovens da Europa.

Esta campanha já vai na sua quarta edição, sendo a de 2005 a mais impressionante até ao momento.


http://1-life.info/cms/index.php?option=com_content&task=section&id=50&Itemid=177&lang=prt

Anónimo disse...

CARROS NÃO


A solução para diminuir drasticamente os acidentes é simples: Deixem de comprar e usar automoveis, usem a bicicleta e transportes publicos.

Só tem vantagens sociais, economicas, saúde e ambientais.

Anónimo disse...

www.1-life.info

Anónimo disse...

a FF hoje n deu mta importancia ao blog

Quiroch@ disse...

Só gostava de acrescentar que, carros mais potentes (de origem) são também mais seguros - daí uma grande necessidade de nos aproximar-mos do parque automovél europeu.

Bom Program

Unknown disse...

Tenho 23 anos, carta há 5 mas viatura própria há meses. Começo a sofrer daqueles "sintomas" já mencionados: auto-cofiança mas também formação limitada para a condução quotidiana. Gostaria de fazer um curso de condução defensiva, mas os preços são altíssimos! Não deveria ser um curso gratuito?!

Anónimo disse...

O meu mandamento é só um:


- O Peão Tem Sempre Razão

Anónimo disse...

que uma bela maneira de reduzir a sinistralidade nas estradas é fazer operações stop à hora de almoço o português bebe demais à hora de almoço e mete-se à estrada logo a seguir

David Marques disse...

Questão - Sabendo que existe a inspeção periódica aos automóveis como se compreende existirem tantos carros alterados?

- suspensão rebaixada
- Pneus alterados
- Escapes que fazem um barulho ensurdecedor

Questão - É ou não proíbido circular com a musica demasiado alto?

Penso que esta situação não nos permite ouvir o qualquer alerta exterior.

Moro no Cacém, e qualquer das situações referidas,( já agora aproveitando a analogia feita com os dez mandamentos) é o pão nosso de cada automóvel.

David marques
Cacém

Guimaraes disse...

A sinistralidade juvenil é só rodoviária?
Os números das urgências hospitalares dizem que a maioria dos acidentes ocorrem em casa.
A sinistralidade rodoviária não é dissociável das sinistralidades doméstica e no trabalho. Trata-se de falta de sentimento de segurança.
Se começarmos a estimular esse sentimento nos jardins de infância, talvez daqui a 20 anos tenhamos um país diferente.
Quando são responsabilizados "a sério" os responsáveis de falta de segurança no trabalho? A P.S.P. não actua nesse campo? Porquê?

Anónimo disse...

Para quem quer divertir-se ao volante, pelo menos façam-no em segurança, ou seja, no computador:

http://go-red.co.uk/game/cargame_v8_red.swf

Anónimo disse...

Os automobilistas passeiam-se sentados como no sofá, com rádios, telemóveis e leitores de dvd.
Nas suas pequenas bolhas de metal e plástico, negligenciam a natureza e as pessoas à sua volta.

A sinistralidade é inevitavel.

(e o peão tem sempre razão.)

Carlos Filipe Miranda Collaco disse...

Duas palavras, à posteriori, para cumprimentar a apresentadora e os participantes do Sociedade Civil de hoje versando o tema da Sinistralidade Juvenil.
Vejo este programa sempre que posso havendo, necessariamente, temas que me despertam maior interesse. Foi o caso do de hoje porque se trata de algo que a todos diz respeito e só tem resolução, melhor, minimização se todos estivermos sintonizados no principal. Às forças de segurança fica o dever de repreender os faltosos, sejam eles quem forem.
Agora já se pode dizer que o país tem feito um trajecto encorajante e esse deve ser o ponto de partida objectivo para todas as discussões visando 'esmagar' as estatísticas da VERGONHA.

Carlos Filipe Miranda Collaço

Anónimo disse...

O grande problema é que os jovens acham que são imortais. Depois têm uns pais que lhe dão o exemplo, que podem beber usar o telemóvel ao volante, ultrapassar com carros de frente, e andar depressa porque os limites não são para cumprir. Aliás a velocidade para alguns jovens e até blogistas não é um problema, veja-se a Teresa "Fiat punto é mto mais perigoso a 120kms/h, q um BMW,AUDI,entre outros a 180 kms/h!!!

Anónimo disse...

Há uns tempos descarregei um Poqer Point deste sítio
http://www.dem.ist.utl.pt/acidentes/segur_velocidade.shtml
que explicava que um Fiat Uno a 120 travava melhor que um Ferrari a 150.

E também descobri que ciruclar a 80 em vez de 50 numa localidade é a diferenaça entre um peão não ser atropelado e ser atropelado mortalmente. E como a culpa é sempre dos outros que eu tenho um bom carro/mota e os outros é que não sabem conduzir a começar pelos velhos, amarelos, mulheres, etc...etc. Veja-se o exemplo do hammet "21 anos, Motociclista, vítima de dois acidentes: um causado por um jovem a entrar numa rotunda sem olhar, outro por um reformado que não usou os espelhos." Será que o reformado não usou os espelhos, ou por acaso a mota não iria a passar a velocidade elevada entre os carros. Ou se estava a virar, será que alguém que não tem carta não sabe que não se pode ultrapassar nos cruzamentos. Mais isto leva-nos a outro problema será que a questão está no ensino da condução ou os jovens pura e simplesmente acham que não este é um instrumento decorativo que nãoé para respeitar. É apenas preciso saber para passar no exame.

Rezingão disse...

amigo m. dias, para o iluminar, passo a explicar o meu acidente.

seguia numa AE na via da direita, a 120km/h, como manda a Lei. Como vinha aí uma entrada na AE, decidi mudar para a via da esquerda (a AE tinha duas vias) uns 750-1000m antes da mesma, de modo a não me sujeitar a levar com um "condutor menos atento". Assim fiz, mas como o acesso não tem traço contínuo a evitar que os automobilistas entrem para avia da esquerda, há um espaço de 50m entre o fim do traço contínuo da entrada, e o início traço contínuo de separação das vias da AE. Nesse espaço o "senhor" lembrou-se de entrar sem olhar, quando eu lá circulava, aos ditos 120km/h na minha via, sem estar entre carros.

Lamento desiludi-lo, mas anime-se! Depois acabei por ficar entre o carro e o rail, podendo aí dar-lhe alguma razão.

Não será necessário obviar a sua ignorância e presunção de conhecer um acidente que nem conheceu, partindo para a culpabilização do motociclista (que claro, já ia em excesso de velocidade, e ente carros, a ultrapassar num cruzamento). Fica deste modo o esclarecimento.

Acaso dos acasos, o automobilista culpado do acidente justificou-se dizendo "você não estava lá", alterando o discurso para "você vinha em excesso de velocidade", e depois "a culpa foi sua". Não sei como conseguiu chegar a essa conclusão, dado que para dizer que eu não estava lá, concerteza não me viu.

Rezingão disse...

amigo m. dias, já agora remeto-o ao mesmo departamento desse instituto, que fez um estudo em que apurou que a maior parte dos acidentes entre automóveis e veículos de 2 rodas se dá por culpa dos primeiros.

Anónimo disse...

Boa noite.
Sou o ....... tenho 28 anos , e conduzo na estrada há 10 anos sem carta de condução. E isto para dizer que, conduzir um veiculo seja de duas rodas ou quatro, não é um direito mas sim um privilégio... não nos basta ter um titulo passado por uma instituição que o unico intresse €€€€.
Nunca tive qualquer tipo de acidente na estrada até hoje e já evitei muitos , por pessoas habilitadas ,por isso acho que tudo isto se deve a uma questão de civismo , que deve começar em geral nos peões.

Nem toda a gente tem a capacidade de conduzir um veiculo, só falta é saber reconheçe-lo.

Anónimo disse...

Boa tarde,alguem me podia dizer o nome da musica que passou na reportagem do Miguel? A muito tempo que não a oiço,estou cheio de saudades dessa musica,se alguem me pudesse dizer o nome da Artista ou do album agredecia imenso!
Obrigado.